Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 34
Grata surpresa.


Notas iniciais do capítulo

um aviso? a partir do próximo serão apresentados resumos de dois meses contando tudo o que aconteceu com Penelope durante seu tempo de desaparecida.



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Anteriormente em Por você, Baby Girl...

Ele a puxou para o escritório e fechou a porta atrás dela. Empurrando-a contra a porta, Derek roubou os lábios em um beijo aquecido, Penélope imediatamente se rendeu a sua paixão e o segurou firmemente contra ela, precisando que seu corpo lhe lembrasse a vida sem limites ou medo.

[...]

Suas mãos estavam em chamas enquanto viajavam os corpos uns dos outros, sabendo os pontos exatos que os mandavam gritar com luxúria. Os dedos dele provocaram suas coxas enquanto seu aperto permaneceu apertado e desejado.

— Enrole as pernas ao meu redor. - Ele ordenou contra a boca dela.

[...]

Empurrando sua dureza contra ela, ele a levantou para envolver suas pernas ao redor dele e abaixou-as para o chão acarpetado.

— Eu bloqueei a porta. - Ele rosnou quando ela olhou para ele com olhos interrogativos.

— Nós temos que ser rápidos. - Ela gemeu enquanto seus lábios e dentes viajavam entre seus seios corados.

[...]

— Preservativo? – Derek perguntou de repente.

— Sem tempo. - Ela deixou seu desejo por ele dominar seu senso.

[...]

Seu sexo era romântico, de conto de fadas, como se poderia imaginar. Este momento foi impulsionado por sua necessidade de realidade e paixão. Eles sabiam o que desencadearam na vida e cada um precisava dessa consistência.

[...]

Quando ele explodiu dentro dela, ela ficou maravilhada com a beleza e a força de Derek. Seu corpo se arqueou acima dela, semelhante a uma cobra em seus movimentos. Ela não podia amá-lo mais do que nesse momento proibido.

Atualmente...

Derek olhou a pequena garotinha no cesto com o cobertor rosa. Ela dormia tão linda. Ele inclinou-se e pegou o bilhete colocado junto a pequena garota.

"Derek. Não me odeie. Eu não posso explicar como isso aconteceu. Só posso dizer que ela é sua. Quando descobri três meses depois de ter sido levada, sabia que ela só podia ser sua. Não teria como pensar nisso. Ele não quer violentar ou me matar. Ele quer vingança contra a equipe. Estive sedada por dois meses quando descobri a gravidez. Eu o convenci que a garotinha deveria ficar com o pai dela. Cuide dela para mim Derek. Minha pena ainda não terminou. Eu vou voltar.

Com amor,

Penelope Morgan Garcia."

Quando Derek leu aquelas palavras escritas ele pegou a menina no colo. Ele se lembrou da loira grávida e fez as contas.

— Era ela. – Ele disse num misto de tristeza e frustação.

Ele levou a pequena para dentro de casa e a colocou na cama que ele e Penelope compartilharam até ela sumir.

Ele tirou o celular e discou o número de Hotch.

— Derek. – Aaron falou durante uma fralda e outra. – Algum problema?

— Preciso que você venha aqui. – Derek disse olhando para a menina.

— Algum problema? – Hotch colocou o pote de talco na mesa.

— Não diria que seja um problema. – Derek falou. – Apenas garanta que a equipe venha também.

— Sim. – Hotch limpou o pó branco enquanto brincava com a neném. – Estaremos aí.

— Obrigado cara. – Derek fechou o telefone e pegou a garotinha no colo.

Ele era um pai agora. Mas ele não vivenciou o momento da gravidez de sua amada, nem viu a bebe nascer. Mas ele já a amava desde o momento que ela havia aparecido na sua porta.

Meia hora depois a equipe toda chegou a casa de Derek que atendeu com a pequena no colo.

— Derek? – JJ ficou assustada. – De quem é a criança?

— Minha. – Derek respondeu. – Minha e da Penelope.

— É impossível. – Falou Rossi. – O gatinho sumiu a nove meses e é.... 

— Impossível. – Derek completou. – Mas ela colocou essa carta junto.

Reid tomou a carta de Derek.

— Claramente é da Penelope. – Reid concluiu.

— O que ela diz? – Rossi queria muito saber.

— Diz que ela descobriu que estava grávida depois que foi levada e que o convenceu a deixar a menina com o pai dela.  – Reid contou partes da carta.

— Eu a vi. – Derek revelou. – Eu não tive certeza se era mesmo ela.

— Onde a viu? – Hotch pegou a garotinha nos braços.

— Na esquina da nona avenida. – Falou Morgan. – Eu fui tomar um café onde eu e Penelope sempre íamos. Tem um consultório médico

— Morgan. – Rossi ficou confuso. – Como sabe de tudo isso?

— Depois que eles sumiram eu procurei pela rua e encontrei um consultório ginecológico na esquina. – Morgan pegou a garotinha de novo. – Eu nunca consegui uma identificação positiva.

— Devemos levar a bebê para um médico para verificar o estado de saúde dela. – Falou JJ. – E podemos fazer um teste rápido de DNA nela.

— Eu nunca duvido de Penelope JJ. – Falou Derek.

— Acho que devemos descobrir se Frank não está tentando atrair sua atenção, Derek. – Hotch disse. – Ninguém está duvidando da Penelope.

Derek pegou a garotinha e a levou para fora junto de Reid e Rossi.

— Está certo. – Derek entrou no carro. – Mas tenho certeza que ela é minha bebê.

A equipe dirigiu até o hospital com a pequena bebê sempre aos cuidados e Derek ou de Reid.

Eles chegaram ao hospital.

— Agente Aaron Hotchner. FBI. – Disse Hotch, mostrando o distintivo. – Queremos um médico para verificar a garotinha.

Um jovem médico se aproximou dos agentes.

— Doutor James Palmer. – O jovem apertou a mão de Hotchner. – É sua filha agente?

— Na verdade é a filha do agente Morgan aí em frente. – Falou Hotch.

— Eu sinto muito pelo engano. – Falou James. – Agente Morgan? Posso examinar sua filha?

— Claro. – Morgan seguiu o médico até a sala de exames.

— Coloque ela na mesa. – Falou James. – Então qual o problema dela?

— Só preciso checar se ela está bem. – Falou Derek.

— Onde está a mãe? – James perguntou.

— Ela foi sequestrada há nove meses. – Derek apenas falou com uma tristeza enorme.

— E como sabe que é sua? – James ficou com medo de perguntar.

— Eu simplesmente sei. – Derek respondeu brincando com a garotinha.

— Bem. – James colocou o estetoscópio e examinou o coraçãozinho. – Ela está muito bem. Um pouco desnutrida, mas poderia dizer que ela poderia ter sido amamentada por algumas semanas.

— Ela disse no bilhete que ele a manteve drogada. – Derek falou.

— Bem...  – James pegou a menina com cuidado. – Nesse caso vamos fazer um teste simples para ver se ela não ficou com alguma complicação. Há algo mais que eu possa fazer?

— Um teste de DNA. – Derek se ouviu dizendo aquelas palavras. – Eu sei que sou o pai dela, mas preciso ter certeza que ela é. Procedimento padrão do FBI apenas.

— Não precisa se explicar, agente Morgan. – James pegou uma amostra de sangue. – Não conheço a mãe dela, mas posso dizer que ela é sua pelos olhos.

— Eu sei. – Disse Morgan.

— Podem aguardar o resultado no corredor. – James acompanhou Morgan e a bebê até o corredor.

Reid pegou a pequena nos braços e a fez dormir.

— Tem jeito com crianças, Spence. – JJ zombou.

— Ela é a mistura de Penelope com Derek. – Reid estava encantado pela menina. – Qual o nome que você vai dar a ela?

— Não pensei nisso ainda. – Derek confessou. – Queria que Penelope estivesse aqui.

— Há uma passagem no bilhete que diz que ela ainda não cumpriu a penitência dela. – Reid lembrou.

— Ele pretende ficar com ela. – Derek observou. – Por quanto tempo?

— Um ano. – Reid disse de repente.

— Porque pensa isso? – Derek questionou.

— Uma penitência geralmente são 12 ave-marias. – Reid disse. – Mas voltando a essa anjinha...  Qual nome planeja dar a ela?

— Ainda não sei. – Morgan confessou.

— Vocês devem ter discutido alguns nomes em algum momento. – JJ pegou a criança para sim.

— Eu acho que posso dar um nome. – Disse Derek. – Ela se chamara Grace até Penelope voltar.

— Porque Grace? – Reid quis saber.

— É o nome do meio de Penelope. – Derek respondeu. – Mas ela quase não usa.

— Então devemos levar Grace para casa. – Reid pegou a menina nos braços.

Ela nem chorava quando ele a pegava.

— Agente Morgan? – Uma enfermeira chamou. – O exame de DNA que pediu.

— Obrigado, senhora. – Derek pegou o papel da moça.

Ele hesitou em abrir. De qualquer jeito, Grace já era muito amada por Derek.

Ele abriu o envelope e olhou para Grace nos braços de Reid.

— Minha filha. – Ele exclamou.

Três meses depois...

Derek marcou a data no calendário. Eram oficialmente um ano que Penelope sumiu, levada por Frank. Grace dormia no berço ao lado da cama de Derek. Reid se mudou para lá. Ele ajudava a cuidar de Grace, agora com três meses.

Derek nem imaginava que sua vida daria uma volta outra vez.

— Agente Morgan. – Derek atendeu uma ligação.

— Agente Morgan, meu nome é Pamela Wilson. – Ela falou. – Trabalho no hospital Washington General.

— Em que posso ajudar senhorita? – Derek não entendia.

— Você é o contato de emergência da senhorita Penelope Garcia. – Pamela falou.

— Penelope? – Derek gritou fazendo Reid olhar e se aproximar.

— Ela foi largada a duas noites. – Respondeu Pamela. – Está nos cuidados intensivos.

— Já estamos a caminho. – Falou Morgan desligando o telefone e pegando Grace. - Reid ligue para Hotch e avise que Penelope foi encontrada.


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