Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 31
Felicidade interrompida


Notas iniciais do capítulo

como prometido o quarto sequestro. essa história particularmente se passa em um universo onde qualquer um consegue forjar sua própria morte e inclusive voltar dela depois de saltar na frente de um trem.



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Enfim o sábado chegou. Era um dia feliz para a equipe toda. Especialmente para Hotchner e Emily que enfim se uniam depois de quase um ano de namoro.  A descoberta da gravidez de Emily fez com que os planos corressem mais rápido.

As garotas fizeram uma despedida de solteira para Emily e s rapazes fizeram uma para Hotch.

Enfim chegou a noite e Emily estava vestida com seu vestido de princesa. Rossi entrou na igreja com ela do mesmo que foi com Penelope quando ela casou com Derek. Então a música do casamento começou e Emily foi até o altar e finalmente disse sim para Hotch.

A festa era em um salão grande e amplo. A equipe foi posta toda junta na mesma mesa.

Penelope se levantou e Derek a seguiu.

— Derek. – Penelope o impediu de a seguir. – Eu vou ao banheiro.

— Volte logo deusa. – Derek se sentou na mesa outra vez.

Penelope foi ao banheiro no outro lado, longe da visão de qualquer um da equipe. O do salão estava interditado por um vazamento de esgoto.

Ela passou pelo salão e entrou. Um homem entrou no banheiro junto com Penelope.

— Desculpe senhor. – Ela se virou para o homem. – É o banheiro feminino.

Ela olhou direto para o homem e ficou pálida.

— O que você está fazendo aqui? – Ela tentou enviar uma mensagem para Derek quando sentiu uma agulha no pescoço. A única frase que ela conseguiu enviar foi "Derek...me." Antes de apagar e ser levada pelo outro lado. Ele a colocou no carro e a levou dali.

Enquanto isso no salão, os agentes estavam felizes. Derek estranhou a demora de Penelope e ia se levantar, mas parou quando leu a mensagem recebida dela.

Ele saiu correndo sendo seguido por Rossi e Hotch.

— Derek. – Hotch chamou o agente. – O que deu em você.

— Eu preciso chegar ao banheiro. – Derek correu para o lugar.

Ele abriu uma porta e empunhou a arma. Ele entrou com Hotch e Rossi com suas armas em punho.

— Penelope! – Derek gritou procurando por ela.

Ele chutou cada cabine vazia que conseguiu encontrar. Quando ele chutou a última, encontrou o celular dela jogado ao lado do sanitário.

— Ela não deixaria o celular desse jeito. – Derek se abaixou, mas Hotch o impediu de pegar o celular. – Qual o problema?

— Ele é uma prova. – Hotch falou.

—Prova do que? – Derek ficou sério.

— Temos que determinar se ela saiu porque quis ou porquê...  – Hotch parou antes de falar.

— Ela não fugiria desse jeito Aaron. – Derek ficou nervoso. – Ela não estragaria o seu casamento com Emily fugindo.

— Eu sei. – Hotch disse. – Eu também a conheço Derek.

— O que fez você levantar e correr aqui? – Rossi perguntou a Derek.

— Ela enviou uma meia mensagem de texto. – Morgan pegou o celular e mostrou a meia mensagem.

— Porque ela viria a esse banheiro se o banheiro do salão era mais perto? – Rossi achou estranho.

— O banheiro do salão teve um vazamento do esgoto e foi interditado. – Respondeu Hotchner.

— Quem disse isso? – Rossi queria saber.

— O dono do buffet. Esse banheiro é fora do salão, alguns metros. – Hotch falou. – Daqui onde eu estou posso ser visto da janela do salão. Mas a gente esteve de costas o tempo todo.

— Tem outra saída desse banheiro. – Falou o dono do Buffet. Ele se dirigiu a uma das cabines e apertou a descarga. A parede abriu e revelou o exterior que dava direto para um estacionamento abandonado.

— Essa cabine sempre fica fechada? – Hotch ficou curioso.

— Sim. – O homem respondeu. – Porque?

— Ela estava aberta quando chegamos aqui. – Derek informou.

— Só eu e dois funcionários temos as chaves. – Ele respondeu.

— Quero os nomes deles. – Hotch Falou nervoso.

— Claro. Eles se chamam Derren Harrison e Alec Duval. – O homem falou. – Alec foi contratado a dois meses especialmente para ajudar nos casamentos com membros de polícia e FBI e Derren está a dois anos conosco.

— Onde conheceu Alec? – Rossi estranhou.

— Eu precisava substituir uma funcionária, Amy. Ela foi morta depois de um assalto a padaria onde ela ia todo dia. – Ele disse com tristeza. – E ela nem reagiu.

— Alguma foto do Alec no seu arquivo? – Hotch questionou o homem a sua frente.

— Vou puxar do sistema. – Ele desapareceu por cinco minutos voltando com uma foto em mãos. – Aqui está agente.

Hotch olhou para foto com certa agonia.

— Tem certeza que ele se chama Alec? – Hotch continuava a olhar para a foto.

— Qual o problema Hotch? – Derek ganhou espaço atrás de Hotch tentando ver a foto.

— Ele deveria ter morrido anos atrás. – Hotch bloqueou a visão de Derek.

— Me deixe ver essa foto. – Derek arrancou a foto de Hotch depois de ouvir Hotch afirmar aquilo. – Meu deus.

— Gente. Qual o problema? – Emily perguntou.

— Frank está de volta. – Hotch apenas falou.

— Ele morreu com a Jane depois de se jogarem na frente de um trem. – JJ falou. – Todo mundo viu, Gideon estava lá na época. Eu vi os restos do corpo da Jane e de Frank.

— É ele. – Falou Hotch. – Ele nos enganou. Ele está mais velho, mas com certeza é ele.

— Ele deve ter usada Ketamina de novo. – Falou Reid finalmente. – A seringa deve estar pelo lixo.

— Porque ele voltaria depois de todos esses anos? Porque ele pegaria Penelope se a Jane já está morta há muito tempo? – Perguntou JJ. – O que será que ele tem em mente agora?

— Uma vingança tardia? – Perguntou Rossi.

— Ele deve estar procurando Gideon. – Falou Reid. – Talvez não saiba que ele saiu da unidade.

— Se for isso, ele vai matá-la ou vai manter ela cativa? – Derek tentou achar algo.

— Ele quer o Gideon e a gente não faz idéia de onde ele esteja. – Reid falou triste. – Ele está com Penelope e não fazemos idéia de como ele descobriu sobre ela.

— Há outra possibilidade. – Rossi interrompeu. – Há a possibilidade de ele estar com Gideon e que a vingança contra ele seja ver Penelope sendo morta.

— Ele é um sádico sexual, mas se ele se manteve inerte por tantos anos, talvez ele tenha evoluído para psicopata.  – Observou Reid ainda mexendo no lixo. – Achei.

Reid pegou uma seringa do cesto. Ainda tinha um liquido branco dentro.

— Frank está de volta. – Reid finalmente declarou.

— Chame alguém que entenda de análises técnicas. – Hotch pediu.

— E quanto a festa de casamento? – Perguntou Derek.

— Acha realmente que podemos ficar aqui enquanto ele está com ela em alguma parte? – Falou Emily. – Por mim eu iria com o vestido de noiva e tudo.

— Eu também não me importo. – Declarou Hotchner. – Não podemos simplesmente ficar comendo bolo e salgado enquanto ele a machuca.

— Acha que ele vai machucar ela? – Derek se assustou.

— Temos que esperar qualquer coisa dele. – Falou Reid.

— Talvez Kevin pode nos ajudar a localizar o Gideon e descobrir se ele está seguro. – Reid ficou sério. – Ou se ele o pegou também.

Em algum lugar da cidade, Penelope estava trancada em um porta malas a caminho de um lugar desconhecido. Ela não estava consciente do que estava acontecendo ao redor, nem das pedras que o carro batia na estrada precária de terra.

O carro parou na frente de uma cabana velha e muito isolada. Haviam arvores cobrindo uma visualização mais de longe. Frank abriu a porta da cabana e puxou uma cadeira, colocou uma corda amarrada dividida entre dois lados com tamanho suficiente para prender as mãos.

— Olha. Você não precisa fazer isso. – Disse alguém em outra cadeira virada para a parede.

— Você fugiu de mim uma vez. – Ele disse. – Não posso arriscar.

— Quem é a sua vítima agora, Frank? – O homem ficou assustado.

— Você deve sentir falta dela. – Frank falou. – Já vou trazê-la.

— Eles não vão cair na sua de novo. – A outra vítima falou. – Você não fez uma ameaça direta dessa vez.

— Vou pega-la agora. – Frank saiu do quarto fechando a porta.

Frank saiu e abriu a porta malas. Ele pegou Penelope no colo e a segurou como se fosse o marido dela.

— Trouxe uma amiga, Jason. – Frank falou. – Diga olá para ela.

Frank amarrou Penelope na cadeira e foi para Gideon fazendo ele virar para frente.

— Feche os olhos, Jason. – Frank mandou. – Se não fizer sua amiga vai pagar o preço.

Gideon fechou os olhos. Seja quem fosse era alguém da antiga equipe dele. Ele sentiu Frank virando a cadeira para frente.

— Pode abrir Jason. – Falou Frank.

Gideon abriu os olhos. Ele olhou para a mulher ao seu lado.

— Penelope. – Gideon se assustou. C

Como ela estava diferente desde a última vez que a viu. Agora ela tinha uma aliança na mão e uma roupa casual. Ela parecia mais magra, mas havia alguns cortes de tortura no braço que ele mesmo conhecia como elas eram.

— Como chegou a ela? – Gideon ficou bem nervoso.

— Muito trabalho investigativo. – Frank falou.

— Estou há quase cinco anos preso aqui. – Gideon reclamou. – Nunca te contei sobre ela.

— Nesses cinco anos você falou sobre seu filho, sobre sua ex mulher e sobre a sua equipe, mas omitiu tudo a respeito sobre ela. – Frank pegou mais Ketamina e injetou de novo em Penelope. – Apenas no caso dela acordar antes do plano original.

Frank puxou a cadeira para mais longe de Gideon. Agora Penelope e ele eram prisioneiros.


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