Cruel - A # M # F escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 18
18


Notas iniciais do capítulo

Meus amores aqui chegamos ao fim de mais uma historia quero agradecer a cada uma de vocês que estiveram aqui mesmo essa fic sendo um horror quero agradecer a todas e principalmente a minha parceira Juliana que sem ela essa fic não seria possível obrigada a todas meninas desfrutem de seu capitulo... ♥



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E A NOITE SE FOI...

Cristina acordou enjoada e foi vomitar estava sentindo o corpo todo mal.Aquele bebê a deixava bem mareada. Foi ao banheiro e depois foi a cozinha preparar o café mas Judite estava com tudo feito, ela a beijou com amor e sorriu.

— Tudo pra você e o meu bebê...– Sorriu com os olhos negros.

Ela sorriu e beijou ela amorosa...

— Eu quero você feliz, tia, eu e meu filho te amamos...– ela sorriu e pegou um pãozinho e se sentou.– Eu tenho esse lugar a anos!

—Eu amo vocês muito mais, minha filha, muito, mas a gente vai ser feliz!

— Eu quero que fique aqui até quando quiser... depois que meu filho nascer, eu vejo o que eu faço.– ela sorriu.

— Eu quero te ajudar em tudo, minha filha!– Sorriu tomando chá.

— Eu quero você sempre aqui, tia!– ela sorriu, estava tão leve e tão feliz, que sabia que ia durar para sempre aquela alegria ali.

Judite sorriu e elas comeram juntas conversando...

DIAS DEPOIS...

Os dias se foram como água em rio e Cristina seguia feliz com sua tia, alheia a tudo que acontecia na cidade ou na vida de Frederico. Tinha ido ao médico, ela e o bebê estavam bem e seguia crescendo em sua barriga. Tinha se sentido mais feliz, já que não percebia ninguém vigiando seus passos e dizendo coisas a ela, como o que fazer ou onde ir.

Anos sendo comandada por Frederico e ela finalmente estava do modo como queria, livre para ser uma mulher feliz e que decidia seus passos. Judite seguia com ela, mas tinha buscado notícias de tudo e sabia que Heriberto tinha tomado tiros do irmão e pela gravidade do acontecido, não tinha contado nada a Cristina por medo do que ela pudesse dizer. Elas não sentiam falta de nada e a noite sentavam juntas para rir de tudo que podiam, a vida tinha ficado mais leve.

Frederico passou todos aqueles dia deitando e rolando com Bina para todos os lados a policia o tinha procurado mais em nada tinha dado o caso de Heriberto já que ele alegou legitima defesa a sua "esposa" e rindo da cara de Heriberto eles saíram da delegacia mostrando a ele que ali a lei era para os fracos e quem de fato mandava era ele e ele se foi rindo e beijando Bina mostrando a todos que agora era ela quem estava ao seu lado.

Mas não por muito tempo tinha planos e Cristina estava na sua mira sendo vigiada discretamente, mas ele queria que ela pensasse que estava no controle da situação e no melhor momento ele daria o bote e ela iria voltar pra casa porque ele era o dono dela sendo bom ou cruel ele era o dono dela e e do filho que estava em sua barriga e assim seria até sua morte.

Naquela manhã, Cristina estava na cidade sorrindo e tomando um sorvete depois de comprar algumas coisas para seu bebê quando Heriberto, andando ainda convalescente, encontrou com ela na praça. Cristina o olhou de longe e nada disse a ele, tinha medo que Frederico cumprisse suas ameaças contra ela... Era o fim de sua paz se aquele homem chegasse perto dela e Frederico soubesse.

Ela se ajeitou no banco da praça se sentando e tocando a barriga depois de depositar a bolsa sobre o banco a espera a tia que tinha ido ao sacolão comprar umas frutas.Judite sabia que ele estava na cidade e por isso naquele momento estava na venda comprando o que precisava para um almoço com seu menino não tinha avisado Cristina, mas iria depois que terminasse as compras.

Cristina sorria esperando sua tia e observava Heriberto. O que ele estava fazendo ali na cidade ainda? Frederico deveria ter dito algo a ele. Cristina sorriu e sentiu o sol, tocou a barriga e sentiu que o dia estava perfeito e ficou ali de olhos fechados pensando na vida...Judite saiu da venda e caminhou com as sacolas até Cristina e sentou ao lado dela.

— Minha filha, eu preciso te dizer uma coisa!– a olhou séria.

— O que, tia?– ela estava feliz e sorriu mais.– Pode falar...– adorava a companhia de Judite e ela tinha sido como uma mãe...

— Eu chamei Heriberto pra jantar com a gente, eu sei que a casa é sua mais ele me disse que precisava conversar!

— Tia...– ela olhou a tia com medo e sentiu o corpo esfriar.– Não é pela casa, tia é sua casa também, apenas tenho medo que....– ela não disse nada, depois de todos aqueles dias... Frederico não estava ligando para ela...

— Se tem medo, eu o levo para um restaurante, sem problemas, não te quero nervosa.

— Não tenho...– ela sorriu, a tia estava sempre do lado dela.– Não tem nenhum problema, pode chamar sim, é nossa casa.– Ela sorriu.

— Tem certeza? Está tudo muito calmo e eu tenho até medo.

— Eu acho que ele casou de novo com aquela piranha, ela está lá com ele por isso nos deixou em paz!

— Frederico não desiste do que quer assim não!

—Ele se cansou e simplesmente vai seguir em frente, acho ótimo!!!!!

Judite suspirou.

— Vamos pra casa já tomou sol demais!– sorriu levantando com as sacolas.

— Vamos para casa, sim, vamos fazer bolinho de chuva porque eu estou com muita vontade.– ela sorriu colocando a mão na barriga e depois ficou de pé acompanhando a tia. Judite sorriu e caminhou com as sacolas e as duas foram conversando para casa.

NA FAZENDA...

Bina estava chateada com Frederico e quando o viu cruzar a porta da casa de fazenda dele disse:

— Onde estava, Rivero?

Ele riu olhando para ela.

— Já está tomando atribuições que não lhe pertence?– Riu mais se aproximando dela.

— Você saiu e me deixou falando sozinha! Não sou Cristina!– Disse com raiva do modo que ele falava.Ele riu mais.

— E nunca vai ser ela!– Puxou e beijou na boca.– Gostosa!

Ela o olhava com expressão séria.

— E por que nunca vou ser?Quem disse que eu quero ser?

— Porque você é Bina!Gostosa!Deliciosa! Com uma perseguida que dá inveja e tão molhada...– Gemeu falando.

— Você é melhor...

Ela o agarrou safada e mordeu ele.Tirou o peito dela para fora e chupou.

— Eu sei que sou melhor que aquela trouxa!– Ela gemeu com a carícia dele.

— É, então, não seja como ela e fique me cobrando!– Pegou ela no colo chupando mais o seio.– Vamos fazer um carinho!

— Eu não divido você é meu marido!Meu marido! Não posso estou sangrando.– Disse com ele ali em seus braços.

— O cu também?

— Não quero atrás, amor! Estou com dor!Nada de cú! Ficaremos sem fazer hoje e amanhã.

— Então, me chupa que tô duro!– Ele desceu ela do colo e foi para o bar tomar uma.

Ela sorriu.

— O que houve? Está nervoso!

— Nada! Só estou pensando!

— Está nervoso com o que?– Disse com o rosto tenso.

Frederico tinha se comportado de modo estranho todos os dias.Ela queria o lugar dela, amava Frederico e não is ficar sendo enrolada.

— Você vai me dizer o que houve? Por que está tenso a dois dias? A puta fez alguma coisa?

Ele a olhou e nem pensou jogou a cachaça na cara dela.

— Perdeu o respeito ou o amor a vida?

— Frederico!

— Eu já falei pra você que não quero mais o nome dela na sua boca!– puxou ele para ela.– Se continuar a mencionar ela pega seus panos de bunda e some daqui!

Bina gritou firme com ele sentindo que ele estava passando dos limites.

— Está louco? Hum?– Ela se limpou puta da vida olhando na cara dele com raiva.

— Desgraçado!!!!!!!– Ela o enfrentou e disse com raiva empurrando ele para longe.– É tanto amor assim que tem por essa vagabunda que nem pode ouvir o nome dela? É imaculada, é? Não se pode falar com ela?

Ele sentou o tapa na cara dela, mas se arrependeu no segundo seguinte ela o estava tirando do eixo.

— Olha o que você me faz fazer, olha!– gritou com ela!

Bina devolveu os tapas que conseguiu com ódio dele.

— Eu odeio vocês todas mulheres, eu odeio!– E se afastou com muita raiva pegando os copos do bar e jogando contra ele. Ele a olhou com mais ódio ainda

— Animal, me batendo por que?

— Ficou louca?– a pegou pelos cabelos.– Só pode ter ficado louca!

— Me solta!– Se soltou dele chutando.– Fica sozinho!– E saiu andando com ódio.– Não vou apanhar como Cristina!– Ela sentia o corpo com fogo.

— Pede pra apanhar e depois faz cu doce!– gritou pra ela.

— Animal!– Gritou com ódio indo pegar a bolsa e a chave do carro.

— Vive com Cristina na boca, vou trazer ela pra comer e você pra parar de fogo no cu! –  jogou tudo no chão indo até ela a pegando pelo braço.– Você não queria esse lugar? Agora você tem e vai ficar aqui!– a puxou levando para o quarto e a jogando na cama.– Agora esse é seu lar!

— Não, Frederico!– gritou batendo nele com tudo que podia e saindo da cama depois de sentar um tapa na cara dele.– Não vai me tocar assim, não vai, pode me deixar em paz. Não sou suas putas!Animal!

Ele riu com ódio.Ela pegou a bolsa dela e com raiva foi sair do quarto.

— Eu te amo, Frederico, mas não vou permitir que me bata, não vou!

Ele a pegou pelos cabelos a fazendo voltar e a segurou pelo rosto.

— Me solta! Animal!

— Você me provoca o que tem que falar dela? Você não está aqui sua filha da puta? Eu acabo com você, eu acabo!

— Você é um corno infeliz!– ela disse rompendo tudo de vez.– Ela está dando para alguém em algum lugar e você nem sabe e você ao invés de me amar me bate! Imundo!– ela sentou tapa nele onde conseguiu e se soltou, era bicho como ele.

Frederico perdeu a cordura e tacou ela na parede batendo um monte de vezes.

— Repete, você não é boa pra me enfrentar agora me mostra do que é capaz! – bateu a vendo já sangrar na cabeça– Todas iguais!– soltou ela não ia matar.

Bina caiu chorando e sentia dor no corpo todo, estava em choque com ele mas sentia tanto ódio. Se arrastou no chão do quarto como se quisesse pegar algo e matar ele estava em choque e com ódio ao mesmo tempo.

— Vou te matar, Frederico, você vai se arrepender de ter me batido!– se arrastou mais e perdeu por fim o sentido com a cabeça doendo e desmaiou.

Ele riu e foi até ela a pegando e colocando na cama.

— Vocês nunca querem amor! Vocês só querem o cruel e eu vou ser sempre assim, sempre que me desafiarem.– falou com ela mesmo desacordada e saiu do quarto desceu e pediu para chamarem a medica de sempre.

Frederico saiu com doido pela fazenda e ninguém ouviu falar dele por horas...

NOITE...

Heriberto sorriu educado ao entrar na casa de Cristina e Tia Judite, era o momento eleve que ele sempre tinha querido perto delas. Estava vestido de terno e tinha levado flores para a tia e foi abraçado assim que abriu a porta e entrou na sala.

— Boa noite!!!!!

— Meu filho, como está lindo.– sorriu olhando ele.– Está melhor? Mais recuperado?

— Estou bem, tia, bem mesmo!– ele sorriu e olhou Cristina.– Eu agradeço que tenham me convidado para jantar...– Ele abraçou a tia e sorriu apertando ela depois cumprimentou Cristina.

— Boa noite, Heriberto, fique a vontade!  – ela sorriu.

Heriberto foi ao sofá e se sentou e olhou a tia com amor...

— Os tiros não me mataram! –  ele disse.

— Tiros?– Cristina olhou a tia com o rosto tenso.– Que tiros, tia?

Judite a olhou no mesmo momento e suspirou.

  – Ela não sabe?– ele olhou a tia com dúvida.– Cristina não sabia de nada? Não contou a ela que Frederico está com outra mulher, Tia?  

— Os tiros que Frederico deu nele!– falou logo.

Cristina olhou a tia...

— Ninguém me contou isso por quê?– Cristina nervosa os olhava.

— Ela sabe sim, nós viemos para cá porque ela o viu com essa mulher!– Explicou. – Cristina, você está grávida não precisa se aborrecer por isso!

— Tia, por Deus você tinha que me dizer!– ela sentiu o coração saltar.– Você está bem?

Heriberto a olhou com raiva, mas não era dela, era pela lembrança.

— Ele é um animal e eu disse que não podia desfilar com uma vagabunda, que ele é seu marido.– ele suspirou e passou a mão nos cabelos.– Vamos, jantar, não quero falar do meu irmão!

— Você, não tinha nem que ter ido lá foi muito burro!– Judite foi direta.– Ele já tinha te avisado que na próxima te matava e você quase rodou!

Cristina estava em choque pensando no que Frederico tinha feito. Ele não tinha limites e era para que ela percebesse que não podia voltar atrás por seu bem e pelo bem do seu filho...

— Eu não fiz nada, apenas disse umas verdades, ele é um psicopata! Meu irmão, é um louco.

Judite deu um peteleco nele.

— Não fez?Acha que tem peito de aço diante do diabo, né?

— Ele é um homem, tia, ele também pode morrer.– ele disse pegando na mão de Cristina e colocando em seu braço andando para mesa.– Você merece algo melhor!

Cristina o olhou e sorriu levemente porque ele era uma versão linda de seu marido... Os três se sentaram a mesa, Judite já tinha feito tudo e ele se sentou querendo segurar a mão de Cristina. Ela estava sem graça e sorriu apenas não permitindo que a tocasse. Judite negou com a cabeça aquilo daria muita merda.

O jantar seguiu e Heriberto conversava educado divertindo as duas, era gentil, fazia piada, estava sempre com um lindo sorriso. Estava ali se realizando porque a companhia delas era maravilhosa e uma hora depois de tudo começar ele sorriu olhando a tia.

— Obrigada por essa noite, tia, eu não me divirto assim a anos!– Ela sorriu.

— Cris, por que não mostra a ele o riacho que tem em suas terras?– sorriu bebendo de sua taça.– Faz isso enquanto pego nossa sobremesa!

— Eu mostro sim, tia, é tão lindo mesmo a noite!– ela se levantou, ele era um homem gentil a estava fazendo tão bem a ela que se levantou e ele também.

Os dois caminharam em silêncio até a beira do riacho e por fim ela pontou a direção da água.

— Logo abaixo fica a cachoeira, olha como é linda a noitinha e com essa lua...

Heriberto sorriu e a olhou...

— Você nunca devia ter se casado com ele ...

Cristina suspirou e o olhou.

— Eu e Frederico começamos errados, ele nunca me amou de verdade, hoje eu sei que não...

Frederico estava a espreita tinha sido informado que o babaca estava na casa de sua mulher e ele tinha pulado o muro e acompanhado todo o jantar e agora estava ali olhando os dois enquanto carregava sua arma... queria saber o que ele queria primeiro com Cristina pra depois sentar o tiro neles.

— Você o amou?– Heriberto perguntou segurando a mão dela que permitiu.Estava e choque com ele.

— Eu o amei muito, mesmo ele não merecendo no começo de nosso casamento e algumas vezes depois também o amei, mas ele acabou com tudo depois e me deixou em carne viva, no corpo e na alma, meu marido não me ame, ele é um cruel!

Heriberto tocou o rosto dela e limpou a lágrima que se formou, chegou bem perto para beijá-la, mas ela não permitiu.

— É melhor voltarmos!– disse tensa.

Frederico riu alto olhando aquela cena engatilhando sua arma se mostrando a eles.

— Eu sou cruel, amor?– riu parecia drogado.

— Fredericoooooo?– ela sentiu a vida se esvair de seu corpo, ele estava ali e seus olhos eram com a noite, só que escura.

— Quis uma copia minha mais afeminada?– riu.

— Eu não quis nada, Frederico, eu não...– ela se moveu e o olhou.

Heriberto olhou para ele com ódio.

— Você é um animal, vai ter coragem de machucar sua mulher por sua maldade?– estava com vontade de avançar nele.

Frederico só apontou a arma para ele e atirou duas vezes rindo.

— Vai pro inferno, diabo!– e logo apontou a arma para ela.– Não se mexe!

Heriberto caiu ali, no meio do chão a beira do riacho sentindo o corpo esvair-se e o sangue sair de seu corpo. Cristina olhou para ele e para Frederico e sentiu medo, por ela e pelo bebe, medo de tudo e dele.

— Frederico, meu Deus, nosso filho...Não faz isso, eu não tenho nada com seu irmão, você! Você tem que acreditar em mim olha o que fez!Matou ele! –  estava estática.

Ele se aproximou bem dela.

— Me beija!

Cristina chorava com medo, ele estava tão frio e tão louco. Ela tremia os lábios e colocou nos lábios dele.

— Não faz isso, não faz, Frederico... – deixou a lágrima cair.

— Me beija direito! – Gritou segurando ela pela cintura.

Ela o segurou e o beijou com os lábios tremendo mas fazendo o que ele pediu.Frederico a beijou como gostava era o beijo da morte e ela sabia disso.

— Frederico, nosso filho!

— Eu sempre te amei, mas você nunca me deu valor, Cristina nunca me quis de verdade e agora você vai morrer porque não me amou!– ela choramingou enquanto sentia ele ficar mais tenso.

Cristina soluçou com medo dele.

— Eu te amo, Frederico, a prova disso está em meu ventre!

A arma foi pro peito dela.

— Você vai matar seu filho? Seu sangue?– ela estava em suas últimas palavras.

— Esse filho aí pode ser desse lixo agora!– Ele beijou ela beijou com gosto e atirou contra o peito dela.

Cristina sentiu uma dor lancinante, uma dor sem tamanho e suspirou.

— Você matou nosso filho!– ela disse segurando nele enquanto sentia o sangue sair e seu corpo parecia formigar.– Você o matou! – ela disse num fio de voz e por fim, caiu ao chão.

— Eu não fiz nada... – Ele a olhou e soltou ela dentro do riacho.– Ninguém vai te achar! Vai virar comida de piranha!– Estava tão louco que falava rindo vendo o corpo dela ir embora e olhou Heriberto, chutou muitas vezes. – Você não vai nadar com ela não, porco! – E chutou mais o corpo no chão naquele momento Judite que tinha chamado a polícia saiu ali e viu aquela cena Frederico virou apontando a arma para ela.– Agora é a sua vez! – Sorriu endemoniado.

— Abaixe essa arma, seu bicho ruim! Eu te criei!– ela disse sem medo dele.– Não saio desse mundo pelas suas mãos! – Ele riu. – Eu repreendo esse demônio que guarda em você!– estava olhando para ele firme.

— Achou mesmo que eu não ia descobrir o que você fez?

— E o que eu fiz, meu filho?– ela foi andando até ele com calma.– Não tinha medo, nunca teria!

— Que você me roubou, sua velha desgraça! – acertou a cara dela com um tapa.

Judite tocou o rosto e quando olhou para ele seus olhos eram negros devolveu o tapa dentro da cara dele.

— Você é meu filho! Não dela! Meu filho, você é exatamente como eu desde o dia em que nasceu!

— Desgraçada! Eu poderia ter sido bom! –  Gritou com ela. –  Eu poderia não ter matado minha mulher!

— E por que matou?– ela o afrontou?– Por que? Porque você é cruel, você é mal, Frederico!!!! E agora, agora só falta Carolina, ela é a verdadeira causadora de tudo!

Ele bateu nela de novo por duas vezes.

— Não fala assim da minha mãe!

— Eu sou sua mãe!!!!– Disse amorosa.– Eu sou sua mãe, Frederico!– estava olhando ele com ódio, mas fingia.– Eu peguei você para ter um amor!

— Mentirosa! Mentirosa desgraçada!– engatilhou a arma.– Você nunca mais vai roubar ninguém, nunca mais, porque você me destruiu e eu te amei! Te amei como minha mãe e você também mentiu pra mim!– passou a arma na cabeça estava fora de si.– Todas mentem todas...

— Nãoooooooooooooooooooo!!!!!!!– ela gritou nervosa, ele apontou a arma pra ela de novo.– Fredericoooooooooooooooooooooooooooooooo!

— Mais você vai morrer como elas!

E sem pensar ele atirou contra o peito de Judite. Ela segurou o local apertando sem saber como lidar...estava morrendo, morrendo.

— Eu te odeio Judite odeio!

Segurou mais forte e sentiu os olhos ficarem completamente nublados, e ela perdeu o ar e desfaleceu.Morreu na hora, de olhos abertos, vitima do filho que ela roubou da irmã quando eram apenas um recém nascido.

Frederico olhou em volta ouvindo vocês em sua cabeça gritando para ele "você é um assassino" "ninguém vai te amar" "você é pouco homem" "se mata" as vozes eram constantes em sua cabeça e Frederico era vitima de si mesmo e naquele momento ele gritava "cala boca" "cala boca" e no nível máximo de sua loucura e o barulho das sirene o levou a disparar contra sua própria cabeça dando assim fim ao "Cruel"....

FIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!


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