Cruel - A # M # F escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 11
11




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— Ele é irmão do seu marido.

Ela olhou a tia.

— Meu marido não tem irmão, tem?

— O irmão que até eu te disse, Cristina!

Ela olhou a tia de novo se lembrando.

— Você tem que cuidar dessa mão, vamos entrar porque você não deveria ter nadado com ela assim.

Olhou Heriberto.

— E você vai embora. Agora e não me faça perder a paciência com você!

— NÃO! EU QUERO VER ELE! – falou mais rude com ela. – Eu quero e vou ver porque tenho direito depois de todo esse tempo!

— Se você acha que assim vai conseguir alguma coisa,pois bem fique aí mais não se atreva a entrar porque de mal educado já me basta, Frederico.– Ela entrou puxando Cristina que ainda estava assombrada com a semelhança dos dois.

Ele colocou a mão no bolso e ficou olhando para ela sem saber como reagir. Cristina passou a mão nos cabelos e ficou olhando aquele homem que era a cópia exata do seu marido e quando entrou só disse isso.

— Ele é exatamente igual a ele!– Procurou o sofá e se sentou.

— Idênticos na aparência e completamente diferente na personalidade.– Judite pegou uma dose de conhaque e tomou e depois deu uma a Cristina para ver se ela queria.

— O o que se homem veio fazer aqui? Meu marido não gosta dele, ele nunca falou de ninguém da família dele. não gosta da família que tem!– Depois que ela falou isso, ela ficou com pena porque Judith era parte da família. – Me desculpe, tia mas eu estou falando a verdade ele nunca gostou de vocês. Acho que só gosta de você de mais ninguém!

Ela suspirou.

— Eu sei bem como meu filho é e não o culpo.Mas esse é o passado dele e acho que só ele pode te contar.– Tomou o copo que era para Cristina todo de uma vez.

— Ele nunca vai me contar... nunca! – ela suspirou. – Frederico não gosta de ser verdadeiro comigo, ele tem medo de se mostrar e menos para mim. – ela disse toda tensa e ainda com medo aquilo parecia novela.

— Meu filho não é todo cruel, ele sabe amar...– Falou com tristeza e suspirou.

Do lado de fora a camionete de Frederico foi estacionada e o ódio tomou conta de seu ser ao ver aquele paspalho todo de branco.

— A paz do senhor irmão.– Zombou da cara dele.– Se veio buscar a paz está no lugar errado!

Ficou olhando o irmão chegar. Frederico gargalhou maldoso.

— Aqui é o puro inferno!

— Tenho certeza que não a paz aqui, Frederico! Você nunca foi homem de paz você homem de guerra.

Estava com a roupa desgrenhada e a cara com sangue ainda.

— Mas você vai me ouvir!

Frederico riu ouvindo ele.

— Cala sua boca que no meu terreiro só a um galo que sou eu!– Falou apontando para si mesmo.– Sai das minhas terras ou vou te dar um tiro!

— Você continua o mesmo idiota de sempre com as mesmas frases imbecis e a mesma babaquice. A sua mulher acabou de chegar e minha tia também não quero que você passe vergonha na frente delas! Você realmente não mudou nada! Só não vê quem não quer que você continua o mesmo cara de sempre!

— Você nem me conhece e tá falando o que de mim seu desgraçado!Some daqui eu não preciso de você e muito menos daquela vadia que me deu a vida. –Falou com puro ódio.

— A nossa mãe não é uma vadia!

Ascendeu outro cigarro e começou a fumar.

— E você devia tentar ouvir o que ela tem a dizer! Deixe de ser grosseiro, Frederico e me convide para entrar tomar um café eu sou seu irmão. Não tenho culpa das coisas que nos aconteceram quando éramos crianças!

— Vai tomar café na puta que te pariu que aqui não gasto nem a água suja dos cachorro com você!Eu não me importo com o que você tem ou não!Pra mim você é um estranho que apenas leva meu rosto!Nada mais que isso!Agora volte por onde entrou.

Heriberto suspirou e foi embora não tinha mais nada para fazer porque estava cansado de receber grosseria de todo lugar que ia. A mãe tinha sido grosseira com ele! A tia tinha acabado de ser grosseira com ele agora o irmão se dava o direito de nem convidar para tomar um café. Ele entrou no seu carro e saiu dali.

Frederico chutou o ar e jogou seu cigarro fora e entrou em casa e quando viu as duas ali na sala ele deu um berro.

— SE ESSE PUTO ENTRAR NOVAMENTE EM MINHAS TERRAS É ISSO QUE ELE VAI COMER TERRA! – apontou o dedo para sua tia com sangue nos olhos.

Cristina saltou no sofá de susto quando ele entrou com aquela cara e o modo como gritou.

— Estão avisadas e se você voltou pra cá pra trazer esse verme cata teus pano de bunda e vai embora que de desgraça já basta minha vida!

Judite levantou com raiva do sofá olhando para ele bem dentro dos olhos.

— Me respeita, Frederico que você sabe muito bem o tipo de pessoa que eu sou!Eu não obrigo ninguém a fazer nada que não queira! Aqui quem gosta de obrigar as pessoas a fazer as coisas é você!

— Você cala sua boca!– Ele gritou com ela e se aproximou como um animal.

— Cala você, seu moque insolente, eu sou sua mãe, se me bater eu sento a mão na sua cara! – gritou com ele em afronta. – Que você não vai bater em mim!

— Você só trás desgraça pra minha vida!– Cuspiu aquelas palavras sem nem saber o efeito que daria nela.– Eu odeio ter esse sangue, eu odeio tudo que diz respeito a essa família e agora esse desgraçado está aqui nas minhas terras eu vou virar um assassino e a culpa vai ser sua.

Judite encheu os olhos de lágrima ao ouvir aquelas palavras do seu filho.

— Eu e você somos desta família, Frederico, eu sou e você também é mesmo que odeie, mesmo que negue, que sofra, que fique com raiva.

Ele deu um soco no móvel quebrando o vidro que ali tinha.

— Eu não vou tolerar isso dentro da minha casa! Pouco se importou com o sangue que escorreu de sua mão.

— Frederico! – Cristina falou por fim saindo do torpor.

— Eu vou deixar avisado que se ele voltar não é nem pra avisar é pra meter tiro nele!

— Não fale assim com sua tia! – ela foi até Judith.

— Não, meu filho não faz uma coisa dessas, você não é uma assassino de irmão! – ela disse horrorizada com ele e com suas falas.

— Está avisada!– Ele se foi gotejando sangue pela casa toda e subiu para o quarto.Tinha tanta raiva que o corpo tremia sentindo que poderia sim agora matar outra pessoa com facilidade.

Judite e Cristina ficaram em choque na sala.

— Você não vai lá subir para apanhar!

— Eu preciso conversar com ele e cuidar da mão dele, eu preciso tia! Você não viu o estado que ele está? Hum? Tia, eu vou falar com ele.

Cristina sem pensar em nada subiu a escada mesmo sabendo que as coisas iam ser seria. Frederico estava no banheiro lavando sua mão na pia enquanto jorrava sangue.Ela entrou no quarto certa do que ia fazer queria saber dele que história era aquela e porque a família era tão odiada era a hora de lhe contar.Frederico bufava como um animal raivoso enquanto olhava sua mão.

— Frederico que você tem... –Ela chegou perto dele e olhou a mão. – Essa mão está muito machucada, me deixa ajudar você!

— O que quer me deixar mais nervoso?– Ele falava bufando.

— Eu quero cuidar do seu machucado. Quero que você se acalme para conversar comigo.

— Se for sobre essa maldita família não tem papo e é melhor me deixar em paz!– Não iria medir palavras naquele momento estava pouco se importando com o que sentiriam.

Ela chegou perto dele e ajudou a lavar a mão depois começou a fazer o curativo com o soro que tinha no banheiro. Fez tudo em silêncio para que ele se acalmasse. Ela queria saber sim ia perguntar mas na hora certa.Ele apenas ficou olhando o que ela fazia sem esboçar reação alguma.Não queria falar não queria pensar mais em nenhuma forma de matar aquele homem que tinha a mesma cara que ele.

Cristina terminou e enfaixou a mão dele depois de limpar, tirar os pequenos cacos, ela o olhou nos olhos com o coração cheio de tensão, aquele homem era igual a ele.

— Vem sentar aqui e vou enfaixar toda.– ela o levou a cama e terminou de enrolar a mão dele.

— Eu preciso tomar banho.– Sentia o rosto arder pelos socos.

— Precisa se acalmar. – ela o beijou na boca com carinho e depois o olhou. – Eu vou preparar a banheira para você, você quer?

Ele apenas assentiu sem dizer mais nenhuma palavra esperando por ela.Ela se levantou e foi preparar o banho dele, o buscou e começou a tirar a roupa dele quando fazia isso estava sendo carinhosa. Ela tirou tudo e quando ele estava nu ela o olhou e disse:

— Onde você estava? – disse firme com ele.

— Resolvendo coisas de homem!

— Com putas que arranharam você?

— Eu não estava com puta nenhuma! – afastou dela. – Eu só como você só você!

Cristina encheu os olhos de lágrimas estava com o coração cheio de dor.

— Frederico, eu não quero mais mentiras em nosso casamento!Você me traiu de novo?– falou baixinho. – Eu sinto o cheiro delas em você!

— Eu não estava com elas, Cristina, eu disse pra você que tinha um serviço com aquele capanga e fui fazer. – Ela ficou em silêncio. Ele estava mentindo e ela sabia que ele estava mentindo. – Se não acredita em mim problema é teu pode ver que o pau está mole!– Se mostrou para ela. –  Do mesmo jeito que deixou de manhã.

Ela não olhou estava magoada.

— Vá tomar seu banho! – Ela disse cheia de tristeza eu não tinha como realmente consertar aquele casamento.

Ele bufou.

— Então, some daqui! Sai, me deixa em paz!– Disse olhando a cara dela. Estava alterado e naquele momento parecia ter dois dele dentro de si mesmo.

— Você é um bruto, Frederico é isso que você é um bruto!– Ela saiu sem dizer mais nada e deixou ele sozinho mas não foi embora do quarto ficou sentada ali na cama esperando ele terminar.

Cristina ficou na cama a espera de que ele saísse estava mesmo magoada não sabia porque sentia tristeza em ver Frederico assim. Frederico ficou ali por alguns minutos e logo saiu vestido num roupão, a olhou e sentou na cama parecia que um caminhão tinha passado por cima dele, suspirou e num súbito começou a chorar.

Ele simplesmente estava chorando e quase era impossível acreditar naquilo, mas ele estava.Cristina foi até ele e ficou do seu lado e segurando sua mão com carinho e puxou o Frederico para ela para que ele ficasse com a cabeça em seu peito.

Ele agarrou ela e ficou ali chorando sentindo como se o mundo fosse acabar, estava destruído e naquele momento deixou de ser cruel e foi apenas um homem que sim demostrava que tinha algum sentimento.

— Eu não sou bom, eu não sou! 

— Frederico, se acalma, você pode mudar.

Ela tocou o rosto dele alisando com carinho, estava com medo dele passar até mal pelo modo como estava chorando. Apertou ele em seu peito e deixou que ele se sentisse acolhido por ela.

— Eu quero que você me ame!– apertou ela sentindo seu cheiro e soluçando, mas logo voltou a si e se afastou dela secando o rosto e levantou pegando uma cachaça que tinha ali e tomou.

Cristina foi até ele e segurou em suas mãos com amor e disse.

— Frederico, porque não me conta o que houve...– ela disse delicada.– Me deixa te ajudar!

— Ninguém pode me ajudar, ninguém... acho melhor você ir embora com minha tia!– falou se soltando dela.

— Ir embora? Ir embora?– ela o olhou e sentiu seu coração salta no peito.

— Sim! – Saiu de perto dela.

— Você quase me matou por que eu quis ir embora.

— Eu vou matar ele e não te quero aqui!– foi até a janela.

— Frederico! Não diz uma coisa dessas, ele é seu irmão, não faz isso! – ela disse com medo dele. – Você está louco?

— Estou louco sim e eu não quero aquele desgraçado e aquela vadia aqui na minha propriedade, eu vou...– ele suspirou sentindo um soluço escapar pelo choro.

Ela foi até ele segurou em suas costas.

— Frederico, vamos passar uns dias fora.Vamos viajar para outro lugar e quando ele chegarem não estaremos aqui. Vamos embora, vamos, eu não quero que você vire um assassino!

Ele riu se lembrando que já era um assassino.

— Frederico, vamos, por favor! – ela o virou para ela.– Vamos embora ou eu vou mesmo sozinha e não vou voltar!– ela disse com os olhos frios.

— Vai embora porque ele morre se tentar chegar mais uma vez perto de mim!– falou com ódio estampado na cara.

— Eu não quero ir, Frederico... eu sou casada com você! – ela estava em choque com ele.

— Você quer ficar aqui? Por que?

— Eu sou sua esposa...– ela disse num fio de voz...– Estávamos tentando ter um novo casamento. Você disse que queria isso!

— E eu quero!– avançou nela e a beijou na boca como um búfalo com fome.

Ela correspondeu e sentia ele com ela. Estava certa de que ele apenas ia beijá-la e seguir para beber sentiu o gosto de bebida na boca dele. Frederico não parou e se afastou rasgando a roupa dela e ela gritou com o susto:

— Eu não vou te machucar!– A olhou nos olhos e abriu seu roupão e voltou a beijá-la.

A levou pra cama e deitou sobre ela chupando os seios que ele arrancou do sutiã.

— Frederico, porque não podemos ser felizes? Por que?Nós podemos tentar é só você se concentrar em nós e no filho que quer ter.

— Eu estou aqui com você... Eu quero você pra mim sempre quis, você é minha!– Desceu beijando a barriga dela.– Aqui vamos gerar nosso filho!

Ela sentiu ele e não falou nada apenas deixou que ele fizesse o que queria, só queria sentir estava com medo do modo como tinha visto ele. Ele arrancou a roupa toda dela e voltou a deitar sobre ela a penetrando com força mais ela estava molhada e não a machucaria.

— Eu quero morrer aqui dentro de você! – urrou!

Ela o agarrou com as pernas e beijou ele na boca com fome, queria aquele sexo, queria ele, nem sabia explicar porquê. Era um ordinária e tinha raiva de si mesma por estar com aquele homem que quase a tinha matado.Ele moveu seu corpo junto ao dela a enchendo de beijos molhados do jeito que gostava e foi fundo até onde ela aguentava.

— Você é apertada...– Urrava buscando ar nos lábios dela.

Ela o prendeu e se moveu rebolando para deixar ele doido estava ali de verdade, arranhou ele e beijou mais e mais até perder o ar de novo.

— Eu sou apertada e você adora!– Ele riu rouco na orelha dela e mordeu sua orelha.

— Eu quero comer o outro buraco...

Ela gemeu e o olhou.

— Você está nervoso, vai me machucar! – ela disse com medo dele ser rude.– Eu não quero que me machuque!

— Eu não vou te machucar...

— Então, vamos, mas se doer muito você para?– ela disse com medo dele.– Você está fogoso demais! Você quer muito!

— Eu sempre estou, você é que não gosta!– Moveu mais para que ela gozasse.

Cristina gozou e suspirou arfando pesado, ele estava mesmo com fome dela e sorriu.Ele saiu de dentro dela e esperou que ela virasse estava quase gozando mais ia com gosto porque adorava mulher naquela posição. Ela se virou e se ajeitou na cama e sentiu ele besuntar seu anus com lubrificação e saliva.

Suspirou e esperou ele se posicionar, Frederico era um homem lindo, grande, intenso.Ele passou o membro várias vezes urrando e começou a penetrá-la.

— Relaxa, Cristina ou eu vou te machucar.

Ela segurou o lençol e mordeu os lábios estava doendo e ela estava resistindo.

— Frederico, calma, massageia aqui. – ela puxou a mão dele para seu clitóris.

Ele se curvou um pouco e a tocou massagem do com gosto. Ela relaxou e sentiu ele entrar mais e doeu muito ate entrar mas depois ela gemeu e apertou os braços dele se contorcendo.

— Relaxa...– Falou com a voz rouca e com o pau tremendo dentro dela pronto pra ejacular todo dentro dela.– Meu Deus é o inferno na terra!– Moveu o dedo nela e o pau atrás.

— Ahhhhhh, Frederico, Frederico, eu estou gozando de novo! – ela falou baixinho com medo dele brigar.

— Goza...– Entrou o dedo dentro dela e bombou junto a seu membro e com o grito dela ele também jorrou dentro dela.

Ela estava exausta e respirava cansada, ficou ali esperando que ele dissesse alguma coisa.

— Eu podia morar aqui nesse cu..nho.– Ele gargalhou e saiu de dentro dela.

Cristina o olhou e disse respirando pesado.

— Porque fala essas coisas assim... Você gosta de falar as coisas desse modo.

— Eu gosto de um cu e não tem jeito de dizer diferente, mulher!– Ele a puxou para beijar na boca.– Quer que eu diga que vou comer seu orifício anal?– Falou olhando nos olhos dela e gargalhou mais ainda.

— Não é isso, Frederico, mas você...– ela suspirou, ele era um grosso, não tinha como mudar aquilo, não tinha mesmo.

— Eu gosto assim!– Apertou a bunda dela forte e a levantou em seu colo e caminhou para o banheiro e nem se lembraram da mão deles que estava machucado. E mais uma vez os dois fizeram sexo, com loucura e com prazer e quando tinham terminado o banho e estavam se arrumando ela disse:

— Você quer que eu vá mesmo embora?

Ele suspirou...

— Se você quer ficar eu já disse o que vai acontecer.

— Então, nosso casamento acabou? Eu vou embora e se acabou?– ela disse olhando para ele.– Ele a olhou de volta.

— Você me ama? Eu estou aqui tentando, mas depois de tudo você vai me amar?


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