Cruel - A # M # F escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 12
12




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— Então, nosso casamento acabou? Eu vou embora e se acabou?– ela disse olhando para ele.– Ele a olhou de volta.

— Você me ama? Eu estou aqui tentando, mas depois de tudo você vai me amar?

— Frederico, você é meu marido!

— Eu sou e vou ser o único!– Deitou na cama pelado.– Vai buscar alguma coisa pra gente comer que não quero ver aquela velha traíra.

— E como você quer que eu vá embora? Se você quer ser meu marido, se quer ser o único!

— Cristina...– Ele suspirou.– Vamos deixar isso pra lá e você não vai a lugar nenhum foi uma idiotice o que eu falei, você é minha!

— Você não me quer mais é isso? Você quer que eu vá embora?

— Cristina, eu mato e morro por você, você é minha. Eu não te cacetei a toa.

— Então, não me diz para ir embora. – ela sorriu. – Eu quero ficar!

— Então fica...– Ele sorriu.– Fica e vamos fazer um filho macho!

— E se for menina, Frederico? O que vai fazer se for menina?– Ela disse com medo, sentindo o coração pulsar, ele dizia coisas complicidade.

— Vamos cuidar, ué!O que vamos fazer? Pergunta mais besta. Agora vai pegar minha comida.

Ela o olhou e vestiu um roupão...Ele bocejou se arrumando na cama. Ela saiu e foi a cozinha, pegou a comida dele e voltou com comida para os dois quinze minutos depois, mas antes de entrar no quarto tia Judite estava no corredor e ia perguntar coisas íntimas. Ela parou diante da tia e a olhou com amor.

— Você... Vocês..– Ela não sabia como perguntar.– Não se iluda.– Falou com o coração rasgado.

— Sim, tia nós dois fizemos sexo, ele está nervoso e me pediu para ir embora com você porque vai matar o irmão. Ele disse isso...

Judite sentiu o coração apertar.

— Vamos, então, embora comigo. Vamos minha filha, eu não quero que nada te aconteça.

— Ele vai matar uma pessoa se eu for, tia, eu não quero isso.– ela disse com medo.

— Ele vai matar de qualquer forma. Eu tenho medo por você.– Falava temerosa.– Mas eu vou fazer Heriberto ir embora!

— Ele não vai me matar, ele não....– Ela ficou pensando em tudo.– Será que ele faria isso?

Judite suspirou.

— Ele matava todos os gatos lá de casa, cadê a sua?

Cristina sentiu o coração na boca e chamou pela gata sem saber onde estava.

— Ela não apareceu hoje, será que...– tremeu e sentiu medo.

Judite se aproximou dela e a beijou no rosto.

— Eu te conheço pouco mais gosto muito de você, só toma cuidado, por favor.

— Eu vou tomar, tia, eu vou! – ela entrou no quarto e fechou a porta.– Fred, você viu minha gata?Ela sumiu.– Não sei onde ela está, você viu?– levou a comida para ele na cama esperando a resposta.

Ele sentou e pegou a comida.

— Eu não vi esse saco de pelos não e acho até bom porque se não piso nela!– Começou a comer.

— Você pisou na minha gata? Você fez isso, ela é só um bicho, Fred, um animal indefeso.

— Eu não fiz nada com ela.– Riu.– Não fiz!

— Você machucou minha gata? – ela falou sentindo o coração com medo.– Só me diz se machucou ela, Frederico ela é só um bichinho indefeso.– ela estava com lágrimas nos olhos.– Manda acharem minha gata.

— Eu não peguei aquele bicho!Não peguei.– Ele não tinha pegado mesmo, nem lembrava que tinha um gato ali.

Cristina o olhou comer e ficou em silêncio.

— Então, manda seus capangas acharem minha gata, eu quero minha gata, eu quero, quero e quero! Por favor, não faz isso!

— Vai ver na cozinha nos outros quartos procura ela, mulher e para de me enjoar.

— Eu não vou, você vai fazer isso por mim, vai pedir ao homens. – ela disse nervosa. – Ou você quer que eu peça aos homens? Quer que eu fale com eles?

Ele bufou.

— Posso comer pelo menos antes de procurar esse bicho?

— Pode, mas eu quero ela, Frederico, ela! – ela disse nervosa se levantando e andando o quarto chamando a gata, estava tensa e um miado veio de dentro do guarda roupa.

Ela abriu correndo e pegou a gata.

— Meu deus, meu amor! – ela agarrou o animal que parecia que estava presa ali a muito tempo. – Meu amor, meu amor! Você prendeu ela aqui, Frederico?– ela falou alto com ele. – Prendeu?

— Porra, agora é tudo eu?Eu sou a única pessoa que mora aqui? Você mesma pode ter prendido quando pegou algo aí. As empregadas estão sempre andando de um lado a outro!

Ela beijou a gata com amor e o olhou séria.

— Eu amo ela, Frederico, eu quero ela bem! Eu não quero que nenhum mal aconteça a minha gata...

— E porque eu vou fazer mal a esse bicho? Eu amo os bicho!– Falou rindo odiava gato e seus pelos.

— Mentira! Você está rindo, Frederico, rindo do que estou falando. – ela sentiu maldade nas falas dele e sentiu que ele estava sendo cínico.

Ele deixou o prato de lado e tomou o suco.

— Acredita no que quiser e se eu ver essa gata na minha cama...– Ele passou o dedo no pescoço como se passasse uma faca ali.– Tá avisada.

— Você não vai fazer nada com ela! Não diz uma coisa dessas, um absurdo desse!Você não vai fazer nada com ela, ela é só um bicho, Frederico, ela não sabe que não pode deitar na cama.

— Coloca ela em outro quarto. Nunca vi querer ter bicho e não saber cuidar.

Tinha medo que ele pudesse fazer algum mal a gata. Cristina alisava seu bicho. A pobre gata estava esfomeada olhando a comida de Frederico. Então, ela pegou o prato que era dela colocou no chão para o bicho comer e se sentou no chão alisando a gata. Ele revirou os olhos.

— Mulheres!– Falou bem machista.

— Eu tenho certeza que alguém prendeu a minha gata de propósito. Olha como ela tá com fome!

— Então foi Judite, ela te deu e ela quis matar! – Soltou uma gargalhada e levantou indo pro banheiro.

E olhava a gata com todo seu amor e alisava o pelo dela e sabia que era mesmo sua companheira. Estava na hora de decidir o que faria de suas vida, o que seria dela. Se ia embora ou não.

— Titia nunca faria isso, Frederico não seja tolo! 

— Titia nunca faria isso, Frederico.– Imitou a voz dela revirando os olhos.

Cristina suspirou e falou com a gata.

— Aprenda, quando um gato quiser cruzar, ele será gentil e dengoso até chorar ele vai e depois quando já tiver feito ele fica assim, desse jeito ai oh! Bruto e grosso e sem o menor carinho e você com sua bunda doendo porque deixou ele fazer tudo que queira.

Frederico fez sua higiene e voltou para o quarto.

— Esse bicho nem te entende, Cristina, vem pra cama dormir agarrada ao seu gato de verdade.– Riu mais.

— Não vou mais deitar com você, eu vou fazer a minha mala para ir com titia. – ela disse e esperou a reação dele estava certo de que as coisas iam ser complicadas, mas a tia estava certa.

Ele estava deitado na cama e apenas a olhou.

— Você tá pedindo pra apanhar. Isso que você quer, não é? – Ela o olhou e ficou séria. 

— Por que está falando assim comigo, Frederico? – ela disse com medo dele.

— Eu estou cansado de ser bom com você, experimenta fazer essa mala que você vai ver o que vai te acontecer a você e a essa bola de pelo.

— Frederico...– ela disse com o olhar medroso. – Você disse que eu podia ir com ela.

— Eu disse, mas eu só podia estar louco, eu não vou deixar a minha mulher por aí... A um monte te safado de olho na potranca dos outros, você é minha!

Ela o olhou e sentiu uma coisa estranha.

— Você vai matar ele? Você o odeia tanto assim, Frederico!– Ele suspirou.

— Se ele vier aqui de novo vai tomar tiro na cara pra deixar de ser metido.

— Me conta, Frederico, eu sou sua mulher, me conta o que houve, porque odeia ele. Ele é exatamente como você. Vocês são quase iguais, mas o jeito é diferente.

— Não tem o que contar, infelizmente ele tem a minha cara e eu o odeio mais ainda.

— Tem sim, por que o odeia o que esse homem fez a você? O que ele fez? Se ele te fez mal eu quero saber, se quando criança ele foi mal para você.

Frederico sentiu o corpo tremer e o ódio tomar conta de seu ser novamente e para não levantar dali e bater nela ele apenas se cobriu e virou de bruços na cama não ia falar daquele desgraçado que teve tudo que era para ser dos dois. Cristina deixou a gata e foi a cama e se deitou com ele e tocou seu rosto.

— Me diz uma coisa...– ela falou com ele, mas ele não olhava para ela.

— O que você quer, Cristina?

— Eu não quero... que você faça isso. – ela o olhava nos olhos.– Não quero... Eu quero você bem!

— Eu vou ficar bem... – Suspirou frustado iria acabar com aquele homem.

— Você me ama? – ela falou com amor. – Você me ama, Frederico?

Ele a olhou.

— Desde a primeira vez que te vi com aquele vestido amarelo e com aquela flor no cabelo.

Ela sorriu.

— Eu achei que você fosse ser um amigo ou um namorado de minha irmã mais velha, não achei que você fosse lá para me... – ficou em silencio e suspirou.

— Eu queria e quero você... Mas você mudou.

— Eu mudei? Mudei como?– ela suspirou e se ajeitou na cama, estava tão confusa.

— Não me quis mais...– Falou cansado.

— Eu te quis no começo de todo meu coração, mas você mudou e me machucava.– ela disse com calma estava falando da intimidade dele.– Você me machucava muito, eu era jovem, era uma moça inexperiente e...

— Eu estava fazendo tudo certo e você não me quis.

— Estou te dizendo, Frederico, você começou a me machucar, eu estava aprendendo a ser sua mulher, eu estava aqui obrigada. – ela disse com calma e se virou para ele. – Você se lembra como fazia quando queria...– ela suspirou é claro que ele se lembrava e ia falar.

— Eu estava fazendo com calma e você só reclamava.– Ele bufou.– Estava cansado de ter uma mulher e ela não me dar, só reclamava. Eu sou um homem que gosta de sexo. De muito sexo e você só reclamava mesmo quando eu te dava carinho.Então, eu te bati!

— Frederico, você não me dava carinho. Não me dava carinho coisa nenhuma e quando você estava me querendo era com violência e sim me bateu e eu sofri muito. Eu tinha confiança em você e quando doía, eu não queria mais. Você ia querer se doesse seu pau?– ela falou baixo, mas falou.

Ele gargalhou.

— Eu queria sempre porque estava doendo. Era por isso que queria.

— Que isso, Frederico...– Ela o olhou com medo e ficou ouvindo aquilo.

— Meu pau doía e eu tinha que meter!

— Como pode dizer isso? Meu Deus, como pode dizer uma coisa dessas? Eu não entendo.

— Estamos conversando ou não?

— Você me deu prazer algumas vezes quando me levou na cachoeira, eu estava tão feliz.

— Me deixa te comer lá de novo?

— Mas aí você me bateu.– Ela o olhou. – Lá onde?

— Na cachoeira!– Sorriu fechando os olhos.– Você usa o vestido amarelo...

Ela o olhou.

— Eu deixo sim, Frederico, eu deixo, fazemos quando você quiser.– Ele sorriu.

— Assim é bom...– E ele fechou os olhos dormindo.

Ela ficou ali perdida em suas lembranças. Era a esposa de cruel. Ela sabia.

[...]

— Frederico?– Cristina chamou horas depois. Ele suspirou não querendo acordar.– Frederico! – ela chamou de novo, estava vestida, já tinha saído da cama e precisava dar um recado a ele. – Você precisa se levantar.

Ele se mexeu na cama.

— O que é, Cristina.

— Tem uma ligação para você, uma tal de Bina!Disse que você tem que ir até a fazenda dela, que todos os animais estão morrendo.– Ele suspirou.

— Será que não se pode mais dormir nessa porra de vida! – Abriu os olhos cansado e sentiu dor por todo corpo.– Diz que estou morrendo não posso ir.– Ele riu.

— Ela disse que vai ficar te esperando!Que tem o dinheiro para te pagar de alguma coisa que eu não sei o que é. Quem é essa mulher? Eu preciso ir à cidade. Você pode me deixar na igreja e atender essa mulher e depois me pegar.

Ele suspirou.

— Está cheia dos pecados assim?– Ele se sentou sentindo dor. A olhou e passou as mãos no cabelo.

— Eu só preciso conversar com o padre sobre a festa que vai ter minhas doações que vamos fazer.– Ela explicou educada.

— Tudo bem, eu vou me vestir! – Sentiu dor na mão e levantou indo até o closet, mas antes pisou na gata e falou um palavrão.– Desgraça!

— Frederico!– Ela correu e segurou o bichano.– Machucou Luarina?Você não pode machucar ela, poxa, meu Deus!– falou zangada beijando a gata.

— Eu não a vi, porra.– Falou se estressando.– Um ódio desse bicho!

— Vamos esperar você lá embaixo. – ela saiu com a gata nos braços e suspirou estressada.

Cristina desceu e foi até a sala, pegou a bolsa, fez as coisas, deu as ordens da casa e por fim Frederico desceu mal encarado, os dois saíram e foram ao carro e ele estava ainda com a cara feia.

— O que você tem, Frederico?– ela o olhou assim que o carro andou.– Falta de bu...ta, como você diz grosseiro, não é.– ela falou chateada com aquela cara dele.

Ele deu um meio riso.

— Você está muito desbocada está aprendendo com quem?

Ela o olhou séria.

— Passou a sua cara feia?

— Porque você está tão mal humorada? Não te comi direito?

Ela bufou e olhou para ele.

— Machucou minha gata e está até agora sem me dizer quem é essa mulher.

— Bina é a mulher do Laerte, aquele que me vendeu os gados eles estão falindo e o pouco que tem não querem deixar morrer. Satisfeita? E eu não pisei naquele bicho por querer!

Ela o olhou.

— Eu vou lá com você nessa fazenda ai.– ela disse toda cheia de poder.– Eu vou e vejo esses bichos ai.

— Vamos, eu aproveito e te como no mato que meu saco tá doendo. Preciso deixar meu filho em algum lugar.– Gargalhou olhando a cara dela.

— Eu não vou transar com você. Já fizemos muito, eu estou cansada. Você só pensa nisso, Frederico? – ela disse chateada.– Eu não sou sua égua ou sua vaca para você ficar fazendo toda hora.

— Então, não vai comigo. Que não preciso de ninguém me ignorando parou na frente da igreja.– Vai rezar que você ganha mais do que ficar me negando essa bu...ta gostosa!

Ela desceu do carro com raiva e olhou para ele.

— Não sei porque eu ainda me chateio com você me tratando assim como se eu fosse uma... que horas vai vir me pegar? – ela disse o olhando.

Ele olhou o relógio e calculou tudo até mesmo uma gozada no mato.

— Daqui umas duas horas e meia. Vem aqui chupá meus lábios antes de ir!– Esperou a reação dela.

Ela bateu a porta e saiu sem dizer mais nada e foi para igreja. Frederico só fez gargalhar e saiu apressado com o carro e seguiu para a fazenda. Quado Cristina entrou na igreja a procura do padre, ela foi silenciosa e para sua absoluta preocupação a copia de Frederico ficou de pé e olhou para ela. Congelou de novo, não podia chegar perto daquele homem mas queria saber o que tinha acontecido, respirou fundo e o olhou:

— Tudo bem?

— Olá!– Sorriu suspirando.

— Eu vou bem e você?

— Eu queria perguntar uma coisa se você puder. – ela disse com calma.– Podemos nos sentar aqui na igreja?

Ele assentiu e fez um gesto com a mão para que ela sentasse.– Ela o olhou, estava assustada com a semelhança, mas até o modo como ele fala era diferente.

— Me diga, o que houve?Por que seu irmão te odeia?

Heriberto suspirou sentando ao lado dela e a olhou por alguns segundos antes de responder era tão linda e seu cheiro o deixava fora de si.

— Porque mamãe deixou ele para traz quando fugiu da cidade e levou somente a mim.– Tinha os olhos presos nela.

— Meu Deus, por que ela deixou ele?– ela sentiu o coração cortar.– Mas ele era filho dela também por que fez isso?– ela o olhava nos olhos.

— Porque ela estava fugindo e não conseguiria com dois bebês e o primeiro que ela olhou deixou e o escolhido foi ele.

— Meu Deus é por isso que ele odeia vocês e com razão! – ela levantou com tristeza para sair dali eles eram mesmo muito cruéis.– Você fala assim normal.

Heriberto a segurou pelo braço tocando sua pele.

— Não falo normal, a senhora me pediu que te contasse e não a jeito simples de dizer isso. Mamãe errou e agora eu não posso ter meu irmão. – Ela se afastou e o olhou nos olhos, era Frederico, mas suave.– Por favor, não me condene. Eu era um bebê e só soube meses atrás.

— Você é inocente como ele, era um bebê, mas por que nunca o procurou? Ele estava aqui querendo ser amado a vida toda, como você pode demorar tanto?Não sentia flata dele?

— Eu nunca soube dele, eu sempre sentia algo no meu coração, mas eu não sabia que tinha um gêmeo até minha mãe adoecer e resolver contar, não estamos livre de ameaça, o homem que deveria ser nosso pai quer matar a nós e por isso minha mãe nunca voltou por ele ou contou dele.

— O que? Meu marido corre perigo?– ela falou assustada com ele e com as coisas que ele estava dizendo. – Eu quero que fale com ele tudo isso, eu vou dar um jeito de meu marido receber você em nossa casa.

Heriberto percebeu que ela iria ir e num súbito a segurou junto a seu corpo.

— Você precisa se cuidar.– falou olhando nos olhos dela.

Ela ficou parado olhando aquele homem senti uma coisa estranha passar por seu coração não sabia explicar apenas se afastou.

— Eu vou me cuidar e cuidar da minha família e você tome cuidado porque meu marido não quer ver você.– E ela saiu daquela igreja atordoada sem saber muito bem o que fazer até esqueceu que ia falar com padre.

Heriberto sentou no banco e sentiu o coração disparado e passou as mãos no cabelo sem saber o que fazer naquele momento.

NA FAZENDA...

Já na fazenda, Frederico beijava a boca de Bina deitados no sofá da casa, ela era viúva a poucos meses e precisava sempre de Frederico para cuidar de alguns assuntos e ela sempre ligava dizendo que tinha algo morrendo na fazenda, era a única mulher que ele não machucava para ter na cama.

— Meu Fred, fala aquelas coisas para mim! – disse toda derretida para ele.– Eu quero ouvir você dizer coisas. – e gemeu agarrando ele.

— Eu quero chupar o seu cu...nho. – arrancou a blusa dela.– Me deixa comer lá hoje?

— Eu deixo, Fred, eu deixo, come o que quiser, que deixo, mas mete em mim como eu gosto. Eu quero você, ahhhhhh, meu Deus!

— Você é tão safada, Bina.– ele ficou de joelhos arrancando sua camisa e abrindo suas calças.

— E você é uma delicia de homem, o melhor que eu já tive. Eu não sei como pode existir um homem como você!– ela falou arfando.

— Então, tira a calcinha tira e me mostra essa b...ta cheirosa e cabeludinha pra mim dá um chupão do jeito que você gosta.– tirou as calças e ficou nu ali no meio da sala.

Ela abriu as pernas e puxou com calma para ele provocando e depois tirou tudo.

— Você é um cavalo de raça, Frederico precisa de uma égua boa, vem logo, vem!– Abriu as pernas ficando nua para ele.

— Eu vou meter até você pedir arrego.– tocou o membro sentindo endurecer.

Ela sorriu para ele deixou que a tomasse. Estava entregue para ele... Frederico urrou nos braços daquela mulher que ele comia sempre com tanto gosto e diferente de todas as outras ele a comia sem forçar e sem machucar nem parecia o homem cruel de sempre.

— Oooohhhh, Bina! Você é tão quentinha!

— Ahhhh, Fred, eu adoro estar com você.– ela sorriu sentindo ele o corpo pegando fogo. Estava entregue a ele como sempre, ela o adorava, ela o queria.

Frederico deitou mais sobre ela e a beijou na boca enquanto invadia seu corpo deslizando naquela vagina molhada para ele.Ela gemeu e sentiu-se tomar folego, ele era enorme e a tomava toda quando se encontravam, e ela sempre o queria, mas ele não ia lá por causa da esposa, ela sabia que ele ia ser assim, um búfalo delicioso.

— A mulher eu vou te rasgar...

Bombou com força para dentro dela suspendendo uma de suas pernas e olhou a vagina dela o engolindo e fez um bico gostando do que via e parou por uns segundos e abaixou seus lábios na vagina e chupou dando três tapas ali beliscando seu grelo depois de morder.Ela gritou e gozou na hora.

— Assim que se faz uma égua! – Ele sorriu e voltou a montá-la.

Bina estava tomada por ele com todo seu desejo e se deixou cair num gozo louco que invadiu seu corpo todo. Ela o adorava e ele era perfeito.

— Mais, Rivero, mais! – disse toda entregue a ele.

Ele montou com mais ganas de saciar aquela fome de mulher que tinha e urrou pronto para gozar com suas estocadas firmes para dentro dela.Era tão quente que o enlouquecia e ele desceu seus lábios chupando os seios dela a lambuzando com sua saliva.

— Maravilhosa... deliciosa... eu podia te comer até amanhã!

— Ahhhhhhhh, Frederico, ahhhhhhhhh!– ela gemia louca rebolando para ele alucinada.– Eu daria para você para sempre. – ela disse toda faceira.

Ele riu e beijou os lábios dela novamente a apertando em seus braços e urrou mordendo seus lábios.

— Gozá de novo para seu homem! – Ela agarrou a cabeça dele com amor e sorriu gozando mesmo com ele ali.

Segurou novamente a perna dela enquanto a outra estava em sua nuca a segurando para que não fossem ao chão com os movimentos bruscos que ele fazia.

— Ai, que delicia, Fred, eu adoro isso, eu adoro!– Ela daria tudo dela para ter ele somente para ela.

Frederico estremeceu todo e deixou que seu gozo fosse para dentro dela com mais algumas bombadas forte a segurando pelos cabelos e quando viu que ele ia gozar ela se preparou para gozar junto. Ela o abraçou sorrindo e beijando e quando os corpos se acalmaram ela o olhou nos olhos.

— Fred... Eu quero saber uma coisa...– ela disse com os olhos fixos nele.

Frederico estava com a cabeça entre os seios dela e não a olhava apenas apertava o seio com o corpo estirado sobre o sofá em meio às pernas dela.

— Diga, Bina?

— Você gosta de mim?


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