Correndo Perigo escrita por Arthemis0


Capítulo 17
O Chef




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Marinette estava tentando entender o que havia visto, pois, o que viu se tornou confusa depois que ela acordou, o certo é que era uma lembrança e que devia contar para os outros. Mas como contar isso? Principalmente para Adrien, como contar para ele que seu pai tinha tanta sede de poder a ponto de matar? Que a mãe dele não está desaparecida? Por hora ela precisava se preocupar com outra coisa.
Os alarmes estavam soando. Nino olhou para o painel, um painel de luzes enfileiradas e abaixo delas a indicação de onde estavam os sensores.
— De onde estão vindo? – Adrien estrou na cabine acompanhado de Alya e Marirnette.
— Isso não faz sentido. – Nino ficou perplexo. – Vem de todos os lugares. Todos os alarmes estão apitando.
— Um exército? – Propôs Alya.
— Vou ver o que está acontecendo.
Marinette pegou um dos binóculos, que Nino havia comprado, e seguiu para o telhado, lá viu um líquido roxo vindo de todos os lados, cercando a casa, e estava vindo rápido, rápido demais, e inundou a casa.
Adrien, Alya e Nino se afogavam naquele líquido roxo, não tinha como evitar engoli-lo, esses campeões sentiram, aos poucos, a perda de controle de seus corpos, depois sua consciência.
Ladybug ouviu uma risada ecoando e viu Kung Food, um dos braços de Hawk Moth, um chef, em cima de uma torrada, boiando, quando ele se aproximou da casa, os três campeões, que tinham engolido o líquido roxo, subiram na torrada flutuante.
— O que aconteceu? - Marinette se perguntou.
— Você está sozinha pequena joaninha, vamos se entregue a mim, é só beber um pouco da sopa.
Aquele líquido roxo era a sopa da qual Kung Food tanto se orgulhava, a sopa que fazia com que quem a tomasse, obedeceria só a ele.
Uma sensação estranha invadiu Marinette, a mesma que teve quando viu o que tinha acontecido na sua casa na noite de quando tinha dez anos, um sentimento de culpa e solidão, dessa vez ela tinha falhado com seus amigos e com o seu amor.
A campeã ficou paralisada, o que faria sem eles, sem o amigo que ofereceu uma forma de livrar as pessoas de Hawk Moth e do Mal, sem a amiga que era como uma irmã, sem a pessoa que a fazia sentir especial a cada dia e a amava. Ela já não tinha família, o que faria sem seus amigos? Tinha falhado novamente?
— MARIENTTE! – Uma vozinha, que vinha de trás dela, gritou.
— Tikki.
Apesar de ser um alívio ver a kwami, ela vinha os outros, eles estavam com um sono tão pesado, por causa do cansaço, da luta com o Mímico, que nem tinham acordo com o som do alarme, mas agora estavam acordados. Food chamou a atenção de Marinette, algo nele chamou a atenção dela, algo familiar, fazendo com que os kwamis só se tornassem sussurros em seus ouvidos.
— Vamos lá, só falta você, pequena joaninha. – Kung Food gritou para ela. – É só experimentar minha sopa.
— Eles estão sendo manipulados pelo Kung Food.... – Marinette explicou, em um momento que ainda tinha consiencia. – E-eu não sei o que fazer.
— Joaninha, está sozinha agora. - O chef tentava convence-la, “quebrar” Marinette, por assim dizer.
— Garanto que vamos achar um jeito. – Tikki tentava acalma-la.
— Você já perdeu seus pais, quer perder os seus amigos também? Venha, se junte a eles. Você nunca ficará sozinha assim.
— Precisamos tira-los dessa situação. – Plagg falou. – Mas como?
— Está desapontando a todos, quer ser culpada da morte de seus amigos também? Você sabe o que Hawk Moth faz com quem o desaponta.
— Talvez seja mais fácil que imaginamos. Food nem está atacando. – Trixx observou.
— Ora, campeã vermelha, seu dever como tal é proteger e purificar aquilo tocado pelo Mal, você não está fazendo isso, você não é digna desse poder.
Marinette entrou em colapso, relembrar tudo que ela havia visto, e ainda a suposição de perder os seus amigos, o seu amor. Só depois os kwamis perceberam o estado catatônico em que a garota estava, e era tarde, Marinette, já na beira do telhado, já paralisada, caiu desmaiada, e tudo que os pequenos podiam fazer era garantir que ela não tomasse a sopa.


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