Correndo Perigo escrita por Arthemis0


Capítulo 14
Uma Pausa para Respirar




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Marinette observava a declaração de Alya, se emocionou ao ver que sua amiga durona mostrar seu lado sensível.

— Fico feliz por eles.- Deixou escapar.

— Eu também.- Chatnoir, que estava do seu lado, também ficou feliz pelo amigo.- Agora não vou precisar mais ouvir as reclamações dele em relação a sua vida amorosa.- Riu.

Enquanto ele falava como era suportar o Nino babando ovo de Alya, Marinette percebeu uma pontada no coração, embora já estivesse muito claro que ela e Adrien se amavam não estava dito. E até agora nenhum dos dois tinha tomado coragem de se declarar. Nisso Marinette ficou vermelha.

— Mari? Tudo bem? Está vermelha. - Quando saiu dos seus pensamentos, sendo encarada por olhos verdes tão brilhantes quanto esmeraldas.

— Ehhh...- Não sabia o que dizer, queria se declarar, mas como fazer isso? Só a deixando mais vermelha.- E-Eu...

— Você está bem mesmo? - Adrien se aproximou, colocou a mão na testa dela, verificando a temperatura.

Foram interrompidos pelo recém casal, precisavam voltar para a casa/base, precisavam fazer novos pontos em Alya. Mari sentiu outra pontada no peito, dessa vez por ver a amiga ferida, se ela não fosse tão descuidada, se ela tivesse pensado melhor em um plano Alya não estaria tão machucada.

A morena percebeu o estado de infelicidade da amiga.

— Está tudo bem Mari.- Alya se apoiava em Nino.- Somos campeões, precisamos correr riscos para um bem maior, então, querendo ou não vamos nos machucar.

— Alya não deixa de ter razão.- Começou Nino.- Mas para proteger outros precisamos nos proteger.- Sorriu.- Por isso que eu comprei algumas coisinhas.- Mostrou uma sacola grande na mão.

— O Infra-vermelho.- Relembrou Adrien, e Turtle confirmou.

— Preciso de ajuda para instalar, você me ajuda? – Perguntou para Adrien, que também confirmou.

— Vocês cuidam da segurança da casa e eu cuido da Alya.- Marinette se aproximou da amiga, fazendo-a trocar de apoio. E as duas foram para casa/base.

— Isso vai dor. Sorte que Nino se lembrou de comprar mais suprimentos médicos.

— Não tanto quanto antes.- Alya respondeu, lembrando da dor que sentiu da primeira vez.

— Acho que vamos precisar de pelo menos quatro pontos aqui.

— Ok.

Marinette pegou a caixa médica, desinfetou a agulha, pegou a linha, algumas bandagens e fita adesiva especial para isso.

— Vai arder.- Olhou para a amiga que, antes de começar já estava com olhos de dor.

Marinette deu um pano dobrado para Alya morder e suportar melhor o que iria passar.

— Sabe, amiga.- Desinfetava o local da ferida semiaberta.- Você foi muito corajosa em se declarar para Nino.- Terminando, colocou o fio na agulha, se preparando para dar o primeiro ponto.- Eu estou com inveja de vocês.- Primeiro ponto feito.- Também queria me declarar para Adrien, mas...- Ficou vermelha e terminou o segundo ponto.

— Não foi fácil assim não, Alya só percebeu que estava apaixonada por ele hoje.- Trixx voava em torno delas. Marinette riu.

— Sério? – Queria confrimar.

— Muito sério.- Alya estava com muita dor para se defender

Os pontos estavam feitos, machucado já estava com bandagens e protegido. Alya se levantou do sofá, limpou as lágrimas de dor e se deparou com o sorriso singelo da amiga.

— Sabe, assim que descobri o que era a confusão que estava sentindo, não consegui segurar, você sabe, não sou boa em guardar sentimentos.- E Alya contou como foi essa descoberta, como Trixx fez ela abrir os olhos para isso.

Enquanto isso, no lado de fora da casa.

— Essas luzes estão sincronizadas, quando o sensor avistar algo a luz do sensor vai ligar.- Nino mostrava o sensor que tinha forma de uma caixinha metálica.- E essa luz.- Na outra mão tinha uma pequena lâmpada.- Que vai estar em casa, também irá acender. Vamos colocar cada sensor ao redor da casa, nos pontos cardeais, assim, quando as luzes acenderem lá em casa saberemos em que local está o inimigo. Vou colocar os sensores na altura média do homem, sorte que não tem animais de porte grande aqui, assim não seremos alertados por qualquer coisa. Também comprei binóculos para ficarmos em vigia.- Nino explicava entusiasmado com a ideia.

Adrien o olhava com cara de bobo.

— Está entendendo? - Nino perguntou irritado.- Pelo menos está me ouvindo?

— Claro, claro, Nino.- Adrien balançava a cabeça querendo dar mais ênfase.

— Vai entender melhor quando estiver pronto, por enquanto, me ajude a instalar tudo.- Começaram a caminhada ao redor da casa.

— Ah! Obrigado por comprar o queijo para Plagg, fico te devendo.

— Não há problemas, sei como ele fica insuportável quando não tem o seu queijo.- Nino se lembrava dos ataques de Plagg quando era mais novo.

Ambos, então, passaram pelo norte, sul, leste e oeste, instalando os sensores e verificando se estavam funcionando. E voltaram para casa.

— Agora só precisamos instalar as lâmpadas na casa, e pronto, um sistema de vigilância.- Falou Nino empolgando-se.

Os dois caminhavam lado a lado, quando de canto de olho Adrien viu uma sombra, parou e observou por um instante.

— O que foi?- Nino percebeu a distração do amigo.

— Nada, só achei ter visto algo.- Voltou a caminha.- Será que elas ainda vão nos obrigar a ser as Bicths?

— Espero que não. Por falar nisso podíamos pedir para voltar a dormir nas mesmas camas.

— Sim! Dormir naquele colchão já está me dando dor nas costas.

—-----

— Senhor! Descobrimos as identidades e os parentescos daqueles que eram seus subordinados, Adrien Agreste é Chatnoir, Alya Césaire é Volpina, Marinette Dupain-Cheng é Ladybug e Nino Lahiffe é Turtle.

Hawk Moth mais uma vez assentiu em silencio, aqueles nomes não eram estranhos para ele.


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