Brincadeiras do destino escrita por Phoenix


Capítulo 16
Dia de encontro 2.0


Notas iniciais do capítulo

Quem puder ler a parte de Naoki e Catarine ouvindo a música, só digo, vale a pena!!!



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— Midori, eu tenho que te falar uma coisa...

— Ai que ódio! Ele não teve a capacidade de enviar uma única mensagem, nem de inventar uma desculpa idiota. Nossa eu juro que quando eu encontra-lo, se eu encontra-lo, quando ele aparecer na minha frente – dizia Midori segurando uma faca – ele vai sentir toda a minha fúria!! – Terminou abaixando a faca com velocidade e força, cortando ao meio uma cenoura que estava em seu prato.

Depois que voltou a si e olhou Thiago, que estava com uma feição de assustado, perguntou:

— Você ia dizer alguma coisa?

Ainda com pouca coragem que lhe sobrara, achava que era melhor contar-lhe a verdade, afinal estavam em um local público, o que lhe poderia acontecer?

— É que eu ia...

— Quando eu fico nervosa, eu perco totalmente o controle. Uma vez meu irmão me provocou de tal forma, que eu bati nele até que não estivesse consciente. Então fico me imaginando o que fazer com a Laranja, vou espremer até não restar mais suco.

Thiago engoliu a seco.

— Desculpe, eu te interrompi, sinal que estou mais nervosa que de costume.

O QUÊ? MAIS NERVOSA QUE DE COSTUME? O que será de mim? Pensou Thiago, chegando a conclusão que não seria o ideal contar-lhe a verdade agora.

— É que eu ia dizer... que eu pago a conta.

— Não se preocupe com isso Thiago, imagina.

— Não eu insisto, por favor. – Era o mínimo que ele podia fazer por ela, afinal, ela “tomou um bolo”.

— Bom, se você insiste e acha que não tem problema, por mim tudo bem, mas a conta vai ficar salgada.

— Eu estava preparado para isso, não se preocupe.

Enquanto Thiago chamava o garçom para fechar a conta, as amigas de Midori entupiam o grupo do whatsapp de mensagens.

Gri: Ele é gato e cavalheiro, devia avançar para o próximo estágio.

Rachel: Concordo, deveriam ir para um lugar mais “reservado”

Midori: Vcs são muito depravadas, eu não vou fazer nada disso, ele é meu colega de trabalho, não vou me sujar.

Gri: Amiga, não precisa fazer nada de mais, só uma mão aqui, outra lá. Coisa básica de adulto.

Midori: Vc não tem jeito mesmo.

Rachel: EU super concordo, vai fundo amiga, quer dizer, não tão fundo, só vai, pelo menos dar uns beijos vai.

Gri: Faz tempo que vc não sabe o que é isso, deve estar cheio de teia de aranha.

Midori: PALHAÇAS

Rachel: Ele foi super fofo, super educado, ele merece e, principalmente vc amiga, merece se divertir, kkkkkkkkkk

Gri: Ele me lembrou o Laranja Lima, o que vc contava dele.

Midori: Tb tive essa impressão, por isso me irritei do nada, mas nada a ver, seria azar demais, e com certeza ele falaria.

Rachel: Ata, se eu fosse ele, chamais falaria que eu era seu par...

Gri: É amiga, vc não lembra de como o trata na escola? Nem sei como ele ainda quis sentar com vc.

Midori: Bom, agora eu vou me despedir de vcs, e se ele me convidar para ir em algum lugar eu vou aceitar. Tchau.

Quando Midori levantou a cabeça, percebeu que Thiago a encarava, mas ele desviou seu olhar, assim que seus olhos se encontraram. Com um nítido tom de vergonha, que deixava sua companhia um tanto quanto feliz, Thiago perguntou.

— Quer ir em outro lugar?

— Claro! – Respondeu na mesma hora, o que lhe causou um certo desconforto, não queria parecer tão “fácil” assim, coisa que Lima-Sensei jamais pensaria, pois de fácil, a japa não tinha nada.

— Tem alguma sugestão?

— Sim. Você veio de carro?

— Vim.

— Então é só me seguir.

Apesar de surpreso, estava curioso para saber o que lhe aguardava. Midori não entendia as suas reações ante seu colega de trabalho que tanto odiava, apenas se sentia confortável o suficiente para prosseguir.

*

No trajeto até o parque do Ibirapura, os casais sentaram com seus pares no ônibus. Jéssica e Carioca, conversavam e riam muito, Wally trocou algumas mensagens no celular e então envolveu Samanta nos seus braços e os dois foram conversando. Naoki e Catarine, sentiam-se envergonhados, mas a menina deitou sua cabeça no ombro do japonês, mesmo com medo da reação que ele poderia ter, como rejeita-la, entretanto sua reação foi inesperadamente maravilhosa, passou seus braços pelas costas de Catarine, a trazendo mais para perto de si, essa, que escolhia uma música em seu celular, colocou um lado do fone no ouvido de Naoki e foram escutando “Quem de nós dois – Ana Carolina”. Os dois pesavam: Será que não tinha outra música para tocar? Mas já era tarde, os sentimentos começavam a ser mexidos ao ritmo da música.

 

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber

Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer

Eles sabiam que não era impossível, afinal já tinham o seu passado, já foram apaixonados um dia, e agora, será que era amor também?

 

Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura

Naoki sentiu que aquela frase era para ele.

 

Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso

Sinto dizer que amo mesmo
Tá ruim pra disfarçar

Agora foi a vez de Catarine se sentir acertada pela letra.


Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos

Então, sem conter seus impulsos, seus sentimentos, vagarosamente levantavam e abaixavam suas cabeças para se olharem.

 

No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada

Sentindo que aquela letra fora escrita para eles, sem controlarem o impulso ou seu próprio corpo, ambos aproximaram suas cabeças, colaram suas testas uma na outra. Sentiam suas respirações se descompassarem, seus corações se ritmando cada vez mais rápidos, e por fim...

 

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais

Cansados de fugirem, uniram seus lábios em uma demorado selinho.


E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

E por fim, se separaram daquele beijo. Um beijo um tanto quanto infantil, mas um beijo. Não queriam se beijar de forma mais libidinosa num ônibus, com tantas pessoas e crianças que poderiam os olhar e sentiam que deviam isso a Cat-Chan e Kinho, era como se estivessem de despedindo do seu passado amoroso para, enfim, viverem um futuro sem remorsos. Apesar de não ser um beijo “de verdade”, tinha muito mais sentimento do que qualquer outro beijo por aí. Afastaram apenas seu lábios, mas suas testas ainda estavam juntas.

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Apesar da playlist continuar tocando, não conseguiam pensar em mais nada que fosse aquele momento, simples, mas carregado de carinho, desejo, paixão... amor? Talvez? Também não perceberam uma mulher que os observava e tirava fotos dos dois, com um sorriso malicioso no rosto.

Ao chegarem no parque, o motorista de Wally estava os aguardando com alguns objetos. Eram três patins e três skates que ele pediu que comprassem para o grupo. Os seus colegas ficaram sem graça, exceto Naoki, não poderiam pagar agora por aquilo, mas o gringo avisou que era presente e pronto.

— Os patins são para as meninas. Os skates para nós, rapazes. Mas nada impede de trocarmos se sentirmos vontade.

— Se a gente quiser, por exemplo, ficar com o pé no chão, para evitar mais acidentes, rola? – Perguntou Catarine, com aflição, pois se normalmente ela já causava acidentes, com rodas nos pés seria como uma avalanche de desgraça.

— Não se preocupe, eu estou aqui para te segurar. – Falou Naoki sem pensar. Quando caiu em si completou. -  E assegurar que as pessoas saiam vivas do parque. – Todos riram. Catarine riu de medo, mas riu. Olhar seu sorriso fazia Irie-kun se sentir mais feliz que o normal.

— Bora curtir? – Perguntou Carioca, ansioso para andar de skate.

— Bora! – Já de patins nos pés, Jéssica seguia com seu par até a parte onde o pessoal costumava andar de skate, patins e bikes. Era estilo um pátio grande, era rodeado por grama, essa parte possuía banheiros e era coberta.

Wally estendeu a mão para Samanta que já estava de patins, e foram ao encontro de Carioca e Jéssica.

Dez minutos depois e Naoki já não tinha mais tanta paciência. Aliás sua paciência que já era pouco, estava a ponto de zerar.

— Se você não levantar, vai ser difícil saber se vai conseguir patinar Catarine!

— Para você é fácil falar, é gênio até no esporte, que crueldade essa vida. Tantos para uns, tão pouco para outros e nada para mim.

— Vai, pega na minha mão. – Disse com o resquício de paciência que lhe sobrara.

De longe, Carioca e Jéssica gritavam o nome de Catarine e riam, fazendo piadas. Samanta e Wally acenavam com mão, os chamando. Ao tentar levantar, Catarine levou o primeiro de muitos tombos que ainda estavam por vir. Sem conseguir se controlar e sabendo que era errado, Naoki soltou uma gargalhada, o que despertou a curiosidade dos seus amigos, que decidiram ver o que estava acontecendo.

— Muito obrigada, agora a festa vai acontecer com a palhaça da corte aqui.

— Boba da corte. – Corrigiu Naoki.

— Não deixa de ser sabichão nem numa hora como essa, eu aqui toda estabacada no chão.

— Cata, tenta se equilibrar, levantando devagar, até conseguir ficar de pé. – Aconselhou Samanta.

— Sam, você sabe que a Cata não consegue nem se equilibrar calçando tênis né amiga. – Disse Jéssica arrancando risada de todos, Catarine queria se fazer de brava, mas sabia que era verdade, então ela riu também.

— Naoki, me ajuda por favor. – Disse estendendo a mão e sendo amparada pelo japa.

Dessa vez, Naoki caiu em cima dela, pois ao tentar se levantar, o puxou sua mão com muita força e o fez desequilibrar. Pronto, ali a paciência deixou de existir.

— Pelo amor de Deus, o que eu fiz para merecer isso? – Praguejou, então, ele pegou Catarine no colo e a levou até o pátio, colocando-a de pé. – Pronto! Como que pode uma pessoa demorar – olhou no relógio – 32 minutos para apenas levantar do chão?

Cata, olhou para o chão como se fosse uma criança sendo repreendida, o que causou risos, até mesmo em Naoki. Ela realmente me tira do sério, pensou.

— Vem, pega na minha mão. – Kinho estendeu sua mão e Cat a segurou, mesmo que temerosa. Então andando no skate, puxava Catarine que gritava pelo pátio sem nenhuma vergonha, abaixando-se, quase encostando suas nádegas no chão. Era impossível não rir, todos que a olhavam riam, até mesmo as crianças.

Então um grupo de pessoas da mesma idade que eles se aproximaram.

— Precisa de ajuda gatinha? – Disse um rapaz loiro de olhos azul, que mascava chiclete e andava de patins.

—Não/Sim – Respondeu Naoki e Catarine juntos, exatamente nessa ordem.

Então debochado o loiro sorriu para o japa e, pegando na mão de Catarine, respondeu.

— Acho que a gata quer sim. Vem aqui vou te ensinar como faz. – Percebendo que talvez pudesse estar estragando algum encontro, já que aliança não usavam, e não viu nenhuma reação amorosa das partes, diferente dos outros dois casais, decidiu acabar com a dúvida. – Ou ela é sua namorada? Ficante?

Essa bomba foi jogada para Naoki. Catarine agradeceu pela pergunta não ter sido feita a ela. Mas esse questionamento surpreendeu aos presentes e TODOS olharam diretamente a Naoki, que engoliu a seco.

O que eu devo responder? Namorada, ela não é. Ficante? Também não, ainda mais agora que ela praticamente se atirou nesse estranho. Pensou.

— Não.

— Que bom, nunca fiquei feliz com uma notícia como agora. Mas mina, para eu te ajudar, você tem que me passar seu whatsapp primeiro.

— Você vai me ensinar a fazer aquelas coisas que você estava fazendo agora?

O que? Ela estava olhando para ele? Quer dizer que ela estava paquerando o cara na minha cara? Não acredito que eu pensei... não quero nem lembrar.

— Então quer dizer que você estava me olhando? – Disse o loiro rindo como se fosse vitorioso, principalmente pela expressão de raiva de Naoki.

— Estava. – Respondeu na inocência. Catarine não entendia o que demais ela pudesse estar causando. Afinal ele era o melhor patinador dali, é claro que ela estava o olhando, ele de destacava. E ela queria aprender com ele, afinal o melhor, seria o melhor a lhe ensinar.

Samanta e Jéssica estavam surpresas com as reações dos três. Catarine como sempre tapada, não percebeu que era disputada por Naoki e o menino Loiro, muito menos achava que suas respostas poderiam ser consideradas como incentivo ao menino. Já Naoki com uma cara de quem comeu e não gostou e o outro, se sentindo triunfante.

— Então gatinha, eu me chamo Natthan, guarda meu número aí e me passa o seu. Qual o seu nome?

— Catarine.

— Lindinho, igual você.

Então Catarine ficou vermelha, igual uma menina do grupo de Natthan, só que Cata estava vermelha de vergonha, já a outra menina de raiva. Naoki não estava vermelho, estava roxo. DE ÓDIO, PURO ÓDIO.

Samanta cochichou para Jéssica, vendo as reações das pessoas.

— Isso não vai prestar.

— Não vai mesmo amiga.

Então todos foram andar, apesar de dispersos, estavam perto e sempre observando o “casal” principal de patinadores. Catarine sempre fazendo trapalhadas que arrancavam risos de Natthan, suspiros de raiva de Naoki e grunhidos de ódio da menina morena, que era interessada no loiro.

No auge de seu aborrecimento, enquanto patinava, a menina fingiu esbarrar sem querer em Catarine, e quase a derrubou no chão. Naoki de skate correu ao encontro de Cat-chan, mas Natthan foi mais rápido, e a pegou como se estivesse em um filme de cinema: pela cintura, curvada e ele bem próximo ao seu rosto. Então Naoki, sem notar, puxou a mão de Catarine, que quase caiu novamente.

— Você está louco muleque? – Praguejou Natthan.

*

Enquanto isso, Midori guiava Thiago ao lugar desconhecido.

Thiago pensava na situação em que estava se metendo. Será que era correto agir assim sem contar a ela, mas tinha realmente medo de que ela reagisse de uma forma violente, igual fez a seu próprio irmão, sangue do seu sangue. Então talvez, em casa, por mensagem ele resolveria aquele problemão.

Midori parou o carro na frente de um motel, o que fez Thiago se assustar e arregalar os olhos. Então Midori o olhou com um olhar de desejo, o que “animou” o professor.

— E aí gato, tá afim? – Antes que pudesse responder, a professora soltou uma gargalhada. – Você devia ver sua cara de espanto. É brincadeira viu. Só no terceiro encontro, ok?

Então, apesar do leve susto, Thiago não resistiu e respondeu.

— Mas nós já estamos indo para o segundo, certo?

E essa foi a primeira vez que viu Midori ruborizar e ficar sem graça.

— Vem, já estamos chegando. É aquele parque.

Era um parque muito bonito, cheio de árvores com flores, tinha um pequeno lago com peixes de muitos tipos.

Sentaram-se em um banquinho e conversaram sobre diversas coisas.

— Então eu bebi tanto que entrei em coma alcoólico. – Dizia rindo, e Thiago não acreditara no que ela estava lhe dizendo, nunca esperaria isso dela, aquela professora tão séria.

Continuaram a conversar sobre diversas coisas.

— Então, quando eu percebi, ela estava me traindo com meu “melhor amigo” a pelo menos seis meses.

Já a japonesa, não acreditava que aquele cara “chato” podia ser tão legal, ele era fantástico, simples, uma excelente personalidade. No lugar dele, no mínimo tinha arrebentado um, mas ao ouvir que ele os perdoou e ainda foi padrinho do casamento, foi demais.

— Porque Thiago?

— Porque não era para ela ser minha, eles acharam um ao outro naquela situação, o que poderiam fazer? Claro que eu acho que no mínimo ela poderia ter terminado, mas eu acredito que, por eu gostar muito dela, e dele também, era difícil. Na vida é mais feliz quem perdoa primeiro. Então eu fiquei feliz por eles de verdade. Claro que não foi no primeiro momento, mas eles se casaram dois anos depois disso, então não foi difícil aceitar o convite.

Depois disso, as horas de passaram, até que eles puderam ver o pôr do Sol, e se olhando, deram o primeiro de muitos beijos que aconteceria naquele dia.

*

Já no parque do Ibirapuera...

Todos já estavam a postos para ouvir o que seguiria dali.

— Não, louco está você de tentar ensinar a ela, mas com segundas intensões. Você acha que eu não percebi. Você fica passado a mão nela, encoxando. Que nojo.

— Você ouviu ela reclamar, quem é você para falar alguma coisa? Eu não estou fazendo nada disso, sou vacilão não. – Respondeu puxando Catarine, que dessa vez caiu.

— Mesmo assim, solta ela, você não a conhece, deixa ela em paz. – Falou segurando a mão de Cata e trazendo ela para si.

— Solta ela você mané.

Catarine estava sendo puxada de um lado para o outro, estava no meio do fogo cruzado e nenhum dos dois reparou nisso.

— Gente, vocês estão me machucando, sério. – Disse despertando os dois do transe. – Olha meu braço, vocês são retardados. – Falou mostrando a marca vermelha em ambos os braços.

— Olha Natthan, é melhor você resolver logo com a Renata seus problemas, essa coisa de fazer ciúmes não está funcionando não. Nem o Naoki caiu nisso. – Disse alto o suficiente para que todos escutassem e caíssem na risada.

— Então era isso? – Disse Renata, a morena de olhos claros demonstrando felicidade ao ouvir isso.

Sem graça, coçando o cabelo atrás da nuca, o loiro confirmou. O que fez ganhar um beijo longo e demorado da menina, sob o aplauso de todos.

Naoki, sentindo-se sem graça, pediu desculpas, em particular a Natthan.

— Realmente, ela é muito tapada por não perceber que você está morrendo de ciúmes.

Naoki engoliu a seco e foi até Catarine, ajudando-a levantar.

— Vem, vamos aprender a andar de Skate, já que de patins não vai rolar.

Em seguida, fez ela subir na prancha, aproveitou e subiu também, a abraçando e forçando a ficar perto de si, já que era um espaço pequeno. Entre cair e levantar, Catarine achou melhor o skate. Até que ela aprendeu bem. O dia correu bem divertido para os seis.

Foram comer algum lanche e depois tomaram sorvete. No final da tarde, foram para uma parte mais alta do parque. E ali, os três casais puderam admirar juntos o pôr do Sol mais bonito de todas as suas vidas.

Mais uma vez, sem perceberam, alguém tirava foto deles, de frente ao pôr do Sol e de costas a fotografa.

— Eita, preciso correr, tenho que fazer a janta. Mas antes, essa última foto. Como o Onichan e a Cat-chan ficam bem juntos.


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Notas finais do capítulo

Esse casal Natthan e Renata existem nos animes/mangás da vida. Quem acha que é?

Se gostou, comente. Se não gostou, comente. Se gosta de Naruto, leia a minha nova fic https://fanfiction.com.br/historia/754766/Um_marido_para_minha_filha/



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