Minha Vida não é Nada sem Você escrita por Letícia Silveira


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Como foi o Carnaval de vocês?
Well, fiquei muito triste com alguns comentários. Eu fui bem sincera no twitter quando escrevi:
"A escrita fictícia nada mais é do que o encontro da fantasia com a realidade. Me desculpem caso não queiram que a realidade se misture com a fantasia, mas então NÃO LEIAM fics fictícias. Será que ninguém percebeu os elementos da tia Steph nos livros? Em Crepúsculo, ela saiu do estereótipo de loira com olhos azuis. A Bella era desastrada, branca e não morena e intelectual...*".
E depois ainda continuei. Me arrependo de ter explodido assim, mas a incompreensão de algo que você já falou dez vezes me incomoda muito.
Enfim, agradeço aos comentários mesmo assim; mas eu pediria CRÍTICAS construtivas, não reviews negativos. SIM, HÁ DIFERENÇAS! Na crítica, não há ironia; e você vai direto ao ponto, sendo objetiva. Nos reviews negativos, se critica de uma forma irônica e ofensiva.
Por enquanto, é isso.
Quero agradecer às 14 recomendações (TODAS DE 2010, MAIS DE UM ANO SEM RECOMENDAÇÕES) que recebi! Cada uma foi especial para mim, assim como cada review. Gostei, em especial, da leitora fantasma que se assumiu escrevendo apenas uma recomendação e do anônimo que nem conta precisou fazer. É tão fácil recomendar, mas a fic não parece ser boa o SUFICIENTE para mais recomendações.
Well, vamos ler o capítulo?
E gostei muito das pessoas que compreenderam o Edward (: Eu, agora, sendo mãe, procuraria fazer o mesmo. Vocês não sabem o quão grande é o sentimento que temos de ensinar mais a cada dia.
Beijoos :*
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Obs: desculpe a demora, mas o meu PC está desligando sozinho e apagando o cap. Reescrevi umas 3 vezes, por isso não está muito bom. E também a Nath ficava me atormentando no twitter.. HSUAHSAUHS' Brinks, amora. Te amo, viu? *u*
Obs 2: eu odiei o final do cap, mas era melhor do que não ter um. HSAUSHUA'
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*: e é por isso que, até hoje, eu odeio quando colocam a Ness, por exemplo, com olhos azuis. Sério, que babaquice mudar como a personagem foi criada e ainda ir para o senso comum... Aff.



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– Claro, claro. - Aquela resposta tão Jacob descontraíra o clima, todavia o vampiro de madeixas loiras continuava a imaginar o quanto arrepender-se-ia por deixar a sua filha sem limites com o transmorfo. Mal sabia ele que talvez eles não se entenderiam tão cedo.

CAPÍTULO 27

Renesmee descia as escadas vagarosamente, desfilando com o seu belo vestido florido no busto e preto abaixo do mesmo. Ao mesmo tempo, Edward e Jacob adentravam em casa; prestando atenção na movimentação da sala. O moreno viu sua amada quase bailar sobre os degraus em uma bela dança envolvente.

– Não demorem. - Pediu o leitor de mentes, reprimindo a vontade de rugir ao pensamento do lobo.

Este apenas assentiu, indicando a saída à Renesmee. Sem toques, sem afegos, dissera Edward; e Jacob estava fazendo-o. Não pegara na mão de sua amada, nem dissera o quão bonita estava por mais que não tivesse deixado de perceber. Era inevitável, afinal.

– Jake, eu pensei em a gente ir à casa da Emily. Que tal? Seria bom falar com os garotos depois de tudo que eles viram na campina... - Murmurou ela contente por poder pedir-lhes desculpas enquanto Jacob permanecia calado e abria-lhe a porta.

– Claro, claro. - Respondeu após um tempo, ainda sem sorrir.

Ele estava infeliz consigo mesmo por ter aceitado aquela proposta louca de Edward, porém o prêmio recompesá-lo-ia.

Lentamente, dirigiu à La Push, perdido em pensamentos. Renesmee, todavia, cantava a letra de alguma música que tocava no rádio, naquele momento, distraída. Sua canção terminou, e ela encomodou-se com as outras que passavam no aparelho. Por que existiam aqueles comentaristas chatos ou aquelas músicas bagaceiras?, pensara.

– Chegamos. - Disse, finalmente, Jacob.

Ele deixou o carro em segundos e abriu a porta para ela. Não que Edward fosse permitir a menor aproximação, naquele momento, de sua filha; porém seu instinto de proteção falava mais alto. Seu corpo aclamava pelo de Renesmee, e não ter tido-o nenhuma vez unido ao seu era indiferente ao seu sentimento.

Já abrindo a porta da casa de Emily, como se fosse de casa, Jacob visualizou Seth, Embry, Quil e Sam na sala; conversando. Pararam imediatamente assim que perceberam o futuro casa adentrar no cômodo. Fitraram-na intensamente, sem saber o que dizer ou fazer.

– E aí, caras? Meu, que fome que eu estou! A Emmy está aí? - Perguntou Jacob, procurando distrair o clima e desaproximar o seu corpo quente e latejante do de Renesmee. Seguiu em rumo à cozinha, que estava vazia.

– Pode entrar, cara. Afinal, a casa é sua. - O múrmurio de Sam soara com uma ironia incomum para com a sua personalidade.

– Relaxa, Sam. O que houve? A Emily fez uma greve? Se quiser, vai ao banheiro se aliviar! - Exclamou Jacob brincalhão, observando o velho rumor aparecer no rosto de Renesmee. Era tão engraçado vê-la corar diante desses assuntos.

– E você, Jacob? Quer realmente que eu comente sobre a sua vida sexual diante da Renesmee? - Fora a vez do Alfa corar, lembrando-se de que Leah fora a última com que o fizera. Já fazia um tempo, aliás.

– Desde quando você está azedo, Sam? - Indagou Quil em prol do amigo.

– Todo esse estresse me deixou assim. - Respondeu mal humorado com uma carranca em seu rosto.

Renesmee encolheu-se, sentindo um certo tom de mágoa em sua indireta. Claro, deixar a sua amada Emily e todos os seus queridos amigos sozinhos na Aldeia Quileute para enfrentar vampiros sádicos não deveria ter sido fácil. Ela compreendia, e nada era mais certo do que lhe dizer o quão estava arrependida.

Antes de fazê-lo, porém, Seth levantou-se; compartilhando do mesmo sentimento de Jacob: a fome. Interrompeu os devaneios de Renesmee com uma simples pergunta se queriam comer. Os lobos, imediatamente, concordaram por estarem sempre famintos. Insaciáveis! era o pensamento de Ness; que permanecia remoendo-se nas memórias.

Jacob, porém, não se sentou à mesa como os demais: apenas encostou-se na parede, onde cruzara os braços e salientara seus músculos. Não propositalmente, é claro; mas Renesmee não pôde deixar de notá-los e, depois, desviar rapidamente o seu olhar.

Ele refletia, posto a sua máscara de Alfa, sobre o trato com Edward; ainda remoendo-se com tal assunto. Decidira, então, que não iria mais incomodar-se com isso; apenas faria o combinado.

– Seth, Embry, Quil, Jake... Sam. - Chamou a atenção Renesmee.

Eles fitaram-na; no caso de Embry e Quil, com comida na boca, deixando-a cair.

– Eu queria lhes pedir desculpas. Eu sei o quão imbecil eu fui por não ter lhes dito nada sobre o Matheus, mas não foi minha culpa... Apenas aconteceu! - Esclareceu ela, franzindo o cenho ao tentar explicar-se.

– Assim parece que você traiu o Jake com outro cara! - Exclamou Embry após engolir a enorme fatia de bolo de chocolate que se encontrava em sua boca.

– Não, é sério, Embry! - Implorou ela, sentindo lágrimas, que nasciam de sua frustração e dor, transbordarem. - Eu sei que o que eu fiz foi errado. Vocês deixaram as suas famílias para ir proteger uma menina fútil como eu. Me perdoem, por favor! Desculpa!

Emocionado com a sua demonstração de arrependimento, Seth ergueu-se da cadeira e abraçou-a. Mesmo o seu corpo não sendo tão quente quanto o de Jacob, acolhia-a de uma maneira indiscritível: trazia-lhe paz. Jacob, todavia, permanecia com os braços cruzados; fitando-a com a máscara que Renesmee tanto odiava e presenciava raramente. Não havia porquê pô-la, pensava ela.

– Claro que te desculpamos, Ness! - Exclamou Quil, sendo apoiado por Embry e Seth com murmúrios de acordo. Sam, entretanto, retesou a mandíbula; balançando a cabeça negativamente.

– Eu posso imaginar como a Emily se sentiria caso não pudesse ter filhos. - Disse ele, procurando palavras para expressar o seu sentimento. Poderia ser fácil falar palavras, mas expressar-se através delas era outra história. - Se ela quisesse um menino vampiro, eu buscaria para ela. Se ela quisesse o Sol, eu pegaria para ela. Se ela quisesse a minha morte, eu me mataria por ela. - Seu tom sério preocupou-a: era possível existir tal amor? Mal sabia ela que Jacob correspondia ao sentimento de Samuel, porém com Renesmee. - O que eu quero dizer é que você moveu-se pelo seu sentimento assim como eu faria... Como nós faríamos. Não há motivos para preocupar-se com aceitarmos ou não o fato de ter criado aquele bebê, que ia contra as regras da sociedade a qual você pertence. Mas há motivos para preocupar-se em guardar segredos. Peço-te apenas para não o repetir, por favor. Merecemos um pouco de paz por hoje. - Sorriu no final, recebendo-a calorosamente em seus braços.

Esta não recusou o gesto, acolhendo-se no peito daquele que ela pensou que não iria perdoá-la. Já o que esteve ao seu lado todo esse tempo (com excessão das últimas horas), o Jacob Black, manteve-se calado. Ainda observando-a de sua pose máscula, não disse nada, apenas deixou o recinto. Não havia ódio para emaná-lo de seus olhos e melhorar a sua performance de ator, e, se ele permanecesse ali, não resistiria a jogar o plano de Edward para o alto.

Enquanto ele saía, Renesmee observava-o confusa: o que ela fizera nesse curto espaço de tempo contra ele? Pedindo licença aos demais transformos, foi atrás daquele que era capaz de fazê-la pirar: tanto de desejo, carinho e compaixão quanto de raiva, confusão e mágoa.

Vendo-o distanciar-se na densa floresta, apressou o passo e estranhou-o por não ter feito o mesmo. Assim que chegou próximo a ele, pelo menos o suficiente para fazê-lo, agarrou-lhe pelo braço, o que o fez cambalear alguns passos. A parada brusca chocou os seus corpos, percorrendo algumas faíscas entre elas.

Renesmee, no entanto, procurou ignorá-las e procurou perguntar mesmo assim. Jacob, entretanto, fora mais rápido e, fitando-a com ódio por segui-lo e possivelmente estragar a chance de tê-la no futuro sem interferência do sogro, indagou asperadamente:

– O que você quer? Já não basta ter mentido para nós todos e ainda posto a sua vida em risco?

A convicção nas palavras de Jacob chocou até a si. O asco em sua garganta subiu, sentindo-se imundo por mentir tão bem à sua amada. Não, ela não merecia... Mas não, ele não conseguia evitar de machucá-la: sempre o fizera com garotas, afinal. Parecia, simplesmente, que as palavras fluíam da forma errada, inconsequentemente.

Ela ficou um pouco atônica; não esperava que ele estivesse furioso por causa disso. Sua confusão estava transparente em seu rosto como a água de uma lagoa. Franzindo o cenho, procurou respondê-lo da forma mais clara possível:

– Jake, me perdoe. Mas eu temia justamente que os Volturi viessem e vocês fossem injustiçados por uma besteira, um erro, que eu estava cometendo. Não poderia presenciar a morte de vocês, principalmente a sua, Jake... Você sabe que o meu amor por você é imensurável. Não há medidas, palavras ou expressões que possam explicá-lo. Por isso, não quero que você fique bravo comigo, Jake. Não me importo os outros; a sua rejeição, porém, não aguentarei.

Jacob puxou o seu corpo de encontro ao dela, consumindo os seus desejos em um beijo apaixonado. Ávida e desesperadamente, suas línguas chocaram-se; consumindo-se em um beijo recheado de paixão e desejo. Eles almejavam aquilo há dias: entregar-se um ao outro.

Enquanto suas línguas duelavam saborosamente, seus corpos imploravam por uma maior aproximação; chocando-os e, assim, causando uma deliciosa fricção entre os seus sexos. Não havia palavras para descrever a sensação de êxtase que cada um estava sentindo: o êxito em ter o seu companheiro ao seu lado dava-lhes uma sensação que, finalmente, estavam completando a metade que faltava de si mesmos.

Agarrando-lhe pelo cabelo com os seus dedos finos, Renesmee cruzou as pernas em torno da cintnura de Jacob, fazendo-o gemer. Movidos pela falta de oxigênio, separaram as suas bocas, desfazendo a sensação desejosa por mais de ter um colado ao outro. Encostaram-se as testas e encararam-se, fitando os olhos castanhos um do outro. Como alguém poderia ser tão belo? ecoava na mente do cônjuge.

– Eu o amo. - Sussurrou ela, entregando-se aos seus sentimentos. - Eu apenas não lhe disse isso antes, pois não queria construir uma relação baseada em mentiras.

Colando levemente a sua boca na dela, Jacob entreabriu os olhos e acariciou o rosto macio e frágil da amada.

– E eu nunca deixei e nunca deixaria de amá-la, neném.

Ela abriu um sorriso emocionado, que, ao ver de Jacob, era convidativo a mais um beijo. E, unindo as suas bocas e selando o seu amor, entregaram-se ao mais puro gesto de paixão: a entrega de um beijo.

– Talvez devêssemos contá-los hoje, Ness. - Murmurou Jacob ao fazer uma curva fechada na estrada, indo em direção à casa dos Cullens após um longo dia de carícias.

Renesmee balançou a cabeça negativamente enquanto batucava lentamente os dedos sobre as pernas. Encarou-o revirando os olhos para, em seguida, bufar. Eles estavam há poucas horas juntos novamente, e já havia brigas em seus históricos.

– Não, Jacob! Esse é um direito da Leah! E você trate de manter a sua mente bem fechadinha, OK? - O tom de autoridade em seu tom de voz causou, no lobo, leves arrepios.

– Tudo bem, Ness. Mas quero só ver a próxima vez que a Lee-Lee aparecerá naquela casa. Não deve trazer boas lembranças a ela. - A mulher tremeu da cabeça aos pés, lembrando-se de quando vira Leah lá. Não tinha ideia de quem eram aquelas pessoas, mas agora sabia que era o seu destino chamando-a. A última vez que a vira lá fora no anúncio do noivado de Leah e Jacob, quando ainda não conhecia ninguém.

O jeito que Jacob referiu-se à Leah também resultou em calafrios. Vê-lo chamá-la pelo apelido demonstrava um alto nível de intimidade, e, por mais que ela estivesse noiva e fosse casar em duas semanas, Renesmee ainda sentia uma pontinha de inveja nela. Conviver por tanto tempo ao lado do Alfa deveria ser esplêndido, sem igual, inclusive caso repartem tudo. A híbrida ainda não tinha toda essa experiência ao lado do lobo, por isso sentia algo como ciúme corroê-la.

– Eu ainda estou impressionado que ela tenha nos chamado para ser padrinhos de seu casamento. E, sinceramente Ness, não vejo por que não contarmos aos seus pais. - Prosseguiu Jacob, alheio aos sentimentos da meia vampira.

– Vamos deixar a Leah anunciar, OK? Não vamos interferir ainda mais na sua vida. - Antes de dizê-lo, ouviu-se um pigarro forte para destrancar o nó em sua garganta.

– Como quiser, madame.

Após ter estacionado, ele saiu rapidamente do carro e circulou-o, abrindo a porta para a meia vampira. Curvou-se em uma pose de serviçal e beijou-lhe a palma da mão como um verdadeiro cavalheiro.

– Obrigada, milorde. - Retrucou ela, fazendo um leve reverência, imitando o puxar de seu vestido para fazê-lo.

Jacob, assim que ouviu o dedilhar dos dedos de Edward no piano, vindo de dentro da casa, fê-lo lembrar-se de seu acordo. Fitou Ness e acariciou-a levemente com a palma da mão em seu rosto. Fungando, cerrou os olhos e murmurou:

– Peça desculpas à sua família, Ness. Não há ninguém mais triste do que eles.

Ela surpreendeu-se pelo tom de mágoa que ele utilizara na frase, porém apressara-se para entrar em casa com tal ideia de pedir perdão. Novamente, a culpa pareceu amaldiçoá-la; no entanto, ela engoliu o choro e adentrou em casa.

O primeiro piso parecia vazio até o seu pai aparecer em seu campo de visão, vindo da sala de música, acompanhado de sua mãe.

– Sim, Ness? - Perguntou ele, fitando seriamente algo atrás da menina: o alto e musculoso Jacob, que cumprira com o seu "contrata", mas não inteiramente.

– Eu... Eu vim pedir desculpas a vocês. Primeiro, eu não deveria ter mentido. Sinto-me suja por fazê-lo. Segundo, vocês acreditaram em mim; e eu os enganei. Me perdoem. E, terceiro, a matilha já me perdoou; mas me sinto incompleta sem a benção de vocês. Por favor, mãe, pai, vocês me desculpam?

Ela dissera tão rapidamente que, se eles não fossem vampiros, não teriam entendido. Edward, porém, estava feliz com o pedido de perdão da filha - por mais que ela tivesse feito-o brevemente. Bella, que não estava esperando aquilo, abraçou-a emocionada, feliz por ver a filha no caminho certo.

Edward logo juntou-se ao abraço, reunindo as mulheres que ele mais amava nesse mundo. Não culparia o Jacob mais tarde; pois, verdadeiramente, fora graças a ele que ela redimira-se a esse ponto. Claro que a culpa já perseguia-a, porém o perdão de Jacob fizera-a sentir-se mais leve.

Ainda abraçando a filha com o braço e a mulher com o outro, Edward fitou Jacob e, mudamente, murmurou um "obrigado". O lobo assentiu, preocupado-se com a felicidade de sua amada que, naquele momento, estava completa.

"Ah e nós estamos juntos novamente", pensou o Alfa com um sorriso presunçoso no rosto.

Imediatamente, o vampiro retesou os músculos; abraçando fortemente (com tal força desnecessária) a filha. Jacob Black realmente sabia como tirá-lo do sério: "muitos anos de prática", responderia ele caso perguntassem-no como.

"Lembre-se: você prometeu não interferir", prosseguiu o moreno, arrancando um rugido áspero do peito do "sogrinho". "Ah, como a vida é bela", cantarolou, sentando-se no sofá e observando o olhar assassino de Edward direcionado a si.

– Ah, filha! Conte-me como foi em La Push: qual foi a reação de Sam?

Isabella conhecia muito bem o seu marido para perceber o olhar mortal que este lançava ao seu melhor amigo. Sabia que o último estava a provocar o primeiro e, por isso, tratara de interferir; distraindo Renesmee e puxando o Edward pela mão para sentar-se ao seu lado na poltrona.

Mais uma vez, ela salvara a pele daqueles dois de uma possível luta.

Renesmee, enquanto relatava o seu dia para a sua mãe, permanecera alheia aos olhares de ódio entre Edward e Jacob, impressionando a sua mãe com o relato sobre Sam.

– Nunca pensara que ele fosse dizer uma coisa dessas.

– Pois é, as pessoas mudam. - Sorriu a meia vampira; visualizando o seu amor, o Jacob, e pensando o quanto ele mudara desde que descobrira os seus verdadeiros sentimentos perante Roberta e Leah. - Algumas para melhor. - Viu-se murmurar ao pensar no quão completa poderia estar na sua vida, mesmo com o episódio de Matheus.

Jacob, afinal, era o seu melhor remédio.



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Notas finais do capítulo

Recomendações? *-*'
Review? :3
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P.s.: antes que briguem comigo por fazer um Jacob tão idiota, saibam que o da tia Steph era muito babaca! Fazia merda o tempo todo, como este daqui. Fielidade, a gente vê por aqui. ;)
P.s.2: ELES AINDA NÃO TIVERAM A PRIMEIRA VEZ. NÃO SURTEM, OK?