Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 9
#TudoOuNada - 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748923/chapter/9

— Não se preocupe que nessa fase é normal, mas precisa se cuidar direitinho! - deixou o copo de lado e mediu a pressão dela.

— Que fase? - perguntou sem entender.

— O primeiro trimestre de gravidez são sempre os piores, mas o doutor vai te receitar umas vitaminas e sua dieta assim será mais fácil de controlar seus enjoos.

Victória naquele momento arregalou os olhos e a olhou.

— O que? Eu estou grávida? - falou desacreditada.

— Sim, você está grávida!

O ar de Victória acabou naquele momento e em sua cabeça apenas se repetiam... GRAVIDA, GRAVIDA, GRAVIDA... O choque era tão forte que ao olhar a enfermeira ela chorou, chorou muito de perder o ar novamente e ela se curvou naquela cama não podia ser verdade que aquilo estava acontecendo com ela naquele momento era uma dor tão estranha que a enfermeira não viu outra maneira de acalmá-la a não ser com um sedativo leve e Victória adormeceu, mas ainda podia se ouvir os soluços de seu choro.

Max chegou minutos depois e a ele foi apresentado o quadro de sua mãe menos a gravidez, pois deixariam para que ela mesma contasse e ele foi ao quarto e se aproximou da cama e a observou tinha sido tão enganado quanto o pai, mas ela era sua mãe e precisava dar a ela a chance de provar que realmente os queria assim como fez com seu pai, ele acariciou os cabelos dela e ela se moveu mais não acordou e ele ficou ali com até que acordassem para ir embora.

[...]

LONGE DALI...

Ana, Heriberto, Fernanda e o pequeno Lucas desembarcavam no aeroporto, Fernanda em sua condição apenas reclamava de ter que se mover naquela maldita cadeira de rodas Ana tentava ter o máximo de calma possível mais as mau-criações dela estavam a tirando do serio. Heriberto estava sempre ali para conversar e dizer que era apenas uma fase de aceitação para sua nova condição e Ana apenas suspirava.

Heriberto a colocou no carro e ajudou Ana a entrar com o filho no carro, ajudou o motorista com as malas e eles logo se foram para a casa de Ana ele não gostou muito a queria em sua casa para estarem sempre juntos, mas ela achou melhor não e ele aceitou sabendo que ela não voltaria atrás em sua decisão. Foram vinte minutos até que chegaram na casa dela e ele ajudou em tudo até que por fim ela o levou na porta.

— Nos vemos mais tarde? - ele a segurava pela cintura e ela acarinhava os cabelos de sua nuca.

— Você vem pra jantar? - juntou mais seu corpo no dele.

— Se você quiser venho pra dormir também! - ela sorriu sentindo o beijo dele em seu rosto.

— Venha primeiro para jantar depois vemos o resto! - ela o olhou nos olhos sorrindo o amava tanto que nem sabia explicar seus sentimentos. - Eu te amo!

Ele sorriu.

— Eu também te amo! - e um beijo calmo foi trocado e ela entrou com ele indo para o carro e o motorista o levou para casa.

Quando Heriberto chegou deu de cara com Henri e Max na sala brincando e ele sorriu cheio de saudades de seus filhos e foi até eles o enchendo de beijos e sentou ali no chão mesmo com os dois.

— Como foram as coisas por aqui nesses dias?

Max olhava para o irmão que brincava com seus carrinhos no tapete.

— Tranquilos, mas ele sentiu sua falta e de Vic... Mamãe. - olhou o pai. - E Fernanda como esta?

— Vai precisar de muita ajuda e fisioterapia também para voltar a andar! - suspirou um pouco cansado.

— Pai, preciso que saiba que a mamãe esta dormindo lá em cima... - Heriberto ia interrompê-lo, mas ele não deixou. - Ela caiu no trabalho porque desmaiou e eu não ia deixá-la sozinha!

Heriberto suspirou a dias queria falar com ela, mas nem o telefone ela se quer atendia e ele não iria impedir que a mãe de seus filhos estivesse ali dentro de sua casa ainda mais depois de passar mal.

— Tudo bem, mas agora ela está bem?

— Sim, foi porque ela não anda comendo direito e só trabalha. - suspirou. - Maria vai voltar para o país. - falou logo de uma vez.

— Mas por quê? - pegou um carrinho e deu ao filho.

— Ela não quer mais ficar longe da família, tem algum problema ela voltar?

— Não, será melhor tê-la por perto! - ele sorriu e os dois ficaram conversando ali por um longo tempo.

Depois Heriberto subiu para seu quarto tomou um banho e depois ajudou a babá com o filho e ao sair do quarto deu de cara com Victória.

— Não se preocupe eu já estou indo embora! - fechou a porta do quarto e começou a caminhar para descer as escadas.

Heriberto a segurou pelo pelo braço e eles se olharam.

— Precisamos conversar!

Ela se soltou sem tirar os olhos dele.

— Não precisa me dizer que está com minha irmã, eu sei muito mais do que pensa! - se aproximou e tocou o rosto dele. - Você não a ama! - chegou seus lábios bem próximos aos dele. - Espero não ser tarde quando perceba! - e ela se afastou virou saindo dali.

Heriberto suspirou e desceu atrás dela queria conversar, mas ela já estava fora da casa e ele desistiu naquele momento, olhou para os lados e foi até Max o chamando para ir até a casa de Ana e ele aceitou e eles foram junto a Henri que era só festa com os dois. O jantar foi aconchegante Fernanda como sempre pouco falou e Max matou a saudades de Ana como deveria dando muitos beijos e abraços nela que ria segurando seu menino.

Ana ficou encantada por Henri e depois de horas juntos ela os levou a porta e Heriberto a beijou muito e disse que se veriam no outro dia e eles se foram, Ana ajudou Fernanda a se aprontar para dormir e depois subiu para seu quarto e tomou um longo banho estava cansada e sorriu ao ver seu pequeno já adormecido em sua cama e deitou ao lado dele o enchendo de carinho e não demorou nada para pegar no sono.

Victória ao sair da casa de Heriberto a primeira coisa que fez foi chorar mais um pouco mais logo secou suas lágrimas e olhou sua barriga ali crescia um bebê um bebê que mudaria tudo e ela seguiu seu caminho até o cativeiro onde Osvaldo estava e naquela noite ela deu banho nele de mangueira marcando seu corpo todo a cada novo golpe que recebia estava furiosa e ele iria pagar por tudo que tinha feito a ela sempre.

[...]

AMANHECEU...

Era dez da manhã quando a campainha de Ana tocou e a mesma foi atender e ao abrir deu de cara com Victória era até estranho olhar uma para outra e ser refletida totalmente. Victória a olhou com o coração rasgado era sua irmã mais não conseguia sentir mais que raiva por ela estar em seu lugar com o homem que ela ama.

— Victória...

— Ana...

As duas nem sabiam como agir era tanta decepção nelas que nem sabiam o que falar.

— Quer entrar?

Victória negou com a cabeça.

— Precisamos conversar! - falou logo.

— Sim, precisamos mesmo...

— Mas não quero que seja aqui na sua casa onde podemos ser interrompidas! Apertou uma mão na outra estava nervosa.

— Tudo bem, eu ia mesmo te procurar! Espera que vou pegar minha bolsa e tenho um lugar perfeito para essa conversa!

Victória assentiu e Ana entrou em casa beijou sua filha e avisou a babá e pegou sua bolsa saindo de casa.

— Vamos no meu carro, pode ser?

— Sim!

Ana destravou o carro e as duas entraram e depois de mais de uma de completo silencio, Ana parou seu carro e desligou, desceu e Victória também e ela olhou para aquele lugar com curiosidade e Ana parou ao lado dela esperando para ver se conhecia.

— Você conhece esse lugar, Victória?

Victória olhou para todos os lados e depois tirou seus óculos e olhou sua irmã.

— Sim, eu morei aqui!

continua!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tudo ou nada - Tda - 2° temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.