Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 10
#TudoOuNada - 10


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora ♥



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Ana destravou o carro e as duas entraram e depois de mais de uma de completo silencio, Ana parou seu carro e desligou, desceu e Victória também e ela olhou para aquele lugar com curiosidade e Ana parou ao lado dela esperando para ver se conhecia.

— Você conhece esse lugar, Victória?

Victória olhou para todos os lados e depois tirou seus óculos e olhou sua irmã.

— Sim, eu morei aqui!

Ana a olhou sem acreditar naquela resposta como assim ela tinha morado ali? Não podia ser não tinha como as duas terem morado no mesmo lugar e nunca terem se visto. Osvaldo tinha conseguido converter as duas em uma só e estava difícil de se saber quem era quem...

— Victória, você tem certeza disso?

Victória a olhou e assentiu tinha passado muito tempo ali naquela cidade.

— Eu me lembro de viver aqui com meus pais quando eu era bem jovem e depois eu fui para a cidade grande!

Ana negou com a cabeça.

— Eu vivi aqui com meus pais depois fomos para a cidade grande...

— Mas não deu certo e voltamos! - Victória completou a frase de Ana e as duas se olharam se afastando um pouco uma da outra.

— Tem algo muito errado aqui! - Ana passou a mão no cabelo sem tirar os olhos de Victória.

— Tem sim, você é uma cópia minha! - atacou.

— Ou você a minha! - revidou, mas precisava conversar com ela e a atacando não conseguiria nada precisavam resolver aquela situação principalmente por Heriberto estar no meio. - Você sabia que essa cidade foi toda montada por Osvaldo?

— O que?

— Sim, Osvaldo comprou toda essa gente que vive aqui... - olhou ao redor. - Se é que ainda tem alguém vivendo nessas casas!

Victória acompanhou o de Ana e as duas começaram a caminhar enquanto conversavam.

— Impossível! Ta a cidade é pequena, mas tem muita gente e eu não sei de onde ele poderia ter tirado todo esse dinheiro! - parou novamente olhando Ana. - Ana, ele só pode estar mentindo e precisamos descobrir! - baixou a guarda por um momento.

— Eu vou te contar o que eu sei e você me conta o que sabe pode ser? - Victória assentiu concordando. - Vamos a minha antiga casa e se tiver alguma coisa tomamos um café enquanto conversamos!

As duas caminharam para a casa, mas Victória sentia tanto enjôo naquele momento que algo dentro dela pesava e ela tocou sua barriga discretamente e quando pararam frente a casa Vick quase desmaiou se escorando na parede e foi amparada por Ana que naquele momento sentiu algo tão estranho mais não era raiva ou nada do tipo sentia algo tão bom ao estar com ela que segurou em sua mão a levando para dentro a sentando no sofá.

— Você está bem? - sentou ao lado dela no sofá a segurando pela mão.

Victória a olhou sentindo tantas coisas e os olhos brilharam em lágrimas.

— Eu só estou um pouco enjoada!

Ana se levantou foi até a cozinha e pegou um pouco de água gelada e voltou sentando ao lado dela.

— Toma devagar pra ver se passa! - tocou as costas dela enquanto ela bebia. - Você comeu hoje?

— Eu não tive tempo queria conversar com você!

Ana mordeu o cantinho dos lábios e se levantou indo até a geladeira que estava vazia, suspirou e pegou sua bolsa e saiu da casa depois de avisar e se foi até uma vendinha Victória se levantou ainda tanto zonza, mas se aproximou de uma estante a casa estava limpa como se alguém vivesse ali ainda e ela olhou as fotos uma por uma até que chegou a uma que estava Ana e Fernanda em uma espécie de parque aquático e ela paralisou tendo algumas visões distorcidas e uma criança chamando sempre "mamãe vêm brincar".

Victória largou o porta-retrato no chão e sentiu as lágrimas inundarem seu rosto passou as mãos no rosto nervosa e olhou para os lados e abaixou pegando e colocando no lugar precisa saber o que ela iria dizer para cobrar a verdade de Osvaldo. Ana voltou sorrindo e foi a cozinha chamando por ela e ela começou a preparar um pequeno café para que Victória comesse.

— Melhorou? - a olhou secando a mão no pano.

— Sim, acho que foi só pela impressão! - sentou. - Agora me diga o que sabe! - apoiou as mãos na mesa.

Ana serviu um suco para ela e deixou que ela pegasse o pão e as outras coisas que ali estavam para ela comer e sentou enquanto a água do café fervia.

— Bom, como me perguntou lá fora sobre o dinheiro de Osvaldo... - olhou bem pra ela. - Ele me contou por telefone enquanto fiquei esse ano presa por ele sem saber o que de fato ele queria comigo, mas eu sabia que tudo aquilo tinha um propósito e no momento certo ele me soltou, mas isso não é historia para agora! Ele me contou que me conheceu ou conheceu você que a essa altura eu não sei mais se eu sou você ou se você sou eu... Ele me disse que quando te conheceu na sua empresa ficou louco fissurado em sua pessoa. - apontou para as duas. - Mas que você mostrou o medo logo de cara e que ele resolveu dar um tempo e saiu pelo mundo fazendo fortuna.

Victória a olhava bem enquanto comia nem sabia que estava com tanta fome assim.

— Ele viu uma espécie de "viúva negra" casou por três vezes com mulheres podres de ricas e que por algum motivo elas morreram o deixando rico, mas que as coisas saíram do controle e ele teve que fugir e trouxe todo o dinheiro em espécime e foi junto quando aconteceu o seu acidente... Victória, eu nunca contei a ninguém, mas eu sonhei muitas noites com esse acidente e que Osvaldo me pegava do mato enquanto tudo acontecia...

— Sim, foi assim que ele me contou que eu fui parar nas mãos dele... - deixou o pão e Ana levantou para preparar o café. - Sabe... Eu não me lembro muito desse acidente só o carro batendo e acordando no hospital! - elas se olharam por um momento. Eu tive uma recordação ali... - apontou a sala e se levantou indo até lá e pegando o quadro, voltando a Ana mostrando. - Eu me lembrei desse dia...

— Você com Fernanda...

— Sim e eu vi aquele dia todo como se tivesse vivido ontem!

Ana pegou a foto e olhou buscando em sua memória e nada veio naquele momento.

— Você não se lembra?

— Não! - passou as mãos no cabelo mais nervosa. - Eu tenho alguns fhash de memórias, mas nada muito claro.

Victoria naquele momento a olhou e tomou o quadro de sua mão e colocou sobre a mesa a puxando para saírem dali.

— Aonde vamos? - era puxada por Victória.

— Resolver essas questões todas! - e ela pegou as coisas e as duas saíram para o carro e Victória tomou o volante e ela saiu para irem até Osvaldo...

 

 


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