Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 6
#TudoOuNada - 6




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— Não é ela! Não é ela! - voltou a estar nos braços dele o apertando sentindo que se peito saltava de alívio agora em seu peito.

— Graças a Deus, meu amor! - beijou os cabelos dela com cuidado a segurando e sentindo o quanto ela o apertava em seus braços.

Ana naquele momento tirava um peso de seus braços e sem pensar duas vezes a felicidade estampava em seu rosto e ela o olhou nos olhos com todo amor que sentia por ele, seu rosto estava tão próximo ao dele que podiam sentir a respiração um do outro e ela não pensou mais e o beijou nos lábios e foi completamente correspondida por ele.

Era saudade em forma de amor, era alma voltando para o corpo, era vida correndo por cada poro de seu corpo, Ana estava ali se completando nos braços dele e ele nós dela. Heriberto sabia que tinha errado muito com Ana e sabia que aquele beijo poderia não significar nada, mas ele se deixou levar porque a amava e não tinha duvidas.

Heriberto ficou com Victória achando que era Ana porque ele não tinha duvidas de quem amava e era ela ali em seus braços e se recriminou mais uma vez terminando aquele beijo por ter passado um ando beijando e dando caricias para uma pessoa que não era ela.

— Me perdoa! – falou ofegante e com a testa colada na dela. – Eu fui um tolo por não perceber que era ela e não você, mas eu estava com tanto medo de te perder que eu não pensei, eu só amei você! – ele a abraçou um pouco mais suspirando.

Ana sentiu seu corpo estremecer e acariciou seu peito e o olhou nos olhos molhando os lábios que estavam secos.

— A muitas coisas que eu preciso descobrir se são verdades, eu te amo e não nego! Eu te amei desde sempre aqui no meu coração quando eu te vi sabia que era o homem da minha vida, mas você me olhava e via ela... – se afastou e olhou o corpo ali daquela bela jovem que não era a sua filha. – Vamos sair daqui e conversar?

Heriberto assentiu de imediato sabia que ela estava abaixando a guarda e ele iria aproveitar a chance que tinha e a pegou pela mão saindo dali, falaram com algumas pessoas sobre os documentos de Fernanda estar com aquela jovem e foram embora depois de receberem a noticia de que a outra vitima estava no hospital ali perto e Heriberto a levou de imediato deixando aquela conversa para outra hora.

Quando chegaram, Victória entregou o papel que lhe deram no IML e logo um medico veio para levá-la ate o quarto onde a garota estava em recuperação e Heriberto foi junto, pois ela não soltou de sua mão e ele percebeu o quanto ela estava aflita e a segurou firme mostrando que estava ali para ela.

Quando a porta se abriu Ana nem parou apenas entrou logo de uma vez e levou a mão aos lábios, era sua filha toda cheia de aparelhos e ela chorou sendo amparada por Heriberto. Ela não podia acreditar que aquilo estava acontecendo logo agora que estava de volta para cuidar de tudo que era seu.

— O que aconteceu com minha filha? – ela olhou o medico que estava ao lado deles.

— Estavam em um racha e o carro perdeu o freio, dois morreram e ela esta lutando para ficar viva! – foi direto não tinha como dar aquela noticia simplificando ou dando voltas. – Estavam sem cinto e ela voou pelo vidro do carro, teve uma pequena lesão coluna, mas a reparamos e...

— Minha filha vai poder caminhar novamente? – o cortou sento segurada pelos ombros por Heriberto.

— Com força de vontade e muita fisioterapia, ela poderá caminhar!

Os olhos de Ana transbordavam dor naquele momento, sua menina com uma grande carreira de modelo estava ali deitada naquela cama podendo nunca mais andar. Ana se aproximou com cuidado e tocou os cabelos de sua menina e beijou sua testa.

— Mamãe, esta aqui minha filha! – falou com o coração partido por ver sua menina tão debilitada.

Heriberto saiu com o medico para que pudessem conversar melhor sobre o estado de Fernanda e uma possível remoção para a cidade do México que foi negada imediatamente devido ao estado dela, Heriberto entendeu e agradeceu voltando ao quarto.

— Precisamos ir, as visitas começam amanha as oito e eu te trago hoje eles não permitirão que você fique! – ela o olhou já não mais chorava e apenas assentiu beijando sua filha e eles saíram dali indo embora.

Quando entrou no carro ela apenas colocou seu cinto e se escorou na janela repassando todos aqueles vinte anos em que esteve em busca de felicidade e nunca a encontrou.

— Eu vou te levar para comer alguma coisa! – ele disse todo cuidadoso.

— Eu só quero estar com meu filho... – falou num fio de voz.

Heriberto nada mais disse e apenas a levou para o hotel, a deixou na porta do quarto e voltou para a rua para comprar algo que pudessem comer. Quando Ana entrou no quarto foi recebida pelo filho que abriu um lindo sorriso e ela quase que correu para ele e o agarrou assim que ele ficou de pé.

— Ai que abraço mais perfeito! – beijou o rostinho dele que a olhou assim que soltou dela.

— Papai... – olhou para a porta ansioso por vê-lo.

— Ele já vem! – o pegou no colo e sentou na cama com ele se alinhando em seus braços para voltar a ver seu desenho.

[...]

MEXICO...

A porta se abriu e os saltos foram ouvidos, mas bem longe a cabeça doía e ele mal conseguia abrir os olhos e com a luz que logo invadiu aquele espaço ficou ainda pior de olhar onde estava e quem usava aqueles saltos que doíam somente de arrastar no chão.

— A cabeça dói meu amor? – a voz soou no ouvido dele e ele arregalou os olhos de imediato sentindo ainda mais dor, mas a viu e sentiu que estava em maus lençóis.

— Victória... – a voz quase não saiu e ele tentou se mover, mas estava preso em uma cadeira.

— Sentiu saudades, bebê? – Victória dedilhou o dedo sobre o rosto de Osvaldo que estava pálido e demonstrava dor.

— Me deixa sair daqui sua diaba, você quase me matou! – não podia gritar a cabeça doía e via nos olhos dela que ela não ligava.

— A festa apenas está começando! – e sem dizer mais nada Victória apertou a cabeça dele sem dó o vendo gritar de dor e a porta que estava aberta foi fechada para dar privacidade aos dois e o eco dos gritos fosse abafado...

Continua.

 


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