Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 5
#TudoOuNada - 5




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— Eu sinto muito... Mas ela não resistiu! - Ana não aguentou o impacto daquelas palavras e a emoção dos últimos dias a falta de apetite a fez desfalecer ali nos braços dele.

Heriberto a segurou em seus braços e a levou para dentro e a deitou no sofá e ajoelhou frente a ela e mediu seus batimentos que estavam fracos e ele levantou e foi até a cozinha e pediu a mocinha que ali estava um álcool e ela logo trouxe.

Ele voltou a sala e passou frente ao nariz dela, Ana começou a despertar e ao abrir os olhos sentou de imediato sentindo tudo rodar a sua frente e passou as mãos no cabelo.

— Calma, você não pode sentar assim tão rápido! - ela o olhou e começou a chorar.

— Como você soube? - ele sentou ao lado dela.

— Me ligaram quando estava vindo para cá e foi na noite de ontem! - ela soluçava e ele se aproximou mais. - Se você quiser eu vou junto a você!

Ana o olhou e por seu rosto escorria sua dor por perder sua filha a sua menina e ela o abraçou com tanta força que ele só fez retribuir e amparar seu amor. Aquele contato era tão bom que eles se abraçaram com toda a saudade que sentiam, era um momento difícil, mas ele mostrou que estava ali para ela.

— Vamos... precisamos ir agora mesmo! - ela se soltou dele e o olhou nos olhos.

Heriberto por instinto secou as lágrimas dela enquanto a olhava nos olhos.

— Arruma uma pequena mala que te espero no carro com Lucas. - ele levantou e beijou a testa dela saindo.

Ana o olhou sair e chorou mais alguns minutos ali se perguntando o quanto a vida era ruim e qual era o castigo que tinha que pagar para poder ser feliz de verdade, primeiro era o fardo de se parecer com Victória ou seria ela a própria? Ela já não sabia mais quem era, mas sabia que a maldade de Osvaldo era tão grande que tudo que ouviu dele naquele último ano e o que buscou poderia ser mentira, mas ainda teria que comprovar.

Levantou depois de muito chorar e subiu para o quarto fez uma pequena mala para dois ou três dias e desceu indo em direção a ele, Heriberto que naquele momento era o único que ela podia contar, mas a tristeza deu lugar a emoção e ver seu menino o seu amado filho que ela esperou com tanto esmero e no final só consegui segurar por segundos por culpa da maldade de terceiros a fez chorar mais ainda naquele momento.

Lucas que estava no colo do pai chamou por "mamãe" ao olha-la era tão pequeno que não conhecia a maldade dos adultos e muito menos consegui diferenciar uma da outra. Ana largou sua mala e correu até ele e o pegou em seus braços apertando e beijando como se o mundo fosse acabar e se acabasse ali ela estaria feliz, pois sua vida estava ali novamente em seus braços.

— Eu te amo... te amo tanto meu filho... - Lucas apenas fazia rir e abraçava a mãe resmungando algo.

Heriberto pegou a mala dela e colocou no carro não iria abandona-lá naquele momento mesmo que ela não fosse nada em sua vida, ele a olhava e seu coração se enchia de emoção seu coração era dela mesmo depois de ter falhado tão estupidamente.

Ele deixou que ela curtisse o filho e depois os colocou no carro a viagem seria longa, ela não queria deixa-lo e foi no banco de trás com ele no colo contando cada dedinho que ele tinha como se precisasse saber que ele era perfeito e obra dela com o amor de sua vida.

Heriberto passou a viagem toda olhando os dois no banco de trás e sorria com eles, o momento era delicado, mas ela ainda conseguia estar ali para o seu menino. Quando chegaram no aeroporto, ele comprou as passagens e meia hora depois embarcava os três rumo ao exterior para o momento mais difícil da vida de Ana.

[...]

LONGE DALI...

— Tem visita, Rios. - Osvaldo que lia seu livro sorriu e o fechou, levantou e caminhou até as grades.

Osvaldo sabia perfeitamente quem seria e ao entrar na sala a viu de costas olhando para o nado, ele caminhou e sentou cruzando os braços.

— Quem é vivo sempre aparece! - ela virou com fogo nos olhos. - Já viu sua mana? - riu e ela se aproximou sentando o tapa na cara dele. - A cachorro! - tocou o rosto.

— Você é um desgraçado, filho da mãe! - gritou e ele se levantou quando ela quis avançar nele.

— E você é uma vadia que precisou usurpar o lugar de sua própria irmã para ser comida por ele! - riu a segurando pelos braços. - Como se sente sabendo que é ela que ele ama e que ele quer, que sempre quis porque você sabe a verdade, "Ana". - riu mais ainda. - Você é tão pouca coisa que nem pra tomar o lugar dela soube fazer direito porque eu te disse que ela estava viva a seis meses e você desacreditou!

— Você é um desgraçado que joga com os sentimentos das pessoas, brinca como se tivesse jogando xadrez, move as pessoas como se fosse as próprias peças de seu tabuleiro, mas eu vou te mostrar que eu sou a rainha desse jogo e que você como um "rei". - fez aspas com as mãos. - Será derrubado por sua própria rainha porque um dia eu joguei ao seu lado, mas agora eu sou o seu pior pesadelo e aproveite sua estadia aqui porque não vai sair nem tão cedo!

Ela se soltou dele e caminhou para sair, mas ele a segurou e a prendeu na parede mostrando sua excitação com as palavras dela. Victória virou o rosto e tentou tira-lo de cima dela.

— Você não é nada sem mim! Eu te criei, eu te trouxe para usar o nome dela! - lambeu o pescoço dela e desceu a mão invadindo sua saia.

— Me larga! - se debateu, mas ele não a soltou e pelo contrário à virou de costas e suspendeu a saia dela. - Guardas. - ela gritou.

— Não grita, não grita porque eu sabia que você viria e paguei muito bem para que eles não viessem ao seu chamado porque eu vou te comer como eu sempre faço e se colocar resistência é você quem sai ainda mais machucada!

Osvaldo a puxou para a mesa e a deitou ali de costas para ele deixando as pernas dela fora da mesa, olhou o traseiro dela e Victória tentou sair já com lágrimas nos olhos, mas foi em vão e ela sentiu quando ele adentrou o corpo dela movendo sem cuidado acertando tapas hora ou outra até saciar a sua fome e gozar dentro dela como um animal que era.

— Esse buraquinho continua uma delícia, Victória... - suspirou arrumando a roupa. - Vai embora que você já me serviu como sempre e se voltar eu vou entender que me quer como sempre quis!

Victória se levantou sentindo dores e arrumou sua saia o olhou com ódio, era tão tola por se colocar naquela situação que ela viveu por anos, mas seu ódio a cegou ela estava ali mais uma vez provando de seu veneno.

— Não me olha assim que eu sei que você gosta e se acha que vindo aqui com essa desculpa de falar sobre sua irmã, eu vou cair está enganada!

Victória podia ver seu peito subir e descer pelo ódio que sentia e avançou nele que num descuido caiu pra trás batendo a cabeça na porta de ferro e foi ao chão, ela tinha tanto ódio que avançou ainda mais sentando sobre ele e começou a bater a cabeça dele no chão até que o viu sangrar desacordado, mas não parou e bateu mais cinco vezes até que foi tirada de cima dele por dois guardas.

— Me solta! - ela gritou. - Eu vou processar a todos vocês e vão pagar por apoiar um desgraçado como ele! - ela saiu daquela sala enquanto os policiais examinavam Osvaldo.

— Como ele está? - o homem falou.

— Parece que passou dessa pra melhor! - se levantou vendo que o sangue escorria para debaixo de sua bota.

Os dois policiais o pegou pelas pernas e braços e o carregaram para a enfermaria e o médico o atendeu como pode e pediu que o transferisse para um hospital ou ele morreria. Victória saiu dali atordoada e em prantos e quando entrou em seu carro viu a ambulância sair e a seguiu para saber se era mesmo Osvaldo que estava ali e se fosse terminaria com a vida dele.

[...]

LISBOA...

Heriberto assim que desembarcou foi direto para o primeiro hotel que ali conhecia, instalou Lucas e solicitou uma babá para algumas horas e saiu com Ana para o IML. Ana sentia o peito apertado a cada minuto que se passava e quando chegaram minutos depois ela chorou e ele a segurou em seus braços dando força.

Já lá dentro ela foi liberada para reconhecer o corpo, ela tinha medo estava fraca e Heriberto a segurou pela mão e entrou na sala junto a ela que agradeceu apenas com um olhar e quando ambos pararam frente ao saco preto sobre uma maca, ela abriu lentamente sentindo o coração aos pulas e quando olhou para aquele rosto ela chorou forte e o abraçou.

— Ana... - ele ia falar, mas ela o olhou com o rosto banhado em lágrimas e não permitiu que ele terminasse de falar.

— Não é ela! Não é ela! - voltou a estar nos braços dele o apertando sentindo que se peito saltava de alívio agora em seu peito.

— Graças a Deus, meu amor! - beijou os cabelos dela com cuidado a segurando e sentindo o quanto ela o apertava em seus braços.

Ana naquele momento tirava um peso de seus braços e sem pensar duas vezes a felicidade estampava em seu rosto e ela o olhou nos olhos com todo amor que sentia por ele, seu rosto estava tão próximo ao dele que podiam sentir a respiração um do outro e ela não pensou mais e o beijou nos lábios e foi completamente correspondida por ele...

Continua..


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