— Quem é o pai?

— Eu! - Dionísio e Heriberto responderam no mesmo momento.

— São gays? - perguntou confusa e Ana berrou com uma nova contração.

— Eu vou com ela! - Victória tomou a frente e entrou com Ana para a sala de parto enquanto os dois se encararam sem sabe o que dizer um para o outro.

— Me desculpe eu não queria tomar seu lugar! - Dionísio falou com um pouco de vergonha.

— Não se preocupe estamos todos muito nervosos. - passou a mão nos cabelos tinha perdido o momento da filha nascer.

Heriberto respirou fundo e olhou para os lados e saiu caminhando dali e foi até o médico responsável e correndo chamou Dionísio e os dois vestiram se rapidamente e os dois entraram na sala a tempo de ver a pequena nascer. Ana estava vermelha e a testa molhada de suor quando ouviu o choro de sua menina e o choro de todos a volta dela a fazendo rir e chorar ao mesmo tempo.

Era uma coisa tão louca ter a todos ali que ela nada disse apenas recebeu sua menina nos braços e a beijou era tão linda e chorava forte. Era tão pequena e tão linda e quando buscou o seio ela chorou era tudo tão novo não tinha memórias de Fernanda apenas flashes de alguns momentos vagos e com a mão trêmula tocou seus cabelinhos.

— E afinal qual o nome dela? - Vick perguntou sorrindo ao lado de sua irmã.

Ana olhou sua menina e sorriu acariciando seu rosto.

— Leona Sandoval Rios Bernal.

Sorriu e os olhou.

— De Ferrer! - olhou seu amor que sorriu com os olhos brilhando e a neném largou o peito ao ouvir o sobrenome. - Ela já sabe quem são os paizinhos dela. - falou com simplicidade e Heriberto sentiu uma ponta de ciúmes.

Victoria olhou o marido sabia que ele iria ficar enlouquecido de ciúmes era a sua menina e ele não ia dividir com outro pai não e isso ficou estampado em sua cara. Dionísio a beijou na boca e depois tocou a neném era tão linda.

— Vocês precisam se retirar! - o médico falou.

Dionísio beijou mais uma vez seu amor e Vick beijou a irmã dando parabéns e os dois saíram na frente deixando Heriberto e Ana ali com a filha que já mamava novamente e ela sorriu para ele que se aproximou mais.

— Ela tem o seu nariz, Heriberto. - ela falou toda boba e ele sorriu tocando os cabelinhos dela.

— E a sua braveza. - falou com ela reclamando e sorriu era pai novamente e de mais uma menina. - Ela é linda. Obrigada. - Ele falou com os olhos cheios de lágrimas.

— Obrigada você por me dar a chance de ser mãe novamente. - o coração estava rasgado de tanto sentimento e eles competiram daquele momento que era único e deles e logo Heriberto se foi e ela foi preparada para ir ao quarto.

(...)

LONGE DALI...

Maria estava sobre uma cama o coração estava disparado e ela respirava alto tinha acabado de gozar e olhava diretamente para o teto sabia que aquilo iria dar errado mais mesmo assim ela estava ali e na cama dele. Alonso o pai do bebê que ela tinha perdido estava de volta e no primeiro encontro eles já estavam ali se entregando um ao outro.

Maria sabia o que tinha que fazer e depois de normalizar sua respiração ela se levantou e começou a se vestir enquanto ele a olhava sorrindo achando que era uma brincadeira a mais.

— Quer que eu tire de novo? - falou safado já mostrando uma nova ereção.

Ela sorriu para ele prendendo o sutiã.

— Não! - foi direta. - Isso que aconteceu aqui não vai mais se repetir e, por favor, não volte a me procurar! - terminou de se vestir e o olhou.

— Está me usando Maria? - falou rindo.

— As vezes é bom para o nosso ego! - pegou sua bolsa e seu celular. - Não quero mais saber de você! - e sem mais ela saiu dali o deixando rir e ele disse.

— Isso é o que vamos ver mina de ouro! - sorriu mais ainda é deitou todo esticado na cama.

[...]

DE VOLTA AO HOSPITAL...

Ana foi instalada num quarto e já estava com a filha que tinha sido banhada tudo sobre os olhares de Heriberto que não deixava passar nada era sempre cuidadoso e com sua princesinha não seria diferente. Os três estavam ali em volta dela paparicando enquanto ela observava a todos com a cara fechada e aparentemente bem brava o que causava riso em todos era tão pequena e já dona de si.

— Olha a cara dela vai dar um trabalho! - Vick falou toda feliz.

— Pega ela um pouco. - deu a neném a ela que nem pensou e a pegou cheirando muito.

Victória foi para perto de Heriberto e os dois ficaram conversando sobre a neném e como ela era linda enquanto Dionísio sentou ao lado dela a beijando todo amoroso e ela o tocou no rosto.

— Você está bem? - tocou o rosto dela.

— Estou só um pouco cansada mais tão feliz. - acariciou ele no peito o olhando nos olhos com intensidade. - Obrigada por estar aqui!

Dionísio sorriu e a beijou nos lábios um beijão bem maravilhoso para que ela sentisse que ele iria estar com ela em todo momento e para sempre. Heriberto olhou os dois e depois olhou Victória com a filha.

— Acho melhor irmos embora e mais tarde voltamos já está quase amanhecendo e ela precisa descansar. - falou como médico e tendo uma pontada de ciúmes de ter que deixar a filha com outro homem que não era ele.

Victória o olhou e depois olhou a irmã e sorriu sabia que ela estava realizada com Dionísio a seu lado e não tinha nem sombra das inseguranças. Estavam renovadas em suas vidas e agora com a pequena Leona seriam completos para viver felizes para sempre.

— Vamos meu amor e mais tarde voltamos para ficar com nossa princesa! - cheirou a neném e deu a ele para segurar uns minutinhos antes de ir. - Casal aí pode parar com esse esfrega, esfrega é cuidar de Leona que eu e meu marido estamos indo embora!

— Mais já? - Ana falou toda carinhosa. - Heriberto nem ficou com ela direito!

Queria que ele entendesse que ninguém iria tirar seu lugar de pai e falava o que ele queria ouvir naquele momento que estava mesmo inseguro percebendo que Dionísio tinha mais afago com a filha e proximidade que ele já que somente se aproximava pouco dela e de sua barriga.

Victória sorriu entendendo a irmã e percebendo que ela o queria tranquilo assim como ela estava ali para intermediar aquele caso tão complicado e olhou seu amor com a filha nos braços que o olhava ainda bem espertinha e sorria.

— Voltamos mais tarde não se preocupe que ele vai ter todo tempo do mundo com ela! - beijou a irmã depois beijou Dionísio e esperou por seu amor.

Heriberto ainda paparicou Leona mais alguns minutos e depois a entregou para Ana e se despediu indo com Victória para que descansassem um pouco o dia quase chegava e eles já podiam sentir o corpo pedir cama depois de passado a adrenalina. Ana olhou a filha e a deu para Dionísio que a segurou todo encantado queria tanto ser pai e agora era.

Leona o olhou o reconhecia pela voz e um pequeno sorriso se fez no rostinho dela o que o fez gargalhar e assustá-la se esquecendo que ela era somente um bebê e ela iniciou um choro bem sentido o fazendo se apavorar e a entregar de volta a Ana que a colocou no peito e somente assim ela se acalmou.

— Me desculpe! Me desculpe! - falou todo assustado.

Ana sorriu de leve para ele e o beijou.

— Está tudo bem! - sorriu mais. - É só tomar cuidado com a gargalhada amor. - teve que rir e a filha suspirou. - Ela te ama ainda.

— Eu não estou mais tão seguro.

Ana o puxou para ela e o beijou na boca como deu.

— Nós te amamos muito amor!

Ele sorriu realizado com elas ali junto a ele e a beijou novamente.

— Eu também amo muito vocês! - beijou mais ela e também Leona que suspirou fechando os olhinhos e eles ficaram ali conversando mais um pouco atéque Ana também adormeceu enquanto ele cuidava das duas.