Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 26
#TudoOuNada - 26


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Quando os corpos fundiram um no outro, Ana sentiu ser rasgada com o avanço da gravidez ela ficava ainda mais sensível e cheia de desejos. Dionísio estava ali apertando, beijando e sendo o homem que ela queria e precisa, estava curando todas as feridas dela e as deles sabiam que era um para o outro e quando o gozo eles se abraçaram sorrindo era um lindo começo com tudo que eles tinham direito...

— Meu amor, já decidiu o nome dela ou está esperando por Heriberto? - Dionísio perguntou com ela deitada em seu peito nem sabia se ela estava acordada já que respirava fundo.

Esperou mais alguns segundo e beijou os cabelos dela estava adormecida e ele sorriu tinham feito amor por três vezes e ainda podia sentir a bebê chutar ele. Já o reconhecia e para ele isso era um sonho, tocou a barriga dela e pode sentir um chutezinho em sua mão e quase gargalhou se não fosse ela adormecida.

Ana se incomodou com o modo como a filha se movia e virou para o outro lado toda espaçosa no mesmo momento em que o telefone dele tocava e rapidamente ele se colocou de pé e o atendeu sem nem ver quem era e foi vestindo um roupão para sair do quarto não queria que ela acordasse.

— Até que enfim, Dionísio! - Luciana rateou do outro lado da linha.

— O que quer? E uma hora dessas. - falou sem paciência.

— Eu quero saber onde está porque eu fui à sua casa e você não estava! - cobrou como se tivesse direitos sobre ele. - Nem na empresa apareceu...

— Escuta, Luciana. Eu, não tenho nada com você a muito tempo e não tome atribuições que não te corresponde porque eu já tenho uma mulher e esse papel cabe a ela! - foi direto.

— Não tem vergonha de sair com uma mulher casada? - falou com desdém. - Victória Sandoval é casada e mesmo assim se encontra com ela?

Dionísio riu do desespero dela sabia perfeitamente que não era um homem de fazer semelhante papel prezava os bons costumes e nunca tiraria a paz de uma família e para encerrar aquele assunto falou.

— Estou com a irmã dela! Victória é sim muito bem casada e em breve serei o cunhado dela! - falou todo orgulhoso. - Você teve sua chance e a perdeu quando me traiu agora, por favor, tenha dignidade e não volte a me incomodar ou minha mulher vai atrás de você! - era a verdade se Ana descobrisse acabaria com a raça dela e ele sabia perfeitamente onde estava pisando.

— Isso não vai ficar assim, Ferrer. - foi o único que ouviu antes de desligar o telefone na cara dela.

Dionísio suspirou sabia que era tarde mais mesmo assim ligou para sua secretaria se desculpou e pediu que ela trocasse rodos seus números de telefone e ela o faria pela manhã. Caminhou até a cozinha e encontrou Victória sentada tomando um chá perdida em seus pensamentos, mas logo o encarou.

— Você está aqui... - falou com calma.

— Me desculpe... - arrumou melhor seu roupão. - Ana, me prendeu aqui! - falou brincando e ela sorri estendendo o braço para ele sentar. - Como está Heriberto?

— Está bem, amanhã vem para casa! - sorriu de leve. - Eu precisava vir pra casa não permitiram que eu ficasse lá e como ele estava dormindo eu vim...

— Precisa descansar! - falou todo cuidadoso. - Já comeu? Quer um lanche? Eu posso fazer.

— Você é o tipo de homem que toda mulher sonha sabia? - brincou. - Minha irmã tem sorte e eu não quero comer não. - tomou mais um gole de seu chá. - Eu comi um pedaço de torta.

Os dois riram era uma coisa que não faltava mais nem na casa dela, nem na dele e muito menos na de Ana.

— Depois que Fiona nascer ela não vai nem querer saber de torta. - ele falou rindo.

— Porque chama minha sobrinha assim?

— Porque foi assim que eu conquistei sua irmã! - riu se lembrando. - Ela ficou tão brava que eu a beijei e estamos aqui prontos para casa!

— Meu Deus, você a pediu em casamento? - os olhos brilharam.

— Sim, mas vamos esperar a bebê nascer assim ela fica mais tranquila com o vestido e todas as outras coisas que vocês gostam. - falou com simplicidade. - Mas, Victória, preciso falar com você sobre a operação de Fernanda que o médico marcou para daqui a dois dias.

Victória suspirou Fernanda a repelia e não permitia que ela chegasse perto desde que descobriu que ela não era sua mãe e mesmo Ana repreendendo ela não permitia que ninguém daquela família chegasse perto dela.

— É a chance dela! - Vick falou com calma. - Heriberto, me comentou que dessa operação ela pode sair andando ou terá que refazer as fisioterapias e será mais seis meses até que ela possa fazer uma nova operação.

— Sim, ela está relutante e um tanto depressiva e mesmo com Ana pegando no pé dela sempre ela está arrisca, mas estamos tentando.

— Tomou a função de pai de família mesmo em! - sorriu e ele a acompanhou.

— Eu a amo! - falou com a certeza de seu coração.

— Ela merece todo amor do mundo e você é o homem certo para ela! - sorriu para ele ficando de pé. - Vamos descansar que eu sei que ela não gosta de dormir sozinha e ela já me disse isso!

Dionísio sorriu era a mais pura verdade e ele se levantou pegou um copo com água e os dois subiram para o quarto e se despediram na porta e ele voltou a cama tirando o roupão e deitou ao lado dela agarrando seu corpo.

— Onde foi? - Ele riu cheirando ela.

— Só fui tomar um copo de água e encontrei a sua irmã!

— Heriberto está bem? - falou de olhos fechados sentindo ele grudado nela era tão bom.

— Está sim e amanhã vem para casa! - ele ia tocar a barriga dela, mas Ana o parou.

— Amor, deixa ela dormir, por favor... - Ele riu alto. - Sabe que ela não pode nem sentir você e eu que não durmo!

— Tudo bem, meu amor, me desculpe! - beijou mais ela e puxou mais coberta para os dois e logo adormeceram agarrados.

[...]

Quando um novo dia chegou Victória buscou seu amor no hospital e eles tomaram café da manhã juntos conversaram sobre a cirurgia de Fernanda e todos os prós e contras daquela cirurgia e logo Ana foi para casa com Dionísio que tinha que trabalhar e ela levar Fernanda para mais uma fisioterapia e mais a tarde a internar para a cirurgia. Ela não estava muito contente mais foi basicamente obrigada por sua mãe.

E assim o dia correu chegando um novo dia e todos na sala de espera esperavam por um resultado positivo. Foram mais de cinco horas de operação até que o médico saiu da sala ao lado de Heriberto e assegurou que a cirurgia tinha sido um sucesso o que todos comemoraram, mas a batalha tinha sido ganha, mas não a guerra e eles precisariam esperar que ela acordasse e fizesse novos exames.

E o tempo se foi trazendo prosperidade para aquela família que ficava cada dia mais unida, Fernanda voltou a sentir as pernas, mas ainda precisava de muita fisioterapia para se firmar no andar, Ana estava enorme e cada dia mais enjoada era os últimos dias de gestação que para ela estava sendo os piores... Sempre acompanhada por Heriberto e Dionísio que não largava dela para nada ela seguia aqueles dias brigando com todo mundo e comendo sua torta.

Victória também estava ali cuidando de seus filhos com todo amor, mas sempre de olho em Fernanda que era também sua filha mesmo ela não aceitando, os preparativos do casamento estavam no final e ela estava radiante. Maria e Max estavam sempre ali presentes na vida de todos sorrindo e sendo os filhos maravilhosos que todo pai quer.

Maria tinha voltado a estudar e modelar na casa de moda e estava namorando, mas ninguém o conhecia e ela achava melhor assim. Max estava empenhando apenas em trabalhar e vez ou outra saia com uma das modelos mesmo tendo a orelha puxada por Victória. Assim seguiam os Sandovais Rios Bernal Ferrer.

[...]

AGORA...

Era por volta das duas da manhã quando Ana se sobressaltou na cama e jogou o lençol para o lado estava toda molhada e olhou para Dionísio que dormia sereno. Levantou para ver se conseguia andar e caminhou até o banheiro sabia que parto demorava e ela foi para o banho ficou ali por minutos tendo duas contrações que ela gemeu alto.

Saiu do banho vestiu uma roupa e com calma acordou seu amor que quando a ouviu pulou da cama desesperado e ela foi tinha que manter a calma e ligou para Victória para avisar e os quatro seguiram para o hospital. No meio do caminho Ana não mais conseguiu manter a calma e gemeu alto com ele segurando a mão dela.

Quando adentraram o hospital Heriberto já estava ali com Victória e se aproximaram da maca que carregava ela já para a sala de parto e na porta a enfermeira perguntou.

— Quem é o pai?

— Eu! - Dionísio e Heriberto responderam no mesmo momento.

— São gays? - perguntou confusa e Ana berrou com uma nova contração.

— Eu vou com ela! - Victória tomou a frente e entrou com Ana para a sala de parto enquanto os dois se encararam sem sabe o que dizer um para o outro.


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