Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 22
#TudoOuNada - 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos!!!!



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— Prepare a torta para nós dois, eu já volto! - apontou para ele onde estavam as coisas e saiu indo para o quarto de Fernanda.

Quando entrou a filha estava aparentemente adormecida e ela sorriu se aproximando para cobri-la melhor e quando a tocou percebeu que Fernanda suava e estava pelando no mesmo momento seu coração se desesperou e ela agarrou o telefone ligando para Heriberto e explicou a ele o que estava acontecendo e ela desligou saindo do quarto para avisar Dionísio que a amparou em seus braços era tudo tão rápido que eles nem tiveram tempo de pensar em nada e quando viu a campainha tocava e Dionísio foi atender já que ela estava com a filha e Heriberto naquele momento sentiu seu sangue gelar.

— Dionísio... - Vick falou sem acreditar vendo o modo como ele estava todo desgrenhado não foi difícil deduzir o que eles estavam fazendo.

— O que você está fazendo aqui? - a voz de Heriberto soou aos ouvidos de Victória de um modo que ela não queria ouvir.

— Isso não é hora Heriberto! - entrou.

Heriberto o encarava e nem sabia o que pensar estava sem entender o que ele estava fazendo ali, não era insatisfação por ele estar ali e sim cuidado não queria que ela se machucasse mais uma vez por uma escolha errada. Entrou e foi direto para o quarto deixando os dois ali no meio da sala.

— Eu arranco seus testículos se a fizer sofrer! - apontou o dedo para ele.

Dionísio foi a ela sem cerimônia e a abraçou e meio que dançou com ela rindo estava feliz de estar ali junto a ela.

— Victória, eu vou amar essa mulher como nunca amei nenhuma que já passou em minha vida! - a soltou sorrindo. - Farei dela e de suas filhas a minha prioridade de vida!

Victória sorriu com o jeito dele.

— Eu acho bom porque o que ela merece é ser feliz!

— Meu Deus, Vick, eu estou enlouquecido com sua irmã. - sorriu mais. - Ela moveu meu tapete de um jeito que eu nunca pensei e eu estou de joelhos para ela.

Victória sorriu com as palavras dele era de um homem como esse que sua irmã precisava para ter o seu começo. Já no quarto Heriberto examinava Fernanda enquanto Ana o encarava estava aflita a filha estava bem, mas do nada estava ali com febre.

— O que ela tem Heriberto? - perguntou com medo movendo as mãos.

— O que tem você na cabeça pra trazer um homem que não conhece aqui? - ficou de pé. - Arriscando a nossa filha na sua barriga e a Fernanda! - era uma clara cobrança que a fez o encarar fechando a cara.

— Eu, não te devo satisfação da minha vida! - tocou a barriga num modo natural. - Você vai ter que se acostumar porque eu não pretendo deixá-lo longe de nós!

Heriberto bufou com aquela afirmação estava querendo ser cuidadoso com elas mais parecia que Ana não queria. Ana sabia que se Victória visse uma cena como aquela iria ficar com mais coisas na cabeça e ela sabia bem, ou melhor, a conhecia o suficiente para saber o que ela pensaria ainda mais depois das palavras de Eloisa.

— Você nem o conhece e hoje cedo não gostava dele e agora já foi pra cama?

— Você me respeite! - apontou o dedo para ele e ele suspirou estava falando demais. - Você, não é nada meu então não tem que me cobrar, eu o quero e não preciso te dar satisfação se eu vou ou não de manhã ou a noite pra cama dele! Você é só o pai da minha filha nada mais!

Ele suspirou a encarando e passou as mãos no cabelo.

— Não me entenda mal! - se aproximou. - Eu só estou querendo cuidar de vocês e não outra coisa! - falou com calma. - A vida é sua sim e você sabe com quem se deita como disse aí, mas não quero que passe outro Osvaldo em sua vida!

— Ele não é Osvaldo! - sentenciou nunca que um homem como aquele seria como o podre de Osvaldo. - Eu não posso me apegar ao passado ou eu nunca mais vou ser de ninguém ou vou ser feliz. Eu estou cansada de viver a sombra da minha irmã de estar as costas dela em tudo até esse bebê é uma sombra!

— Não fale assim! - se aproximou.

— É a verdade, Heriberto, eu nunca tive nada meu sempre foi dela e agora que alguém me quer... Porque ele me quer você não vai encher minha cabeça de coisas... - quando ela terminou de falar a porta se abriu.

Victória entrou junto a Dionísio e os olhou ali um encarando o outro e sentiu o coração acelerar com eles ali preso um ao outro.

— O que ela tem? - chamou atenção deles.

Heriberto se virou e se afastou dela indo novamente a cama enquanto respondia.

— Ela está com uma inflamação na garganta a empregada já tinha me dito que ela estava sentindo incômodo lá em casa, mas com tantas coisas eu nem pude cuidar dela. - sentou escrevendo enquanto ela o olhava.

Dionísio foi até Ana e a abraçou por trás sem cerimônia segurando sua barriga enquanto dava um beijo carinhoso em seu ombro que não passou despercebido por Heriberto que suspirou e Victória sentia algo pesar em si como não sentia a muito tempo. Parecia que toda sua segurança naquele momento estava se quebrando e mesmo a irmã não demonstrando nada com seu marido ela sentia e não gostava era o ciúme tomando conta de sua razão.

— Eu vou receitar alguns antibióticos a ela que precisam ser comprados e agora somente vou dar uma injeção que já tinha pedido pra entregar em casa para ela. - terminou de anotar.

— Me de que eu vou! - Dionísio se disponibilizou a ajudar e Ana o olhou. - É rapidinho, amor. - beijou a boca dela sem medo e a soltou.

Heriberto entregou a ele que saiu e seus olhos se encontraram com os de Heriberto e depois com os de Ana que sentia o peso entre eles três e sem rodeios disse.

— Eu, não quero o seu marido, Victória! - Não queria mesmo entendia que o que tinha vivido com ele era apenas obsessão criada por Osvaldo. - Eu nunca o amei o que sentia por ele era coisa de Osvaldo em minha cabeça e você melhor do que ninguém pode entender isso. Eu quero ser feliz e esse homem que saiu daqui é a minha melhor chance!

Era suspiro atrás de suspiro ali naquele quarto.

— Já somos bastante grandinhos pra saber que tudo que fazemos seja bem ou mal tem volta e a bebê que está aqui é fruto do meu erro é obsessão por esse homem que nunca foi meu e sim seu! - apontou pra ela queria limar as asperezas daqueles dois. - Eu sou uma mulher feita e poderia sim exigir muito de Heriberto, mas eu não quero nada dele o que quero é apenas ser feliz e que vocês também sejam sem a minha sombra porque eu não quero mais ser sua sombra, Victória.

O silêncio se fez presente entre eles e Ana se aproximou dela e a abraçou como deu.

— Eu sou sua irmã confia em mim pelo menos uma vez em sua vida!

— Me desculpe! - apertou ela em seus braços. - Eu só...

— Não termine, Victória, eu não sou mais sua inimiga! - a olhou. - Eu quero somente o meu lugar nessa família só isso!

— Vamos ser uma família! - Vick sorriu deixando as lágrimas escapar.

— Não chora. - secou o rosto dela. - Não precisa de lágrimas nunca mais! - falou toda amorosa e mais um abraço foi trocado com Ana olhando para Heriberto.

Ela sabia que se a irmã continuasse a perceber as mudanças dele com ela seria difícil entender que não havia nada ali e Heriberto também entendeu que deveria deixar de cuidar da vida dela e apenas cuidar de sua filha quando chegasse e que nao deveria se meter em nada de sua vida deixando que Ana tomasse as rédeas de sua vida longe dele que assim seria melhor para todos.

Foram alguns minutos ali ainda de conversa até que Dionísio voltou e entregou os remédios a ele que explicou as horas que ela deveria tomar e que ela dormiria pelo resto da noite e assim depois de se despedir eles foram embora deixando apenas os três ali na casa e Dionísio a olhou com um sorriso safado que ela entendeu muito bem e antes que ele tomasse qualquer atitude ela perguntou.

— Você já foi apaixonado por Victória?


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