Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 20
#TudoOuNada - 20


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!!



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— O que ela tem haver com Osvaldo? - Ana veio do quarto de Fernanda e encarou a todos ali esperando uma resposta.

Heriberto as olhou e revelou.

— Ela ajudou Osvaldo a sumir com Victória!

— O que? - as duas falaram juntas.

— Aquele maldito me chamou na prisão e eu fui e quando cheguei lá ele me contou o que essa desgraçada fez! 

Eloisa estava sem saída e empurrou-os e foi ao bar quebrando uma garrafa e apontando para eles iria furar qualquer um deles que se aproximasse e as babás levaram as crianças que choravam assustadas. 

— Maldita! - Victória gritou.

— Eu sou sim! - ela sorriu. - Não me arrependo, pois tive tudo que queria! - ofegava sentindo o rosto arder.

— Pena que não deu muito certo não é? - Ana se aproximou sem medo e Heriberto temeu e a segurou para que nada acontecesse a ela e a filha. 

— Não se aproxime! - ele disse a segurando.

Eloisa gargalhou com aquela cena e olhou para Victória.

— Eu me senti assim quando você voltou e agora como se sente sabendo que seu marido tem um filho com cada uma de nós! - riu mais. - Ela vai te tirar ele assim como você o tirou de mim! - era uma sentença que ela estava dizendo ali e Ana se enfureceu.

— Eu não sou você! 

— É bem pior! - a encarou. - Ficou um ano se passando por sua irmã e olha o resultado! - apontou a garrafa de cima a baixo para ela.

— Suma daqui Eloisa antes te a policia chegue! - Victória falou com ódio aquela situação era insuportável. 

— Eu vou, mas eu volto para buscar o meu dinheiro ou eu vou levar o menino!

— Não vamos te dar nada! - Heriberto gritou com ela.

Fernanda que ouviu a gritaria saiu do quarto em sua cadeira e olhou aquela cena toda e Eloisa sorriu olhando para ela.

— Olha a aleijadinha ai!

Ana nem pensou em mais nada apenas avançou nela arrancando aquela garrafa dela, mas mesmo assim ainda passou em seu braço cortando e ela gritou.

— Não fale assim com minha filha ou eu mato você! - bateu ela na parede e Eloisa revidou a empurrando de volta.

Ana estava com sangue iria acabar com a raça dela, mas Victória tomou a frente mais uma vez enquanto Heriberto tirava Ana de perto dela e enrolava seu braço com uma fralda das crianças e sabia que ela teria que levar ponto e ela bufou sentada no sofá enquanto ele a olhava. Victória a pegou pelos cabelos e a arrastou para fora de sua casa e a jogou no chão.

— Ai é o seu lugar!

— Você vai perder tudo de novo Victória e dessa vez será ela! - ficou de pé. - Ela é a sua ruína e a de sua família! - ouviu o barulho da policia. - Se não for ela vai ser eu! - e sem mais ela correu dali não iria ser presa antes de concluir seus planos.

Victória suspirou e passou a mão no rosto era um problema atrás do outro e ela voltou para dentro de casa e olhou Fernanda que estava ali paralisada.

— Está tudo bem, minha filha?

— Você, não é a minha mãe! - a encarou e Ana levantou indo até ela. - Eu sabia que não era você! - podia se ver o quanto ela estava amarga e ressentida por dentro. - Você é igual Maria. - olhou Ana que estava ali a seu lado segurando o braço que agora doía. - Me leve para casa, mamãe, eu não gosto dessa gente! - declarou olhando Heriberto.

Podia passar o tempo que fosse, mas Fernanda não conseguia gostar de Heriberto e mesmo ele tentando estar próximo a ela, mas Fernanda sempre o afastava mais e mais. Ana olhou para Victória como se pedisse permissão já que ela tinha cuidado desde sempre de sua menina e Victória apenas assentiu a deixar ali era somente forçar ainda mais a situação para todos e ela queria que Fernanda ficasse bem mesmo que fosse longe dela.

— Eu vou arrumar as coisas dela! - Vick falou sentida e saiu dali deixando eles. 

Ana olhou para Heriberto que se aproximou dela e disse com calma.

— Preciso dar pontos no seu braço! 

— Você tem as coisas aqui ou tenho que ir ao hospital? - suspirou era tantos problemas.

— Vamos ao escritório! - olhou Fernanda que virou a cara.

— Eu já volto minha filha! - ela assentiu e saiu dali junto a ele.

Foram minutos para que ele tratasse do braço dela e para que Vick arrumasse as malas da filha e eles voltaram a sala juntos e se olharam por um momento e nada precisou ser dito e eles foram para o lado de fora da casa e mesmo Fernanda negando Vick a abraçou forte era sua filha sempre seria e depois abraçou Ana que sussurrou em seu ouvido.

— Eu não sou mais aquela mulher e não vou estar atrás de seu marido! - suspirou. - Sei que não tenho credito em confiança, mas te peço que confie porque eu não quero mais estragar a sua vida e nem a minha! Confie nele porque ele te ama! - a soltou e foi para o carro para saírem dali.

Heriberto até tentou ir junto para ajudar com a cadeira, mas ela não quis e as duas foram para casa sem trocar uma palavra se quer uma palavra e ao chegar ela pediu ajuda a um dos seguranças que a colocou no quarto e quando ele se foi Ana disse para ela olhando em seus olhos.

— As coisas aqui vão ser diferentes e espero que você aprenda a ser educada ou eu vou te educar! - Fernanda ia retrucar. - Não me retruque porque eu sou a sua mãe e você me deve respeito porque eu não vou criar uma menina para ser como Osvaldo!

— Não fale de meu pai!

— Eu falo o que eu quiser! - foi firme. - Você, não vai ser como ele porque eu sei que você foi criada por uma mulher maravilhosa e não vai puxar a mim ou a seu pai que somente machuca as pessoas! - tocou a barriga sentindo a neném mexer. - Vamos ser felizes e eu vou buscar torta de frango pra gente comer!

Fernanda nada disse e Ana saiu pegando os últimos dois pedaços da torta e olhou o balcão e sorriu pegando o cartão de Dionísio e as palavras dele vieram em sua mente e ela pegou o telefone e mandou uma mensagem e riu vendo a resposta de imediato e não o respondeu apenas foi para o quarto para comer com a filha. Era um novo começo e ela queria ser feliz e iria fazer a filha também.

Já na casa de Victória e Heriberto o silencio reinava pelos quatro cantos enquanto ela estava deitada em sua cama agarrada em um travesseiro parecia que todas as palavras de Eloisa era tão verdade que ela não sabia o que acreditar e suspirou ao sentir as mãos de Heriberto e um cheiro em seu pescoço.

— Eles dormiram! - sabia que ela precisava de carinho e segurança. - Está tudo bem? 

Ela virou para ele e disse:

— Você pensa em me trocar por Ana? - era uma pergunta de tudo ou nada e ele apenas suspirou...


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