Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 16
#TudoOuNada - 16




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— Eu não vim aqui para falar sobre isso e eu vim aqui para... - olhou para o sofá e deixou o copo na mesa e passou a mão nos cabelos. - Minha bolsa...

Victória não estava entendendo nada e naquele momento a secretaria bateu e chamou por Victória que foi até a porta e falou algo a ela que permitiu e depois voltou a irmã e sorriu.

— O que aconteceu com sua bolsa? - investigou.

— Deixei cair lá em baixo e eu preciso ir buscar... - se apressou e foi para a porta e quando abriu deu de cara com o homem que sorriu para ela a fazendo gemer. - hummm...

— Ana, esse ai é Dionísio Ferrer!

Dionísio Ferrer o dono dos suspiros mais profundo de todas as mulheres estava ali frente a elas e ele não poupou seu sorria para ela que tinha movido seu chão apenas com aquele primeiro contato minutos antes e agora ela estava ali em sua frente despertando o desejo nele que ela nem podia imaginar.

— Acho que essa é sua bolsa... - mostrou a ela.

Ana parecia perdida em um mundo que ela nem sabia que podia conhecer... Estava no mundo do desejo um mundo que ela somente tinha vivido para adorar Heriberto, mas ali em sua frente tinha um homem lindo que cheirava a paixão que cheirava tudo e ao mesmo tempo nada...

— Minha... - foi o único que conseguiu dizer o fazendo rir ele sabia do que era capaz de provocar nas mulheres e ele não fazia nem questão de negar.

— Sim, sua! - ele falou divertido.

— Dionísio, que bom que chegou podemos iniciar a reunião antes! - Vick tomou a frente percebendo a irmã perdida e se aproximou. - Essa é Ana Victória, minha irmã gêmea! - tocou o ombro da irmã abraçando.

— Duas Victória na minha vida! - ele riu brincando.

Ana no mesmo momento fechou a cara se Victória não gostava de ser comparada imagina ela que descobriu a pouco que não era quem pensava que era e agora que odiava mesmo ser confundida.

— Eu não sou Victória e muito menos estou em sua vida! - foi rude.

Dionísio a olhou assim como Victória e ela pegou a bolsa e saiu da sala enraivada e sumiu corredor a fora e ele olhou Victória sem entender.

— Entre depois ela volta! - sorriu com simplicidade.

— Eu falei algo que não deveria? - caminhou dentro da sala.

Victória fechou a porta e o olhou sabia que depois de tudo a irmã estava mais arisca, mas não queria entrar em detalhes com ele que era apenas seu sócio e ela sorriu sem graça indo para a mesa.

— Apenas hormônios da gravidez! - sentou e estendeu a mão para que ele sentasse e ele o fez. - Depois você compra uma torta de frango que ela vai sorrir pra sempre para você! - falou divertida para quebrar o clima.

— Eu compro um caminhão se for preciso!

Ela negou com a cabeça sabia a fama dele e não iria permitir que a irmã fosse mais uma em sua vida.

— Nem pense em brincar com minha irmã ou eu arranco seus olhos!

Ele riu alto e se arrumou melhor na cadeira.

— Eu não penso em brincar com sua irmã, mas ela me chamou atenção e nem sei dizer o porquê! - suspirou com os olhos dela gravados em sua memória. - Mas não viemos aqui para falar dela e sim de nossos negócios, certo?

Victória assentiu rindo e chamou sua secretaria para que pudesse ajudar naquela reunião enquanto Ana andava pela casa de moda bem puta da vida até que ao virar no corredor bateu bem em Heriberto.

— Ai desgraça! - falou sem se dar conta do que dizia.

— O que é isso, Ana? - falou todo cheio de cuidado e ela olhou para ele com o rosto afogueado.

— Nervoso, fome, dor nas pernas e aquele homem... - pigarreou o final.

Heriberto nada entendeu mais abaixou e pegou a bolsa dela que estava novamente no chão e a olhou com cuidado parecia que tinha visto ou ouvido algo que não gostava e ele se preocupou.

— Que homem? - investigou.

— Não é da sua conta! - foi agressiva e ele arregalou os olhos a meses ela estava calma mais parecia que algo tinha mudado e ela suspirou percebendo que tinha feito mal. - Me desculpe! - passou a mão no cabelo.

— Porque está assim? Nossa filha não gosta e não pode passar nervoso desse jeito. - falou como pai e medico ao mesmo tempo. - Vem, vamos tomar uma água! - puxou ela pelo braço com calma e ela caminhou ao lado dele.

— Eu só estou com fome! - falou emburrada negando o que tinha acontecido.

Ele riu e deu um copinho a ela que bebeu e suspirou pedindo mais e ele deu.

— Sua irmã não te alimenta? - estava levando na calma aquela situação. - Você me disse pra vir aqui que tinha uma surpresa para nós dois e te encontro assim nervosa?

Ela suspirou fadigada e limpou os lábios.

— Aquele homem está lá Heriberto e eu nem consegui falar! - passou a mão no cabelo. - Eu nunca fiquei sem uma resposta pra dar a alguém, mas ele... - voltou a se irritar.

— Que homem é esse? - ele sentiu uma fisgada na coluna e se encheu de ciúmes. - Vamos lá agora!

E ele nem deu chance dela dizer não e saiu arrastando ela para a sala novamente e ela se equilibrou nos saltos e ele entrou sem nem bater na porta e a risada que estava na sala cessou pelo modo como eles entraram.

— O que é isso, Heriberto? - Vick falou levantando pelo modo como ele segurava Ana.

— O que esse homem fez com você, Ana? - olhou ela que se soltou passando a mão no braço. - Me diz que eu quebro a cara dele! - estava vermelho de ciúmes.

Victória se aproximou dele e tocou em seu braço.

— Ele não fez nada com ela além de tirar a fala e ser gentil! - defendeu Dionísio.

— Obrigada irmã! - Ana falou cheia de ironia estava cansada daquela palhaçada toda e olhou para Dionísio que sorria para ela a deixando bamba. - Merda! - falou baixinho e pegou sua bolsa da mão de Heriberto e pegou os papeis que dentro estavam e deu a eles dois que olharam sem entender. - Estão livres podem se casar, eu anulei nosso casamento! - falou e sem mais saiu da sala como uma fugitiva.

Dionísio ficou ainda mais confuso e como pode saiu dali deixando os dois sozinhos que sorriram e se abraçaram agora estavam livres uma para o outro, não que não estivessem, mas era o nome de Ana que constava na certidão de casado e agora não mais e ele a agarrou feliz. Enquanto do lado de fora Dionísio correu e entrou no elevador junto a ela que suspirou alto tocando a barriga.

Ele a olhou e sorriu de canto de lábio ela não o mirava apenas acariciava sua barriga e ele querendo ganhar espaço com ela disse:

— Aceita uma torta de frango?

E ela o encarou pensando que se ele queria conquistar ela estava conseguindo...

 

 


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