Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 13
#TudoOuNada - 13


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amadas espero que gostem!!!!!



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— Qual das duas é a minha mãe?

"Ana" e "Vick" se olharam por um momento e depois de tantas verdades ouvidas por Osvaldo "Ana" a olhou.

— Sou eu... - falou com o coração rasgado sem saber como seria a reação dela.

Maria a olhou e ao invés de se agarrar a ela se agarrou em quem achou que era "Ana" já que não sabia da verdade...

— Porque está assim nervosa? - a verdadeira Ana perguntou com ela agarrada a ela sentia Maria tremer em seus braços.

Vick que olhava aquela cena sentiu seu coração disparar era a sua filha a sua menina que tinha amado desde o primeiro momento que tinha colocado os olhos nela e agora sabia a verdade era a sua filha a sua pequena Maria.

— O que foi, Maria? - Vick perguntou de longe.

Maria se soltou de Ana e se afastou um pouco secando as lágrimas estava tão triste com as coisas que tinha ouvido de Fernanda que nem sabia como contar só queria sumir dali.

— Fernanda... - falou entristecida.

— O que aconteceu? - Vick falou assustada tinha saído de casa e ela estava bem e nem pensou apenas entrou em casa deixando as duas ali.

Maria nada entendeu já que quem deveria ir ver a filha era Ana e ela olhou para ela.

— O que eu perdi? - falou atordoada sentia que algo estava muito errado.

— Vamos entrar e você me conta o que aconteceu e depois vamos conversar todos juntos! - falou com calma tinha tanta tristeza também que nem sabia o que seria dela dali para frente.

Maria assentiu e as duas entraram novamente e foram para a sala conversar enquanto isso Victória entrou no quarto e olhou Fernanda que chorava.

— O que aconteceu minha filha? - falou amorosa mais preocupada.

— Eu não quero falar com ninguém me deixa em paz! - foi rude.

— Se fazer de coitada não vai te ajudar em nada! - falou no mesmo tom dela. - Acha que só porque está nessa condição pode ser má? As pessoas só vão ter pena de você! - estava cansada de receber só patada dela.

— Eu estou pouco me importando se vou ser digna de pena ou não só não quero ninguém aqui, ninguém! - berrou.

Victória suspirou e disse firme com ela.

— Não quer? Ótimo então, Fernanda! - caminhou para a porta. - Você poderia ser uma pessoa maravilhosa mais prefere ser como seu pai e sabe o que você vai conseguir com Isso? - a olhou bem dentro dos olhos dela enquanto Fernanda a olhava com mais raiva por falar do pai dela. - Desprezo porque ninguém quer alguém por perto que se faz de coitadinha e ataca só pra se sentir pior, mas sinto lhe informar que somente quem se sentirá mau é você! - e sem mais ela saiu do quarto deixando Fernanda sozinha que chorou mais ainda não querendo admitir a verdade.

Victória voltou à sala com a cara bem feia e olhou as duas que esperou ela falar.

— Precisamos ajudá-la! - Vick falou com pesar. - Fernanda, não está bem e se não cuidar ela pode fazer uma loucura e eu tenho medo! - falou com pesar.

Maria a olhou e disse se levantando não queria mais nenhum contato com ela.

— De mim ela não vai ter nada!

— Porque está falando assim? - Vick a olhou sem entender.

Ana se levantou e foi para perto de Victória.

— Fernanda foi quem quebrou o salto de Maria no dia em que ela perdeu o bebê! - falou com calma e Victória arregalou os olhos.

— O que? - não podia acreditar no que ouvia e disparou. - Ela saiu igualzinha a você e a Osvaldo!

Ana suspirou era a verdade Fernanda tinha a maldade no sangue mesmo que ela não fosse assim tão má ela tinha contribuído em muito e feito muito para prejudicar aquela família com a ajuda de Osvaldo e Fernanda tinha recorrido ao mesmo caminho para conseguir o que queria, mas não deixaria a filha ficar nesse caminho nunca.

Naquele momento Heriberto desceu com os dois filhos nos braços que falavam tudo enrolado enquanto ele ria e ao parar na sala olhou para a filha e depois para Ana e Vick e se aproximou deixando os filhos no chão que correram para Maria e ele agarrou Victória pela cintura e a beijou na boca com gosto mais não era um beijo de língua apenas os lábios sentindo um ao outro amava aquela mulher com loucura.

— Papai, porque está beijando a minha mãe e não Ana? - estava confusa com aquela situação.

Heriberto no mesmo momento soltou de Victória e se apavorou tinha mais uma vez confundido?

— Eu... - nem sabia o que dizer e sentiu medo.

Vick sorriu e se aproximou mais dele o puxando pela camisa para que ficasse perto dela e disse.

— Ele nunca beijou uma boca tão certa em toda sua vida quanto a minha! - sorriu e viu o rosto dele aliviar.

— Mas...

Ana se afastou deles e sentou novamente no sofá aquela cena a incomodava é muito já que o amava com loucura ou era somente uma coisa que Osvaldo tinha criado em sua cabeça? Passou as mãos no cabelo e naquele momento lembrou-se de seu bebê ali em sua barriga e tocou discretamente era a primeira vez que demonstrava importância por ele e precisava ser uma nova mulher para seu próprio bem.

— Precisamos todos conversar e assim vocês vão entender tudo, principalmente você minha filha! - Vick falou os olhando. - Ligue para Max e quando ele chegar, eu e minha irmã vamos contar uma "história" para vocês! - suspirou seria um momento bem difícil.

— Mamãe... - Lucas falou se aproximando de Ana que sorriu para ele e ele para ela, mas logo olhou para Victória ao lado de Heriberto e também sorriu. - Mamãe...

Victória sorriu pela confusão, mas logo pegou o celular e ela mesma ligou para Max que trinta minutos depois estava ali sentado na sala ao lado de Maria e Heriberto que também estava sem entender aquela cena. Ana e Victória ficaram de pé e começaram a contar a verdade de suas vidas, mas pouparam Fernanda que estava em uma fase ruim e era melhor deixar ela para depois.

Contaram tudo a eles desde a primeira vez que Victória viu Osvaldo até aquele momento e mesmo sendo interrompidas muitas vezes elas seguiram contando tudo sem deixar passar nada e ao final as duas choravam esperando que eles dissessem algo parecia surreal mais era a vida delas.

— Então quer dizer que todo esse tempo estivemos com nossa mãe? - Max falou atordoado ficando de pé.

— Sim, meu filho, eu sempre estive perto e nunca soube! - o coração estava rasgado. - Apenas sentia, mas eu tenho aqui em minha cabeça coisas que não são e Ana também.

— E você é nossa tia! - olhou para Ana. -  Que roubou o lugar de nossa mãe quando achamos que ela estava morta... - olhava as duas. - Meu Deus que confusão. - estava aturdido.

Ana tomou ar e secou o rosto estava trêmula mais o pior já tinham contado.

— Osvaldo sempre nos manipulou, mas eu não tiro minha culpa em muita coisa principalmente por tomar o lugar de Victória, mas eu te amava... - olhou Heriberto. - Eu nem sei se posso chamar isso de amor já que amava você sendo uma pessoa que nunca fui querendo um lugar que nunca foi meu e só agora eu sei disso! - Ana falou com pesar. - Eu só posso pedir perdão a todos vocês, mas eu achava mesmo que estava "pegando". - fez aspas com a mão. - O que era meu de direito.

— Todo esse tempo fomos enganados? Todo esse tempo esse maldito manipulou nossas vidas como fantoches? - Heriberto passou a mão nos cabelos com o coração na mão e foi até o bar e pegou uma bebida.

— Nem tudo foi manipulado! - Ana falou ali naquele momento se referindo a Leonela e Heriberto sentiu no mesmo momento. - Nem tudo!

Maria nada falou apenas se levantou e correu praticamente para os braços de Victória e a apertou em seus braços chorando sempre tinha sentido algo sem explicação por "Ana" e agora a resposta estava ali naquela explicação bizarra de se imaginar que um homem podia manipular tudo para conseguir o amor de uma mulher, ou melhor, para não conseguir o amor de uma mulher.

— Minha filha, minha pequena Maria... - falou com o coração aos pulos era tanto amor que ela nem conseguia explicar sempre tinha sido assim e sempre seria porque o amor não se explica ou você sente ou não.

Ana sentiu um aperto no peito naquele momento e algo escorrer por suas pernas e ela sentiu uma dor tão forte que ela gritou se curvando sentindo uma dor rasgar seu ventre e ao olhar sua mão tinha sangue e Heriberto se aproximou no mesmo momento ajoelhando e a olhou nos olhos mesmo com os olhos inundados de lágrimas.

— Meu bebê... eu estou perdendo meu Bebê... - as mãos tremiam e Heriberto sentiu o ar faltar naquele momento com aquela notícia que era como bomba para todos naquela sala e ela sem aguentar a dor desmaiou em seus braços...


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