“Eu devo combinar com o Naruto e com a Sakura para trazermos algo em conjunto.” Falou Sai, próximo a porta de entrada da casa de Sasuke, enquanto calçava os sapatos. Sasuke lhe acompanhava, enquanto TenTen estava na sala brincando com Reiwa. Os cômodos eram próximos e isso significava que eles ainda tinham uma visão da kunoichi com a criança, mesmo que parcial. 

“Tudo bem.” O Uchiha apenas concordou, não dando muita atenção ao comentário. 

“Não é nada muito chique, então não gastem muito tempo pensando nisso.” TenTen comentou, ao longe. Sasuke já havia passado da fase de ficar irritado com o fato da amiga parecer sempre estar escutando quando ele e Sai conversavam. Era como se ela fosse tipo a mãe dele, sempre atenta ao que o filho estava fazendo para que nada desse errado. Mesmo com o humor tranquilo, bastou entrar no campo de visão da morena e lançar a ela um olhar intenso, para que esta percebesse que não deveria estar prestando atenção na conversa alheia. “Desculpa, vou deixar vocês conversarem em paz.”

“Então…” Sai continuou, em um tom de voz mais baixo, parecendo incerto. “Você se importa se eu contar para o Naruto e para a Sakura sobre nós?”

“Não tem problema.” Sasuke respondeu, tranquilo. Em algum momento, os dois iriam saber de qualquer forma. 

“Não, eu quero dizer agora. Quer dizer, antes da festa.” O Uchiha arqueou as sobrancelhas, confuso. Não sabia que Sai era do tipo fofoqueiro. O outro pareceu perceber o que ele estava pensando e seu rosto adquiriu uma coloração vermelho claro. “É que… não quero que eles estraguem o clima da festa me enchendo de perguntas.”

“Ah.” Sasuke podia visualizar bem aquela cena. Em relação a Naruto, das duas uma: ou ele ficaria a noite toda fazendo piadinhas, idiota como era, ou ficaria chateado por ter sido ‘o último a saber’ - como sempre. Já Sakura provavelmente demoraria um tempo para digerir aquela informação e ficaria o olhando torto pelo resto da noite; isso se já não desconfiasse. Na verdade, parecia uma ótima ideia que Sai conversasse com eles antes. “Tudo bem.” 

Sai abriu um sorriso pequeno. 

“Certo. Então nos vemos mais tarde.” Ele deu um aceno contido e virou-se para ir embora. O que surpreendeu Sasuke, pois ele acreditou que receberia pelo menos um abraço de despedida. Porém, não achava de todo ruim, pois significava que Sai estava respeitando o que ele havia dito de que ainda estava tentando se acostumar aos toques. 

O mestre dos desenhos andou a passos apressados, sem olhar para trás; ele não queria parecer clichê ou algo do tipo. Sim, ele adoraria ter se despedido do namorado com um abraço, mas tinha a impressão de que TenTen estava com os olhos neles o tempo todo. Já havia sido o bastante ela tê-los flagrado na cozinha e ainda por cima com Reiwa a tiracolo. Ele achava os olhares dela um pouco desconfortáveis e ainda não entendia direito como o Uchiha próprio ainda não tinha chamado a atenção da amiga para aquilo. Imaginou que ele tinha pouca paciência para esse tipo de coisa, mas provavelmente estava errado. 

Balançou a cabeça para tirar aquilo da mente. Precisava achar os companheiros de time para combinar o que poderiam levar a noite. 

Sua primeira opção era com certeza o Ichiraku Lámen, pois, pelo horário, era quase impossível que Naruto não estivesse ali. Ainda não sabia como encontraria Sakura - pois combinar apenas com o Uzumaki não adiantaria nada, ele sabia -, mas o destino parecia estar ao seu lado quando encontrou ambos no restaurante. Ao contrário de como sempre os encontrava - os dois juntos sempre estavam brigando -, dessa vez eles pareciam em paz. Ele se aproximou a passos calmos, observando-os conversarem em tom normal, como pessoas civilizadas, na entrada. 

“Ei, Sai. Você já ficou sabendo da festa na casa do Sasuke? Parece que vai ser legal, dattebayo!” Naruto passava a mão na barriga, parecendo animado. 

“Que bom que você chegou, nós estávamos conversando sobre o que levar. Você vai, não é?” Sakura virou-se para Sai e ele percebeu que o tom de voz dela era calmo. Isso era algo incomum, pois ela sempre parecia nervosa, irritada ou elétrica. Bom, ele não reclamaria, já que era muito difícil acompanhar as mudanças de humor da kunoichi em dias normais.

“Sim. Eu estava pensando sobre isso enquanto procurava vocês. Já pensaram em alguma coisa?”

“Bom, você sabe que o Naruto só consegue pensar em lámen e eu já disse que não, nós não podemos levar isso… espere, onde você estava? Aquela não é a direção da sua casa.” Claro que Sakura perceberia, ela era tão observadora. E o pior é que ela não parecia estar julgando-o ou desconfiando que ele estava fazendo algo errado… ela só parecia genuinamente curiosa. 

Só Kami sabe a força que Sai fez para não ficar envergonhado em frente aos amigos. Não que ele não tivesse liberdade para tal, mas é que ele se sentia estúpido. Na frente de Sasuke não parecia tão ruim, mas diante dos olhares curiosos de Sakura e ávidos de Naruto ele não se sentia tão confortável. 

“Eu vim da casa do Sasuke.” A kunoichi apertou os olhos para ele, como se esperasse uma continuação. Sentindo-se obrigado a falar alguma coisa para tentar desfazer aquele clima esquisito, ele pigarreou antes de continuar. “Eu almocei lá.”

“Então era por isso que você estava ansioso para sair mais cedo? Deveria ter nos dito. Não atrasamos você, não é?” A Haruno tentou esconder sua surpresa. Ela não imaginava que a relação entre os dois havia evoluído a ponto de almoçarem juntos. Quer dizer, ela sabia que eles estavam tendo algo porque Naruto havia contado uma fofoca deles estarem se pegando ou algo assim na cozinha no aniversário de Kiba. Mas achou que fosse apenas isso, apenas mais uma das fofocas do loiro. Aparentemente, não era. 

“Na verdade, eu me atrasei um pouco sim.” Sai comentou, dando um sorriso sem graça. Mas ele não poderia culpar os amigos. Se havia alguém que devia ser o culpado, era ele mesmo. Por sorte, Sasuke não havia feito grande caso em cima daquilo. “Deu para perceber que eu estava nervoso?” 

Sakura soltou um bufo, achando a pergunta absurda.

“Você achou que estava conseguindo disfarçar?” 

“Ei, que história é essa? Não percebi nada.” Descobrir que Sai e Sasuke haviam almoçado juntos na verdade não era nenhuma surpresa para Naruto. Sabia que era algo de pouca importância, mas se sentia feliz por ser um dos primeiros a saber da fofoca daquela vez. E nem demorou muito para que ele percebesse. Quem era o idiota agora?

“Claro que não percebeu, baka, porque se não você não tinha falado tanto. De onde você tira tanta história para contar hein Naruto?” Percebendo que eles começariam a brigar se ele não interviesse - uma das provas era aquela veia que começava a crescer na testa da amiga de cabelos róseos -, Sai decidiu que aquela era a hora ideal para contar que, além de almoçar na casa de Sasuke, agora eles eram namorados. Se continuasse enrolando, nunca teria coragem. 

“Hã, bem… eu tenho mais uma coisa para contar.” Os dois ainda ficaram mais alguns bons segundos discutindo antes que realmente voltassem sua atenção totalmente para ele. “Bom, pode ser que vocês vejam uma interação maior entre eu e o Sasuke a partir de agora.”

“O que você quer dizer com interação maior?” Sakura perguntou, verdadeiramente confusa. 

“Nem vem, eca. Já foi o suficiente ver vocês dois se beijando uma vez.” Naruto balançou a cabeça para espantar a imagem que veio em sua mente de quando havia flagrado os dois na cozinha. 

“Espere, vocês não vão…” Começou a discípula de Tsunade, com um leve rubor em seu rosto. Não estava acostumada a esse tipo de interação entre casais. Saía sempre com Ino e Kiba e eles eram do tipo melosos e grudentos, mas nunca a ponto de ver mais do que um abraço entre eles enquanto estavam em público. 

“Não, não assim. Não foi isso que eu quis dizer.” Sim, Sai gostava de beijar Sasuke e muito, mas não se sentia confortável com a ideia de fazer isso em público. O que os amigos estavam pensando sobre ele afinal? “Nós estamos namorando. Então eu só estou dizendo para  que vocês não estranhem se nos verem mais próximos.”

“O quê???” A kunoichi de cabelos róseos não era mestre em discrição e Sai praticamente se arrependeu de ter contado aquilo em um local aberto como a entrada do Ichiraku Lámen. Após o grito da Haruno, várias pessoas olharam na direção deles, deixando-o envergonhado. 

“Também não precisava fazer um escândalo desses.” Ele repreendeu-a, evitando os olhares de incômodo das pessoas da rua.

“Não vou dizer que estou surpreso, mas não é exatamente o que eu esperava.” Naruto comentou, com uma risadinha cúmplice. Aquele teme… a expressão fechada era só uma máscara para esconder o quão safado ele era, não havia dúvidas de que era discípulo do Kakashi-sensei e seu Icha Icha Paradise.

“Como assim você não está surpreso? Naruto, eles estão namorando! Espere, você já sabia disso?” Então Sakura virou-se para Sai com fúria nos olhos. “Já tinha contado para o Naruto?”

“Não, Sakura, claro que não. Como teria contado se ele me pediu durante o almoço?” Ah, aquilo estava tomando proporções que o moreno não esperava. Havia realmente sido uma boa ideia contar aquilo para os amigos tão cedo? Talvez nem tanto. Bom, pelo menos era melhor do que se tivesse sido na festa. Estremeceu só de imaginá-los tendo aquelas reações na frente dos amigos e abrindo espaço para que todos enchessem ele e Sasuke de perguntas indiscretas. 

“Sasuke te pediu em namoro?” Dessa vez, a kunoichi se controlou para não berrar a plenos pulmões. Primeiro via Sasuke abraçando Ino, depois trazendo para o hospital uma criança que era uma cópia idêntica dele mesmo quando pequeno sem dar mais explicações e agora pedindo Sai em namoro? A pergunta não era mais se e sim o quanto o Uchiha havia mudado em um curto espaço de tempo?

“Bem, sim… é estranho?” Não era algo que Sai estivesse esperando nem imaginado, mas agora que havia acontecido parecia tão certo que era como se sempre tivesse sido daquele jeito.

“Não, não, é claro que não.” Sakura empurrou todos os seus sentimentos negativos para o fundo e abriu um sorriso gentil para o companheiro de time. Ele merecia ser feliz e se Sasuke o fazia feliz, então estava tudo bem para ela. O amigo tinha idade o suficiente para tomar as próprias decisões sozinho sem que precisasse ficar se intrometendo e sendo chata. “Eu não quero ser pessimista, se é o que você quer, estou feliz por você! Naruto-baka, por que você não está dizendo nada?”

“Você estava dizendo para eu ficar calado agorinha!” O loiro se defendeu, ofendido. “O que quer que eu diga? Estou feliz por eles também, não tem mais nada para dizer!”

“Como assim não tem mais nada a dizer? Você é sempre cheio de perguntas e piadinhas.” Ela acabara de descrever exatamente como Naruto era ao ouvir uma fofoca quente como aquela, mas por algum motivo ele estava calado sobre o assunto. Não que Sai estivesse reclamando, era estranho sim, mas ele se sentia aliviado. Não havia sido tão ruim. No final havia dado tudo certo, ao que parecia. 

“Ei, o que você está tentando dizer? Eu não sou desse jeito!” Retrucou o Uzumaki. Era incrível como qualquer coisa era motivo para que os dois brigassem. Antes que aquilo virasse uma guerra, o mestre dos desenhos pigarreou para atrair a atenção de ambos. 

“Então, o que vocês acham de dangos, sekihan e saquê para a festa?”

***

Já era final da tarde quando eles terminaram todos os preparativos na parte aberta da casa de Sasuke. O espaço era realmente muito bom e, por mais que o dono da casa fosse contra, TenTen insistiu que colocassem toalhas de mesa e louças combinando. Eles também colocaram uma mesa longa na grama, juntamente com almofadas contadas para o número de pessoas que esperavam. 

Depois que Sai manifestou sua vontade em contar sobre o novo status de relacionamento deles para Naruto e Sakura, foi inevitável que Sasuke pensasse que, aquela altura do campeonato, Lee era o único dos dois times que não sabia de nada do que estava acontecendo. O Uchiha não sabia nem como começar a abordar aquele assunto com o companheiro de time. Quer dizer, TenTen sabia porque era enxerida, não é como se ele tivesse chamado-a num canto e contado o que estava acontecendo. 

O moreno de cabeça de tigela estava próximo as plantas, brincando com Reiwa, quando Sasuke decidiu se aproximar. A Mitsashi não estava a vista, provavelmente conferindo os detalhes da refeição, fixada em organização como ela era, e o Uchiha se sentia grato por aquilo; não estava se sentindo confortável nem para conversar apenas os dois, imagine se a companheira de time estivesse presente com os olhos castanhos intensos grudados em seu rosto. 

Não é como se ele se sentisse na obrigação de contar para Lee. Quer dizer, não era para ele estar se importando com aquele tipo de coisa, porém o ninja estava ajudando-o muito, principalmente brincando com a criança, que se sentia confortável com o sobrancelhudo. O Rock realmente parecia ter um talento natural com crianças e, o melhor de tudo, ele gostava daquilo. Então, o mínimo que podia fazer era não deixar com que ele fosse a última pessoa a saber do seu relacionamento e, ainda por cima, da boca de outras pessoas.

“Lee.” Disse Sasuke, se aproximando dos dois.

“Ah, oi Sasuke-kun. O Reiwa-kun estava me contando alguns dos desenhos que ele viu, são muito interessantes. Ele é um garoto muito esperto. Foi uma ótima ideia associar as imagens com o nome das coisas.” Lee falou, empolgado. 

“Sim, isso foi ideia do Sai.” 

“Foi uma ideia genial. Acho que ele já está começando a entender a maior parte do que falamos. Vai ser uma questão de tempo até que ele se torne um tagarela.” Aquilo era algo que Sasuke podia imaginar acontecendo. Na verdade, era o que ele queria. Todo aquele silêncio vindo da criança provavelmente era ainda algum resquício do trauma que havia passado com Orochimaru. 

“Seria ótimo.” O Uchiha suspirou, tomando coragem para falar logo o que tinha vontade. “Eu queria…”

“Você já pensou em colocá-lo na academia?” Lee sabia que corria o risco de ser tão intrometido quanto TenTen - e ele tinha consciência de que o companheiro de time não era um bom aceitador de conselhos -, mas seu intuito era apenas ajudar. A academia era um lugar tanto para conhecer pessoas quanto para aprender sobre ser um ninja e esse poderia ser o passo que faltava para que Reiwa desenvolvesse sua fala. E o pequeno estava na idade certa para começar. 

Sasuke arqueou as sobrancelhas, surpreso. Eram tantas preocupações ultimamente que não, ele nem ao menos havia considerado a possibilidade de colocar o filho na academia ninja. Ao mesmo tempo que ele tinha medo por Reiwa, das pessoas o julgarem e o maltratarem, ele também tinha receio de que ele não se adaptasse. Claro, as crianças tinham muito mais facilidade em fazer amizades e isso era um ponto que deveria ser levado em consideração, mas… talvez fosse ele mesmo que não estivesse pronto para ter o filho longe dos olhos por tanto tempo. 

“Ainda não pensei sobre isso.” Respondeu, sincero.

“Acho que é uma boa ideia, ele pode fazer amigos e, assim, quem sabe, isso pode acelerar seu processo de fala. Ele já é bem esperto, então acho que não enfrentará muitas dificuldades. Mas, é claro, é você quem sabe Sasuke-kun. É apenas uma sugestão.” Isso também facilitaria o trabalho de Gai-sensei com relação aos treinamentos, mas o foco principal era a educação da criança. 

Lee não havia tido a melhor das experiências na academia, pois as crianças e os professores não tinham muita fé nele por não saber genjutsu ou ninjutsu. Mas Reiwa era muito inteligente, arriscaria a dizer que ele poderia ser considerado um pequeno gênio, assim como Sasuke quando era criança. Só que sem a dose de prepotência do companheiro de time. 

“Lee, eu estou namorando com o Sai.” Soltou o Uchiha mais velho, interrompendo a linha de pensamento do Rock.

“Hã.. o quê?” Sasuke estava realmente dizendo que estava namorando ou ele estava alucinando em algum tipo de genjutsu que o amigo havia colocado nele por falar demais? 

“Eu vou pensar sobre a questão da academia.” Era uma possibilidade e o Uchiha não poderia descartar aquilo apenas por medo. E ainda mais um receio tão estúpido quanto o que tinha. 

Sasuke olhou para baixo quando Reiwa agarrou suas pernas com um sorriso sapeca nos lábios. O mais velho sorriu de volta, trazendo o filho para o colo quando ele fez menção em querer subir. Olhou de volta para Lee, por que o sobrancelhudo não estava falando nada?

“Tudo bem?” Lee piscou, parecendo voltar para a realidade. Ele encarou Sasuke com a expressão confusa, sem entender como o amigo poderia jogar uma informação daquela e, de repente, agir como se não tivesse falado nada. Bom, ele não tinha nada contra Sai, conhecia-o muito pouco, mas parecia ser um cara legal. Só que era uma grande surpresa e, bem, literalmente do nada. E ele só precisava de um tempo para processar. Será que TenTen já sabia daquilo? 

“Sim. Eu, bem, acho que tudo bem. Eu não percebi que você e o Sai estavam se envolvendo.” 

“Tudo aconteceu muito rápido.” Sasuke continuou olhando para o amigo enquanto Reiwa brincava com seus cabelos curtos. Na verdade, o pequeno estava colocando um ramo de folha atrás de sua orelha. 

“Acho que devo desejar felicidades ao casal então.” O importante era que o Uchiha estivesse sendo feliz. Não fazia sentido ficar muito tempo pensando em algo que não lhe dizia respeito, então ele abriu um grande sorriso e fez um joinha com a mão direita. “Fico feliz que esteja aproveitando bem sua juventude, Sasuke-kun!”

Quando Reiwa imitou o joinha de Lee - era tão incrível como incômodo que o filho havia interpretado o gesto como algo positivo -, Sasuke não conseguiu segurar uma risada, o que fez com os outros dois também dessem boas gargalhadas. 

“Você está parecendo o Gai.” Comentou o Uchiha, de forma a provocar o Rock. Sabia que de nada adiantaria pois tinha certeza de que, para ele, era uma honra ser comparado ao seu sensei. 

O clima alegre foi interrompido pelo grito de TenTen, vindo da cozinha. 

“Eles chegaram!” A voz dela era empolgada e Sasuke apenas suspirou. Seu único desejo era que aquela noite passasse sem nenhum problema, mas considerando as circunstâncias em que a festa havia sido planejada, ele duvidava que isso era possível. Bom, então, restava torcer para que tudo corresse da melhor forma.