O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 14
Cara! Eu me sinto uma Mulher


Notas iniciais do capítulo

Bom dia quase boa tarde preciosidades, por favor, mais uma vez me perdoem pela demora. Muita coisa da faculdade dentre outras preocupações que me deixam doida kkkkk, daí não consegui sentar nem pra escrever, mas aqui está mais um capítulo que amei escrever e acredito que irão gostar. Pessoal consegui adiantar mais três capítulos (grandes) depois deste aqui, e notícias boas vem por aí. Haverá uma nova coletânea, com as autoras divas do Nyah e algumas que estão se aventurando nesse universo da escrita. Quem quiser se candidatar (risos) é só gostar de escrever, pois quem quiser pode se juntar a nós. Me procurem através de MP ou no link que está no meu perfil aqui, é do meu grupo do face dedicado aos autores e leitores aqui do nyah. Vamos ao capítulo de hoje...



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“Vamos lá, garotas! Vamos lá! Sem inibições, não faço condições... Sair um pouquinho fora da linha... Eu não vou ser politicamente correta... Eu só quero me divertir... “

(Man! I feel like a woman – Shania Twain)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

 

Chegamos ao castelo Westworld, residência herdada dos ancestrais da família Mason, por volta de uma hora da tarde. Um requintado almoço nos aguardava.

Após nos alimentarmos Johanna fez um tour por todo o local. Nos conta que a estrutura foi construída por volta de 1882. O local foi inspirado em um famoso castelo da Escócia. Tudo era incrivelmente belo e meticuloso.

— Bem, aqui fica a biblioteca. – Johanna nos indica, ao abrir as duas enormes portas. – E ali – ela aponta para um canto -, é onde ficava o livro.

Me sinto dentro da biblioteca do conto de A Bela e a Fera.

— Johanna, se somente seus funcionários tinham acesso a cada canto, teremos que fazer uma espécie de interrogatório com cada um. – Peeta passa a andar de um lado para o outro próximo a estante em que o livro ficava.

— Você tem um tipo de quadro de funcionários? – Gale pergunta.

— Tenho sim, são doze funcionários no total. – Johanna entrega uma pasta verde ao Peeta que, abre e começa e ditar os nomes.

— Mags, é a governanta... Dalton, o mordomo. Henry, o motorista. Clementina, cozinheira. Dolores e Patrick, auxiliares gerais. Andressa e Justine as camareiras. Osvaldo, o jardineiro e Olavo o ajudante...

— Olavo é filho do Osvaldo. Um rapaz muito bom – assegura nossa anfitriã.

— Certo... continuando – resfolega Peeta, dando continuidade à sua análise. – Marian e Charlotte, as faxineiras. Terminamos por aqui. Todos esses funcionários estão presentes, aqui e agora?

— Nem todos, Dolores, Justine e Marian estão de folga.

— E não tem como contatá-las? – questiona Madge.

— Hoje não, mas amanhã todos estarão aqui. – Johanna caminha até a porta e antes de sair por ela se volta para nós. – Queiram me seguir até a área externa, pedirei para servirem algo...

— Mas Jô, não faz muito tempo que almoçamos...

— Annie querida, xiuuu... se ela quiser servir algo, deixe. Eu adoraria comer novamente aquela torta com sorvete maravilhosa que nos foi servida de sobremesa. – Madge protesta e nossa amiga ruiva fica sem graça, mas logo passa.

— Pedirei para servirem algumas guloseimas e bebidas.

Não posso reclamar de sua sugestão, pois estou louca por um docinho.

Enquanto Johanna se encontrava ausente, vários quitutes pra lá de gostosos, nos é servido. Eu devoro, quer dizer, experimento cada sobremesa, inclusive um maravilhoso croissant doce.

— Deste jeito vai engordar, minha gulosinha – brinca Peeta, se aproximando de mim e dando uma pequena mordida no lóbulo da minha orelha.

— E pelo visto, você tem apetite somente por mim, né? – Dou corda a brincadeira, mas acabo levando uma.

— Nisso você tem toda razão, moça. Adoro te morder.

Quando penso numa resposta, meus olhos se desviam em direção ao jardim. Vejo Gale e Madge no maior love de mãos dadas passeando. Logo Gale resgata uma flor de um canteiro, a qual não consigo identificar a espécie, e a coloca atrás da orelha dela, deixando-a com um sorriso sem graça.

— Quem viu, quem vê no que esse Hawthorne se transformou – observa Finnick.

— É o que eu diga... – concordo e tanto Annie, quanto Finnick me encaram sem intender nada.

— Gale e eu nos conhecemos desde a pré-adolescência – digo e os dois anuem a cabeça e não perguntam mais nada, o que mentalmente agradeço.

— Tenho novidades, pessoal. – Johanna volta a se juntar a nós e tanto Madge e Gale também se aproximam. – Todos estarão aqui amanhã por volta das nove da manhã, no entanto, temos um impasse.

— Que seria...? – pergunta Peeta.

— Dolores disse que seu sobrinho está desaparecido.

— Dolores é a auxiliar geral?

— Exatamente, Odair.

— E que ligação tem com o livro? – examino o que acabei de escutar.

— Acredito que exatamente tudo – afirma Johanna. – Joe é órfão e Dolores, o cria desde pequeno. Ela sempre deu uma ótima educação e o garoto está naquela fase de se espelhar em heróis... ela disse que ele chegou com um livro dizendo que eu o emprestei, desde então, Joe sumiu.

— Quantos anos ele tem?

— Doze. Dolores já comunicou o desaparecimento dele.

— Mas o livro está sumido desde...

— Faz quase uma semana, mas o garoto sumiu há dois dias e Dolores só me contou agora. Disse que não queria me preocupar, caso me contasse que o garoto havia desaparecido.

— Nesse caso, podemos procurar algumas pistas. – Annie se prontifica.

— Farei um feitiço para isso – declara nossa amiga.

 

✗✗✗

 

Seguimos Johanna por vários corredores que, segundo ela, leva para a sala onde pratica seus números.

— Johanna, você mesma disse que, nem tudo se resolve com mágica – argumenta Finnick.

— Realmente eu disse isso, mas agora que sei a relação, posso fazer um pequeno feitiço para pelo menos, saber a localização do meu livro – explica Johanna, fazendo nosso amigo expressar compreensão. – Esse livro nas mãos erradas poderia trazer o caos.

Chegamos até o local e há um pequeno palco ao fundo do cômodo com uma cortina avermelhada. O lugar é tipo um mini teatro.

Johanna pede para esperarmos assentados nas cadeiras que, estão espalhadas e assim fazemos. Ela joga algo no chão e faz um desenho em formato de estrela com sete pontas. Seus lábios logo começam a se mover em linguagem latim para depois em nossa própria língua.

— Enquanto se vive a vida de frente para trás, a morte será revertida de trás para frente, conceda meu desejo... e mostra-me onde meu livro se encontra.

Toda a sala começa a dar pequenos tremores, uma ventania se inicia, como se um tornado passasse por aqui e uma forte luz explode onde nossa amiga se encontra.

Finnick caminha até ela e pergunta se está tudo bem. Johanna parece ter saído de um transe, mas sua aparência é positiva.

— Você sabe onde o livro está?

— Sei... está numa cabana no centro da floresta de Westworld. – Johanna pede para prepararem o jipe e juntamente vamos até o local. – Joe, você está aí dentro? Eu não irei te machucar, mas preciso do meu livro. – Estamos do lado de fora da tal cabana. Nossa amiga conversa socialmente e sem usar qualquer truque. – Ah, minha nossa...

— O que Johanna? – pergunta Annie.

— Esse rapaz veio me procurar, pedindo para eu ensinar a ser como eu...

— Como assim? – prossegue a ruiva.

— É você, Joe?

Reparamos na pessoa que abriu a porta e saiu de dentro da cabana. Não aparenta ser um garoto de doze anos, mas sim, um rapaz.

— Você pode me desculpar, Srta. Mason? Sou eu sim.

— Por que pegou meu livro e o usou contra você? – Nossa amiga se aproxima e o “rapaz” parece que vai chorar, mas não chega a isso.

— Eu só queria ser um mágico, como você ou o seu pai – admite ele.

— Oh, Joe... sinto muito se não atentei para seu pedido. Prometo te ensinar alguns truques, mas existe mágicas que são perigosas, até mesmo para mim.

— Você irá me ajudar?

— Sim, eu vou, mas vamos agora mesmo para o castelo. Vou desfazer esse feitiço de crescimento.

Johanna nos apresenta a Joe e ele parece ser um ótimo garoto. No caminho de volta, nossa amiga explica que ele usou um feitiço para crescimento e que vai tentar reverter. Acompanhamos nossa amiga de volta a sua sala secreta e lá ela diz palavras em latim e logo vemos o rapaz voltar a ser o garoto. Johanna o abraça e diz que cumprirá sua promessa de ensiná-lo, e ainda; o convida para ser seu aprendiz e assistente de palco. O garoto arregala os olhos em felicidade ao que acaba de ouvir. Jô pede pizza e todos nós, inclusive Joe, comemos e depois tomamos sorvete de vários sabores.

Nos dias que se seguem, ficamos entre nos divertimos no castelo de nossa amiga e passearmos pela região. Tiramos várias fotos e Finnick insiste em tirarmos selfs de nós todos.

Em nossa última noite, acabamos por ir a um show de mágica. No cartaz da entrada do teatro lia-se: A Incrível Mason. Nos sentimos os amigos da celebridade. Nossa amiga faz diversos números e ela é perfeita. Todos a aplaudem de pé. Após o show, Johanna nos leva em um bar e tomamos whisky e quando a música Man! I feel like a woman, da cantora Shania Twain, começa a tocar, Jô puxa a mim, a Madge e a Annie até o meio do bar e como loucas começamos a dançar.

Quando retornamos à Nova York estamos revigorados e vários casos nos aguardam. No caso de Madge e Annie, processos e mais processos, mas nada que não damos conta, afinal, somos um time e sempre nos ajudamos.

 


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Notas finais do capítulo

E isso povo, sei que ficou pequeno, mas é melhor eu ter postado do que não conseguir novamente... por favor, digam o que estão achando e os próximos capítulos prometem...

Beijos e ótima semana a todos. O/



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