Segredos, Confissões... Amor e Desejo escrita por Denise Reis


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Cheguei!!! Primeiramente, preciso agradecer a vocês, sem exceção, pelos lindos e maravilhosos comentários que deixaram para mim. Ao ler cada um deles fiquei bastante animada pois vocês deixaram claro que confiam no direcionamento que estou dando aos nossos lindos Kate & Castle e isso me deixou muito feliz e entusiasmada para continuar escrevendo.
A história está terminando, mas mesmo assim é importante receber um retorno caloroso de vocês. Obrigada por tudo.
Bem, preciso que leiam com atenção este capítulo, letrinha por letrinha e... Muita calma nesta hora. Beijinhos e... Comentem, ok???



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Aturdido com a situação inesperada que fora submetido, o coração do Richard Castle palpitava a toda velocidade e a primeira coisa que lhe veio à mente nem foi se preocupar com sua própria vida e sim com o bem estar da mulher que ele amava, sua namorada — KATE! KATE! – ele gritou, mas não obteve resposta, nem mesmo qualquer barulho, apenas os movimentos do seu agressor. — KATE! KATE!

Desesperado, Castle estava sem enxergar nada, pois estava encapuzado e tudo estava uma verdadeira escuridão. Não dava para ver nem mesmo vultos ou qualquer flash de luz. Não deu também para perceber nada ou qualquer detalhe do invasor, pois quando o tocou, Castle sentiu que o mesmo usava luvas de couro. – KATE! KATE! — ele chamava repetidamente sua namorada aos gritos. — Hey, você, onde está minha mulher? O que você fez com ela? Eu te imploro que você não faça nada com ela. Faça comigo, mas, pelo amor de Deus, deixe-a livre. – Castle o enfrentou, se sentando na cama e começou a reagir, movimentando os braços para frente e para os lados com a intenção de pegar o inimigo, mas percebeu que não tinha nenhuma chance pois estava sem ver nada por conta do capuz negro grudado ao seu rosto. Não sabia nem mesmo se o invasor agia sozinho ou com comparsas. Era melhor tentar manter a calma e se concentrar em pensamentos positivos para que nem ele nem Kate padecessem nas mãos deles.

Mas o pior aconteceu no exato momento em que se aquietou. Castle foi empurrado de volta a se deitar na cama e, com muita rapidez, sentiu seus pulsos serem algemados na cabeceira da cama e com a mesma agilidade, teve também seus tornozelos amarados com corda aos pés da cama. Sentia que a coisa era pior do que pensava. Pela rapidez com que fora preso, percebeu que, com certeza, seu raptor não estava sozinho.

KATE! KATE!  – ele gritava, pois queria ouvir a voz da namorada para ter certeza que ela estava bem, mas o silêncio prosseguia e o deixava impaciente. – KATE! – Seu medo era de ela estar desacordada ou pior... Deus!! Nem queria pensar nesta hipótese e seu coração parecia que ia sair pela boca de tão agitado

Tudo acontecia muito rápido.

Apesar de não ter passado muito tempo, já havia acontecido muitas coisas desde que o Castle chegara à sua suíte. — Vocês são loucos! Onde está minha mulher? – Castle tinha que falar e perguntar, pois como estava amarrado e encapuzado, isso era a única coisa que podia fazer. — Vocês querem dinheiro? Eu tenho dois mil dólares na minha carteira. Tenho meu relógio... Meu carro... Mas não façam nada com a minha mulher. – o Escritor continuava gritando e, sem demonstrar covardia, enfrentava o inimigo.

Contudo, de repente, ficou assustado, pois este seu atrevimento poderia encolerizar o seu opressor e o mesmo poderia impedi-lo de falar ou pior ainda...

Como se lesse seus pensamentos, o seu agressor o impediu de falar, fechando a única abertura que havia no capuz, exatamente no local da sua boca e isso, por incrível que pareça, deixou o Castle aliviado, pois, ao ouvir o som do zíper reforçado, seu cérebro deu um ‘clic’ de esperança e ele quase sorriu.

Touché! Ele era escritor e sua imaginação, muitas vezes, beirava à loucura e fantasia, ele sabia disso. No entanto, ninguém podia negar que ficara bilionário justamente por isso. Só que essa mesma imaginação que o ajudara a escrever seus livros, o ajudara também a solucionar dezenas de homicídios desde que começara a acompanhar a Beckett. Portanto, ao ouvir o som do zíper reforçado que fechou a máscara negra, a mente do Castle viajou e foi parar na loja de produtos eróticos onde fora com Kate logo no início da tarde e lembrou que ela, mesmo de brincadeira, o ameaçara com um capuz semelhante a este que usava.

Ainda que tudo estivesse escuro por conta do capuz, Castle visualizou, simbolicamente, uma luz no fim do túnel. O som do zíper o fez ter a certeza que não era assalto ou algo do gênero. Na cabeça dele surgiu uma esperança de que o seu agressor fosse Kate e que ela não o estava “agredindo” e sim “dominando”. Ela era forte e ágil o suficiente para ter feito tudo isso com ele, principalmente porque o pegou desprevenido. E, apurando o olfato, pode sentir o suave aroma de cerejas do hidratante de pele e do shampoo usado por Kate. Se tudo isso não passasse de fruto de sua imaginação, pressentiu que a noite prometia ser maravilhosa.

Portanto, ainda que naquele momento estivesse vivenciando acontecimentos macabros, com mínimas doses de violência e mesmo sem ter a certeza de que aquela situação era apenas o início de uma noite com promessas de prazeres eróticos com sua namorada, Castle não teve como impedir de ficar excitado.

Pensar nestas coisas o fez rir. Podia facilmente ser taxado de tarado ou de maluco, pois era até desconcertante se sentir assim, mas não conseguiu deter sua ereção. Era instintivo pensar em Kate naqueles trajes usados pela “Lady Irina” e pela “Senhora Veneno”. Tentou falar, mas sua voz saiu muito abafada por conta do zíper fechado. Ele decidiu arriscar e que Deus o ajudasse. — Kate! Eu ouvi o zíper. – ele avisou, mesmo com a voz abafada— Agora é fácil desvendar o mistério e já sei que é você. Tire o capuz que eu quero te ver, amor. – Desta vez ele não entoou súplica ao criminoso, a súplica era para sua namorada. Ele queria fazer contato, mas não teve êxito. Até sentiu um pouco de aflição ao penar que sua imaginação falhara, mas logo voltou a ter certeza que não se tratava de assalto.

O que o Castle sentiu e ouviu em seguida superou e muito suas expectativas e confirmou suas suspeitas. Seu coração batia numa velocidade recorde. Ele ouviu o assobio agudo característico de um chicote que cortou o ar bem próximo ao corpo dele, contudo, ao encostar no seu peito já estava suave e, assim, não houve dor, apenas a sensação de ansiedade pelo que estava por vir. No entanto, ele ainda precisava da confirmação de que era Kate e esta confirmação chegou no momento em que ouviu a voz dela — Porque você demorou tanto para chegar ao quarto, eihm, Bonitão? Eu já estava impaciente aqui...

Castle permanecia preso à cama pelos pulsos e pelos tornozelos. Ele se remexia com a intenção de se soltar, mas não teve êxito.

A voz dela estava forte e sensual e isso o deixou mais acesso. Ela deslizou o chicote lentamente do seu peito até abaixo do cós da calça, parando exatamente na região do seu membro que já estava protuberante. — Hummm! Está animadinho, não é? Esta situação te excita, Castle?

Ele tentou falar, mas sua voz saiu abafada, até que ela abriu o zíper liberando-o para falar e assim ele fez — Uaauuww! Moça, você me surpreendeu e estou louco para pôr as mãos em você.

— Isso se você merecer, Escritor! – Ela fez novamente movimentos no ar com o chicote, provocando vários assovios.

Com cuidado, ela soltou os cadarços que amarravam o capuz de couro negro e o livrou por inteiro do objeto, jogando-o longe.

Assim que se viu livre do capuz, Castle balançou a cabeça com o objetivo de retirar os cabelos do rosto e arregalou os olhos ao se deparar com uma Kate deliciosamente vestida apenas com uma minúscula calcinha de renda preta que fazia conjunto com um corselet sem alças muito mais sensual do que os que ela normalmente usava. A cintura estava linda e demasiadamente bem marcada e, de forma bem erótica, ocultava os seios e os quadris, mas sem impedir a exposição de parte macia do seu lindo colo, valorizando bastante seus seios, o necessário para a sua imaginação de escritor e homem apaixonado correr solta e deixa-lo completamente excitado.

Kate estava com botas pretas, salto agulha e cano longo em pelica que modelava as pernas até um pouco acima dos joelhos como uma segunda pele. No pescoço, tinha uma larga corrente entrelaçada com tiras de couro preto como se fosse uma coleira e seus lábios estavam tingidos por um batom vermelho vivo que, de imediato, percebeu que Castle não conseguia desgrudar os olhos, tal como acontecera àquela tarde quando ele se deparou com a Lady Irina. Seus cabelos estavam sensualmente presos em um nó frouxo, mas o franjão e algumas mechas finas se soltavam e desciam pelas têmporas e pela nuca.

Neste momento o chicote de couro cortou novamente o ar com um assovio agudo, repousando mais uma vez no tórax do Escritor, sem violência e, como antes, Kate desliza o apetrecho até atingir o local onde o membro viril se destacava como se fosse rasgar o tecido da calça.— Você ainda não me respondeu, Escritor... Porque demorou tanto?— Kate o interrogava como se fosse um dos seus suspeitos de homicídios e isso o deixou afogueado e impaciente.

— Eu... Eu... Eu... – Ainda preso à cama por algemas e cordas, Castle tentava se recuperar do choque daquela linda e excitante visão, oportunidade em que Kate, acostumada a lidar com criminosos de alta periculosidade, usou sua habilidade e, com muita sensualidade, se sentou sobre os quadris do seu namorado, roçando de forma bem erótica, seu sexo ao dele, mesmo com tecidos de roupas entre eles.

— Ora, ora, ora! – ela o provoca não só com a fricção dos sexos, mas também aproxima seu rosto ao dele e sussurra— Vejo que você não consegue me responder... Então, precisa de corretivo! – ela falou muito séria. Os cabelos dela já estavam se soltando e os cachos caiam sobre o rosto dele, mas isso não o impedia de admirá-la.

Ele estava excitado — Kate, faça o que quiser comigo.

— Eu não sou Kate... Eu sou Nikki Heat, sua Dominadora! – ela sussurrou ao seu ouvido, com voz sensual, mordiscando o lóbulo da orelha esquerda dele, mas logo depois grudou sua boca à boca do Castle e ao final, deu uma lambida carregada de luxúria nos lábios dele.

— Oh, meu Deus! – Castle deu um gemido longo — Bem que eu te disse que meus sonhos se transformam em realidade...

O chicote assobiou de novo no ar e Castle arregalou os olhos morrendo de medo e isso foi o bastante para Kate começar a rir e deixar a personagem ir embora — Hey, amor! – Kate levou a mão até o membro dele e viu que, apesar do pavor de ser chicoteado, ele continuava ereto — Eu não ia te bater... Não deixe que nada atrapalhe nossa noite.

Ele riu com a preocupação dela — Você deve estar louca se pensa que vou esmorecer. Kate, ver você no seu normal já me deixa doido de tesão... E você sabe disso – ele deu um sorriso safado e ela riu da mesma forma ao pensar em todas as vezes que foram à loucura na cama — E ver você assim, Kate, com este traje e usando esses objetos, Deus do céu, está me deixando louco...

Kate se mexeu novamente sobre ele, roçando os sexos, ao mesmo tempo que beijou o pescoço dele — Eu sei, Gostosão! Eu estou sentindo e também estou morrendo de desejo...

De forma sensual, Kate desabotoou a camisa dele e acariciou o peitoral, depositando beijos, lambidas e passou a sugar e mordiscar os mamilos do seu namorado e ele gemia alto, principalmente quando ela desafivelou o cinto, abriu o zíper da calça dele e acariciou seu membro com maestria – Kate, pelo amor de Deus, abra as algemas e tire as cordas dos meus tornozelos... Eu preciso agarrar você...

Kate saiu de cima do Castle e saltou para o chão.

Ainda usando suas vestes com as altas botas de couro, Kate deu uma volta na cama, andando bem lentamente, sendo seguida pelos olhos atentos e excitados do seu namorado, quando mais uma vez estalou o chicote no ar e, com violência, surrou o colchão duas vezes.

A visão que ele tinha era um espetáculo! Ele sabia que Katherine Beckett era linda, mas ela conseguira se superar.

Ela deixou o chicote de lado e desamarrou os nós que prendiam os tornozelos dele aos pés da cama e depois abriu as algemas.

Finalmente solto, Rick usou de força e habilidade para levar Kate de volta à cama, aprisionando-a entre ele e o colchão, capturando seus lábios num beijo que já começou selvagem.

O duelar das línguas era incessante. Não havia dor e os gemidos ouvidos eram de puro prazer. As peças de roupas foram se desprendendo dos corpos e lançadas pelo quarto, mesmo destino dos sapatos e das botas. Caiam no chão, nas mesinhas ou nas poltronas próximas à cama, até que o casal ficou completamente pelado.

Tanto Kate quanto Castle usavam palavras para sinalizar o que faziam, o que queriam, o que gostavam e o que sentiam ao experimentar todo tipo de carícias e prazer. Valia tudo. Onde há amor, paixão, romance e tesão vale tudo, desde que seja consensual e era isso que acontecia entre eles.

Gemidos, sussurros, suspiros, respirações fortes e altas e o choque entre os corpos dos amantes eram os sons que se ouviam e que traduziam o prazer e a EMOÇÃO que sentiam.

Após atingirem a satisfação máxima, Castle trouxe Kate para o conforto e a proteção dos seus braços. Ficaram em silêncio por alguns segundos, aproveitando os vestígios do orgasmo. Isso era um calmante para a alma.

Continua...

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, pois preciso saber o que vocês estão achando da história.



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