Sinnerman - Os Irmãos Cullen - Vol. 1 escrita por Mari


Capítulo 2
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui vai um capitulo pra voces. Espero que gostem!
Pra quem gosta de romance de época, poderá ler também minha fic Nobre Cavalheiro!



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O castelo do Pecador fazia jus à sua personalidade. Não havia vida alguma ou o menor sinal de alegria. Isabella tentou controlar os arrepios que sentia em seu cavalo ao ver a propriedade que moraria. Seu plano tinha ido por água a baixo, não imaginava que o rei seria tão inescrupuloso ao permitir a união dos dois. Provavelmente ela nem teria uma vida depois que atravessasse o pátio do castelo, Sinnerman a mataria quando soubesse o que ela teria feito.
— Quem sois vós? - indaga um homem alto e mais largo do que os dois soldados juntos que acompanhavam Isabella. A pergunta era pra ela.
— Meu nome é Isabella Swan, de Bridgetown, desejo falar com teu senhor. - disse lady Swan, porém seu desejo era sair correndo dali. Não iria fazê-lo pois era uma mulher forte e segura de si acima de tudo.
— Deve haver algum engano, senhorita. Tem certeza de que queres falar com Sinnerman? - o homem torceu o nariz para o apelido do seu senhor.
— Sim, desejo falar à ele. Foi uma longa viagem até aqui, por favor permita-me entrar no castelo de seu senhor.
— Por certo, senhorita. Meu nome é Emmett Cullen, sou o único irmão de Sinnerman. - Isabella arfou com a apresentação do homem. Nem sabia que o pecador tinha irmãos. - Acompanhe-me, irei providenciar um aposento para minha lady.


O castelo tinha odor de urina de cães. Isabella conteve a ânsia de vômito e dirigiu-se para o quarto de hóspedes.
— Irmão, há uma lady de bem longe querendo falar-lhe. Não prestei atenção o suficiente para saber de onde ela era, - disse Emmett temendo levar um soco se continuasse incomodando seu irmão. Ele nunca tinha visitas.
— Chame-a aqui. - o pecador respondeu simplesmente, em pé olhando pela janela de seu quarto. Não fazia ideia de por quê alguma pessoa desejava falar com ele. Sua reputação era bem alimentada o suficiente para qualquer ser vivo da Inglaterra temer a ele. Conhecido por suas habilidades desumanas em guerra e por ter matado sua irmã adotiva, sinnerman vivia sozinho em seu castelo sem ser incomodado. E gostava muito disso. Não era acostumado a ter companhias além de seu irmão, que já tolerava com muito esforço. Esperava somente que a moça não pretendesse ficar por mais de uma hora, pois certamente carecia de misericórdia e poderia matar outra mulher.
Isabella entrou no quarto do senhor e levou um susto, cujo disfarçou bem, do cão que latia pra ela. Parecia mais um lobo.
— Seja breve e saia. - o pecador a falou.
— Receio que não serei breve, milorde. Tenho que desposar-te. - Isabella temia à morte ao falar com o homem que mais parecia um gigante. Ouvia falar que ele era anormal em seu tamanho e de fato era. O homem virou para ela e esta arfou. Era inumanamente belo, isto ela podia afirmar. Mesmo que os olhos não mostrassem emoção, eram de tirar o fôlego, verdes como um bosque. Os traços de sua face pareciam ter sido desenhados por Deus como se ele fosse um anjo. No caso, um anjo caído. Era perceptível pelo tamanho de seus braços e pernas como era forte e másculo. Este seria seu marido? Se não fosse pela alma diabólica que ele possuía ela estaria mais do que alegre em desposá-lo.
— Não sei por que ousas dirigir-me a palavra, porém garanto que irá se arrepender se não sair daqui agora. - a voz do homem era ríspida com ela. Tratava-a como se fosse um nada e parecia não ter empatia nenhuma. Não era a toa que tinha a fama que tinha.
— Carece de modos, milorde? Já falei-lhe que terei que desposá-lo. Será isso ou nossa cabeça na guilhotina, pois é uma ordem real. - Isabella tentou enfrentá-lo. Modos? Quem essa mulher era para tentar educá-lo?
— Alistair não informou-me desta ordem, impostora. Suma daqui antes que eu mesmo corte a sua cabeça. - o pecador novamente ameaçou-a e conseguiu deixá-la com medo. Mas era isto ou casar com Aro Volturi. As lágrimas já brotavam em seus olhos.
— Meu senhor, imploro-te que faças como o rei ordena. Seria tu ou Aro Volturi a quem devo me casar. Por favor, não quero ser molestada nas mãos daquele homem imundo, nem quero morrer, milorde. Achei que se eu dissesse ao rei que estava prometida a ti ele me proibísse de desposar-te, por ser... o maior dos pecadores. - Isabella disse e pela primeira vez os olhos de esmeralda encontravam os dela.
— Deixe-me sozinho agora ou juro pelo diabo que este cão irá arrancar todos os seus pedaços.
Isabella, mais uma vez conteve o impulso de sair correndo escada a baixo. O homem era de arrepiar sim, mas preferia ele à um velho.
— Emmett, por que deixou esta mulher entrar? - estava perdendo a paciência. Sabia que era porque a lady era encantadora. Conhecia seu irmão. Ao contrário dele, não perdia uma oportunidade de cortejar quem quer que fosse.
— Irmão, além de ser graciosa, ela é a única pessoa que procurastes nos últimos anos. Só poderia ser algo de tremenda magnitude. E é, de fato. Deixará que a mulher morra ao invés de casar-se com ela? O castelo é tão grande que nem irá vê-la.
— Não importo-me se ela vive ou não.
— Deveria, irmão. Ela é uma mulher inocente. Nunca fez a ti nada e provavelmente à ninguém. Só quer escapar de um futuro horrível.
— Casando-se comigo o futuro dela será pior.
— Não pior que a morte. Sabe que Alistair não se importaria de matar uma mulher inocente. E ele cumpre o que fala. Por favor, irmão. É apenas uma mulher.
— Não nasci para viver com mulher alguma ou com ninguém. - o pecador argumentou, porém seu irmão não concordava com esta afirmação. Aliás, desejava era que seu irmão fosse feliz, o que claramente, não era. Não depois de tudo que aconteceu com ele. Não depois de ter os sentimentos arrancados à força dele.
O pecador suspirou.
— Traga-a aqui. - ordenou, e depois de alguns minutos lá estava ela. Nunca havia visto uma mulher que chegasse ao menos no peitoral dele e ela chegava. Alta, porém não era muito magra. Os longos cabelos castanhos quase ruivos repousavam em seu colo até a sua cintura, comportados. Vestia roupas alinhadas, o que mostrava que era rica. Os olhos pareciam com a cor dos cabelos e a boca era rosada assim como as bochechas.
Uma mulher atraente. Pensou que nunca aconteceria de achar alguma mulher atraente na vida dele.
— O casamento acontecerá o mais breve possível. Depois dele, não quero ver mais seu rosto, a não ser, no máximo no jantar. Mantenha distância de mim para teu bem e para minha paciência continuar intacta. Será a castelã, terá os criados que quiser ao seu dispor e poderá ordenar o que quiser na cozinha e na limpeza. Agora suma daqui. - não queria ser rude com a mulher estúpida, mas precisaria se quisesse que ela andasse para bem longe dele. E assim ela o fez, com um sorriso que atravessava todo o rosto.


Uma semana depois, como o previsto, o sarcedote chegava às terras dos Cullen. Naquela manhã aconteceria a cerimônia que uniria o pecador e a lady Swan, esta muito nervosa com o casamento e principalmente com o que aconteceria dali para frente.
— Só você, irmão, para conseguir uma esposa sem esforço algum. Ainda mais estonteante desse jeito. - comentou Emmett com seu irmão, que apesar de não ter falado nada, concordava que a moça estava muito bonita. Parecia um anjo. E ele era o diabo.
O sarcedote tremia de medo do Pecador, que se divertia internamente com isso. Deveria ter sido um trabalho e tanto encontrar um que realizasse este casamento, já que o próprio papa havia se referido à ele como o filho mais velho do tinhoso e herdeiro do inferno.
— Vamos acabar logo com isso. - Sinnerman falou, de braços entrelaçados com Isabella.
— Hoje, perante a D-deus, uno esta mulher a este homem, para todo o sempre. - o noivo conteve-se para não revirar os olhos do medo evidente do padre.
— Prometo respeitá-lo, amá-lo e cumprir todos meus deveres como sua esposa. - Isabella repetiu. Sempre sonhara com um casamento romântico o que não era o caso. Sinnerman controlava-se para não mostrar sua impaciência. Este repetiu as palavras com rapidez. Pronto, estava tudo acabado.
— Pode beijar a noiva. - o padre disse, parecendo mais do que aliviado com o fim da cerimônia.
Surpreendendo o Pecador, Isabella colocou suas mãos nos ombros do seu marido e o beijou. Este apenas fechou os olhos sem mexer um músculo sequer.
Mas o que esta mulher insolente achava que estava fazendo? Não podia negar que era uma sensação nova sentir os lábios macios da mulher, agora sua esposa nos dele.
Chega. O pecador se afastou dela, pondo o fim oficial na cerimônia.
Encontravam-se casados.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem, por favor! Amanhã postarei o segundo se houver comentários.
Beijos e até a próxima!



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