Dinastia escrita por May Prince


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, EU NÃO SEI FAZER CAPAS. Então não me enforquem rsrsrs
Fiz essas quatro aqui pq eu particularmente não to gostando dessa atual.
Escolham:
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POV Rainha Felicity

Eu estava aflita com o fato de meu irmão ter ido ao vilarejo analisar a situação do mesmo. Não queria que ele fosse, teria mandado algum soldado, mas o pai dele insistiu.

Tommy era chefe da guarda real, meu melhor guerreiro. Porém era o meu irmão, meu coração ficava apertado em cada batalhava que ele saia para travar. E agora, ter ido sozinho – apenas com o representante da corte inglesa que estava temporariamente habitando em meu castelo - a encontro dos ingleses que massacraram o vilarejo me deixava inquieta.

— Foi preciso, temos que contatar o príncipe herdeiro inglês – Malcom Merlyn, o conselheiro real, indagou. – Sir Walter Steele fez uma proposta a sua mãe, acredito que seja o fim dos nossos problemas com os ingleses. Ele e Tommy foram até Oliver Queen para ver se a proposta é bem aceita.

Estava andando de um lado para o outro na sala de reuniões onde o conselho se reunia para tratar dos assuntos do reino. Todos do parlamento escocês estavam sentados, eu estava aflita andando de um lado para o outro.

— Proposta? – parei e encarei Malcom. Como eles faziam algum tipo de proposta sem me consultar, a rainha ali era eu – Porque não fiquei sabendo de nada, Sir Malcom? – falei com certo sarcasmo

Sarcasmo não era bem vindo quando uma senhorita ou senhora o falava, sarcasmo era bem vindo dos homens. Mas eu estava pouco me importando.

— Um casamento, Majestade – Malcom sorriu, não gostei daquele sorriso – Um casamento entre vossa majestade e o príncipe herdeiro da Inglaterra. Essa união selaria a paz entre os povos desta ilha.

Ele só podia está de gozação com a minha cara. Aceitar esse tipo de acordo seria assinar minha morte. Eles não viam? Não viam que Walter Steele queria meu casamento com Oliver Queen para que, depois do mesmo consumado, eu morreria e os ingleses – que são o próximo da linha de sucessão – ficariam com o meu país?

— Isso nunca vai acontecer – alterei minha voz e todos me olharam intrigados, eu nunca reagi dessa forma na frente do meu parlamento.

— Querida... – minha mãe começou

— Eu entendo que já esteja na hora de me casar, eu entendo – respirei fundo – Mas me casar com Oliver Queen seria como dar minha cabeça servida em uma bandeja para eles. Vocês não entendem?

— A rainha tem razão – o representante da corte francesa falou – Os escoceses ficarão mais fortes se ela se casar com o herdeiro de um trono com grandes tropas, como o herdeiro francês, ou até mesmo com os portugueses.

— Casá-la com Oliver Queen seria assinar sua morte, e caso os dois não tenham herdeiros no ato da consumação, Robert e Moira assumiriam a Escócia depois da morte de Felicity. – o representante dos nobres da minha corte indagou, assenti

Pelo menos alguém da minha corte estava ao meu lado

— Quer me casar, mamãe? – olhei para Donna – Me case, mas não com o inglês.

— O príncipe francês está à procura de uma noiva, Felicity poderá ser rainha consorte da França. E lá ela ficará protegida desses ataques.

— Malcom, trate com o representante francês sobre um possível noivado com Willian Malone da França – o olhei e ele assentiu – E da próxima vez que fizer algum acordo, fale com sua rainha antes – falei com uma soberania exagerada

— Sim, Majestade – ele assentiu novamente

— Mas, minha filha, e se Oliver aceitar o acordo? – mamãe perguntou

— Ele não aceitará, já está noivo de uma das filhas do Duque Lance. – falei por fim – Agora se me dão licença – falei acenando com a cabeça para eles, que se levantaram e fizeram reverencia para mim.

Sai da sala de reuniões com um peso em minhas costas.

Eu queria poder aproveitar mais da vida, queria poder correr pelos corredores do castelo sem ter a preocupação do que isso causaria a minha imagem como rainha. Estava aprendendo que, em sua maioria, tudo não se passava de imagem.

Imagem da rainha mais vaidosa, da rainha mais bela, da rainha mais bondosa, da rainha mais maquiavélica, da rainha mais tola e pois aí vai. Com certeza se eu saísse correndo agora, eu sairia como a rainha mais infantil.

Meneei a cabeça e sorri com esse pensamento. Mamãe me mataria se eu fizesse isso. Ela com certeza tinha fama de rainha mais rigorosa.

As decisões de um reino eram tomadas por um rei, e a escócia não tinha um. Por isso eles decidiam as coisa e nem se importavam em me comunicar, porque ser rainha era transpassar uma imagem. E eu mudaria isso, até me arrumarem eu noivo, eu mudaria isso.

Andei pelos corredores do castelo e por fim cheguei em meu quarto. Minhas damas de companhia já estavam a minha espera. Lady Caitlin Snow – minha preferida –, Lady Iris West – filha de um barão bem rico –, Lady Jesse Wells – filha do medico do reino – e Lady Patty Spivot.

— Minhas meninas – sorri entrando no quarto  

— Majestade – todas indagaram fazendo reverencia

— Já falei que nenhuma de vocês precisa disso, nos conhecemos desde pequenas, somos amigas

— Quando não fazemos, Lissy, perdemos o costume – Patty começou se sentando em minha cama – E se perdermos o costume e esquecermos de fazer isso na frente da sua mãe? Ela nos mata!

— Mata sim! – ri e elas também

— Sua mãe separou uns adereços para nos fantasiarmos amanhã, – Jesse disse - colocou a caixa no corredor do quarto dela. Falou para irmos escolher nossas fantasias para o baile.

— Eu estou tão animada para essa festa – Iris sorriu

— Só vocês – suspirei – Eles querem me casar.

— Sabemos que esse dia chegaria – Cait falou fazendo um cara de “sinto muito”

— Por isso mesmo devemos aproveitar muito – Iris me abraçou – Irei de viúva para mostrar meu luto diante de seu casamento sem amor.

— Poderá contruir amor com seu marido, Felicity – Jesse sorriu

— Igual seus pais – Cait completou.

— É, e Tommy nasceu um ano depois da morte dele, quanto amor – bufei – Vamos, vamos escolher nossas roupas.

Andamos de braços dados pelo castelo até o quarto da mamãe, no caminho recebi reverencias de alguns nobres que viviam na corte.

Chegamos em nosso destino, e como Jesse havia dito, lá estava a caixa de madeira com adereços brilhantes. A caixa estava ao lado do grande vitral transparente que deixava a luz da tarde adentrar.

— O que vão querer? – perguntei mexendo na caixa

— Já disse, irei de viúva para demonstrar meu luto – Iris sorriu pegando a mascara preta brilhosa que estava logo encima. – Tenho um vestido preto que vai ficar lindo com essa máscara.

— Irei de cupido – Patty falou pegando uma máscara vermelha com uns corações em volta – Quem sabe eu não dou sorte para uma de vocês, ou até mesmo para mim – falou pensativa

— Eu não preciso de ajuda – Caitlin falou mexendo no fundo da caixa, olhamos para ela de olhos arregalados – Ops... Falei isso em voz alta?

— Caitlin Tannhauser Snow, como sua rainha eu ordeno-lhe que fale – falei rindo

— Você diz que não devemos te tratar como nossa soberana – fez careta – Pode me mandar para o calabouço. Não falarei. – sorriu

— Cait, você tem um pretendente e não quer nos contar? – Patty falou se fingindo de ofendida

— Eu estou me sentindo muito mal por isso – Jesse fez falso espanto arregalando os olhos e nos fazendo rir.

— Na hora certa ela deixará escapar – Isis falou

— Vou de rainha da neve – Cait disse mudando de assunto

— Ele é da corte ou é um camponês? – perguntei

— Isso faz diferença? – Cait me olhou

— Nenhuma – sorri terna – Só quero ficar de olho em quem fica te cortejando, se for um camponês não vou descobrir quem é, – pisquei e as outras riram – Majestade da neve – fiz reverencia e ela.

— Ele é da corte, é tudo que falarei. – pegou a mascara branca com cristais azuis – Falta a Lissy e Jesse escolherem as fantasias – mudou de assunto

— Irei de deusa nórdica – Jesse pegou o chapéu estilo viking e umas asas – Vamos honrar a história escocesa – sorriu colocando o chapéu na cabeça – Lissy?

— Não sei... – remexi a caixa até que achei um arco e flecha cor de rosa – Irei de arqueira, mamãe me deu um vestido rosa de presente de aniversário, veio de Paris. Irei usá-lo. – peguei uma mascara dourada. Combinaria lindamente com o os detalhes do vestido, era perfeito.

— Robin Hood versão rosa – Patty sorriu   

— Pedi para mamãe mandar alguém para arrumar nossos cabelos e ajustar as roupas e... – e então escutei um alvoroço vindo do lado de fora do castelo – Tommy! – larguei tudo lá e sai correndo para o lado de fora, sem me importar com a classe. Eu precisava saber sobre o meu irmão.

POV Príncipe Oliver

Nesse momento eu tinha a bela escocesa em meus braços. Ela me contou que seu nome era Helena e que seu marido, Michel, provavelmente devia estar morto depois do ataque de hoje.

Eu trepei com a mulher do homem que eu provavelmente matei. Isso pouco me importava, ela se deitou comigo depois de uma ou duas ameaças. Agora estava mole e molhada em meus braços, pronta para mais.

— Me traga um lanche – falei me levantando

— É verdade que você é o príncipe da Inglaterra, que irá matar minha rainha – ela falou sem se mexer na cama, apenas me encarando

— Quem eu sou e o que vim fazer não lhe interessa, agora faça a porcaria do lanche – falei ríspido e ela rapidamente vestiu seu vestido bege e saiu rápido pela porta do pequeno quarto. Vesti minhas roupas e encontrei Helena mexendo uma massa na cozinha – Faça algo que dê para os soldados também – falei

— Senhor, temo que não tenha o suficiente para todos – falou de cabeça baixa. Medo. O medo andava de mãos dadas com o respeito, que você tinha medo, você iria respeitar para que o pior não lhe acontecesse.

— Se vira – olhei-a – Eles estão com fome. – sai do casebre pendurando minhas flechas em minhas costas e encontrei alguns de meus homens olhando para a entrada do vilarejo.

— O que foi, Slade? – perguntei

— O homem que Diggle deixou olhando o perímetro disse que há dois cavalos se aproximando. Temo que seja soldados da rainha.

— Lógico que não – cruzei os braços olhando dois pontos distantes de aproximando – Ela não mandaria apenas dois. Acabaríamos com eles – falei o obvio

— Tem razão, Alteza – falou colocando a mão na espada em sua cintura, pronto para atacar quem quer que fosse, saquei meu arco e apontei uma flecha para quem quer que estivesse se aproximando, meus homens fizeram o mesmo.

— Alteza – um homem, negro e careca, gritou de cima de um dos cavalos. Walter Steele. O homem que meus pais deixaram na corte escocesa para que encontrasse algum ponto, um momento certo, para que tomássemos a Escócia por direito – Alteza, não atire.

— Relaxem – gritei – Ele é homem de confiança da nossa rainha

Meus homens abaixaram as armas e Walter, com um outro homem – moreno e cara de emburrado – chegaram perto.

— Por um momento eu pensei que atiraria, alteza – Walter falou ofegante

— Quem disse que eu não ia atirar? – falei olhando para o estranho. - Quem é esse? – perguntei

— Esse é...

— Não preciso que fale por mim, Sir Walter – o homem falou descendo de seu cavalo e Walter fez o mesmo – Sou Thomas Merlyn, irmão da Rainha da Escócia – falou enfatizando o “rainha”.

— Eu soube que a rainha mãe tinha um bastardo. – desdenhei estendendo a mão para um cumprimento e fui ignorado 

— Me chame como quiser, alteza – o bastardo falou rindo debochado – Thomas, Tommy, Bastardo... Você matou homens do meu reino, do reino da minha irmã. Não tem ninguém mais merda do que você aqui – ao ouvir a ofensa dirigida a mim, Slade sacou a espada e apontou para o pescoço de Thomas.

— Está tudo bem, Slade – olhei para ele que abaixou a espada e a guardou de volta na cintura e cruzou os braços olhando para o bastardo que não se intimidou.

— Nós não invadimos suas terras, nós não matamos seus homens. Apenas nos deixem em paz. – Thomas falou

— Isso foi a rainha quem mandou você falar? Ela não tem um rei para interceder por ela, então manda o bastardo. – sorri. Thomas ia retrucar, mas Walter tomou a frente.

— Alteza, - Walter começou – por isso mesmo estamos aqui. A Rainha mãe quer propor um possível noivado entre o reino inglês e escocês. Uma união entre você e Felicity. Isso causaria paz entre os reinos e o herdeiro dessa união reinaria nos dois países.

Porque ninguém tinha pensado nisso antes? Era perfeito! Era o plano perfeito. Me casar com a rainha dos escoceses e então um terrível acidente aconteceria, minha amada esposa morreria e a Escócia seria da Inglaterra.

Walter era um gênio.

— Minha irmã precisa de um marido, e o casamento de vocês dois acabaria com a guerra. – meu futuro cunhado falou

— Eu já sou noivo de uma formosa donzela inglesa, filha de um duque. – falei

— Sim, alteza, sei que é noivo de Laurel Lance. Mas acredito que o rei e a rainha da Inglaterra ficariam satisfeitos com esse tipo de acordo. – Walter falou com segundas intenções em sua voz, eu entendi o que ele quis dizer.

Minha família estaria a um passo de reinar na Escócia caso o noivado fosse selado.

— É um caso a se pensar, mandarei meu cavaleiro mais veloz a Inglaterra para comunicar meus pais. – falei

— Irá deixar o vilarejo em paz? – perguntou Thomas.

— Apenas se você virar meu cunhado – debochei – Não seja tolo, vale tudo por um pouco mais de terra. – pisquei

Inclusive matar a sua adorada irmã.


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Notas finais do capítulo

Priorizei Dinastia pra postar hoje porque está no começo. Deem um descontinho ♥

Prometo um cap beeem grande em CoA na segunda-feira, ou até mesmo amanhã se eu conseguir finalizar ♥

"Aaaaaah, mas o gif não é de Arrow" Impossível encontrar um que caiba na história rsrs Eu até procurei alguns e já salvei. Mas outros são de séries de época Quando não tiver gif, vou por uma frase "filosófica"

Oliver está um cú? Está! Querem dar na cara dele? Eu também quero.

Mas ele vai mudar quando conhecer uma certa pessoa, e posso adiantar que essa certa pessoa não vai acreditar nessa mudança.

Comentem o que estão achando, deem uma lida nas Notas do capítulo e votem na capa que mais gostaram. 1, 2, 3 ou 4.

Comenteeeeeeeem! ♥

Beijos!



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