Weasley escrita por morisawa


Capítulo 4
Ginny Weasley


Notas iniciais do capítulo

Eu queria tanto deixar Ginny por último, como a filha mais nova que ela é, mas eu não aguentei! Eu amo Ginny Weasley com todas as minhas forças, e amo Edgar Allan Poe, então por que não juntar os dois?
Olha, eu juro que não ia postar hoje, mas estava lá eu relendo os poemas dele, e me veio a ideia na cabeça. Logo, eu decidi ir atrás de algumas frases dele, e tcham! Virou isso. Parabéns a todas as mulheres, vocês são maravilhosas e merecem mais espaço nesse mundo.

Boa leitura.

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Ginny Weasley era tão linda. Os cabelos vermelhos, a marca permanente de todos os Weasley; as sardas, mesmo limitadas, estavam nos lugares mais excepcionais e dava um ar mais puro a ela, como se seu corpo fosse um quadro e o pintor tivesse desenhado-a com mãos de anjo, a destacando nas melhores partes; seus olhos medianos e que continham a cor marrom, com um toque brilhante, como sua pele, que mesmo sem usar maquiagem costumava ter uma iluminação única e especial, e a sua cor parda melhorava-a em todos os aspectos.

Todos costumavam comentar como Ginny era dura, e não de uma maneira desagradável – uma Grifinoriana de primeira classe, com todos os aspectos necessários. Já as suas colegas habitualmente cochichavam como ela era tão impulsiva, e costumava perder o controle fácil. “Como diabos os garotos gostam dela? Céus, que nojo. É tão... instável”, mas nem por isso Ginny se abalava. Cabeça erguida, sempre! Como sua mãe ensinou-a.

E mesmo assim, Ginny sempre estava aqui e ali, não importava que lugar fosse, do mais assustador até o mais amigável, ela sempre conseguia um jeito de estar junto de Luna; e a pequena Lovegood admirava-a tanto que seus olhos chegavam a brilhar quando percebia uma garota de cabelos vermelhos vindo até si, animada e sorridente. No entanto, a ruiva era um tanto solitária. Tinha gostos peculiares e, na opinião das outras colegas de casa, era "estranha". Luna sabia o que ela sentia, então, tentava fazer o máximo para sempre estar por dentro do que Ginny falava e/ou gostava.

Se Luna pudesse a traduzir, por inteira, em uma estrofe de poesia, tinha certeza que seria à tão conhecida de Edgar Allan Poe: porque para Luna, Ginny tinha a sua marca única que a diferenciava dos demais, e adorava como as coisas únicas a atraiam. E céus, era maravilhoso vê-la tão animada falando de assuntos tão esquecidos, e doloroso de imaginar quão solitário era não poder partilha-los com ninguém, nem mesmo com Luna.

 "E tudo que amei, amei sozinho."

E tampouco Molly, que se orgulhava tanto da sua menina, nunca, nem em milhões de anos, diria que ela não era uma boa jogadora de Quadribol. Ver a menina chegar chorando, quieta e acuada, apenas por que os irmãos não a deixaram jogar junto deles, “Garotas não jogam Quadribol, isso é esporte para homens!” partia-lhe o coração. Porque Ginny desde pequena mostrava ser uma grande mulher, e a mãe adorava observá-la jogando, tendo o orgulho estampados em seus olhos.  Além do mais, Ginny tinha sofrido o bastante por ser uma garota, mas Molly era uma mulher que adorava superstições trouxas – culpa de tanto tempo que passou ao lado de Arthur, céus! – e acreditava firmemente no karma, vê-lo agindo era gratificante.

Porque para Molly Weasley, Ginny nunca precisou da opinião dos outros, e nem sequer seguir o modelo feminino que lhe botavam. Ela era unicamente Ginny Weasley, e lutaria até o fim para ser ela mesma; sem os estereótipos, sem pessoas ignorantes.

"Para sermos felizes até certo ponto é preciso que tenhamos sofrido até o mesmo ponto."

Já Harry, diferente dos outros garotos, amava tudo em Ginny; desde os piores defeitos ás melhores qualidades. Amava como a mulher calorosa que ela era preenchia o homem marcado que ele sempre foi. Ginny Weasley conseguiu aguentar as exigências que o futuro trouxe por estar com Harry, porque ele conseguia ser um namorado assustador, alguém que você nunca esperava ter; pesadelos sem fim, visões, as dores em sua cicatriz e sua instabilidade emocional. E mesmo que eles tivessem suas brigas, Harry sabia que nunca viveria sem Ginny, e o mesmo acontecia com ela. Eles eram um casal cheio de imperfeições, como tantos, mas tão dignos um do outro e verdadeiras almas gêmeas. 

"Não existe beleza rara sem alguma estranheza nas proporções."

Mas no final, todo mundo sabia a excepcional bruxa que Ginny Weasley era. Porque ser a sétima filha de uma família que vem tendo gerações de filhos homens, era sempre algo de se admirar; toda vez que isso acontecia, o mundo bruxo sabia que uma admirável bruxa se transformaria.


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Notas finais do capítulo

Sobre a estrofe de "Alone", eu realmente tive dificuldades em encontrar uma tradução boa para pôr aqui, e essa foi a que mais se encaixou.