Weasley escrita por morisawa


Capítulo 5
George Weasley


Notas iniciais do capítulo

Ah, eu sinto tanta dó do George, ele sofreu demais por esse mundo ruim ♥
Sempre quis escrever algo sobre o Espelho de Ojesed (é, eu uso o nome traduzido) e esse pequeno Weasley foi minha vítima.
Infelizmente, acho que não consegui passar o sentimento que queria, por isso não havia postado ontem. Passei a tarde revisando o texto, e quase acabei desistindo. Já hoje, eu consegui melhorá-lo e não posso dizer que ficou ruim, mas já escrevi melhores.

Boa leitura



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George adquiriu um hábito ruim, em que todo o ano antes de voltar á casa nas férias de Natal, saia escondido para ver o seu desejo mais profundo, o velho e conhecido Espelho de Ojesed. O pequeno Weasley tinha medo de “se tornar um Malfoy”, a família mais Sonseriana do que qualquer outra, e deixar seu coração tomar-se por ambições ruins de adultos corrompidos. Dava-lhe arrepios desconfortáveis.

Mas quando via o reflexo dele mesmo, um pouco mais velho e já com fiapos de uma barba tão ruiva como seus fios de cabelo nascendo, a roupa de aparência engraçada e Fred idêntico sorrindo ao seu lado. Era, sem dúvida, o maior desejo do seu coração: crescer ao lado do irmão mais velho – ou pelo menos era isso que Fred se gabava, “nascer primeiro”, mesmo que seus pais nunca tenham comprovado isso; Arthur Weasley não tinha estomago para sangue e Molly nunca soube dizer a quem deu a luz primeiro. – era um alívio saber que George ainda era ele mesmo, ou quem ele sempre quis ser; havia diferencia? Na realidade, era difícil dizer.

George, até completar o seu sexto ano em Hogwarts, ia visitar o espelho. Mas depois de ter saído da escola junto de Fred, começar as Gemialidades Weasley em 1996, nunca tinha voltado para dar um adeus digno aquele velho e dourado objeto escondido entre as tantas salas de Hogwarts.

Em 1999, George voltou á Hogwarts decidido a visitá-lo pela última vez. Depois de falar rapidamente com McGonagall sobre alguns assuntos entediantes, quando estava saindo, parou em frente à porta. O corpo trêmulo, mãos suadas e o medo que tomava conta do que viria a seguir. Estava com medo, tanto medo quanto da última vez. Nesses momentos, se não estivesse quase desmaiando, riria por ser tão covarde e ter sido selecionado para a Grifinória.

Mas o que encontrou ali fora tampouco o que esperava.

Seu cabelo vermelho, o uniforme engraçado com um grande W costurado á mão bem no centro, a gravata borboleta colorida e um clone seu ao lado do espelho.

Nunca, nunca mudaria, e isso doía como se o inferno em chamas ardentes estivesse dentro de seu peito. Porque George sempre teria o mesmo desejo, não importava quantos anos passava, Fred nunca pararia de fazer falta e nunca realizaria tudo aquilo.

E a esperança da qual antigamente abominava, brotava como uma flor na primavera dentro de si, esperando dolorosamente que virasse um Malfoy. Mesmo que George um dia tivesse considerado o seu desejo algo bom, agora sentia-se despedaçado por dentro, porque era torturante saber que nunca se tornaria real.

George sempre costumava dizer a si mesmo que o Espelho de Ojesed era apenas uma grande mentira, mesmo que as suas palavras eram menos verdadeiras do que o reflexo dele própria que vinha refletido no velho vidro; simplesmente, era difícil demais admitir a verdade, era dolorosa como ela costumava esmagar o a sobra despedaçada dele.

No final, Fred era o único que conseguia realmente machucar George, mesmo que não tivesse a intenção.


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