Uma semana tinha se passado deis de que Dandara comunicou seus pais a respeito de sua decisão de aceitar o casamento. No mesmo dia August pediu a um de seus mensageiros que fosse até Jade comunicar Julian e Felipe a respeito da decisão de sua filha e deis de então pelos quatro quanto da costa do Sol só se falavam a respeito do casamento da princesa de Wer com o príncipe de Jade.  Mas quem não estava contente com essa união era Leon que pretendia pedir a mão da jovem princesa ao seu pai, para Leon era mais que um casamento que uma aliança de poder, para ele ter Dandara era uma forma de superar Felipe e para seu pai uma chance de derrubar o reino que tirou sua amada esposa de seu lado.

— Droga, droga! Aquele miserável do Felipe!

— Pare de ficar andando de um lado para o outro Leon você está me deixando mais nervosa do que eu já estou.

— Se isso tudo está acontecendo boa parte é culpa sua Rita!

— Minha culpa? Você está louco Leon!

— Tínhamos combinado de que você iria fazer de tudo para que o seus pais proporem que você se casa-se com o Felipe!

— Meu pai fez isso, mas Julian não deu muita importância a isso. Tão pouco o Felipe.

— Eu pensei que vocês eram próximos!

— E somos, mas...

— Já chega Rita não quero te ouvir. Preciso pensar em uma solução para isso! Sou eu quem deve se casar com a Dandara eu!

— Não sei o que vem naquela garota irritante. Mas uma coisa é certa meu caro Leon. A Dandara não vai se casar com você. A gora se já disse tudo que queria poderia ir embora da minha casa? Convidei Felipe par vir aqui não quero que ele te veja quando chegar aqui.

— Ótimo que você tenha o convidado, espero que você faça algo a respeito disso.

 Leon saiu do palácio de Rose sério, agora pretendia ir a um lugar que passara agostar muito de ir, seu lugar “secreto”.  Dandara também tinha o seu lugar preferido para ir e para ela esse lugar era mais que um lugar secreto para ir, a caverna tornou-se seu refúgio seu segundo lar.  Nos últimos dias Dandara ganhou uma motivação a mais para ir lá. Voltou a encontrar Nick com quem construía uma forte amizade. Dandara via nele o ombro amigo que perdera com a partida de Peter.

— O casamento será daqui a uma semana! E estou começando a me arrepender da decisão que eu tomei.

— Já estávamos conversando sobre isso a dias, e até agora você não me disse o que te levou a aceitar esse casamento. Por acaso se descobriu apaixonada por ele?

 Dandara deu um sorriso nervoso tirando seus pés da água na qual brincava, juntou suas pernas e repousou sua cabeça ali por alguns instantes sem responder nada a Nick.

— Dandara?! — A chamou, a mesma se virou para ele seria.

— Já mais vou me apaixonar por ele!  Se fiz o que fiz foi apenas pensando no melhor para todos de Wer! Não quero ver ninguém mais morrendo, eu quero poder fazer tudo que estiver ao meu alcance pelo meu povo, mesmo que eu padeça em infelicidade.

— Você não acredita que será capas de ser feliz com ele?

— Não! Farei o possível e o impossível para que o Felipe após casarmos me deixe, me abandone.    

 Nick apenas olhava com cuidado, com um leve sorriso em seus lábios, Dandara adorava aquele sorriso tão discreto mas que parecia dizer tanto ao seu ver.

— E você quando vai me mostrar o seu rosto? — Perguntou sorrindo, Dandara se levantou caminhou até o mesmo e colocou sua mão sobe a máscara dele.

— Por favor não! — Pediu pondo sua mão por cima da dela, ao sentir seu toque Dandara sentiu seu corpo estremecer, seus olhos se encontraram, a jovem princesa abriu sua boca para pronunciar algo mas som algum saída, após um profundo suspiro conseguiu dizer algo.

— Me deixe te conhecer.  Não conheço nem mesmo sua real voz que está sempre tão abafada com essa mascara— Sussurrou prestes a tirar sua máscara quando Nick avançou em direção a mesma para beija-la ou simplesmente para assustá-la, Dandara deu alguns passos para trás, um pouco assustada com sua aproximação inesperada.

— Desculpe.

 Nick saiu da caverna sem olhar para trás Dandara tentou alcança-lo e lhe pedir desculpas mais já era tarde, com uma velocidade incrível subiu em seu cavalo e embrenhou-se na mata. Dandara decidiu fazer o mesmo já estava tarde estava na hora de voltar para casa, pelo caminho foi pensando na atitude de Nick, queria entender porque ele não quis mostrar seu rosto e a única resposta logica que conseguiu encontrar era que provavelmente ele tinha uma cicatriz em seu rosto da qual não gostava.  Ao se aproximar dos portões avistou Senna a sua espera, a cara que sua amiga tinha não era uma das melhores o que não agradou em nada a jovem princesa que desceu de seu cavalo suspirando.

— O que está acontecendo Senna porque essa cara?!

— Prin...Dandara você está em sérios apuros.

— Mas... 

— A Rainha de jade veio especialmente para ver você, conhece-la e você não estava!

— Ô era hoje que ela viria?! Eu me esqueci completamente.   

— Seus pais estão irritados já que a Rainha saiu daqui descontente com a sua falta de consideração para com a sua futura sogra.

—Senna eu não queria faltar ao respeito com ela, eu realmente me esqueci, quando estou conversando com o Nick esqueço de tudo o tempo perece não ter importância para mim.

— Entendo princesa, mas achei melhor alertada para que se prepare.

— Obrigada Senna, eu já sei o que vou fazer, me ajude a pegar algumas flores, e a sujar o meu vestido por favor. 

 Senna preferiu não questionar o que ela disse e decidiu fez o que Dandara lhe pediu, a jovem entrou no palácio ofegante, ao abri bruscamente as portas chamou a atenção de seus pais que a aguardava impaciente na sala.

—Papai, Mamãe. Onde está a Rainha Leonor? Eu tive colhendo flores para ela, flores do campo.

— Essa ai? Que se parecem curiosamente com as que temos no nosso jardim?!

— Sim mãe, é que no campo tem dessas flores e as dê lá são mais perfumadas e eu não queria arrancar as do nosso jardim então... eu as colhi no campo e acabei me atrasando um pouco.

— Não gosto quando você mente para mim Dandara!  Você nunca fez isso! E é bom que não comesse agora!

—Me desculpem é que eu realmente esqueci.

— Vamos conversar no seu quarto isso não pode continuar acontecendo, ultimamente você anda saindo muito e voltando tarde! — Elena estava realmente zangada com Dandara, a jovem olhou por cima do ombro de sua mãe, tentava observa seu pai que até então se mantinha calado, e calado se retirou sem se quer olhar para Dandara.

— Pai...

 Dandara tentou ir atrás dele mas Elena a impediu dizendo que ele precisava ficar sozinho e que elas agora iriam conversar.  Dandara a seguiu em silencio a culpa por sua total falta de atenção estava começando a pesar sobre seus ombros. Ao entrar em seu quarto se sentou na cama de frente para sua mãe pronta para aceitar todas broncas de cabeça baixa, Elena suspirou a olhando então a abraçou, ao sentir o calor dos braços de sua mãe Dandara começou a chorar como uma menininha frágil e completamente indefesa.

— Meu bem, não chore!

— O papai está decepcionado comigo não é! Ele se quer me olhou. Esse casamento é importante para ele e eu estou estragando tudo. Talvez ele esteja até desejando não ter uma filha como eu, desejando que eu não fosse nada dele.

— Dandara nunca mais fale isso! Nunca mais insinue que ele não é seu pai!

Alterou-se Elena te tal forma que assustou sua filha. Que a olhou de volta completamente tremula, já mais ouviu sua mãe gritar consigo. Elena respirou fundo se controlando, se amaldiçoando por ter perdido o controle com sua filha.

— Me perdoe mamãe...

— Há minha filha... Ele não está decepcionado com você. Ele está decepcionado com ele mesmo.  Por não ter achado uma forma de manter Wer sem que você precise se casar.  Ele se culpa por te mandar em direção a infelicidade. Ele acredita que Felipe é a pessoa ideal para você, mas ainda assim.

— Mas ele se quer o conhece mãe...

— Eu sei, mas para ele, Felipe a fara feliz ira respeita-la a cima de tudo. Ele andou conversando com o príncipe e sua mãe nos falou tão bem de seus filhos, percebe-se que ela os educou bem.

— Filhos? Felipe não é filho único?

— Não ela tem uma menina também você e ela tem quase a mesma idade.

— Eu vou falar com o papai.

— Espera ai mocinha, nos ainda não conversamos. — Dandara sorriu de canto, pronta para ouvir sua mãe.

— Está bem mãe.

— Por que você anda tão distraída?

—Eu conheci alguém, quero dizer, eu fiz um novo amigo e eu gosto de conversar com ele, de estar com ele, ele me intende mãe! Ele me faz bem, conversar com ele é como se eu estivesse conversando com o....

 Dandara perdeu todo o entusiasmo com o qual falava, olhou para o chão seu olhar se tornou perdido sentiu um nó em sua garganta, seu coração se tornou tão frágil e pequeno. Elena segurou sua mão com força.

— É como se estivesse falando com o Peter não é minha filha?

— Sim, as vezes eu acho que ele não morreu que esse cara mascarado que conheci é ele, talvez ele tenha medo de mostrar que é ele por medo de algo, e é por essa razão que nos damos tão bem.

— Minha filha!

— Não diga que é loucura mãe, ninguém nunca achou o corpo do Peter então...

— Dandara, como pode se aproximar tanto assim de um estranho, e mascarando!

— Eu sinto que ele é bom mãe.

— Lembre-se que todo cuidado é pouco está bem?

— Sim.

— Agora eu vou falar com o seu pai. E por favor seja mais atenta à partir de hoje.

— Eu prometo que não vou voltar a decepcionar vocês.

Dandara decidiu parar de se porta como um uma criança e levar a sério o casamento não podia esquecer milhares de vidas dependiam desse matrimonio, para se desculpar com Leonor, Dandara decidiu fazer uma joia com suas próprias mãos e mandou para Leonor como pedido de desculpas, decidiu fazer um colar passou boa parte da tarde e da noite finalizando o colar, decidiu fazer uma para sua filha também.  Ao terminar o colar, escreveu uma carta de próprio punho e pediu para que entregassem em Jade.  August sentiu-se orgulhoso da atitude de sua filha.  E ela por sua vez sentiu-se bem ao ver que ao menos fez seu pai voltar a sorrir.  Se por um lado Dandara estava contente em orgulhar novamente seus pais, por outro via o dia de seu casamento enfim chegar e a ausência de Nick em sua vida agravava sua tristeza, não o viu mais deis da última vez em que tentou ver seu rosto.

— Talvez hoje ele esteja lá.  — Murmurou Dandara olhando o amanhecer pela janela.

— Quem princesa? — Perguntou Senna a olhando, Dandara mordeu seus lábios um pouco inquieta. Sabia que podia confiar em Senna, mas teve dúvidas se dizia a ela que pretendia ir a caverna na esperança de ver Nick, mesmo que não o encontra-se como aconteceu nas ultimas vezes, ainda assim gostaria de ir.

— Senna eu preciso ir a um lugar, e preciso da sua ajuda.

— Está bem princesa!

— Ótimo, vou explicar o que você deve fazer para que meus pais não entrem em meu quarto e percebam que eu sai. 

 Dandara estava prestes a contar a Senna sobre seu plano quando Elena entrou no quarto para ver sua filha, ao entrar percebeu Dandara e Senna assustadas. Olhou para sua filha com os braços cruzados, ao olha-la Senna entendeu que era para ela sair.

— Oi mãe, digo bom dia.

— Há alguma coisa que você queira me contar?

 Dandara suspirou emburrada se sentando na cama ela sabia que a essa altura não poderia esconder nada de sua mãe. Se mentisse quebraria toda a confiança que reconstruiu com sua mãe.

—Mamãe eu posso fazer um pedido para você?

— Diga!

— Eu preciso ir encontrar o Nick eu posso?

— Minha filha você vai se casar hoje! Como pode quer ir encontrar outro homem!

— Mamãe por favor eu me caso atarde e ainda é de manhã por favor, eu prometo que será rápido, eu preciso pedir desculpa a ele, eu fiz algo que o magoou.  

— Minha filha, não me olhe com essa cara por favor, não quero te deixar ir mas também se eu te proibir eu não quero me arrepender depois.

— Por favor Mamãe eu prometo que volto em duas horas.

— Está bem, eu só vou te deixar ir porque é seu casamento eu sei que você não está feliz hoje e se ver esse seu novo amigo vai te deixar contente eu permito que vá.

— Obrigada eu volto logo eu prometo!

 Dandara abraçou a sua mãe com força e saiu animada, passando por seu pai que deu-lhe um breve tchau. Elena a acompanhou sair olhando-a pela janela desejando que ela não demora-se. Dandara cavalgava o mais rápido que conseguia e em seu coração desejava fortemente que Nick estivesse lá dessa vez, ao chegar avistou um cavalo caramelo amarado em uma das arvores. Sorrindo desceu de seu cavalo, entrou na caverna aos gritos.

— Nick! — Pronunciou ao ver o mesmo sentado no chão encarando seu reflexo na água.

— Eu passei a noite toda aqui, pensando, me perguntando se você viria. Se você deve mesmos se casar, se isso será bom. E se vai sofrer a culpa será minha por não fazer nada. Fico me perguntando se o que estou fazendo é certo. E não importa o quanto eu pense o quanto eu reconsidere e procure desculpas eu sei que não é.  

— Nick o que você quer dizer?

— Talvez devêssemos parar de nos ver.

— Não, não! Por favor não, eu sei que minha atitude foi errada, eu não podia ter mexido na sua máscara, mas você se tornou alguém tão importante para mim, não posso simplesmente te perder agora, você apareceu quando estava confuso quando eu estava mal, como espera que eu possa te perder agora em?!

— Como você pode me dizer essas coisas, não me conhece, não sabe como sou, posso simplesmente ser um assassino, e se ser o motivo por eu esconder o meu rosto.

— Mas você não é!

— Como pode afirmar isso! Você não me conhece!

— Não, não te conheço sem essa máscara, mas o meu coração me diz que você é bom, por favor Nick, não diga que não vamos mais nos ver, não quero perder mais um amigo ainda mais hoje que eu vou ...

— Se casar. — Completou Nick se virando para ela, Dandara o abraçou com força, Nick a apertou em seus braços, sua voz era doce e gentil, o mesmo disse a ela que ela precisava voltar, era o dia de seu casamento e não queria atrasá-la, mas antes de irem, assegurou a jovem que sempre estaria ali para ela, que quando precisasse era só ir ao seu encontro que sempre encontraria um amigo pronto par ajuda-la.  Após se despedirem Dandara voltou para seu castelo.  Sua mãe sorriu ao ver que ela tinha voltado no tempo estabelecido.  Elena iria dizer algo mas ao ver o olhar triste dela não ousou perguntar nada.

— Mãe eu já vou me arrumar!

— Daqui a pouco eu subo para te ajudar minha filha.

— Certo.

 Dandara sorriu de canto e seguiu para seu quarto, seu vestido já estava sobre a cama Senna terminava de colocar todos os acessórios que ela usaria na cerimônia sobre a acama. 

— Princesa, por favor não fique com essa cara.

— E não vou Senna, todos estarão de olho em mim no casamento, e mesmo que me doa que eu sangre por dentro eu vou sorrir como nunca, de forma alguma decepcionarei os meus pais e o meu povo.

—Dandara... — Senna a abraçou com força, emocionada Dandara chorou nos braços de sua amiga, Senna ficou em silencio permitindo-a chorar tudo que ela queria. Após dez minutos nos braços de Senna, Dandara começou a se arrumar Elena chegou momentos depois para ajudá-la a se vestir. A carruagem que levaria Dandara e seus pais para Jade já as aguardavam. Dandara estava linda.

— Vamos mãe!

   August quando viu sua filha vestida de noiva emocionou-se, tão jovem e tão linda tendo que arcar com uma grande responsabilidade, completamente emocionado sentou-se um pouco.

 — Papai!

 Dandara desceu as escadas correndo e foi até ele, segurou sua mão preocupada o olhando, Elena segurou a outra mão também preocupada já que sua aparência não era uma das melhores.

—Meu amor o que você tem?

— Eu estou bem, por favor não se preocupe.

— Papai, você me assustou.

— Me perdoe meu bem. É que você está linda. E você é tão jovem, ai minha filha você quer desistir do casamento? Não vou te condenar por isso eu mesmo vou a Jade desfazer isso agora. E se for preciso lutar temos um excelente exército para nos proteger, eu vou acabar com isso agora. — August se levantou apresado, Dandara sorriu para ele segurando sua mão carinhosamente, respirou fundo dando o melhor sorriso que conseguisse no momento.

— Pai para, eu escolhi me casar então não se preocupe está tudo bem. Eu vou me casar e todos ficaram bem é isso que realmente importa, agora vamos eu não quero me atrasar o quanto antes acontecer melhor.  

 Dandara chamou Senna para ir com ela na carruagem, August e Elena foram na outra, Dandara fora o caminho todo em silencio apenas observando a paisagem ao chegarem Senna e Elena foram para o altar, August deu o abraço a sua filha que respirou fundo estava tremendo. O castelo de Jade era enorme e estava lotado Felipe levou a todos de que pode de Wer para a cerimonia afim de agradar Dandara.  Por um segundo admirou o local, tinha que admitir o quão lindo o palácio de Jade era.  August e Dandara ouviram a primeira nota da música ser tocada e então entraram, Felipe estava a observando com um largo sorriso nos lábios, Dandara estava incrível vestia um lindo vestido branco bordado no busto e nas mangas um véu incrivelmente grande uma tiara de diamantes rosa, seu cabelo preso no alto ressaltava seu rosto, suas bochechas incrivelmente delicadas suas belas orbes castanhas, Felipe estava encantado. August entregou Dandara a Felipe e foi para seu posto.

 — Você está linda! — Sussurrou Felipe mas Dandara não se importou se quer o olhou, permaneceu olhando para frente se quer olhou para os convidados estava tão seria, então se lembrou das palavras que disse a Senna fechou seus olhos rapidamente respirando fundo, os abriu novamente com um sorriso nos lábios, mesmo sendo um sorriso frio e falso ainda assim todos se encantavam com aquele lindo sorriso e Felipe era claramente um deles.  Al Trocarem suas alianças Dandara não conseguiu esconder o fato de estar tremendo, Felipe segurou sua mão firme tentando passar-lhe segurança.

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Após a cerimônia todos foram para festa, o reino de Jade era conhecido por dar as melhores festa de toda costa do Sol e no casamento de um de seus filhos eles não deixaram a desejar a festa estava impecável Leonor e Elena conversavam em um canto enquanto Dandara e Felipe recebiam os comprimentos e presentes de seus súditos, tanto dos de Jade quanto os de Dalawer.

—Vamos dançar Dandara? — Perguntou Felipe estendendo a mão para ela que o olhou para ele e depois para sua mão. Sua vontade era de não aceitar não queria dançar, não queria ter nem um tipo de contato mais próximo com ele.

— Me sinto indisposta não quero dançar agora.

— É apenas uma dança, e assim ficaremos livres dessas burocracia. 

 Dandara pensou melhor e ele tinha razão se dançassem agora ela poderia se retirar sem maiores problemas, aceitou indo com ele até o centro do salão, todos se afastaram para que ambos ficassem à vontade. Lara os observava dançar encantada com a delicadeza que Dandara emanava, seus pés deslizavam eles pareciam flutuar como plumas, Dandara via os rostos contentes de seus pais e de Senna, sorriu para eles, sentindo-se satisfeita por poder dar alegria e tranquilidade a sua família. A música ficou mais lenta, Felipe segurou-a pela cintura a conduzindo. Seus olhos se encontraram rapidamente o olhar de Felipe era intenso e cheio de amor era evidente.

— Eu quero dançar com o meu pai!

Dandara o empurrou discretamente e foi até o seu pai que conte a levou para dançar. Felipe a via feliz e relaxada nos braços de seu pai.

— Encantadora. — murmurou indo até Lara que o chamou para dançar.

  Após duas horas de festa Felipe e Dandara decidiram se retirar, Elena August e Senna se despediram da jovem e voltaram para Wer, logo após todos irem embora.  Segundos Felipe pelo corredor Dandara parou em frente a porta de um quarto, Felipe abriu a porta e ambos entraram, o quarto era enorme o ambiente era lindo e acolhedor.

— Esse é o nosso quarto Dandara! Sinta-se à vontade.

— Eu não vou dormir aqui e eu não vou dormir com você!

 Continua....