Dandara escrita por Dani Uchiha


Capítulo 10
Transformação


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ^^



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 O sol que começava a surgir atrás das montanhas ao sul aos pouco começavam a iluminar o reino de Jade nas torres mais altas do palácio o sol já tocava começado a aquecer o local, o sol mal surgira e o palácio de Jade já encontrava-se movimentado era pouco mais das duas da manhã quando Felipe chegou em casa com Dandara desacordada em seus braços, irritado com sua atitude em tentar fugir  e influenciado por ver seus braços feridos e sangrando, Felipe se deixou ser vencido por sua ira e ao deixar Dandara sobre os cuidado do médico da família e de Senna ordenou que alguns guardas vigiassem o quarto da princesa para que ela não saísse. Lara acordou bem sedo devida a insônia que tinha consequência de uma noite mal dormida na qual passara horas orando por Nathaniel.

— Felipe eu posso entrar? — Perguntou Lara batendo na porta, ouviu um sim e logo entrou, viu Felipe andando de um lado para o outro em seu quarto parecendo um fera selvagem em cativeiro. Se via também que ele não havia dormido e se dormiu não foi o suficiente pois seu humor era péssimo.

— Por que está me olhando assim! O que você quer?

— Porque tem guardas na porta do quarto da Dandara?

— Ela tentou fugir ontem.

— O que?!

— Eu a encontrei no meio de uma batalha dos nossos soldados contra alguns rebeldes. Quando me distrai por um momento ela saiu correndo, levei horas para acha-la e quando a encontrei ela estava inconsciente com os braços feridos.

— O que você fez para que ela quisesse fugir?

— Eu não fiz nada! — Resmungou dando um murro na parede.

— Fique calmo, eu vou conversar com ela e tentar entender por que ela fez isso, mas por hora acalme-se e retire os guardas de lá isso pode incomoda-la.

— Não permitirei que ela fuja, não vou tirar os guardas de lá. Então não perca seu tempo me pedindo isso!

— Felipe você está exagerando!

— Não importa eu não vou retirar os meus homens de lá.

 Por mais que Lara tenta-se fazer Felipe voltar atrás em sua decisão não conseguia, Felipe estava irredutível, quando Dandara acordou soube por Senna que Felipe havia posto guardas para vigia-la, sem acreditar que ele realmente tenha feito isso Dandara decidiu ver com seus próprios olhos.

 — EU não acredito que ele fez isso!

— Prince.....digo Dandara você tentou fugiu o que você esperava.

— Que droga! — praguejou olhando seus braços e então começou a se lembrar do evento de noite passada, sentou-se na ponta da cama assustada.

— Dandara?!

— A minha pele Senna, a minha pele!

— Acalme-se você machucou os braços provavelmente quando caiu! Mas já está tudo bem logo esses ferimentos se cicatrizarão.

 Dandara olhou para Senna, iria contar-lhe algo mas desistiu, não podia dizer a ela que sua pele parecia a pele de um lagarto, Senna não acreditaria ainda mais por seu braço não apresentar tal aspecto mais. Dandara caminhou até a janela tentando entender o que lhe tinha acontecido, tentando entender o que era aqueles olhos vermelhos que viu e a voz que ouviu.   

— Princesa com licença!

 Barbara entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã para ela, Dandara olhou para quilo incrédula, sem entender o que aquilo significava perguntou o porque dela ter trazido a bandeja.

— Felipe me disse que à partir de hoje você vai tomar café no quarto. Com sua licença eu preciso ir agora. — Dandara olhou para a bandeja indignada, furiosa a jogou no chão.

— Que ódio, que ódio eu não vou ser uma prisioneira aqui! Não mesmo! 

Dandara estava ficando nervosa, sua aparecia ganhava um tom sombrio que causou um leve arrepio em Senna que tentava acalma-la sem sucesso algum. Por um segundo Senna pensou ter visto os olhos de Dandara ganharem um tom avermelhado e ameaçador.

— Princesa por favor se acalme.

— Saia daqui! Eu quero ficar sozinha!

 Senna saiu do quarto apresada, Dandara parecia fora de si era como se algo maligno dentro de si estivesse lutando para domina-la por completo, assustada Dandara sentia seu corpo em chamas, suas mãos doíam constantemente.

— O que está acontecendo comigo?

 Dandara se sentou na beira da cama estava suando muito seu coração estava acelerado pulsava freneticamente sentia como se seu peito fosse pequeno demais para suportar seu coração que insistia em bater cada vez mais rápido cada vez mais forte, aos poucos Dandara foi deitando na cama senti falta de ar, ouviu a porta ser aberta.

— Senna me ajuda... eu não estou me sentindo bem. — Sussurrou se contorcendo na cama.

— O que você tem meu amor? — Felipe se sentou ao seu lado na cama puxando-a para o seu colo desesperado vendo-a se contorcer de tanta dor que estava sentindo. Mesmo sentindo tanta dor Dandara conseguiu se soltar de Felipe.

— Eu...eu não quero que você me toque me deixe.

— O que você tem, por favor me diz.

— Eu não tenho nada....

— Você não parece bem! Eu vou chama o médico.

— Não, espera Felipe, por favor espera.

— O que foi? Me peça qualquer coisa e eu farei.

— Eu quero os meu pais, eu preciso da minha mãe por favor.  Traz ela Felipe traz por favor.

 Felipe saiu do quarto e mandou que buscassem em Dalawer Elena e August o mais rápido possível enquanto os pais de Dandara não chegavam Felipe aguardava o médico que examinava Dandara do lado de fora de seu quarto.

— Acalme-se meu irmão, ela vai ficar bem.

— Ela parece estar sentindo tanta dor Lara, eu preciso fazer alguma coisa! Não suporta ver ela sofrendo.

 Felipe já não se aguentava de tanto nervosismo estava prestes a invadir o quarto e saber o que estava acontecendo e entender o porquê de tanta demora quando o médico saiu do quarto.

— E então! Como ela está?

— Aparentemente ela está bem, porem sente fortes dores em seu corpo, principalmente nas articulações. Nunca vi nada parecido, mas água gelada parece amenizar a dor que sente.

— Água gela, certo. Senna!  Bertina, tragam bacias com águas mais frias possíveis e toalhas imediatamente!  — Após dar suas ordens voltou seu olhar para o médico.

—O caso dela é completamente novo, nunca tinha visto nada, meu príncipe não sei ao certo o que fazer!   

 Felipe entrou no quarto sem dizer nada ao médico que se retirou, ao entrar viu Dandara suando deitada na cama com seus olhos fechados, suas caretas demostrava tamanha dor que ela estava sentindo. Se sentou ao seu lado com seus olhos cheio de lagrimas, deslizou sua mão gentilmente sobre sua testa.

—Você vai ficar bem eu prometo.

—Não quero que você fique perto de mim! Eu quero os meus pais.

— Eu já mandei busca-los eles já devem estar chegando.

— Vou dizer ao meu pai que você me mantem prisioneira, ele irá me levar daqui.

— Você não é minha prisioneira é minha esposa e eu a amo.

— Me ama? Mas pois guardas em minha porta.

— Você tentou fugir. Eu me deixei levar pelos meus medos de te perder, me perdoe por essa decisão eu prometo que vou retirar essa ordem.

— Como você pode me amar tanto? Não me conhece tão bem! E eu, sou tão grosseira com você.

— Eu sei que você não é assim, sei que está sendo assim de propósito. Eu te amo e suportarei todas as ofensas que você direcionar a mim.  — afirmou segurando sua mão.  

— Mas e o que eu sinto não conta? — Perguntou forçando seus olhos a manter-se abertos o suficiente para encarar os olhos preocupados de Felipe. Felipe apertou sua mão e então a beijou.

— Claro que conta, tanto que tento te agradar de todas as formas possíveis. Se você se permitisse receber os meus sentimentos, eu sei que seria capas de te fazer feliz, porque não tentamos Dandara? Porque não da forma certa agora? — O olhar de Filipe era sincero e passava uma paz para Dandara que apertou sua mão entre a dele, inconscientemente ou não ela sentiu algo balançar seu coração. 

— Felipe eu...

 Os pais de Dandara entram no quarto desesperados, Felipe se afastou para dar espaço para eles Elena parou ao lado da cama a olhando.  — Dandara minha filha o que você tem?! — Elena a abraçou com força tremendo.

— Mãe... é o meu corpo, ele está doendo tanto. 

— Doendo, como assim? Você está doente é algo grave? Felipe por favor me diz o que está acontecendo. — Felipe deu algumas voltas no quarto, como poderia explicar o que nem mesmo ele sabia o que estava acontecendo, vendo o olhar inquieto de Elena e August decidiu falar o que ouviu do médico.

— O médico já a examinou e aparentemente ela não tem nada, porém essa dor que ela sente ele não consegue explicar e tão pouco amenizar, ao que parece água gelada amenina um pouco a dor.

 August viu Elena pensativa olhando para sua filha de forma insistente após alguns minutos em total silencio Elena saiu do quarto sem nem uma palavra, deixando Felipe e August sem entenderem, August se aproximou de sua filha, acariciando seu rosto prometeu que tudo ficaria bem.

Pelos corredores do palácio de Jade, Elena procurava por um lugar onde poderia ficar só e com a ajuda de Senna que a viu tão inquieta a levou para um dos pores do castelo. Assim que Senna a deixou procurou por algo que pudesse fazer um corte em sua pele e o fez, sujou seus dedos com seu sangue e então escreveu um nome em sua pele. Em poucos minutos uma silhueta familiar apareceu diante de si.

— Porque você me chamou aqui?!

— Eu estou precisando de você Clemente. Eu estou desesperada.

— Calma Elena o que está acontecendo me explique.

— É a minha filha Clemente, a minha menina está muito mal e eu não sei o que fazer.

— O que ela tem? Mesmo não tendo mais seus poderes você deveria ser capas de ao menos ter uma ideia do que ela tem!

—Quando eu a vi eu não consegui distinguir nada, por favor eu te imploro que me ajude.

— Fique calma irmãzinha! Me leve até ela.

— Espere eu vou tirar todos do quarto dela e então você poderá examina-la sem maiores problemas.

 Elena voltou ao quarto e pediu para que todos se retirassem queria ficar só com sua filha que no momento estava dormindo August pediu ao médico que desse algo a Dandara para que ela adormecesse e não sentisse tanta dor.  Clemente apareceu no quarto e começou a examina-la e não precisou de muito para saber o que estava acontece, e foi impossível para ela conter sua surpresa e tão pouco sua face aterrorizada.

— Elena! Há algo que você queira me contar?!

— Acho que você já descobriu. — respondeu desviando o olhar apoiando-se na cadeira, respirou fundo sabia que precisava contar toda a verdade e Clemente com seu olhar demonstrava sua impaciência para ouvir o que sua irmã tinha para contar. 

— Como é possível Elena? Como? — Perguntou apontando para Dandara na cama.

— Eu fui enganada, acreditado que estava me deitando com August eu no dia seguinte descobri que havia me deitando com o irmão do Blue o Dakar. E como consequência desse ato, eu engravidei.

 Clemente suspirou soltando uma expressão de incredulidade passando as mãos em seu cabelo de forma agressiva enquanto olhava Elena sentada na cadeira com um olhar perdido, queria dizer-lhe mil coisas, mas limitou-se em falar sobre o estado de sua filha.

— Dandara está sofrendo com a chegada da Lua cheia.

— Que?! — Elena se levantou indo até sua irmã que segurou sua mão, Elena precisaria ser forte para ouvir tudo que ela tinha a dizer-lhe. Clemente sabia que não seria fácil mas ela precisava ouvir e se preparar.

— Sua filha está passando por um momento de transição, seu corpo está querendo se transformar, Elena ela vai se tornar um dragão se não determos isso! Quando essa fase da lua que antecede a lua cheia passar ela vai...

— Você pode deter?

— Não posso garantir, mas eu posso tentar parar essa transformação, o feitiço que o Dakar usou para ser humano é o feitiço da Lua, diferente do que o que o Blue fez, Dandara parece ter herdado tal feitiçaria. Mas pode ser que ela não chegue a se transformar completamente.

— Eu imploro que você faça algo, não quero que minha filha se transforme.

— Há dois caminhos!

— Quais?

— A deixamos se transformar e então a matamos e...

— O que você disse?!Eu não vou matar a minha filha! Você está louca?

— Elena sua filha tem dois corações, e nesse momento seu coração humano está batendo lentamente seu coração de dragão está pulsando forte quer ser o predominante.

— Dois, você disse dois corações?!

— Sim um está na sombra do outro.  Se um coração morrer o outro domina ou ela se transforma ou permanece humana. Mas como nunca ouve algo assim não sei se mantando um dos corações ela possa voltar ao normal ou até mesmo sobreviver. 

—Clemente qual é o segundo caminho.  — Clemente suspirou.

— Feitiçaria.

— Muito bem pode começar então! Eu não vou matar a minha filha! 

—Muito bem! Vou lançar um encantamento, mas eu não posso garantir nada, não sem saber qual feitiço foi usado em Dakar. Então vamos encanta-la até que eu possa achar uma feitiço eficaz para ela.  

— Obrigada Clemente.

— Só mais uma coisa Elena! — Elena a olhou preocupada, o que mais poderia ser agora? — Não posso parar a dor que ela está sentindo posso amenizar mas ainda assim ela vai sentir.

 Elena perdeu por completo as forças de suas perna, se sentou vendo Clemente conjurar algo sobre Dandara, após seu ato despediu-se de sua irmã e partiu, Elena se recompôs o mais rápido que pode quando ouviu baterem na porta, era August que estava preocupado com ela, hesitante Elena preferiu não dizer nada a seu marido se disse-se ele não poderiam fazer nada e então para quê preocupá-lo?

Ao ver Felipe adentrar ao quarto Elena pediu permissão há ele para levar sua filha para Wer, mais Felipe negou. Entre tanto os convidou para que ficassem o tempo que quisessem no palácio, porem August não podia simplesmente ausentar-se de seu reino era o Rei. Elena e ele voltara para Wer no dia seguinte, porem Elena decidiu que iria para Jade todas as manhas e voltaria ao entardecer para Wer todos os dias; e foram sete longos dias assim entre idas e vindas.  Por sete dias Elena viu Dandara chorar e se contorcer de dor, viu Felipe implorar os céus para passarem toda dor que ela sentia para si, o viu passar noites em claro ao lado dela o viu aponto de padecer.

— Felipe você precisa descaçar ou vai adoecer.

— Lara ela não melhora, já faz sete dias.

— Calma tudo ficara bem. Há pouco estive em seu quarto com nossa mãe. E ela estava com uma aparência bem melhor.

— Eu vou ver ela antes de sair.

— Felipe como você vai patrulhar a divisa nesse estado! Você está exausto.  Deixe isso com nossos homens.

— Não posso, nosso pai está cotando comigo.

 Lara o olhou reprovador mais sabia o quão teimoso ele era não iria simplesmente ouvi-la. Felipe foi até o quarto de Dandara Elena ainda não tinha chegado e Senna não estava lá, se sentou aos pés da cama respirando fundo, seu corpo estava pesado mas não se deixaria vencer pelo seu cansaço de forma alguma.

— Felipe... — Felipe abriu seus olhos vendo Dandara acordada.

— Dara... meu amor, como está se sentindo?

— Bem... meu corpo não está mais doendo.

— De verdade? Não sente mais nada? — perguntou a abraçando Dandara correspondeu ao seu abraço se lembrava bem da forma que ele havia lhe tratado todos esses dias, nem mesmo uma única noite a deixou só quando já não suportava mais sua dor. Se lembrava de sempre o ver ao seu lado ao lado de sua mãe preocupado com ambas.

— Obrigada por cuidar de mim.

 Felipe se contentou e apenas sorrir para ela, respirou fundo com dificuldade, Dandara o olhou preocupada sua aparência não era uma das melhores.

— Eu preciso ir agora.

— Aonde você vai? — Perguntou puxando sua mão.

— Preciso patrulhar.

— Mas, você parece tão cansado, Felipe é melhor que descanse.

— Eu estou bem não se preocupe.         

— Eu.. eu não estou preocupada. Só não quero que fique doente por minha culpa.  

 Felipe sorriu, Elena entrou no quarto e Felipe saiu as deixando sozinhas, Elena o olhou para Felipe brevemente ela também percebeu que ele não aparentava uma boa aparência.

— Como você está meu amor?

— Me sinto bem, é estranho ontem não aguentava de dor e hoje simplesmente não sinto nada.  — Elena sorriu afinal os sete dias que Clemente disse que ela sofreria já haviam passado e a Lua cheia tinha chegado e Elena temia que algo acontece-se. — mas tem algo que está me incomodando...

— O que é? Algo em seu corpo?

— Não mãe... é o Felipe ele não parece bem...

— Todos esses dias ele não saiu do seu lado ele te ama muito meu amor.

— Me sinto culpada por tudo que ele faz e fez por mim, mas eu não sou boa para ele, faço de tudo para o afastar.  E mesmo assim ele simplesmente não se chateia só faz me amar, mãe eu não sou essa pessoa egoísta que estou demonstrando ser, eu não sou assim, eu não quero ser assim!

— Então mude meu amor. O trate com o mesmo carinho que ele trata você.

— Você diz isso para que eu me apaixone por ele?

— E porque não minha filha? Porque não se apaixonar por ele? É seu marido.

— Porque eu já me apaixonei por outro.

— O que? — Elena se surpreendeu olhando para sua filha espantada, Felipe que tinha voltado para dizer algo a Elena ouviu quando Dandara disse que já tinha se apaixonado por alguém seus olhos se tornaram tristes Senna o observou sair em silencio, Senna entrou no quarto triste chamando a atenção de Dandara.

 — O que foi Senna?

— É o Felipe o vi parado aqui na porta ele iria entrar mas ele simplesmente saiu triste.

 Elena e Dandara se entre olharam, Elena olhou sua filha com um olhar reprovador Dandara baixou seu olhar Senna entregou sua a bandeja de café à Dandara que estava faminta, Elena a observou minuciosamente para tentar capitar na filha o menor sinal de anormalidade, mas não se via nada, se sentiu satisfeita o encantamento de Clemente parecia ter funcionado.

   Após se despedir de sua mãe, Dandara tomou um banho e saiu do palácio tinha um lugar aonde queria ir, tinha alguém que queria ver alguém a quem precisava confessar os sentimentos que estavam em seu peito, um sentimento que não estava mais disposta a pará-lo se quer escondê-lo. Dandara escapou pela sua passagem secreta e seguiu rumo a caverna, ao avista-la sorriu.

— Nick! Ou devo chama-lo de Peter? — sorriu olhando a caverna. — Não importa direi à ele tudo que sinto ele precisa se revelar precisa me dizer porque não voltou porque mudou o nome!

   Confiante de si e de seus sentimentos Dandara entrou na caverna e teve uma surpresa. Viu a caverna completamente enfeitada de flores cada uma mais linda que a outra. Haviam camélias, tulipas, rosas e margaridas.

—Mas o que é isso!

— Eu senti a sua falta Dandara! Soube que estava doente, como se sente agora?

— Como você soube?

— Só se falavam nisso no reino de Jade e além dele.  Foi difícil não saber.

— Você se preocupou comigo?

— Sim, você não tem ideia de quanto ainda mais por...

— Por não pode se aproximar não é? Peter.... Digo Nick eu queria te ver, eu queria te dizer tantas coisas.

— Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você viria, então deixei várias flores aqui, para quando você viesse.

— A Nick! —Dandara o abraçou e então viu uma flor que chamou sua atenção.

—Algum problema?

— Essa flor?! Eu a produzi eu criei a Tuli-rosa, apenas o Peter e meu pai.... só nos três sabemos dela...como você há conseguiu?  

— Eu... — Nick se sentiu desconfortável, Dandara sorriu e então mais uma vez pensou que o homem a sua frente era Peter. Mas segundos mais tarde pensou que ela poderia não ter sido a única a ciar uma Tuli-rosa, e mesmo que aquele diante de seus olhos não fosse Peter, não mudava em nada o fato de estar apaixonada por ele, não mudava o que queria e ira dizer.

—Esqueça isso sobre a flor, eu preciso mesmo te dizer algumas coisas.

 — Como o que?

 Dandara caminhou até ele, parou diante de si, olhou em seus olhos ou o que se via de seus olhos através daquela mascara sorrindo segurou sua mão Nick a olhou esperando por suas palavras, Dandara mordeu seus lábios inquieta, falar agora estava se tornado difícil não que tivesse voltado atrás de suas palavras, mas a emoção era grande. Nick a olhou insistente aguardando suas palavras, após respira fundo Dandara reuniu toda sua coragem e começou a falar.

—Acho que estou cometendo uma loucura, mas o que eu estou sentindo é mais forte do que eu, mais forte que a minha razão.

— Dandara!

—Nick eu estou apaixonada por você!

 

Continua......


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Notas finais do capítulo

Gente a segunda parte do capitulo sai sexta ou sábado tá ^^
Gente vocês estão gostando é muito importante para mim saber se vocês estão gostando da história.
E o Nick sera que vai reagir como? É o não é o Peter? Kkkk
Bom comentem ai e até o próximo amores ^^



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