O tigre e a borboleta escrita por AkiraR


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores!

Aqui estou novamente com mais um capitulo. Notei que ainda existem leitores por aqui. Que legal! Obrigada por continuarem a ler. Essa fanfic é meio que meu xódozinho. Foi a primeira fanfic que escrevi (ainda escrevo) e ela sofreu algumas alterações da ideia principal para chegar no que estão lendo.

Alguém ai gosta de Marjorie Estiano? Eu gosto bastante de algumas das musicas dela. Há um tempo atrás, eu realmente amava as musicas. Quando comecei a fanfic, estava relembrando as musicas, então acabei colocando uma das musicas na fanfic.

Então, sem mais demora... Ao capitulo.
Até a próxima.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/747163/chapter/10

O sol invadiu a sala fazendo o Tralfagar abrir os olhos lentamente. Quando se acostumou com a luminosidade reparou Ana deitada sobre si. Suas mãos ainda estão dadas. A mão livre de Ana agarra a camisa dele com certa força. Law a observa, a garota não parecia querer larga-lo nem tão cedo. Ele desliza sua mão sobre o cabelo dela.

—Então você estava com medo de Donflamingo? _Ele sussurrou pensando no que ela dissera. _O pior está por vir... Gomene por lhe meter nisso, Ana-ya...

—T-Tralfy... _Ela se aconchegou em seu peito ainda imersa no sono.

Ele se sentiu um pouco desconfortável com a procura de uma posição mais confortável feita pela garota. Ela abriu os olhos lentamente, depois o encarou. Se moveu para ficar face a face com ele.

—Ohaio! _Disse sonolenta enlaçando seu pescoço com os braços. Recostou-se nele novamente, só que agora em seu ombro.

—Ohaio! _Ele afastou uma mecha do cabelo dela para trás do rosto.

—Nós iremos para a escola hoje? _Ela sussurrou fazendo o sentir cocegas no pescoço.

Ele olhou o rosto dela, não estava mais roxo, mas ainda tinha o corte. Ele pensou.

—Não sei! _Ele foi sincero. _Vamos perguntar a Cora-san quando ele acordar! Ainda é cedo!

—Tá bom! _Ela sorriu com os olhos fechados.

—Pode voltar a dormir se quiser! _Ele falou encarando a garota sonolenta entre seus braços.

—Eu vou fazer isso mesmo! _Ela beijou o pescoço dele, fazendo o se arrepiar.

—B-bons sonhos! _Ele sorriu.

Logo a garota estava dormindo novamente. Law ficou a admirando, gostava de observa-la com uma camisa sua. Corazon apareceu e o olhou por um tempo, depois pigarreou.

—Ohaio Law! _Corazon deu um sorriso maroto olhando os.

—Ohaio! _Law o encarou ignorando a sua cara. _O que acha sobre irmos para escola hoje?

—Acho que não faz mal... _Corazon falou. _Mas assim que acabarem as aulas, vocês voltam para casa.

—Hai! Então vou acorda-los!

Corazon assentiu indo para a cozinha. Ele olhou para a garota com pena de acorda-la.

—Ana-ya, está na hora! _Ele a chamou. Novamente a garota abriu os olhos vagarosamente.

Law foi se sentando no sofá e, consequentemente, ela foi sentando-se em seu colo ainda abraçando o. Ele corou um pouco e ela enterrou o rosto em seu pescoço.

—A-Ana-ya! Temos que ir! _Ele falou despertando-a de sua sonolência.

Ela levantou a cabeça de pressa e ficou cara a cara com ele, só para então perceber a posição que estava. Ela corou encarando-o, o que o fez corar mais ainda. Num movimento brusco ela se afastou e como resultado ela caiu e o levou junto. Law caiu por cima dela. Os dois se encaravam com os rostos próximos, eles estavam ofegantes e os corações batiam muito rápido.

—Law o café... Ops... Gomenasai, não queria atrapalhar! _Corazon que havia aparecido do nada, voltou correndo para a cozinha. Os dois coraram com o que ele dissera.

—Não tinha nada para atrapalhar! _Law gritou correndo atrás dele. _Cora-san...

—Eu sei o que vi... _O outro rebatia.

—Não sabe não! Cora-san! _O moreno correu atrás do maior.

Ana se levantou batendo a camisa, ela queria se esconder. Seu rosto parecia estar fervendo. Mas resolveu acordar os outros e tomar um banho.

—Ana-ya, gomenasai... _Law voltou corado.

—Não foi nada, foi mesmo minha culpa... Gomene Tralfy... _Ela sorriu e foi pro quarto.

Law sentiu vontade de abraça-la. Segurou o pulso dela e a puxou em sua direção, a abraçou apertado.

—Law?

—Gomen Ana... É que... Gomen... _Ele permaneceu abraçado a ela. _Ana, não fique longe de mim hoje, certo?

—Ano... _Ele a apertou contra si. _Hai!

—Gomene por lhe enfiar nessa confusão com Donflamingo... Gomene...

—Pensei que tínhamos encerrado o assunto... _Ela sorriu e beijou-lhe a bochecha. _Vai ficar tudo bem! Você vai estar comigo...

Ela o soltou e foi para o quarto sorrindo. Perona parecia um anjo dormindo.

—Perona-chan... Temos que ir a escola...

—Não... _A outra se virou sonolenta, mas levantou-se bruscamente. _Escola?!

—Cora-san acha que devemos ir! _Ana sorriu.

—E os uniformes? Eles estão manchados de sangue e o seu é o que está mais melado! Além desses cortes e os dois botões que foram arrancados!

—Vamos tomar o café e veremos isso depois!

As duas encontraram os garotos na cozinha.

—Ohaio! _Perona falou.

—Ohaio! _Disseram.

—Ohaio! _Foi a vez de Ana falar.

As duas sentaram-se e eles comeram.

—Cora-san, nossos uniformes estão manchados... _Ana começou.

—Eu levei para lavanderia ontem, mas só entregam daqui a dois dias... Então falei com Garp, que disse ter uniformes extras que pode empresta-los... _Corazon sorria. _Então vocês vão com umas roupas emprestadas nossas.

Ana e Perona se encararam receosas com o plano.

Ana colocou uma calça de Law e uma camisa. Perona, que era mais baixinha que Ana, preferiu usar uma camisa de Corazon como vestido. Zoro pôs uma roupa qualquer de Corazon. E o pequeno Chopper pegou uma de Law, que ficou enorme nele.

O grupo saiu, com Corazon os olhando. Entraram na escola e deram de cara com Donflamingo. Law segurou a mão de Ana. Os grupos se encararam. Donflamingo sorriu para Ana. Zoro e Perona o encararam. Quando Law desviou do Donquixote os outros os seguiram.

Donflamingo apenas os encarou, e retomou seu caminho. Law segurava a mão da garota com um pouco de força e andava rápido. Os três olharam para Ana, estavam preocupados com o garoto. Zoro era o único que permanecia sério.

Pegaram os uniformes na diretoria e sem muitas palavras dirigiram-se até a sala para guardar as mochilas. Depois seguiram para os vestuários. Law relutou para largar a mão de Ana.

—Ele está estranho... _Perona pôs o uniforme. Ana assentiu.

As duas saíram e os encontraram esperando. Ana se aproximou de Law com as roupas nos braços, Perona entendeu e seguiu com os outros dois, deixando-os a sós.

A azulada se encostou ao lado dele, que nem se moveu. Ele estava pensativo desde que teve aquela conversa com Corazon e ela havia notado. Ele a olhou. Ela encarava o infinito e quando sentiu o olhar dele, o encarou e sorriu.

—Tá tudo bem? _Ela perguntou. Lógico que não estava. _Quero dizer, depois daquilo tudo de ontem na escola, aconteceu alguma coisa?

—Não... _Ele desviou o olhar. Ela sabia que era mentira, mas apenas sorriu e o abraçou.

—Vai ficar tudo bem... _Ela ficou abraçada a ele por um tempo.

Ele não sabia se iria ficar tudo bem, mas se permitiu acreditar naquilo. E por um momento fechou os olhos e sentiu que aquilo aconteceria. Ela o soltou e sorriu entrelaçando os dedos aos dele. Law a deixou na frente da sala e quando ela soltou sua mão ele a puxou para um rápido abraço.

—Arigato... _Sussurrou.

—Até daqui a pouco, Tralfy! _Ela sorriu entrando na sala.

—Ana-chan! _Koala correu até ela. _Tai jovu?

—Ana... Seu braço... _Vivi o encarou. Ana havia esquecido aquele detalhe.

—Se quiserem não chamar atenção em relação a isso é melhor cobrir isso! _Zoro comentou. Estava sério desde o que tinha acontecido.

—Hai... _Ela desdobrou a camisa do Tralfagar e a colocou, desabotoada, como se fosse um casaco. Guardou a calça na mochila.

—Mellorine...

—Ohaio Sanji-kun! _Ana sorriu.

 _Quero todos com o uniforme na quadra em dez minutos! _Smoker entrou na sala, mas após o aviso se retirou.

Foram todos para a quadra. Ana continuou com a blusa de Law, torcendo para que o capitão não notasse.

—Muito bem! Deem a volta na quadra até eu mandar parar! _Smoker falou.

Os alunos corriam ao máximo. Luffy, Usopp e Chopper disputavam a liderança. Quanto a Zoro e Sanji, estes apenas competiam entre si. As garotas, Kohza e Sabo, mantinham um ritmo calmo, sabiam que não parariam nem tão cedo.

Depois de aproximados dez minutos Smoker os mandou parar. Estavam todos exaustos, mas agora tinham que fazer abdominais e marinheiros por cinco minutos. Os campeões da batalha contra Donflamingo, excerto Zoro, estavam mortos.

—Que moleza é essa? Levantem-se! _Smoker os olhou no chão. _Não sente calor Redfox? Ou é maluquice mesmo?

—Maluquice! _Ela sussurrou.

—O que disse? _A garota balançou a cabeça negativamente e ele entendeu como um “Nada não!”. _Todos jogando queimado agora!

Ana arregalou os olhos. E teve a ideia de fugir, encarou os amigos. Robin, Nami, Perona e Chopper toparam na hora, Usopp, Zoro e Sanji pensaram um pouco, mas logo concordaram. Luffy não deixaria os nakamas irem sozinhos.

Vivi, Kohza, Koala e Sabo - Contra sua vontade - ficariam jogando. Kaya, que era dispensada do queimado, ficaria observando-os. Quando Smoker não estava os observando, eles saíram da quadra sorrateiramente.

Os oito puseram-se a correr pelos corredores, e seguiram para o terraço. Lá encontraram Frank e Brook que tocavam juntos. Frank havia fugido da aula também e quando chegou ao terraço encontrou Brook que havia tido a mesma ideia. E agora estavam tocando juntos. Aquela era uma melodia familiar para Ana. A garota sorriu sem se dar conta.

—Ana-san conhece essa canção? _Brook perguntou.

—Hai!

—Pode cantar?

—Ano... _Ela sentiu corar. _Hai!

—Capitain, por aqui! _Uma voz conhecida surgia na escada. _Ouvi uma ótima melodia!

Os dez olharam Bepo e Law entrarem. Após todos estarem acomodados Ana começou nervosa.

Se o vento sopra sem sentido

As estrelas podem me guiar

Se eu não te tenho aqui comigo

Quando sonho eu posso encontrar

Sua voz era doce, mas seu nervosismo era imenso. Não tinha costume de cantar em público. Ela se sentou e fechou os olhos e foi relaxando à medida que a melodia continuava.

A liberdade sempre andou comigo

Nas esquinas de algum lugar

Mas o meu lugar está contigo

Eu não posso mais me controlar

Por mais que eu tente

Te dizer

O quanto eu sinto por você

Como é possível não saber

Que eu te quero

Não importa se estou sozinho

Eu não tenho como te esquecer

Vagando pelas ruas sem destino

Se me perco me encontro em você

Ela abriu os olhos e sorrindo notou a alegria dos nakamas. Olhou para o Tralfagar que a encarava com o rosto calmo e um mínimo sorriso no canto. Ela o encarou rapidamente e continuou:

Por mais que eu tente

Te dizer

O quanto eu sinto por você

Como é possível não saber

Que eu te quero

Por mais que eu tente

Te dizer

O quanto eu sinto por você

Como é possível não saber

Que eu te quero

Os músicos tocaram enquanto ela esperava o momento certo para continuar:

Por mais que eu tente

Te dizer

O quanto eu sinto por você

Como é possível não saber

Que eu te quero

Por mais que eu tente

Te dizer

O quanto eu sinto por você

Como é possível não saber

Que eu te quero

Como é possível não saber

Te quero!

—Yohoho! Você canta muito bem, Ana-san! _Brook sorriu.

—Arigatou! _Ela sorriu de volta.

—Canta mais... _Luffy pediu. Ana sorriu e assentiu.                                        

Eles passaram um tempo cantando ali. Depois seguiram para próxima aula.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O tigre e a borboleta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.