O tigre e a borboleta escrita por AkiraR
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas!
Aqui está mais um capitulo da fanfic pela qual tenho um amorzinho especial. Não sei se vocês leem o que escrevo nas notas iniciais, mas essa foi minha primeira fanfic que resolvi escrever para valer. Já faz um tempo que comecei a escreve-la então quando eu olho os primeiros capítulos antes de postar aqui, acaba me dando uma nostalgia. Revendo esse capitulo acabei lembrando que escrevia textos corridos e não tinha a menor ideia de como separar os capítulos, então as vezes alguns acabavam muito pequenos.
Bem, sem mais delongas,
Ao capitulo.
P.S.: Postarei o próximo ainda essa semana.
O intervalo finalmente chegou. Sanji preparava a mesa improvisada colocando o enorme obentô, Luffy gritava estar faminto, como sempre. Usopp contava suas histórias para o pequenino, que sempre acreditava ser verdade, e para a doce Kaya, que encantava-se com as histórias do amigo. Brook tocava seu violino, acompanhado da estranha dança de Frank. Vivi conversava com Robin, Nami, Koala, Perona e Ana. Kohza e Sabo também conversavam.
—Jura? Não sabia que eles eram irmãos... _Ana falou.
—São sim! Luffy, Sabo e Ace! Bem, não são de sangue, mas isso não importa! _Koala falou sorrindo.
—O pai de Luffy é o Dragon e o de Ace Gol D Roger! _Nami falou sorrindo.
—E o Sabo? _Ana perguntou.
—Dragon o adotou quando todos eram bem pequenos! _Koala olhou para o loiro, que parecia empolgado na conversa.
—Qual a ligação de tio Shanks e Luffy? _Ana perguntou.
—Tio?! _Robin olhou.
—Ele era um amigo de meu tio...
—Shanks era muito amigo de Dragon e era tratado quase como um filho para Roger, embora a diferença de idades dos dois não fosse tanta... A diferença a mesma da idade de Cora-san e Tral... _Disse Nami.
—Então Luffy é... O garotinho por quem Tio Shaks perdeu o braço? _Ana sussurrou.
—Braço?! Você sabe essa história? _Koala perguntou.
—Tio Shanks sempre me falava de um garotinho que sempre se metia em confusão... _Ana sorriu.
—Mas voltando aos três... Eles se parecem em algumas atitudes, como... _Vivi comentou.
—Comer! _Nami e Koala riram juntas.
—Mellorines! Qual a bebida que desejam? _Sanji pôs o prato de cada uma com delicadeza.
—Chá pra mim, por favor Sanji-kun. _Robin sorriu.
—Suco! _Ana, Nami e Perona sorriram.
—Também gostaríamos de chá! _Koala falou olhando para Vivi e para Kaya, não muito longe.
—Hai! _O cozinheiro rodopiou.
—Sanjii, wara henta! _Luffy falou com uma voz manhosa.
—Paciência! _Sanji encarou o mugiwara.
—Yo! _Law entrou na sala.
—Tralfy! _Ana sorriu. _Bepo-chan!
—Hi Ana! _Bepo sorriu.
Os dois sentaram-se a mesa e lancharam também. Mais tarde todos se dispersaram.
Robin andava ao lado do espadachim.
—Kenshi-san por que resolveu vir comigo para a biblioteca hoje?
—Não tinha nada mais interessante para fazer! _Ele era sempre tão grosso, que Robin já se acostumara, principalmente quando sua grosseria era tentando esconder um ato que lhe causasse vergonha.
—Hai, hai! _Ela sorriu. _Sabe que vou ler, não é?
—Hai! É sempre isso que você faz! _Ele resmungou. _L-leia pra mim d-dessa vez?
—HEEE?! _Isso não era algo normal vindo dele. E quando a morena o encarou o viu corado, com isso ela sorriu. _Claro!
—N-não é que eu queira... Não me leve a mal... É que não tenho nada melhor para fazer! _Ele gaguejou.
—Hai, hai! _Ela sorriu. Ele era alguém bem complicado, mas bem simples de entender as vezes.
Os dois seguiram até a biblioteca, escolheram o livro e sentaram-se em uma área com pufes e almofadas pelo chão, longe das mesas. Robin leu para ele.
—Luffy! Usopp! Chopper! Não corram pelos corredores! _Nami gritava mais atrás.
—Mas vamos perder o besouro dourado que o Usopp viu! _Luffy e Chopper choramingaram.
—Não importa! Não corram, me entendeu Luffy? Não acredite sempre em tudo que o Usopp fala, Chopper! E Usopp pare de contar mentiras! _Nami gritou irritada.
—Gomensai! _Os três falaram com medo.
—Garotos não crescem nunca? _Nami falou consigo mesma, então notou Kaya sorrindo. _Não sei como você o aguenta?
—Usopp é gentil! _A garota sorriu olhando-o. _Embora seja muito mentiroso... Às vezes!
Nami sorriu olhando a loira.
Vivi estava na sala de música tocando piano com Kohza. Faziam isso desde pequenos.
—Os negócios dos nossos pais não vão muito bem! _Kohza comentou. _Acha que teremos que...
—Nos mudar para onde estão? _Vivi assentiu.
—Isso também... Esquece! _Ele a encarou e voltou a tocar.
Na sala ao lado, Brook tocava seu violino, na companhia de sua própria melodia.
Koala e Sabo haviam sido chamados para ajudar o professor de teatro, Dragon.
—Lugar preferido? _Bepo perguntou.
—Qualquer um onde eu possa estar em contato com a natureza! _Ana sorriu. _E o seu, Bepo-chan?
—Hum... Qualquer lugar que não faça calor! _Ele olhou para trás e viu Law sério. _Capitain? Tai jovu?
—Hai... _Bepo e Ana trocaram olhares.
—Sabe Bepo-chan, seu capitão é muito sério! _Ana pendurou-se em seu pescoço olhando o Tralfagar. _Eu gosto mais quando ele sorri!
Bepo assentiu sorrindo, Law os encarou sério.
—Acho o sorriso dele é lindo! Além do fato dele ficar bem mais simpático! _Ela continuou.
—Sabe Ana-chan, acho que isso é falta de carinho... Feminino! _Ele segurou o riso, quando Law corou um pouco.
—Ahh... Será mesmo? Será que ele sorri se tiver um pouquinho de carinho? _Ana soltou Bepo e foi em direção ao Tralfagar. _O que eu faço?
—Um cafuné? Não. Um abraço? Não. Já sei! Um beijo... _Bepo a encarou.
—Um beijo? Pode ser! _Ela sorriu ficou na ponta dos pés e deu beijo na bochecha de Law.
—Não era bem isso que tinha em mente, mas parece que funcionou! _Bepo encarou o capitão com um sorriso no canto da boca.
—Seu capitão é meio difícil, Bepo-chan... Ele ainda está preocupado com o que pode acontecer, mas o que ele não vê é que assim ele vai perder os melhores momentos do presente pensando no passado... _Ele a encarou e ela puxou sua mão sorrindo. _Vamos! Tá tudo bem...
Bepo sorriu seguindo os dois. Law encarou as duas mãos dadas e pensou que só por alguns minutos poderia esquecer os problemas, mas isso não era possível. Não com problema lembrando-o de sua existência. Donflamingo parou ao lado dos três.
—Não pensem que me venceram! _Ele leva a mão até rosto da garota, e no momento que ela pensa em afasta-lo Law segura a mão do loiro.
—Não pense que vai fazer o que bem entender! _Law o largou e saiu de perto dele. _Sinto muito, mas não posso esquecer dos problemas!
Ana o encarou e suspirou ao lado de Bepo. Os três subiram, em silêncio, para o terraço. Não tinha nenhuma nuvem no céu.
—Law, o que aconteceu? _Ela perguntou de repente soltando da mão dele. _Alguma coisa com certeza aconteceu! E tem haver comigo e Donflamingo! Mas você não fala o que é!
Ele a encarou, mas não abriu a boca.
—Viu? Você nunca diz nada a ninguém e fica sério quando encontra ele ou não! É sério Law, se tiver algo que me inclua também eu quero saber...
—Essa não é uma opção!
—E ficar com essa cara preocupando os amigos, é uma opção? Bepo-chan, eu e todos os seus amigos estamos preocupados e não poder fazer nada nos deixa mal, não é Bepo-chan? _O garoto assentiu. _Você acha realmente que continuar assim é uma opção?
—Você não entende!
—Como eu vou entender se você não fala, Law? _Ana esperou ele dizer alguma coisa, mas não ouviu nada. Desapontada se virou para porta e a abriu. _Tudo bem! Saio Bepo-chan!
Ela fechou a porta e desceu. Tinha certeza que fazia parte do mistério que o Tralfagar escondia e tinha direito de saber o que era, mas o que a deixava incomodada era o fato dele estar daquele jeito.
—Capitain se queria mantê-la longe, finalmente conseguiu! _Bepo também desceu.
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