O tigre e a borboleta escrita por AkiraR


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!

Aqui está mais um capitulo da fanfic pela qual tenho um amorzinho especial. Não sei se vocês leem o que escrevo nas notas iniciais, mas essa foi minha primeira fanfic que resolvi escrever para valer. Já faz um tempo que comecei a escreve-la então quando eu olho os primeiros capítulos antes de postar aqui, acaba me dando uma nostalgia. Revendo esse capitulo acabei lembrando que escrevia textos corridos e não tinha a menor ideia de como separar os capítulos, então as vezes alguns acabavam muito pequenos.
Bem, sem mais delongas,
Ao capitulo.
P.S.: Postarei o próximo ainda essa semana.



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O intervalo finalmente chegou. Sanji preparava a mesa improvisada colocando o enorme obentô, Luffy gritava estar faminto, como sempre. Usopp contava suas histórias para o pequenino, que sempre acreditava ser verdade, e para a doce Kaya, que encantava-se com as histórias do amigo. Brook tocava seu violino, acompanhado da estranha dança de Frank. Vivi conversava com Robin, Nami, Koala, Perona e Ana. Kohza e Sabo também conversavam.

—Jura? Não sabia que eles eram irmãos... _Ana falou.

—São sim! Luffy, Sabo e Ace! Bem, não são de sangue, mas isso não importa! _Koala falou sorrindo.

—O pai de Luffy é o Dragon e o de Ace Gol D Roger! _Nami falou sorrindo.

—E o Sabo? _Ana perguntou.

—Dragon o adotou quando todos eram bem pequenos! _Koala olhou para o loiro, que parecia empolgado na conversa.

—Qual a ligação de tio Shanks e Luffy? _Ana perguntou.

—Tio?! _Robin olhou.

—Ele era um amigo de meu tio...

—Shanks era muito amigo de Dragon e era tratado quase como um filho para Roger, embora a diferença de idades dos dois não fosse tanta... A diferença a mesma da idade de Cora-san e Tral... _Disse Nami.

—Então Luffy é... O garotinho por quem Tio Shaks perdeu o braço? _Ana sussurrou.

—Braço?! Você sabe essa história? _Koala perguntou.

—Tio Shanks sempre me falava de um garotinho que sempre se metia em confusão... _Ana sorriu.

—Mas voltando aos três... Eles se parecem em algumas atitudes, como... _Vivi comentou.

—Comer! _Nami e Koala riram juntas.

—Mellorines! Qual a bebida que desejam? _Sanji pôs o prato de cada uma com delicadeza.

—Chá pra mim, por favor Sanji-kun. _Robin sorriu.

—Suco! _Ana, Nami e Perona sorriram.

—Também gostaríamos de chá! _Koala falou olhando para Vivi e para Kaya, não muito longe.

—Hai! _O cozinheiro rodopiou.

—Sanjii, wara henta! _Luffy falou com uma voz manhosa.

—Paciência! _Sanji encarou o mugiwara.

—Yo! _Law entrou na sala.

—Tralfy! _Ana sorriu. _Bepo-chan!

—Hi Ana! _Bepo sorriu.

Os dois sentaram-se a mesa e lancharam também. Mais tarde todos se dispersaram.

 

Robin andava ao lado do espadachim.

—Kenshi-san por que resolveu vir comigo para a biblioteca hoje?

—Não tinha nada mais interessante para fazer! _Ele era sempre tão grosso, que Robin já se acostumara, principalmente quando sua grosseria era tentando esconder um ato que lhe causasse vergonha.

—Hai, hai! _Ela sorriu. _Sabe que vou ler, não é?

—Hai! É sempre isso que você faz! _Ele resmungou. _L-leia pra mim d-dessa vez?

—HEEE?! _Isso não era algo normal vindo dele. E quando a morena o encarou o viu corado, com isso ela sorriu. _Claro!

—N-não é que eu queira... Não me leve a mal... É que não tenho nada melhor para fazer! _Ele gaguejou.

—Hai, hai! _Ela sorriu. Ele era alguém bem complicado, mas bem simples de entender as vezes.

Os dois seguiram até a biblioteca, escolheram o livro e sentaram-se em uma área com pufes e almofadas pelo chão, longe das mesas. Robin leu para ele.

 

—Luffy! Usopp! Chopper! Não corram pelos corredores! _Nami gritava mais atrás.

—Mas vamos perder o besouro dourado que o Usopp viu! _Luffy e Chopper choramingaram.

—Não importa! Não corram, me entendeu Luffy? Não acredite sempre em tudo que o Usopp fala, Chopper! E Usopp pare de contar mentiras! _Nami gritou irritada.

—Gomensai! _Os três falaram com medo.

—Garotos não crescem nunca? _Nami falou consigo mesma, então notou Kaya sorrindo. _Não sei como você o aguenta?

—Usopp é gentil! _A garota sorriu olhando-o. _Embora seja muito mentiroso... Às vezes!

Nami sorriu olhando a loira.

 

Vivi estava na sala de música tocando piano com Kohza. Faziam isso desde pequenos.

—Os negócios dos nossos pais não vão muito bem! _Kohza comentou. _Acha que teremos que...

—Nos mudar para onde estão? _Vivi assentiu.

—Isso também... Esquece! _Ele a encarou e voltou a tocar.

Na sala ao lado, Brook tocava seu violino, na companhia de sua própria melodia.

 

Koala e Sabo haviam sido chamados para ajudar o professor de teatro, Dragon.

 

—Lugar preferido? _Bepo perguntou.

—Qualquer um onde eu possa estar em contato com a natureza! _Ana sorriu. _E o seu, Bepo-chan?

—Hum... Qualquer lugar que não faça calor! _Ele olhou para trás e viu Law sério. _Capitain? Tai jovu?

—Hai... _Bepo e Ana trocaram olhares.

—Sabe Bepo-chan, seu capitão é muito sério! _Ana pendurou-se em seu pescoço olhando o Tralfagar. _Eu gosto mais quando ele sorri!

Bepo assentiu sorrindo, Law os encarou sério.

—Acho o sorriso dele é lindo! Além do fato dele ficar bem mais simpático! _Ela continuou.

—Sabe Ana-chan, acho que isso é falta de carinho... Feminino! _Ele segurou o riso, quando Law corou um pouco.

—Ahh... Será mesmo? Será que ele sorri se tiver um pouquinho de carinho? _Ana soltou Bepo e foi em direção ao Tralfagar. _O que eu faço?

—Um cafuné? Não. Um abraço? Não. Já sei! Um beijo... _Bepo a encarou.

—Um beijo? Pode ser! _Ela sorriu ficou na ponta dos pés e deu beijo na bochecha de Law.

—Não era bem isso que tinha em mente, mas parece que funcionou! _Bepo encarou o capitão com um sorriso no canto da boca.

—Seu capitão é meio difícil, Bepo-chan... Ele ainda está preocupado com o que pode acontecer, mas o que ele não vê é que assim ele vai perder os melhores momentos do presente pensando no passado... _Ele a encarou e ela puxou sua mão sorrindo. _Vamos! Tá tudo bem...

Bepo sorriu seguindo os dois. Law encarou as duas mãos dadas e pensou que só por alguns minutos poderia esquecer os problemas, mas isso não era possível. Não com problema lembrando-o de sua existência. Donflamingo parou ao lado dos três.

—Não pensem que me venceram! _Ele leva a mão até rosto da garota, e no momento que ela pensa em afasta-lo Law segura a mão do loiro.

—Não pense que vai fazer o que bem entender! _Law o largou e saiu de perto dele. _Sinto muito, mas não posso esquecer dos problemas!

Ana o encarou e suspirou ao lado de Bepo. Os três subiram, em silêncio, para o terraço. Não tinha nenhuma nuvem no céu.

—Law, o que aconteceu? _Ela perguntou de repente soltando da mão dele. _Alguma coisa com certeza aconteceu! E tem haver comigo e Donflamingo! Mas você não fala o que é!

Ele a encarou, mas não abriu a boca.

—Viu? Você nunca diz nada a ninguém e fica sério quando encontra ele ou não! É sério Law, se tiver algo que me inclua também eu quero saber...

—Essa não é uma opção!

—E ficar com essa cara preocupando os amigos, é uma opção? Bepo-chan, eu e todos os seus amigos estamos preocupados e não poder fazer nada nos deixa mal, não é Bepo-chan? _O garoto assentiu. _Você acha realmente que continuar assim é uma opção?

—Você não entende!

—Como eu vou entender se você não fala, Law? _Ana esperou ele dizer alguma coisa, mas não ouviu nada. Desapontada se virou para porta e a abriu. _Tudo bem! Saio Bepo-chan!

Ela fechou a porta e desceu. Tinha certeza que fazia parte do mistério que o Tralfagar escondia e tinha direito de saber o que era, mas o que a deixava incomodada era o fato dele estar daquele jeito.

—Capitain se queria mantê-la longe, finalmente conseguiu! _Bepo também desceu.


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