Um convite dourado para seus sonhos escrita por Lobinha Cry Cry


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um doce capitulo para vc! Aproveitem!



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Amanda estava quase encostando a ponta de seu dedo no rio, quando alguém grita, dando-lhe um susto que fez com que acabasse perdendo o equilíbrio. Sentindo já quase o chocolate no rosto, surpreendeu-se ao sentir outra coisa, um braço em volta de sua cintura, puxando-a para terra firme; pegando melhor um pouco de fôlego por conta do susto, a jovem levantou o olhar para poder ver quem era o ser a ter a salvado e se deparou com um homem jovem, de cabelo engraçado, roupas sociais, luvas roxas de borracha e uma bela cartola que completava tudo.

De certa forma, o homem era estranho, tinha os olhos fixados na jovem aparentando um olhar sinistramente curioso; o longo tempo de observação entre os dois foi quebrado com um argumento:

— Como ousa invadir minha preciosa fábrica em meus sonhos? – Perguntou o chocolateiro em tom firme, mas calmo

Amanda não estava entendendo nada, mas se endireitou e respondeu:

—Perdão senhor, mas garanto que estou mais confusa que você- Mesmo ereta, a menina estava nervosa

Willy à analisou bem, olhou a garota dos pés à cabeça em silêncio e, então, percebeu algo, a menina tremia; não sabia se era por causa do tempo gelado ou por causa de medo, mas acreditou na segunda opção e, com um tom mais agradável perguntou à jovem intrusa:

— Qual é o seu nome, meu bem? – perguntou curvando-se para seus olhos ficarem na altura da menina

— É Amanda senhor

— Muito prazer, sou Willy... Willy Wonka- os dois deram um aperto de mão com expressões mais gentis agora.

A menina soltou a mão do mais velho e continuou a olhar ao redor do local.

Tudo era maravilhoso, o lugar era preenchido com grandes árvores de trufas decoradas com coberturas de chocolate branco e preto, uma espécie de planta que Amanda nunca havia visto das cores azul claro e branco, formando listras no cabo grosso e no topo possuam um glace de baunilha. Podia ser visto um salgueiro chorão, com as folhas que eram fios de ovos e na ponta possuíam maças do amor, caminhos feitos por grandes balas de jujuba e a grama quando pisada soltava um leve aroma de menta. Amanda voltou a sua atenção para Willy e fez uma pergunta

— Com licença, mas onde eu estou? – Mesmo amando o lugar, a garota não fazia ideia de que lugar era aquele, na verdade não sabia o que estava acontecendo ou o que tudo aquilo era e o mais importante... quem era Willy Wonka?

Willy olhou a menina, com uma cara de surpreso pela pergunta tão estranha, quase não acreditando, como se não fosse algo óbvio:

— Ora, não é óbvio, você está na minha sala comestível na qual faz parte da minha fantástica fábrica de chocolate! – Willy ergueu os braços junto com a bengala na mão direita e deu uma volta, permanecendo na mesma posição, então voltou a olhar a mais nova, podia ver o espanto e o brilho em seus olhos, aquele brilho inconfundível de encanto e curiosidade, algo que ele também possuía, desde de pequeno. Amanda estava prestes a fazer mais uma pergunta, mas de repente um barulho é escutado, era muito familiar com um alarme de despertador, então lembrou-se de que tinha programado o despertador para acorda-la; Willy podia ouvir o som do seu despertador também, tudo ao redor ficou escuro, só ele e Amanda permaneciam no local, ele também queria fazer mais perguntas a menina, mas ela havia sumido. Amanda acorda, puxando todo o ar que havia sentido terem tirado dela, já era de manhã e o Sol iluminava todo o quarto refletindo na parede azul bebê com alguns cantos descascando; Willy acordou com a mesma sensação de Amanda, olhou para os lados e percebeu que estava em seu quarto e que não havia mais ninguém além dele, ficou encarando o teto por um tempo, reflexivo em questão ao sonho estranho, mas foi apenas um sonho e hoje era apenas mais um dia de trabalho.

Em sua casa, Amanda chegou na mesma conclusão, levantou-se para fazer suas higienes matinais e se vestiu, mas nada a fazia esquecer daquele sonho estranho, porém maravilhoso; na fábrica a situação era a mesma, Wonka não conseguia se concentrar em nada que fazia, se era apenas um sonho, por que o fazia pensar tanto? Não parava de pensar na menina, quando olhou nos olhos de Amanda podia ver um pouco dele, não o reflexo físico e sim o espiritual, ele podia sentir, não foi apenas um sonho foi uma conexão, tinha que reencontra-la, mas como? Então teve a ideia, uma visita à fábrica, faria cinco convites especiais e colocaria em cinco barras Wonka, era improvável que uma das crianças seria ela, mas era a única alternativa que ele tinha. Começou a trabalhar e quando tudo estava terminado, foi até a sala onde era embrulhado as barras e colocou cada convite em cada uma das cinco barras de chocolate, porém, quando chegou na quinta, Willy deu um leve beijo, como sinal de sorte no convite e colocou no chocolate e disse:

— Espero que o convite dourado dos sonhos a encontre... Amanda – E assim se foi a última barra a ser embrulhada, porém ela podia ser considerada mais especial do que as outras quatro, pois ela continha um pedido dentro... um pedido prestes a ser realizado.


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Notas finais do capítulo

Se vc leu até aqui foi pq eu consegui te entreter e pretendo entreter mais vezes, até a próxima fic! Bye!



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