Família De Marttino - Unidos Pelo Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Gente voces já viram o book trailer da Bella? Está emocionante. vou deixar o link aqui em baixo.



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   Fabrizio

   Salto do carro e caminho para minha sala. Fica ao lado da sala do tio Vittorio. Sempre sonhei com isso. Um trabalho na empresa, não como enólogo como o meu pai, mas na administração.

   Gosto do movimento, de negociar com fornecedores, de buscar novos horizontes, gosto do mercado financeiro, da agitação. Esse é meu lugar e por sorte descobri cedo.

   Cumprimento os funcionários pelo caminho. Meu tio não vem hoje. Bella acaba de chegar da lua de mel e claro eles querem passar o dia com ela.

   Minha prima e melhor amiga merece essa felicidade. Está radiante, nos falamos duas vezes enquanto esteve em Nova York. Agora chegamos a vindima e claro, muito trabalho nos espera.

   Abro a porta da minha sala. Tio Vittorio cuidou para ser ao lado da sua e dividimos a secretária. Ele diz que um dia eu serei o chefe por aqui, mas ele é bom no que faz e muito jovem. Isso vai demorar e de fato, não tem muita diferença entre nós dois.

   Aprendo todo tempo com ele, mas ele me deixa livre para tomar decisões e sua confiança sempre me deixa orgulhoso.

   Ligo o computador, olho meus recados no celular. Encaro a pilha de e-mails que tenho pela frente e sorrio pensando na delicia que é a comemoração da vindima.

   Vó Pietra conta sobre como era no tempo dela. No trabalho pesado e artesanal de fazer vinho e fico pensando no esforço de todos eles. A colheita ainda é feita assim. Cacho por cacho de uva, mas o resto do processo é todo feito por máquinas e se por um lado perdeu a beleza, por outro é mais pratico e menos trabalhoso.

   ─Fabrizio. – Eva invade a minha sala. Aí está a grande diferença entre eu e meu tio Vittorio. A intimidade da secretária. Ela nunca bate e me chama pelo nome. Meu tio é senhor De Martino, ela tem medo dele e nem sei bem por que. Meu tio é bastante cordial com os funcionários. – Tiziana Bellomonte está aí.

   Minha careta arranca dela um sorriso, encaro o relógio na tela do computador. Onze e trinta da manhã. Achei que ela nem saia da cama antes do meio dia.

   ─Por que eu? Luigi é tão engraçado, Matteo é até piloto de helicóptero, por que eu?

   ─Simples, você é o sucessor. Se Bella fosse menino, talvez você tivesse um rival.

   ─Então meu problema é com o fato dela ser hétero. – Brinco e Eva dá de ombros. – Podemos dizer que estou muito ocupado até o próximo ano?

   ─Podemos, mas ela disse que vai espera-lo para almoçar. Então, se não pretende passar o ano todo nessa sala, o jeito é recebe-la.

   ─Fazer o que? Diga que entre.

   Tiziana entra em minha sala um minuto depois. Vestindo um macacão branco esvoaçante, com saltos altos e joias douradas por toda ela. É como se estivesse saindo para um desfile de moda em Milão. Não parece estar vindo da vinícola Bellomonte.

   Caminho até ela e beijo seu rosto, ela deposita as duas mãos em meu peito para um beijo no rosto. Está sempre sendo pegajosa comigo e eu sempre fugindo. Ok, nem sempre. Já tivemos uns encontros na adolescência, estávamos os dois descobrindo o mundo. Curiosos sobre tudo incluindo a sexualidade, depois seguimos mundos distintos, ela passa boa parte do ano em Milão ou Florença. Eu vivo aqui, no lugar de sempre. O problema é a parte do ano em que passa aqui e então sou seu alvo constante.

   ─Tudo bem, Tizi, não sabia que estava aqui. Achei que estava em Milão.

   ─Cheguei ontem à noite. Vim te ver, vamos almoçar?

   ─Não. Quer dizer, não seria boa companhia. Tenho vinte minutos, no máximo meia hora livre para comer algo. Vindima, não preciso te lembrar. Seu pai deve estar correndo com isso.

   ─Papai? – Ela ri. – Não, é claro que não, ele está em Paris, o administrador está cuidando de tudo, como sempre.

   Por isso somos o número um do mercado e não Bellomonte. Por que estamos aqui e não em Paris.

   ─Bom, não tenho a sorte do seu pai, Tizi, trabalho e minha mesa está cheia de coisas para fazer.

   ─Estou vendo. – Ela sorri sem ânimo. – Mas vai ter que comer, não é mesmo?

   Acho que não vou me livrar, dela, melhor é sair logo para almoçar.

   ─Então vamos. É o melhor a fazer. – Eu indico a porta e ela sorri vitoriosa. Quando passo por Eva ela esconde o riso e ganha uma careta, mil coisas para fazer e tenho que ser legal com a vizinha. Sempre eu.

   Nos sentamos numa lanchonete padrão do vilarejo. Acho graça no ar desolado de Tizi. Ela odeia a vida simples. Gosta das grandes cidades.

   Pedimos uma comida leve e quando o garçom se afasta eu tomo um gole de água e me recosto na cadeira. Encaro a garota bonita que ela é, mas sempre tão diferente de mim. Fico sempre me perguntando por que insiste em nós dois.

   ─Se o seu pai está em Paris, me conte o que veio fazer aqui?

   ─Vim para a vindima. Todo mundo ama tanto a festa da colheita na Vila De Martino.

   ─Todo mundo menos você, além disso, tem a mesma festa na Bellomonte. Não vai ficar lá?

   ─Eu vou passar um pouco na Vila. Não quer que eu vá?

   ─Não foi o que eu disse. Apenas que você não gosta da festa e de todo modo somos concorrentes. Devia ficar na festa da sua vinícola. Para prestigiar os seus. – Ela se cala quando a comida chega e o vinho Bellomonte que ela pediu. Quando o garçom se afasta novamente ela dá um gole no vinho.

   ─Não vai beber?

   ─Sem tempo, estou trabalhando, desculpe, mas sabe como trabalhamos nessa época do ano. Além disso, passo o resto da semana na Vila. Não posso deixar tudo aqui acumular.

   ─Sabe, eu penso muito em nós dois.

   ─Tizi, não tem nós dois desde... desde sempre. Tivemos um relacionamento rápido na adolescência, durou uns poucos meses.

   ─Sim. Gosto de pensar que um dia, daqui um tempo, não muito. Quando não estivemos mais tão encantados pelo mundo. Vamos nos casar e juntar as vinícolas.

   ─Você me diverte. – Não consigo não rir. – Juntar as vinícolas?

   ─Sim. Sou herdeira da Bellomonte e você é herdeiro da De Martino. Seria grandioso.

   ─Tizi, tem muito tempo que a Vila De Martino tem mais herdeiros que hectares. – Ela revira os olhos. – É sério, se dividirmos aquele lugar entre todos os De Martino eu devo herdar mais ou menos umas duas videiras.

   Não consigo controlar o riso e acho mais graça ainda da cara de desgosto dela.

   ─Sabemos que não é bem assim, você é o sucessor do Vittorio De Martino.

   ─Meu tio é jovem, forte e muito ativo. Vai ficar ainda muitos anos à frente dos negócios. Não entende muito como funciona minha família. Nós. O exército de ardilosos malignos somos apenas isso. Um exército de jovens sob as ordens do líder supremo.

   ─Vittorio.

   ─Errado. Vovó Pietra. – Ela volta a fazer careta. Talvez eu gosto de me divertir um pouco com as caras e bocas de Tiziana Bellomonte.

   ─Quer parar de ser idiota, Fabrizio. Falo sério. Não pensa em nós assim? Como um casal no futuro? Quando cansarmos de curtir a vida e decidirmos nos acalmar? Seria perfeito, somos do mesmo mundo. Nos gostamos.

   ─Tizi, eu as vezes me pergunto se fala sério ou apenas tem a cabeça na lua. – Ela corta o file e leva a boca cheia de elegância, eu estou mais é com fome mesmo e deixo a elegância de lado. Além disso, tenho pressa. – A última pessoa que casou num desses casamentos arranjados foi vovó Pietra e mesma assim, por que ela combinou o amor que já sentia com a vantagem de unir as vinícolas.

   ─Não acho errado.

   ─Nem eu se todo mundo está feliz com isso. Eu não. Quero uma relação que envolva única e exclusivamente amor.

   ─Sua mãe é herdeira e seu pai o maior enólogo do mundo. É o que dizem. Isso não foi interesse?

   ─Não, foi sorte. Minha e deles. – Isso começa a me irritar. – Já estou acabando e volto ao trabalho. Se não se apressar vou ter que te deixar terminando sozinha.

   ─Esperava que pudéssemos passar a tarde juntos.

   ─Esperava muitas coisas. – Ela toma um gole do vinho. – Somos bons amigos, Tizi. Talvez, desculpe te magoar, mas talvez nem mesmo isso. Por que vivemos vidas diferentes em mundos distintos. Não combinamos e sabe disso. Você quer coisas diferentes.

   ─Não me sinto sendo rejeitada quando diz isso. Não pensei em nós dois. Hoje. Pensei em nós dois no futuro. Também gosto de liberdade e não quero um compromisso agora.

   Tomo um gole de água. Sorri e descanso os talheres.

   ─Tenho que ir trabalhar. Bella chegou de viagem. Quero ver minha prima e amanhã tenho que contratar os trabalhadores extra para a colheita. Cuidar de arruma-los na Vila. Agora temos uma casa a menos e talvez eu tenha que adaptar a logística, enfim. Eu realmente tenho que ir. Te vejo por aí.

   ─Vou até a festa da colheita. – Ela sorri insistente. Beijo seu rosto.

   ─Ok. Não se preocupe com a conta. Depois eles me mandam a nota.

   Não espero que continue a falar e sigo de volta a empresa. Eva ergue os olhos dos seus papéis e sorri.

   ─Na próxima diga que não trabalho mais aqui. – Ela concorda rindo.

   Só consigo terminar tudo depois das sete da noite e então dirijo para casa. Jantar em família para comemorar a volta do casal. Torci muito pela felicidade dela.

   Bella merece e Leo também. Que bom que ficamos amigos. Me lembro que na adolescência, Tizi morria de ciúme da minha amizade com Bella. Uma vez arrumou uma grande confusão. Mas eu e Bella nunca caímos nos joguinhos dela. No fim acho que ela entendeu isso. A amizade com Bella acabou, são no máximo conhecidas cordiais.

   O riso me alcança assim que abro a porta do carro. Os De Martino já estão todos reunidos. Todos que vivem aqui e os que vivem em Florença.

   Incluindo Luigi e Matteo que sempre deixam a faculdade para vir ajudar. Não que ajudem, normalmente eles atrapalham, aprontam, bebem demais, cantam demais e não colhem uvas. Nenhuma uva. Uma vez, apenas uma vez foram rápidos o bastante para encher um cesto de uvas e foi apenas para Luigi tropeçar em Matteo e cair dentro do certo. Começando assim a pisa de uvas em pequena escala. Como eles chamar o incidente.

   ─Cheguei! – Digo abrindo a porta e Bella corre para meus braços. É bom ver o rosto feliz e o abraço especial cheio de saudade. Que bom que Leo entende nosso jeito de gostar. Amo Bella e ela me ama e somos mais que primos ou amigos. Somos irmãos.

   ─Que saudade! – Ela me beija o rosto. – Tenho muito que te contar. Leo, conta como nos divertimos. Fabrizio, Nova York é muito diferente quando se é adulto.

   ─Tenho certeza que sim. – Beijo seu rosto mais uma vez e aperto a mão de Leo. – Se viraram bem?

   ─Muito, Thiago Stefanos levou a gente em vários lugares, saímos com a Bárbara também. Ela é tão engraçada e jantamos na casa do Nick. Se lembra bem deles?

  ─Sim. Me lembro. – Fomos duas vezes aos Estados Unidos e convivemos com eles.

   ─Bella não consegue parar de contar as novidades. – Leo diz rindo e envolvendo a esposa. Isso é bem engraçado. Esposa?

   ─Está rindo do que?

   ─Você casada, Bella. – Ela balança a aliança de rico. Todo mundo coloca rico nas frases graças a tia Gabriela.

   ─Aliança de rico! – Ela diz rindo. – Amo tanto você? Aprontou muito sem mim? Estava conversando com o tio Conan. Ele disse que está tudo lindo e pronto.

   ─Meu pai é otimista. – Eu comento quando nos sentamos. – Boa noite, família! – Digo para o grupo disperso. – Mas está tudo caminhando. Amanhã vou contratar um grupo para colheita. Vão ter uns vizinhos, acho que vou contratar só homens. Vai ficar ofendida?

   ─Muito. Por que? – Bella cruza os braços.

   ─Logística apenas. Estou pensando onde acomodar todas as pessoas por uma semana. Se lembra que agora mora na casa que destinávamos as mulheres e a outra que agora é a única vazia aos homens?

   ─De quantos trabalhadores estamos falando?

   ─Dez pessoas.

   ─Entendo. Se tiver mulher pensamos em algo. Não deixa de contratar alguém que talvez precise por conta disso. Promete? Podemos hospedar aqui e na minha casa. Na casa da Amália. Espaço não vai faltar.

   ─Sim senhora. – Eu brinco. Bella me conta sobre a viagem, Leo faz comentários pontuais dos dois perdidos no metrô e do inglês ruim dele.

   Matteo se junta a nós. Abraça Bella e beija sua bochecha.

   ─Ganhei muitos docinhos americanos. – Ele brinca.

   ─Por que é um comilão! – Ela faz um carinho nele. – Que graça.

   ─Bella, eu cresci. Mais que você inclusive.

   ─Eu sei. Ficou um bebezão alto. – Bella se recosto em Leo. Luigi desce as escadas correndo e logo vejo Giulia o perseguindo.

   ─Ele não consegue evitar. – Luigi me beija o rosto.

   ─Sentiu minha falta irmão?

   ─Muita, mais do que a Morgana. – A gata de Beatrice e Luigi tem uma certa implicância. – Como vai o surf?

   ─Surf? – Luigi pergunta.

   ─Não é o surfista da família?

   ─Não. Nem mar tem na universidade. Que ideia.

   ─Ele é skatista agora. – Matteo me atualiza. – Anda de boné e calça caindo e está numa onda mais... eu sei lá.

   ─Estou me descobrindo. Respeitem meu espaço. – Luigi resmunga.

   ─Fique a vontade. Vou falar com o tio. – Deixo o grupo e vou conversar com tio Vittorio e meu pai. Tentamos conversar um pouco sobre trabalho, mas não conseguimos, já que estamos sempre sendo interrompidos.

   Bella volta para perto de mim depois do jantar. Tem uma taça de vinho nas mãos.

   ─Tizi foi me procurar hoje. – Ela faz careta.

   ─Chata não é xingamento.

   ─Disse que vem a vindima.

   ─Sem problemas, a primeira gota de uva ou a primeira casca que voar nela a garota foge que nem um raio. Que barulho é esse? – Ela me pergunta e reviro os olhos.

   ─Luigi se estabacando lá fora. Agora ele é skatista.

   ─Doido.

   ─Muito. Vou dormir, amanhã acordo cedo. Marquei as nove para entrevistar os novos trabalhadores.

   Beijo minha mãe que conversa com tia Bianca e sigo para casa. Adoro a vindima. Mesmo com todo trabalho que temos nessa época.

   Pela manhã vou direto para o galpão. Meu pai fica tomando café com minha mãe, os trabalhadores vêm do vilarejo. Um carro sempre traz o grupo que procura vaga.

   Normalmente tem mais gente do que precisamos. É chato dispensar pessoas, mas eu nunca tenho escolha e foi a primeira coisa que meu pai, tio Vittorio e Bella me passaram. Por que eles odeiam dispensar pessoas e sobra para mim.

   Escuto o carro chegando. Não é um trabalho difícil. Não precisa ser alguém experiente, mas eu dou prioridade a quem já trabalha conosco há algum tempo. Pessoas do vilarejo costumam pedir férias nos trabalhos formais para vir trabalhar na vindima. Turistas também adoram fazer esse trabalho. É uma experiencia boa para eles. Não gosto muito de contratar gente assim. Sinto que não estão nunca muito empenhados.

   As vozes chegam aos meus ouvidos e vou recebe-los. Tem um grupo de meia dúzia que já conheço e estão na frente. Aperto mãos, e troco sorrisos.

   ─Bom dia. – Cumprimento de modo geral. – Eu gostaria de dar oportunidade a todos, mas infelizmente isso não é possível. Então vou escolher primeiro alguns que sempre estiveram conosco na vindima.

   Chamo alguns nomes, seis trabalhadores antigos. Então corro meus olhos pelas outras pessoas. Quatro rapazes, uma família e dois homens mais velhos. A família é de turistas americanos que quer apenas curtir a experiencia. Ofereço um dia conosco como diversão. Eles aceitam e contrato o restante. É bom. Não preciso dispensar ninguém dessa vez e apenas posso avisar que as vagas encerraram caso alguém chegue pedindo vaga.

   ─Vocês podem preencher as fichas? – Entrego a eles e dispenso a família americana que fica de voltar no dia da festa da colheita. – Volto em meia hora para pegar as fichas e acomodar todos.

   Quando chego a porta uma moça se aproxima apressada. É jovem, olhos assustados. Delicada. Tem um ar cansado. O rosto corado e olheiras.

   ─Bom dia. Vim para tentar um emprego na colheita. Pode me ajudar? Sabe onde encontro o responsável?

   ─Sou eu. Fabrizio. – Estendo a mão. Ela aperta, mãos delicadas. Frias também. Ela está assustada. – Sinto, mas já preenchemos todas as vagas.

   Sua decepção me toca. A tristeza que passa por seu olhar. A angustia.

   ─Eu trabalho duro. Sem descanso. Posso colher o dobro que qualquer um colha. Sem descanso. Eu preciso da vaga. – Sinto pena. Sinto outra coisa também que não sei identificar.

   ─Como se chama?

   ─Hannah.

   ─Estrangeira? É turista?

   ─Não. – Os olhos marejam. – Desculpe. Estou nervosa. Eu tinha muita esperança de conseguir a vaga.

   ─Entendo. Você mora na região? Precisa estar em boa saúde. É um trabalho pesado.

   ─Eu posso. Consigo. – Ela morde o canto da boca prendendo o choro. Torce os dedos. Sinto que não posso deixa-la partir. De todos que estiveram aqui hoje ela parece realmente precisar. – Fabrizio... preciso de uma chance. Não vou decepcionar.

   Hannah. Gosto do nome, gosto do jeito delicado, sinto uma vontade estranha de ajuda-la. Está na cara que precisa de ajuda, mas não sei se um corpo frágil como o dela consegue cumprir com a rotina pesada.

   ─Vim a pé de San Gmignano. Por isso me atrasei, mas eu posso começar o trabalho agora mesmo.

   ─Amanhã. Só começa amanhã. – Ela me implora com os olhos. Simplesmente por alguma razão que desconheço eu não consigo dizer não. – Hannah, vai preencher a ficha. – Digo sorrindo para o rosto aliviado. Com o sorriso que ela abre uma lágrima escorre.

   ─Obrigada! Não vou decepcionar.


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Notas finais do capítulo

Beijossssssssssssssssssssssss

https://www.youtube.com/watch?v=QWFk1XFQrEg



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