Luna acordou, sentindo sua cabeça dolorida, mas levantou rapidamente quando lembrou sobre o que tinha acontecido. O desespero a dominou, quando ela se recordou sobre o professor, que ela decidiu o confrontar sobre a corrente do pai dela. Ela encarou o lugar, parecia o porão da mansão dos Malfoy. Mas como ela tinha parado ali? Não poderiam terem se teletransportado de hogwarts, não tinha como aparatar.

Ela foi interrompida dos seus pensamentos, quando escutou uma voz fraca vindo do final do porão, a voz parecia familiar, seu coração apertou quando percebeu que era o seu pai. Ela fora correndo na direção dele, o abraçando apertado, ambos com olhos marejados pela emoção de se reencontrarem.

— Eu sabia que você estava vivo. - Ela disse emocionada.

— Eles me raptaram. - Ele explicou dando um beijo na testa dela. — Nunca gostaram muito de mim por eu apoiar o Potter, quando o Voldemort caiu, alguns comensais conseguiram escapar, eles estão completamente doentes, me esconderam aqui para servir de isca.

— Eu não estou entendendo...

— Eles sabiam que Harry estava gostando de você, que tinham uma ligação forte, embora os dois não tivessem percebido isso. Então me sequestraram, pois sabiam que você iria querer me procurar e consequentemente...

— O Harry também. - Falou fazendo o pai dela acenar positivamente. — Então não queriam nos atingir intencionalmente, sempre foi um plano para o Harry. Mas porquê estão fazendo isso tudo?

— Eles querem...- O pai dela foi interrompido por Lucius Malfoy que pareceu dando um sorriso sádico.

— Lovegood. - Disse a encarando com desprezo. — Deve está feliz por reencontrar o seu pai.

— Por que vocês estão fazendo isso?

— Você saberá em breve, quando Harry Potter vim salvar você, aquele garoto é muito tolo. - Disse balançando a cabeça negativamente. — Deveria ter desistido quando teve oportunidade, agora quando o ritual se concretizar não terá uma terceira chance.

— Do que você está falando? Que ritual é esse?

Sr. Malfoy apenas sorriu, um sorriso sádico e sem humor. Ele foi embora, deixando ela mais confusa que nunca.
                                ***

Harry estava contando aos amigos sobre o desaparecimento de Luna.

— Talvez ela esteja no banheiro. - Rony falou pensativo, enquanto os três estavam sentados no sofá, em frente a lareira, no salão comunal da grifinória.

— Não acha que é tempo demais para uma pessoa ficar no banheiro? - Hermione falou revirando os olhos.

— Quem vai saber? - Ele deu de ombros.

— Talvez esteja no dormitório dela. - Ela indagou.

— Não está. - Harry respondeu ficando mais apreensivo. — O McMillan me contou que não ver Luna desde ontem de tarde.

— Qual foi a última pessoa que ela viu? - Hermione perguntou. — Podemos perguntar sobre ela.

— A Gina tem aula junto com ela. - Harry lembrou.

Os três foram atrás da ruiva que estava com seu grupo de amigos, ela ficou preocupada quando percebeu as expressões sérias deles.

— O que aconteceu?

— Você viu a Luna? - Harry perguntou desesperado.

— Faz um tempo que não a vejo. - Ela falou pensativa.

— Quando foi a última vez que vocês se viram? - Hermione perguntou apreensiva.

— Foi na aula de defesas contra as artes das trevas, mas não saiu comigo, porquê o professor chamou ela depois da aula.

— Obrigado, Gina. - Harry falou dando um sorriso amarelo e saiu correndo atrás do professor, sendo acompanhado por Hermione e Rony.

Porém, Hermione sentiu uma pontada forte na cabeça, ela ficou tonta, quase caiu no chão, mas Harry fora mais rápido a segurando a tempo.

— O que houve, Mione? - Perguntou preocupado.

— Eu lembrei sobre o que eu vi na biblioteca. - Falou ficando pálida. — O professor de defesa contra as artes das trevas, ele estava lendo um livro sobre magia negra, ele estava com as mangas dobradas e pude ver a marca do Voldemort.

— Ele é um comensal da morte. - Harry concluiu ficando furioso.

— E foi a última pessoa que viu a Luna. - Hermione completou.

— Foi ele quem a sequestrou. - Harry falou pegando a varinha. — Rony fica com ela. - Disse fazendo Rony a segurar.

— O que você vai fazer? - Indagou Hermione, a dor de cabeça aumentando, mas não iria deixar de ajudar o amigo.

— Eu vou trazer a Luna de volta.