San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 8
84. A tarde é da Lili + Radical


Notas iniciais do capítulo

Heeeei pessoas! Segura mais um capítulo!

Acho que nunca tivemos tantos capítulos de um único dia como estamos tendo agora kkk

Esse acampamento tá rendendo!

Bora lá então! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746722/chapter/8

Dando uns vinte minutos pro meio dia, o povo começou a sumir. Então a professora juntou os primeiros anos e disse que era hora do almoço, e quem quisesse poderia ir se trocar.

Já estávamos praticamente secos, então fomos direto pro refeitório, que parecia um restaurante self-service.

As mesas dali eram bem maiores, mais cumpridas e cabiam mais gente. Conseguimos pegar uma mesa onde tinha os lugares exatos vazios pra gente, depois de pegar a comida.

Depois, achamos a professora e perguntamos o que faríamos, e ela disse que estávamos livres, e que os segundos iam pra escalada e os terceiros pra tirolesa, e que poderíamos ir em um dos dois também.

Claro que a Lili já quis ir pra escalada, mas os meninos quiseram ir pra tirolesa.

Andamos juntos pela trilha da floresta, mas nos separamos. Seguimos só nas duas pra direita, já que a escalada ficava mais perto da cachoeira, mas nem dava pra vê-la.

Não tinha tantas pessoas assim, como eu imaginei que teria. Talvez nem todo mundo quisesse subir em uma parede de pedra.

Pelo jeito tinham dois monitores ajudando a colocar os cintos de segurança e explicando como aquilo funcionava.

— Será que o Mateus tá aqui já? — Lili cochichou, olhando para a pequena fila.

— Não sei. — Tentei procurá-lo. — Pra que você quer saber dele?

— As pessoas sobem em parzinho. Quem sabe eu não subo com ele?

Olhei pra ela, fazendo uma cara de “sua traidora”, mas...

— Meninas! — Mateus apareceu atrás de nós e colocou os braços nos nossos ombros. — Ué, só vocês vieram?

— Sim, nossa professora nos deixou livres. — Lili sorriu pra ele.

— E aí vocês decidiram subir umas paredes. — Brincou, nos soltando.

— Exato.

— E os seus amigos?

— Foram pra tirolesa — respondi. — Nos abandonaram.

Ele fez uma cara meio surpresa. — Hm, que sacanagem... Tudo bem, eu faço companhia pra vocês.

— E cadê os meninos? — Lili olhou para trás.

— Eles quiseram ir pra tirolesa. — Deu de ombros. — Esses chatos.

Aff Yan, tá difícil.

— Bom, vamos aproveitar. — Lili me puxou pela mão.

Nos aproximamos mais do povo e percebi que surgiu outro monitor, mas ele estava sem camisa e de bermuda, de costas pra nós. Conversava com outro monitor, segurando alguns equipamentos.

— Ai, não... — Lili reclamou, cobrindo o rosto com as mãos.

— Que foi? — A olhei.

— Viu quem tá ali?

— Quem? — Olhei de novo pra lá.

— Viktor — sussurrou, meio brava.

O cara sem blusa ficou de lado e eu vi que era ele. — Como você sabia que era ele?

Ela me lançou um olhar “por que você acha?” — A gente já namorou, esqueceu? Eu reconheceria aquelas costas. Sem falar no cabelo.

Ah é. Tem isso. Não tinha reparado. — Ele tá com o equipamento...

— Esqueci que ele costumava acampar. Ele entende dessas coisas.

— Parece que ele tá ajudando aquele monitor.

— Se quer saber, não duvido que ele o conheça. O Viktor conhece todo mundo.

— Vamos gente! — Mateus, que estava amarrando os tênis, passou por nós.

Lili suspirou e fomos atrás dele. Paramos nas duas pequenas filas, lado a lado, e Lili ficou na outra fila, atrás do Mateus. Eu tive que ficar na fila onde o Viktor estava com o outro cara.

Chegou a vez do Mateus e do cara da minha frente, e eles foram lá, e aí Viktor nos viu, abrindo um sorriso discreto.

— Miga, que gostoso. — Uma menina falou atrás de mim e eu estranhei.

— Ele é monitor também? — A que estava trás da Lili perguntou. — Devia estar de camiseta verde, não?

— Quem liga pra camiseta, olha aquele tanquinho! — exclamou baixo.

Lili e eu trocamos olhares e seguramos o riso.

— Nossa, se aquieta aí, garota. — A outra riu.

Ficamos ouvindo as duas garotas elogiando os dotes físicos do Viktor enquanto os dois escalavam e desciam. Mateus foi mais rápido e chegou lá primeiro.

Chegou nossa vez, e Viktor saiu do seu lugar e foi até a monitora, olhando Lili se aproximar.

Ela ia andar em minha direção quando chegou perto, mas ele segurou seu braço.

— Não foge, Lilizinha. — Sorriu, todo brincalhão.

— Aproveita e cuida dela pra mim. — A monitora deu o equipamento pra ele. — Preciso ir no banheiro rapidinho. — E saiu correndo.

— Por que você tá dando uma de monitor?

Deu um sorriso pro “meu” monitor, e ele começou a me explicar como funcionava as coisas, e conforme falava, colocava os cintos em mim.

— Eu só fui pegar uns equipamentos a mais pro meu amigo ali. — Viktor explicou, enquanto colocava as coisas na Lili também.

Lili me lançou um olhar tipo “eu mereço”. Ri e prestei atenção nas explicações de como subir.

Logo, Lili e eu começamos, já fazendo uma competiçãozinha.

Acabei chegando primeiro e Lili fez um bico.

— Posso ficar aqui até o Viktor ir embora?

— Fica à vontade. — Brinquei, rindo.

Descemos e o monitor voltou a mexer nos cintos em mim.

— Quer tomar café comigo hoje? — Viktor perguntou, trabalhando.

— O que eu ganho com isso? — Ela se fez de difícil.

— Hm... minha companhia? — Deu um sorriso colgate. — Faz tempo que não conversamos. Vai, o que custa?

— Vou pensar. — Ela acabou rindo.

— Tá bom. Pense que vai aceitar.

— Uhum — murmurou, enquanto saia de perto dele e vinha até mim.

Demos as mãos e rimos, voltando pra trilha, onde Mateus nos esperava.

— Parabéns, Bru. — Ele riu. — Parecia uma lagartixa subindo.

— Isso foi um elogio? — perguntei enquanto Lili morria de rir.

— Foi, você entendeu o que eu quis dizer! — Cutucou meu braço.

— Entendi sim. — Ri. — Obrigada.

— Vocês querem ir lá na tirolesa? Eu vou pra lá.

— Claro! — Lili se prontificou.

Voltamos o resto da trilha e seguimos para a tirolesa. Já vimos mais gente no mesmo lugar, e já tinha uma fila bem maior do que a que pegamos antes.

Não vi sinal dos meninos. Provavelmente eles já tinham passado.

Mas lá fomos nós pra fila. Mateus foi na frente, e disse que mostraria como faríamos as coisas lá em cima.

Uns dez minutos depois, chegou nossa vez. Subimos a escada, colocamos os cintos e seguimos Mateus pelos caminhos de cordas e pequenos troncos presos por mais cordas.

Fomos subindo cada vez mais, até chegar no topo da pequena montanha. Tinha uma espécie de casinha com teto, toda de madeira, e dava pra ver a corda por onde o povo descia, indo lá pra baixo e pra longe.

Esperamos um pouco até chegar nossa vez. Mateus foi primeiro e Lili me fez ir na frente, porque ela ficou com medo.

Então fui. Colocaram os cintos e a “cadeirinha” e me empurraram.

Dei um berro nos primeiros cinco segundos, e depois comecei a rir, e abri os braços.

Passei por cima de uma parte da floresta, e só fui parar lá perto do estacionamento.

Parei em outra casinha de madeira, e já vi Mateus esperando lá em baixo.

Desci e o encontrei.

— Muito louco, né? — Ele sorriu, todo animado.

— Quase morri do coração no começo. — Coloquei a mão no peito.

— O começo que é mais legal! Parece que você vai despencar e cair de cabeça no chão — exclamou.

— Exatamente! Eu hein. — Ri dele.

Então vi Lili descendo pelo cabo, não parecendo tão feliz quanto a gente. Ela chegou na casinha e desceu.

— Você tá bem? — Mateus a olhou.

Lili estava com a boca entreaberta, com os lábios pálidos. Ela respirou fundo e engoliu seco.

— Foi muito radical pra você? — Ele tentou brincar.

— Eu acho... — Colocou a mão na boca e virou, se inclinando e começou a vomitar do lado da árvore.

Mateus já foi segurar os cabelos dela, e eu fiz uma careta, e achei melhor não chegar perto ou poderia vomitar também.

Lili deu uma última tossida e passou a mão na boca, se erguendo.

— Valeu. — Ela disse fraca e Mateus a soltou.

— Quer ir pra enfermaria?

— Não, tô bem já. Eu desci muito rápido... Vamos no banheiro? — Me olhou.

— Vamos. — Olhei ao redor, e já vi um banheiro.

Fomos até lá, e Lili lavou a boca e o rosto.

— Tá mesmo bem? — A olhei pelo reflexo.

— Tô sim, relaxa. Meu estômago não aguentou tanta emoção. — Sorriu.

— Percebi.

Saímos e Mateus olhou pra Lili todo preocupado.

— Não tem mais nada pra vomitar, não se preocupe. — Ela levantou as mãos.

— Ainda bem então. — Sorriu de um jeito fofo.

Lili riu. — E agora? O que faremos?

— Ah... acho que eu deveria ir procurar os caras, mas tô me divertindo muito com vocês...

Ai, que fofinho esse menino.

— Também estamos, mas se você quiser ir procurar os meninos, podermos ir junto. — Lili sugeriu, com cara de inocente.

Mateus a olhou, parecendo pensar, e eu fingi que não vi a Lili dando uma levantada de sobrancelha pra ele.

— Ah... então bora! — Ele falou, já andando.

Lili me lançou um sorrisinho e me puxou para acompanharmos o Mateus. Ficamos conversando durante o caminho.

Eu estava metade querendo encontrar o Yan, e metade não querendo encontrar.

Meu estômago começou a dar sinais de nervosismo.

— E onde vocês vão dormir? Chalé ou barraca? — Lili perguntou.

— No chalé mesmo. Acho muito ruim dormir em barraca.

Estávamos indo pras quadras, já que Mateus achava que eles poderiam estar lá.

Chegamos, e logo na primeira quadra vimos Yan e Gabriel jogando basquete, os dois sem blusa.

Engoli seco enquanto chegávamos perto, e sentamos em um dos bancos de pedra que tinha ali, não muito perto da grade alta.

— OW! — Mateus berrou, segurando a grade.

Todos olharam na direção dele, e Gabriel acenou.

Vi Yan nos vendo e parecendo surpreso, ou confuso.

Gabriel acenou pra alguém do time e falou algo, e outro cara que estava de fora entrou na quadra enquanto ele saia e vinha até nós.

Mateus também sentou no banco, do lado da Lili.

— E aí! — Nos cumprimentou. — Onde você tava? — Olhou pro amigo.

— Ué, na escalada, e depois fomos na tirolesa, mas vocês nem estavam mais lá.

Enquanto Gabriel respondia, vi Yan saindo da quadra.

Talvez eu fosse a próxima a vomitar, mas de nervoso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yan apareceu de novo? Ouvi outro amém? shaysgash

Agora eles terão uma conversa decente?? Vão se pegar no matinho? Sexta, no globo... Wattpad! -q

Alguém shippa Mateus e Lili? Matili, Lilteus gsayushaush não tenho criatividade pra criar nome de shipp :vv

Gostaram desse capítulo? Acho que vão esperar ansiosos pro próximo, né? kkkk

Então até lá! o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.