San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 7
83. O Mateus é bem direto + Vampiros no Sol


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEI PESSOAS OLHA O BÔNUS AEEEEE! ~le levantada de braços like a torcida

Vocês agradecem quando eu tô inspirada, né não? Sempre que eu estou, rola um bônuszinho maroto.

Passei esse capítulo inteirinho pro word hoje. Eu já falei que eu escrevo a história em um caderno? Minha memória é uma porcaria, então me perdoem se eu já falei kkk

Bom, vamos lá para o que interessa. Boa leitura!



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Passamos pela cachoeira de novo e voltamos para onde Lili estava, com James e Júlio. Mas ela nadou em nossa direção e me puxou pela mão para outro lugar.

— Que foi? — questionei sem entender.

— Eu só fiquei olhando pro Yan quando vocês foram pra cachoeira.

— Ele viu? — Comecei a ficar com medo.

— Sim, e depois que vocês estavam lá, o Mateus foi até a cachoeira e ficou lá debaixo dá água, olhando pra dentro. — Arregalei os olhos. — E um pouco antes de vocês saírem, ele voltou e acho que contou o que viu pro Yan e pro Gabriel... O que vocês fizeram?

— Nada — respondi rápido. — A gente só... — Parei, pensando.

— Bruna — chamou minha atenção. — Eu sei que você não faria nada demais, mas quando você tá com o Bê parece que rola algo entre vocês.

— Parece? — perguntei meio nervosa, meio surpresa.

Ela afirmou. — O que aconteceu?

Suspirei e contei tudo, e ela fez uma cara de “vish, isso pode dar ruim”. — É... Se o Mateus viu isso... dá sim pra entender errado. E muito.

— E agora?

— Agora não tem o que fazer. Só torcer pra que o Yan não fique bolado.

Olhei para onde ele estava. Agora, estava dentro d’água.

— E se você fizer o que o Bebê disse?

Olhei pra ela. — O quê?

— O jeito é dar uma fugidinha com você — cantou. — Se você quer saber o que vai acontecer, primeiro a gente foge demais e gente vê. — Fez a dancinha.

Olhei bem pra cara dela. — Nossa, viu. E você, por acaso vai dar uma fugidinha com o Júlio?

Lili revirou os olhos. — Até parece. Sinceramente, ainda tô com um pouco de raiva pelo drama dele... Quando eu pego raiva de alguém... é bem difícil eu voltar a ficar normal.

— E ele não tá mais com raiva de você?

— Não sei. Ele também é meio difícil de perdoar. Mas quer saber? Nem ligo.

— Tá assim já?

— Claro, aqui é ligeiro. Pra que vou perder tempo pensando nisso?

— Nossa, não consigo te entender. — Dei risada.

Deu de ombros. — Nem eu. Temos que aproveitar... E o Mateus tá olhando pra cá.

Virei o rosto discretamente, olhando em direção aos meninos, e ele estava mesmo olhando. Achei que ele ia desviar o olhar, mas acabou acenando.

Eu ri, cutuquei a Lili e acenamos. Depois disso, ele mergulhou, sumindo.

— Esse menino não me engana. — Lili disse rindo.

De repente, ao mesmo tempo que senti algo pegando meu braço, alguém emergiu ao nosso lado, nos assustando.

— Ops, assustei vocês? — Mateus riu, me soltando e passando as mãos no rosto.

— Só um pouquinho. — Lili disse cheia das graças.

Mateus sorriu pra ela, e eu me senti de vela. — Vocês estão bem?

— Sim. — Ela respondeu. — E você?

— Tô bem.

— E os meninos? Fugiu deles?

Ele olhou rapidamente para trás. — Tipo isso. Tem alguém indeciso lá.

— Indeciso?

Levantou as sobrancelhas, como se falasse “é isso mesmo que você pensou”.. — E... Bru... — Me olhou. — Quem é aquele carinha loiro?

— Ahn... — Dei uma rápida olhada pra Lili. — Meu amigo.

— Vocês estavam se beijando e são só amigos?

Lili deu uma coçada na testa no estilo “eu avisei que ia da ruim”.

— Eu só dei um beijo no rosto dele — expliquei rápido.

— Sério? — perguntou confuso.

— Sério! Ele é meu amigo — ressaltei o “amigo”.

Mateus suspirou. — Você também complica nossa vida, hein Bru. — Deu uma risada.

— Como assim? Eu não fiz nada de mais com ele...

— Eu sei, Bru. Mas parece que vocês estão juntos pra valer.

— O Yan falou algo disso? — Lili quis saber.

— Ah, falou, né... Ele fica lá reclamando que esse seu amigo tá sempre grudado em você.

— Mas ele também não toma atitude, né. — Lili ressaltou.

— Não adianta falar. Parece que ele voltou das férias mais indeciso que antes.

— Indeciso... comigo? — Fiquei receosa.

— Bom... — Olhou ao redor. — Também. Eu queria poder saber o porquê, mas não sei. Vou ficar te devendo, Bru.

— Ele não quer falar nem pra vocês? — Lili questionou.

— Não. Ele só disse que estava com uns problemas em casa, mas não quis explicar. A gente conhece bem ele, e na hora certa, ele vai acabar falando. Não gostamos de pressionar, e ele também não gosta de ser pressionado.

Lili e eu trocamos olhares de novo.

— Enfim. Vocês vão fazer o que depois? Já passaram a programação?

— Vai ter programação? — Lili o olhou, surpresa.

— Vai, pelo menos pro segundo ano. A uma da tarde vamos fazer escalada.

— Ah, que legal! A nossa professora ainda não disse nada.

— Quem sabe vocês não vão também?

Ela deu um sorriso. — Quem sabe.

Se olharam de novo. — É... melhor eu voltar... Até mais. — Começou a se afastar.

— Até — dissemos juntas.

— Tomara que a gente também vá pra escalada. — Lili deu uma risadinha.

— Ai, Lili viu. — Comecei a nadar pra perto dos meninos de novo.

Bebê estava deitado na beira da pedra, com os braços atrás da cabeça. Fiquei perto.

— Tomando um sol, Edward?

— Vai ver se eu tô chupando um pescoço, vai. — Soltou sem me olhar.

Comecei a rir e dei um impulso pra sair da água. Me deitei do lado dele, imitando sua posição.

Ele levantou um pouco a cabeça pra me olhar. — Você não tá em condições de falar de mim, Bella. — Voltou a deitar.

— Desculpa aí então. — Fechei os olhos, aproveitando o sol.

— Dois vampiros tomando sol. — Ouvi Lili ao meu lado. — Nunca vi isso!

— Quer tirar uma foto? — Bebê perguntou. — Só vinte.

— Centavos?

— Reais. Mil.

— Quê?! Que mercenário! — Ela riu.

— Nem vampiros conseguem viver sem dinheiro hoje em dia.

— Quem sabe da próxima, tô sem dinheiro agora.

— Pobre. Não quer pagar vinte mil reais pra tirar foto com criaturas místicas.

— Pedindo tudo isso pra uma foto, tá desesperado.

— Olha minha cara de quem tá desesperado.

— Não consigo te ver daqui.

Bebê levantou um pouco, e eu o olhei. Ele virou para olhar pra Lili, que ainda estava na água, com um sorrisinho.

— Por dentro você tá chorando que eu sei.

— Nossa, muito. — Riu e voltou a deitar.

— Tá até com medo que eu olhe no fundo dos seus olhos e veja sua alma chorando num cantinho.

Dessa vez, ele sentou e a encarou, enquanto ela ria, travessa. Então ele levantou e passou por cima de mim, entrando na água e fazendo Lili sair nadando.

Eu ri, vendo os dois se afastando.

— E aí, Bruna! — Uma voz familiar ficou ao meu lado.

Virej o rosto, vendo Edu sentando ali do lado de pernas cruzadas.

— Oi, Edu. — Sorri. — Aproveitando o sol aí?

— Não mais que você. — Ele riu. — Eu devo ter dez quilos de bloqueador solar no corpo. — Fez uma cara sofrida.

— Nossa, por quê tudo isso? — Me sentei.

— Eu não me dou muito bem com sol. — Ajeitou os óculos no rosto. — Se eu ficar muito tempo, fico mais vermelho que camarão, e a propósito, sou alérgico a ele e tudo que vem do mar.

— Caramba, que estranho.

— É irônico na verdade. Um japa alérgico a frutos do mar.

Dei risada. — Você foi sorteado... Você tá sozinho?

— Não, meus amigos estão ali. — Olhou e apontou para trás, pra um pequeno grupo sentado debaixo de uma árvore, a uns vinte passos.

— Já entraram na água? — Percebi que além da bermuda, ele usava uma regata.

— Sim, entramos mais cedo. Tô praticamente seco já... Vocês também vão pra escalada mais tarde?

— Eu não sei, nossa professora ainda não disse nada. Mas minha amiga tá querendo ir. — Ri.

— E você quer? — Sorriu, divertido.

— Ah, sei lá. Acho que sim. Mas tenho um pouco de medo de cair.

— Ixe, você só cai se for muito azarada, porque é bem seguro.

— Você já fez escalada?

— Já, algumas vezes, só não aqui — explicou, descontraído. — É bem legal quando você chega no topo. Você se acha o melhor alpinista do mundo, mesmo que você demore duas horas pra subir.

Dei risada. — Talvez seja o meu caso.

— Vamos descobrir depois. — Riu, olhando ao redor. — Aquele seu amigo é novo na escola, né? — Indicou Bebê com o queixo. — Nunca tinha visto ele antes.

— Sim, ele é novo. — Olhei também, vendo Bebê tacar água na Lili.

Na mesma hora, ele olhou em nossa direção e fez uma cara estranha. Falou algo com a Lili, que passava as mãos no rosto e olhou pra gente, respondendo.

Bebê ficou com sua cara de quem ia aprontar e começou a nadar em nossa direção.

— Ih... — soltei baixo.

Edu me olhou, tentando entender, e Bernardo chegou, saindo da água e sentando no chão. Estendeu a mão para Edu.

— Bernardo.

De novo isso?!

— Eduardo. — Achou graça e balançou a mão dele.

— Nunca te vi antes, faz tempo que vocês se conhecem? — Dei uma olhada pra ele do tipo “olha o que você vai falar”.

— Acho que... uns dois meses? — Edu me olhou.

— Acho que sim. Foi em Junho o campeonato.

— Ah, verdade — afirmou. — Eu te achei no banheiro. — Sorriu.

Ri, — É, me salvou de lá.

Bebê olhou pro Edu. — Ué, não foi pelo correio elegante?

Travei, sentindo a cara pegar fogo e olhei pra baixo, xingando mentalmente.

Edu riu. — Não. Até então ela nunca tinha me visto.

Achei estranho seu tom normal e o olhei. Ele parecia não ter ligado.

— Ah, agora entendi. — Bebê balançou a cabeça. — Lembrei que você disse que foi prisioneira no banheiro. Então foi ele que te salvou.

— É, foi ele. — Lancei um olhar desaprovador, que ele ignorou.

— Edu! — Um dos amigos o chamou, de longe.

— Vou lá, até mais tarde. — Levantou e saiu andando.

Dei um tapa no braço do Bebê. — Você nunca vai parar com isso?!

— Parar com o quê? — Abriu um sorriso zombeteiro.

Revirei os olhos e ele me abraçou, me puxando pra trás.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaaaaaaa gostaram? Então o Senhor Yan tá ligado dos bagulho, hein?

Sentiram falta do Eduzito? Ele ainda vai aparecer mais vezes :3

Vocês acham que a Lili tá interessada no Mateus e ele nela? Sim ou sim? kkkk

Esse Bebê não toma jeito, chegando assim. Pelo menos o Edu nem ligou para aquilo shaysasuh

É isso! Beijocas e até sexta o



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