San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 26
102. Bolo + Sem compromisso + Partes Virgens


Notas iniciais do capítulo

Olááá! Como vão? :B

Mais um capítulo do aniversário da Bruninha, teremos algumas conversinhas por aí.

Boa leitura!



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Lili continuou me puxando, até chegarmos na sala. — Fecha os olhos.

— Pra quê?

— Anda, é uma surpresa que não é mais uma.

Suspirei rindo e fechei os olhos. Ela ficou atrás de mim e foi me guiando. Paramos em algum lugar.

— Pronto...? Tá, pode olhar.

A primeira coisa que vi foi que estava na frente da mesa da área de churrasco, e em cima dela tinha um bolo e vários docinhos.

Abri a boca, surpresa, e começaram a cantar parabéns e acender as velinhas brancas, que deviam ser dezesseis.

Comecei a rir e cantar junto. Até Lucas e os pais do James estavam ali. No final, assoprei as velas e bati palmas com todos.

— Com quem será... — Lili começou, e lhe lancei um olhar bravo. — Calma, é brincadeira.

James me entregou uma espátula. — Vai, Bru, faz um pedido.

A segurei, encostando na base do bolo.

O que eu vou pedir? Acho que...

Eu peço...

— Vai, eu quero comer bolo — reclamou Bebê e eu ignorei.

Quero que as coisas se resolvam entre mim e Yan. Se for melhor eu deixar de gostar dele, então que seja. Assim ele não precisa mais se preocupar comigo.

Cortei o bolo de baixo para cima enquanto pensava, e peguei um pratinho da pilha, e coloquei o pedaço.

— Pra quem vai ser o primeiro pedaço? — Lili perguntou toda animada, com as mãos estendidas.

Bernardo, que estava do lado dela, me olhou como se dissesse “se der esse pedaço pra ela, eu te mato”.

Eu não poderia dar pra nenhum dos dois. Até poderia ser do Gean, só pra zoar com eles, mas ficaria óbvio o que rolou.

Então estendi o prato para James, que ficou surpreso.

— Foi você que de a ideia disso, então você merece.

Ele sorriu, pegando o bolo. — Obrigado, Bru. — Me deu um breve abraço. — Eu até tentei começar o bolo, mas quem fez a maior parte foi minha mãe.

— Então o segundo pedaço já é dela. — Sorri para ela, que retribuiu.

Cortei o segundo pedaço, e ela tomou o lugar de distribuir o resto do doce. Logo todos estavam comendo bolo de prestigio com brigadeiros.

Assim que terminar, fui abraçar Lúcia e agradecer por tudo. Fui ajudar a recolher as louças e vi Lili e Gean conversando na beira da piscina, e acabei ficando nervosa.

Será que ela vai falar?

Eu não sei se prefiro ficar lá pra impedir que ela fale algo ou se prefiro ficar longe. Mas se ela falar e eu estiver ali vai ser pior. Melhor eu ficar longe.

Coloquei os pratinhos na pia da cozinha e já fui pegando a esponja.

— Não, não, não! — Lúcia apareceu. — Pode sair daí, menina. — Riu.

— Eu não ligo de lavar.

— Para com isso. — Pegou a esponja da minha mão. — Vai aproveitar sua festa e deixa isso comigo.

Sai da cozinha com cara de tacho e parei na varanda, vendo o povo voltando pra piscina.

Será que eu estava sendo idiota? O Gean parece tão normal.

— Vem, Bru! — Júlio berrou e todos me olharam.

Andei até lá, e James jogou água em mim. — Entra, a água tá morna.

— Mas eu acabei de comer.

— É só não dançar break aqui dentro.

Dei risada e me sentei, entrando em seguida.

Mergulhei uma vez e saí perto do Bebê, que segurou meu braço e me puxou pra perto, me fazendo ficar em sua frente.

— Você tá bem? — Segurou minha cintura.

— Sim... Por quê? — Será que estou óbvia?

— Não sei, você parece meio pensativa.

Acho que era meio injusto ele não saber. Mas também não dava pra contar aqui, do lado do perigo.

— Eu tô mesmo... — Dei uma olhada pro lado, me certificando de que os dois ainda estavam conversando.

— E o que foi?

O olhei e cheguei perto. — O Gean me beijou — falei em seu ouvido.

Bebê se afastou em um impulso, me olhando surpreso. — Por essa eu não esperava.

— Imagina eu...

— E você não gostou?

— Gostei, mas... agora eu não sei como agir. Ele não disse nada, se queria deixar em segredo, se eu poderia contar...

— Acho que se ele quisesse que todos soubessem, já teria te beijado na nossa frente, não acha? — Considerei. — E ele também pode estar te dando espaço pra pensar se quer que todos saibam.

— Eu não tinha pensado nisso.

— Agora pensou. E vai continuar. — Olhou pro lado, e eu percebi que Lili e Gean estavam vindo. Nos separamos.

Ai Jesus, me ajuda.

— Do que estão falando? — Lili questionou, ficando do lado do Bebê.

— De como ela não pensa em coisas importantes. — Nessa fiz uma cara feia.

— Tipo...?

Ele abriu um sorriso provocativo pra mim. — Nada, estou zoando com ela.

— Ah, pra variar. — Ficou um silencio meio estranho. — É... vamos brincar? Quem fica mais tempo dentro d’água?

— Vamos. — Bebê se afastou um pouco junto de Lili.

Gean só se virou um pouco e me olhou. — Não vai?

— Não, eu não consigo segurar a respiração por muito tempo.

— A Bru vai ser a juíza. — Lili disse.

— Tá... Pronto? — Eles afirmaram. — Um... dois... três!

E mergulharam. Mas Gean foi o primeiro a sair.

— Ops, esqueci de puxar o ar. — Passou as mãos no rosto.

— Nem deu tempo de competir.

— Eu ganho a próxima. — Voltou ao lugar de antes, mais perto. — Você ficou... chateada ou brava comigo?

— N-não, claro que não.

— Então você se arrependeu?

— Não, eu só... fiquei confusa.

— Por causa do menino que você gosta?

— Não... Sobre... como agir com você — admiti, envergonhada.

— Ah. — Sorriu, parecendo aliviado. — Achei que tinha estragado tudo.

— Não, imagina.

— Olha, não precisa ficar preocupada. Tudo bem, eu fiz meio que sem pensar, mas... eu gosto de você, te acho super legal, sabe? Não precisa ficar confusa, continuamos a mesma coisa, mas... sei lá, podemos ficar quando der vontade, sem compromisso nem nada.

Nesse momento, Lili emergiu, puxando o ar e tirando a água da cara. — Como assim eu não ganhei?!

E aí, Bernardo subiu. — Ganhei!

— Seu nojento! — Tacou água nele, que devolveu.

Olhei para o Gean. Ele era fofo, legal... e eu gostei de ficar com ele. Talvez fosse bom pra mim.

Ele me olhou, rindo por causa dos dois, e abri um pequeno sorriso sem graça, pegando sua mão.

Deu uma leve apertada em meus dedos e um breve aceno de cabeça, então olhou pros dois.

— Vai gente, dessa vez eu ganho.

 Nos soltamos e eles começaram outra rodada.

Gean ganhou a segunda, e Bebê as outras três. Depois disso cansaram.

Ficamos o resto da tarde ali, e lá pras seis, saímos para tomar banho. Primeiro foi a Lili e depois eu.

Peguei minha mochila e fui pro banheiro. A deixei no chão perto da parede, e antes que conseguisse fechar a porta, ela foi aberta, e Bebê entrou.

— Onde você vai?

— Tomar banho — respondeu trancando a porta.

— Mas eu cheguei primeiro. Xô.

— Eu sei, vou depois de você.

— Então por que você entrou?

— Porque eu queria te ver pelada — falou sério, dando de ombros e eu cruzei os braços. Ele riu. — Tá, eu queria saber se você se resolveu com o Gean, porque eu não vi vocês conversando. E eu nunca ia conseguir falar com você sozinho aqui. — Olhei desconfiada. — Vai tomar banho logo, não quero ver suas partes virgens não.

Segurei o riso, tentando manter a pose séria e entrei no box, que felizmente era meio desfocado do pescoço para baixo.

Bebê sentou no vaso e aproveitei para pedir meu sabonete líquido. Ele pegou e me deu, e comecei a lavar o cabelo com o shampoo que havia ali, já que eu tinha esquecido de trazer o meu.

— E aí?

— Conversamos um pouco quando vocês estavam brincando debaixo d’água.

— E o que ele falou?

— Que eu não precisava ficar preocupada, que ficaríamos do mesmo jeito, mas se desse vontade, poderíamos ficar, sem compromisso.

— Hmm, olha só você com amizade colorida — disse meio malicioso.

— Nem sabia que isso tinha nome.

— Pois é... A Lili já tá sabendo?

— Não.

— Há! Vou esfregar na cara dela que fiquei sabendo primeiro.

— Você não se atreva! — E ele riu.

Terminei o cabelo, dei uma lava no biquíni e lavei o corpo. Pedi a toalha pro Bebê e me sequei, me enrolando e saindo do box.

Ele entrou e eu me vesti rapidinho. — Tchau!

— Ei, não vai me esperar não? — Pareceu ofendido.

— Eu não quero ver suas partes virgens. — Devolvi a frase.

— Ué, você só vai ver se quiser, é só abrir o vidro. Me espera, mulher.

Suspirei e sentei no vaso. Bebê tirou sua bermuda e a deixou pendurada no box. — Viu? Não, né? Não dá pra ver.

— Eu não quero nem olhar pra baixo, pra não correr o risco.

Ele sorriu e continuou o banho. Logo terminou e fomos guardar as bolsas e colocar as toalhas e roupas no varal.

Chegando no corredor da lavanderia, Gean estava pendurando sua toalha.

— Ué, já tomou banho? — Bernardo estranhou.

— Sim, a mãe do James liberou o banheiro do quarto dela, pra agilizar o processo.

— Ah... — Pendurou sua toalha e bermuda e entrou rapidinho.

Gean se aproximou. — Ele tá sabendo...?

— Sim... Por quê? Era pra manter segredo...? — Comecei a ficar desesperada.

— Não, não, relaxa. — Sorriu. — É que a Lili veio falar comigo.

— Ai Deus, o que ela disse?

Ele riu. — Nada demais, só que está feliz que estamos “avançando”. — Fez aspas com os dedos e deu de ombros.

Acabei rindo. — É, ela disse isso pra mim também.

— Você... quer avançar um pouco mais? — perguntou jogando um charme e rindo.

Apesar da brincadeira, acabei corando. — Por que nã0?

Gean chegou perto e me beijou, só segurando meu rosto. Não durou tanto quanto nosso outro beijo, porque estava ficando friozinho lá fora.

Demos um selinho e entramos rindo.


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Notas finais do capítulo

Eu passei esse capítulo agora pouco, então se vocês acharem algum erro, me falem, okay?

Só sei que eu ri no "partes virgens" hauahuahauh esse Bebê, viu.

Gean fofinho como sempre :33

No próximo capítulo voltaremos para a escola (alguém tá com saudade? -q) e... seremos impactados (ou não). Apenas aguardem x)

Nos vemos no próximo o/



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