Runaway escrita por kaka_cristin


Capítulo 2
Capítulo 2 – A farsa.


Notas iniciais do capítulo

ai q legal reviews!!! brigada meninas!!!
genti a Maria é a avril no clipe nobody's home tá??? kkk ninguem percebeu neh??? não, magina!!! ^^



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Maria acordou e quase berrou ao ver que estava deitada ao lado de um homem. Então lembrou da noite anterior. Vira que não estava em sua antiga moradia e sim na do tal rapaz ao seu lado. Por um momento sentiu-se aliviada, pois conseguira fugir, enfim. Levantou-se e pegou sua roupa jogada no chão. Foi ao banheiro e lavou-se. Era como se água a purificasse depois daquele trabalho que não a orgulhava. Saiu do Box e vestiu sua roupa depois se olhou no espelho a sua frente. Olhou seu rosto que estava todo borrado de maquiagem e os ferimentos no canto da boca e em seu corpo. Limpou com o dedo as partes borradas da maquiagem e depois secou o rosto numa toalha com cuidado por causa dos ferimentos.

Quando saia do banheiro quase deu de frente com o Gerard que ia justamente ver se ela estava ali.

- oi. – disse ele sorrindo.

- eu usei seu banheiro rapidinho, mas já estou indo. Não se preocupe. Você deve ser casado né?

- não e não. Não quero que vá agora.

- você vai querer...Mais? – perguntou receosa. Gerard percebeu o medo em seu olhar.

- não precisa ficar com medo. Não vou te obrigar a nada.

- não está me obrigando a nada, Gerard. É apenas o meu trabalho. – disse tentando se mostrar relaxada.

- eu estava pensando em lhe fazer uma proposta.

- uma proposta? Olha...Depende. – e pensou em vários tipos de propostas que ele poderia lhe fazer e não achou legal ficar ali pra ouvir. - Acho melhor terminarmos por aqui e...

- Calma. Não é esse tipo de proposta. Deixa eu lavar meu rosto e me vestir antes? Aí nos falamos. – e ela olhou pra baixo e viu ele segurando um lençol enrolado pela cintura. Ela saiu do caminho e ele entrou no banheiro.

Maria foi pra sala e ficou sentada no sofá esperando por ele. Pensava no que ele havia lhe dito de uma tal proposta. Pensava se ia embora daquela casa sem ouvi-lo, então lembrou que ele ainda não havia lhe pagado. Minutos depois ouviu alguém abrir a porta da sala pelo lado de fora. Olhou assustada na direção da porta quando ela se abriu e entrou um garoto quase que da sua altura se não fosse um pouco mais alto que ela e cabelos pretos e lisos. Ele no começo não a percebeu ali, somente quando se virou depois de trancar a porta que viu a menina no sofá com um olhar assustado pra ele.

- hei! – cumprimentou ele sem graça por não tê-la visto antes. – o Gerard está?

- está no banheiro. – respondeu tímida.

- ah...Entendi. Ta bom. Eu espero. – e sentou-se no sofá ao lado do que ela estava. Os dois olhavam pro chão envergonhados, mas de vez em quando se olhavam em dúvida. Cada um se perguntava quem seria aquela pessoa que estava à sua frente.

- Maria eu já. – dizia Gerard, mas parou ao ver Frank ali que sorriu pra ele. -, Acabei o banho. – continuou.

- oi Gerard. – disse lhe acenando sem graça.

- Frank? O que faz aqui?

- bom, vim ver como você estava depois de ontem daquela confusão toda...Você sumiu e não nos avisou nada. Mas já vi que está tudo bem, é isso. – Frank falava rápido por não ter chegado numa hora boa.

- essa é Maria. – disse Gerard lhes apresentando e ela retribuiu o aceno sem graça que o menino lhe dera. -, Maria esse é o Frank, meu amigo e também faz parte da minha banda.

- você tem uma banda? – perguntou ela surpresa e Frank olhava de um a outro espantado.

- Frank dá pra você esperar pela gente só um instante? É que preciso dar uma palavrinha com a Maria.

- eu já vou...

- Não precisa. Pode ficar. Eu havia combinado com o pessoal de nos encontrarmos aqui hoje. Já devem estar chegando.

- OK. Então, vou ligar pra Jamia pra ela vir também. – mesmo um pouco sem jeito ele aceitou e voltou a se sentar no sofá.

- vem comigo Maria? – e ela balançou a cabeça que sim e o seguiu até o quarto dele.

- o que está acontecendo? – perguntou ela quando Gerard encostou a porta do quarto.

- nada. É só que preciso da sua ajuda.

- já sei. – falou ela cruzando os braços.

- sabe?

- você é gay. Quer que eu minta pro seu namorado que não estive aqui pra transar com você é isso?

- da onde você tirou isso? Se eu fosse gay não teria feito nada daquilo ontem.

- existem bi. – respondeu irônica.

- esquece isso. Eu não tenho nenhum namorado nem nunca tive relação com nenhum homem. Pronto! Ta explicado?

- o que você quer comigo?

- eu sei que é meio estranho o que vou te pedir, mas...

- mas? – perguntou assustada.

- quero que se passe por minha namorada.

- esta pedindo uma desconhecida em “namoro”?

- melhor assim que ninguém conhece.

- mas eu sou uma prostituta.

- disse que não gostava dessa palavra...

- não mude de assunto.

- olha, eu vou te pagar bem. Quero que fique aqui se passando por minha namorada por um mês.

- morando com você?

- é. Não precisa fazer nada, só dizer que somos namorados. Você deixa eu pegar na sua mão, te dar alguns beijos, coisas assim de casal. – e ela continuou com o olhar assustado pro menino. - Eu te pago mil por dia.

- o que? – perguntou quase se engasgando com a própria saliva.

- achou pouco?

- não!? Nossa! Isso deve ser muito importante mesmo pra você. Nunca ganhei tanto dinheiro em minha vida.

- e é importante pra mim. Mas depois te explico.

- e esse negocio de banda? Você é famoso?

- Não muito conhecido...Ainda. Eu vou sair pra falar com Frank. Você escolhe uma roupa naquele armário. Acho que deve ter algo que lhe sirva. – e saiu do quarto todo nervoso.

Maria se virou e olhou pro armário que ele lhe apontara. Quando abriu uma das portas encontrou roupas femininas penduradas. Achou estranho, mas não disse nada. Chegou a pensar que ele fosse um transformista, mas deixou pra lá já que ele lhe dissera que não era. Apenas pegou algumas peças e se trocou.


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