Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 6
Está é a minha vida


Notas iniciais do capítulo

oiii. Bem vinda leitora nova Dreamyfan e obrigada por favoritar a minha historia, quase gritei de tanta emoção. palmas para a leitora nova!!!!
queria me desculpar pelo atraso, eu sei que devia ter postado no sabado ou na segunda mas é que eu estive arrumando umas coisas aqui e encontrei diversas historias que eu tinha escrito e que acho que vou postar depois.
nessa semana postei uma nova historia sobre a morte mas logo depois apaguei porque mesmo a historia sendo legal não quero duas historias ao mesmo tempo pois não vou dar a devida atenção para os dois.
sem mais delongas o capitulo!!!
P.S leiam as notas finais



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746502/chapter/6

Droga! Quando combinei de ir dormir com a Elsa para pôr-mos a conversa em dia eu tinha me esquecido do castigo que o diretor Rivera tinha dado hoje mais cedo. 

Quando vi Elsa saindo da sala e me apercebi que tinha ficado sozinha com Hiccup amaldiçoei mil vezes o diretor. Minha vontade agora era ir embora mas eu não podia porque senão o diretor não ia deixar-me participar do tornei-o que há todos os anos na escola.

Ano passado minha mãe tinha dado um xarope para o Angus que fez com que ele não pudesse participar e nem eu. Fiquei muito tempo sem falar com minha mãe mas no final meu pai me pediu que eu falasse com ela. E por todo amor e respeito que tenho com meu pai o obedeci.

— Então Merida por onde vamos começar? – Perguntou Hiccup com uma cara tão emburrada quanto a minha. Ele deve estar chateado pelo que aconteceu na aula de Educação física hoje. Mas que lata esse desgraçado tem, minha vontade agora é de torcer esse pescocinho todo e ouvir os seus gritos de dor.

— Você vai limpar o refeitório, e eu vou limpar o pátio. – Digo nem me virando para ele. Vou evitar contato visual. Vai que a idiotice é contagiosa. 

— E porque você vai ficar com o lugar menos sujo? - Ele perguntou irritado.

— Porque eu quero. – Respondi calmamente.

— Você não manda aqui Merida, para de querer controlar tudo a sua volta. – Ele diz e eu percebo que ele não estava falando só daquela situação.

— O que você quer dizer com querer controlar tudo a minha volta? – Indago confusa mas com o tom de voz já alterado, odeio não entender as coisas.

— Você sempre acha que está certa, que é a mocinha e que os outros são os vilões, que o mundo gira a volta de você mas não é assim que funciona. Você não é a rainha da França. – Diz ele também com o tom de voz alterado e com a cara totalmente vermelha demonstrando raiva. Ele tinha raiva de mim. Não sei porque isso me afetou tanto mas afetou. Senti um bolo se formar na minha garganta e meus olhos ameaçaram ficar molhados perante aquele olhar dele. Mesmo depois de tudo que ele me fez sofrer eu ainda me importava com ele e ele ainda mexia comigo. Porem eu não ia chorar, não diante dele. Eu prometi a mim mesma que não ia chorar por aqueles que não me querem bem e eu ia cumprir essa promessa.

Reuni todas as minhas forças fiz a minha voz de superioridade e disse:

— Eu nunca me fiz de mocinha até porque se você me conhecesse saberia que nunca fui dessas de gostar de contos de fadas. Eu nunca quis mandar em ninguém, você me perguntou sobre onde limpar e eu te respondi. Agora se você está falando de outras coisas, se essa frase tem a ver com coisas do passado ou coisas que a sua dona (namorada) te disse eu estou pouco me lixando para você ou que você acha de mim. Se Jesus Cristo não agradou todo mundo imagina eu. E quer saber não vou limpar droga de escola nenhuma. – Apanhei minhas coisas e fui embora.

Não demorou muito e cheguei na casa da Elsa. Toquei na campainha e rapidamente ela abriu. Ela tinha os olhos vermelhos, o rosto molhado e na mão tinha uma foto da família. 

Eu não disse nada apenas entrei e a abracei. Ficamos nessa posição durante praticamente a noite toda. Não somente porque ela precisava de mim mas também porque eu precisava dela.

E juntas choramos em silêncio pelos problemas que nos afligiam. E naquele momento agradeci a Deus por ter me dado a Elsa….  

Bom, está é a minha vida

POV Rapunzel

Estava dentro do carro depois de um dia estremamente chato na escola e de passar quase duas esperando minha mãe acabar de fazer doces. sai da escola ás 3 e estou chegando a casa somente as 5. observo as pessoas passarem e tento imaginar o porque de algumas coisas acontecerem. Desde muito pequena eu soube que eu era uma criança diferente das outras e segundo minha mãe eu não deveria ter muito contato com as pessoas. A razão: eu tenho um coração fraco.

Tomei remédios a minha vida toda e vivi presa dentro de casa. Minha mãe sempre teve medo de que meu coração não aguentasse fortes emoções. Amo muito minha mãe, mas ela as vezes é muito exagerada. Ouço um toque no meu telemóvel e vejo que é uma mensagem da Astrid. Ela na maioria das vezes era uma pessoa muito má e azeda mas eu tinha muita consideração por ela porque ela foi a primeira pessoa a falar comigo na escola e tinha se tornado minha melhor amiga. A mensagem diz:

“ Festa na casa da oxigenada da Cindy” Ri baixinho quando li, Astrid odiava a Cindy mas adorava as suas festas.

Respondi:

“ Você sabe que minha mãe não vai deixar né?”

“Sei, mas como eu sempre digo tentar não dói” volto a rir e guardo o telefone no bolso percebendo que o carro já tinha parado e estávamos no nosso condomínio. Sai do carro e fui em direção a minha mãe para tentar ajudar com as compras, mas como sempre ela disse que eram muito pesadas e que eu não poderia carregar tanto peso. As vezes ela me dá nos nervos. Mas eu já devia ter me acostumado porque essa é a minha vida

Entrei em casa com uma carranca das piores mas quando chego na porta do meu quarto minhas pernas estremecem um pouco e minha visão fica turva, meu corpo parece pesar toneladas e minhas pálpebras começam a se fechar contra minha vontade. Ouço o barulho que meu corpo faz quando caio no chão porem não sinto dor alguma, minha grita e tudo fica escuro…………

POV Flynn

Está escuro e não vejo nada. Oiço gritos e passos mas não consigo me mexer.

Uma voz bem assustadora sussurra repetidamente: ninguém te quer, você é um assassino, um monstro!

Lágrimas ameaçam sair e sinto frio. Alguém me ajude por favor….

Acordo todo suado quando caio da cama. Já estava ficando chato ter todos os dias o mesmo sonho e acordar da mesma forma. Olho para o relógio e já estão quase cinco da tarde. Tinha chegado em casa as 3 horas, posto a comida no fogo e sentado na cama para ver as minhas redes sociais mas pelos vistos peguei no sono.

Levantei do chão lavei a cara e comecei a jogar no telefone porem a sensação de estar esquecendo de algo não me abandonava. Minha barriga começa a roncar e … Droga! Tinha esquecido a comida no fogo.

Corri depressa e desci as escadas indo direto para a cozinha. Quando chego encontro ela totalmente cheia de fumo. Começo a tossir demasiadamente e abro uma janela para entrar ar fresco. Quando olho para dentro da panela vejo apenas uma massa gosmenta e preta. Droga, lá se foi o meu jantar. Tusso mais algumas vezes e subo para o meu quarto, tomo um banho e me preparo para sair e jantar fora.

Normalmente eu sempre janto em casa porem de vez em quando deixo a comida queimar e tenho que jantar fora ou pedir comida. Conto apenas comigo mesmo desde os meus 12 anos quando meus pais foram mortos por minha culpa. Minha guarda ficou com minha tia porem ela não gostava de crianças por isso me deu dinheiro para encontrar um lugar para viver e me dava dinheiro todos os meses para as despesas. Meus pais não se davam muito bem com essa minha tia por isso quando completei quatorze anos arranjei um trabalho numa lanchonete e não aceitei mais o dinheiro da tia Mafalda.  Hoje em dia trabalho como bar men recebo o suficiente para pagar minhas contas e ainda pegar algumas baladas e gatinhas.    

Deixei meus pensamentos de lado e saio de casa indo para um restaurante de comida italiana que fica perto do shopping do centro da cidade. Apesar de ficar um pouco longe vou a pé para poder ver as pessoas e poder tomar um pouco de ar. No caminho para lá vejo uma ambulância em alta velocidade passar por mim e através das janelas traseiras consegui ver a senhora Gothel com cara de preocupada. Tomara que não tenha acontecido nada de mal com ela e com sua filha. Apesar de eu e Rapunzel não nos falarmos por ela ser do grupinho da tosca da Astrid eu gosto muito da Senhora Gothel e dos seus cupcakes. Ela é dona de uma grande franquia de doces e quando faz receitas novas costuma dar para todos do condomínio em que vivemos algumas amostras e assim incitar as pessoas a ir para as suas lojas.

Cheguei no restaurante e pedi um bucatini all’amatriciana mais conhecido como macarronada. Depois passei numa loja de flores e comprei jacintos, porque eram as flores preferidas dos meus pais e me dirigi para o cemitério. Fiquei no cemitério com meus pais até a hora do meu trabalho dar. E Voilá está é a minha vida


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

eai gostaram?
por favor gente comentem !!!!!
bom esse capitulo ia ser apenas na visão da Merida mas achei que ia ficar curto e um pouco triste por isso resolvi apresentar os outros personagens. sei que na maioria das historias a Gothel é vilã mas eu realmente quero fazer algo diferente por isso na minha historia ela vai ser só uma mãe extremamente preocupada e paranoica igual a mãe da nossa cabelos de fogo.
eu amei escrever o ponto de vista o Flynn ( quero ele para mim!!) mas vou confessar que eu no inicio tinha ideia de ele ser um riquinho, mimado e pegador mas na hora de publicar achei pouco original e achei que ele ia ficar um pouco babaca ( nada contra quem gosta ou escreve algo desse tipo, até porque eu tambem gosto um pouco) por isso em cima da hora mudei a sua historia.
como eu tinha dito vou colocar perguntas no fim de cada capitulo:
algum de voces é otaku? qual anime é o vosso preferido?
beijinhos e até logo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os escolhidos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.