Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 7
Como treinar o seu cavalo.


Notas iniciais do capítulo

oiii gente
Fiquei tão animada com o capitulo anterior que decidi postar um capitulo novo hoje.
e se eu receber pelo menos 3 comentarios posto um novo capitulo já amanha.
boa leitura!
O.B.S na minha historia o nome do Hiccup será: Henry Hiccup Spantosicus Haddock Strondus III . eu sei é bem longo porem eu adorei!|



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POV Hiccup

Assim que cheguei em casa me joguei com tudo na cama. Eu estava exausto físico e psicologicamente. Depois que a Merida foi embora eu poderia ir também e dizer ao diretor que não limpei porque ela foi embora mas simplesmente não consegui fazer isso, achei melhor limpar tudo e não dizer nada ao diretor. Até porque acho que fui eu que começou aquela briga. 

—Eu nunca fiz-me de mocinha até porque se você me conhecesse saberia que nunca fui dessas de gostar de contos de fadas.   

— Agora se você está falando de outras coisas, se essa frase tem a ver com coisas do passado ou coisas que a sua dona (namorada) te disse eu estou pouco me lixando para você ou que você acha de mim.

Tudo que ela me disse rondava a minha cabeça me impedindo de dormir. Eu não deveria ter dito aquilo, eu deveria deixar o passado para trás mas simplesmente não consigo. Toda vez que lembro do que aconteceu, sinto vontade de…. Vontade de…. Nem sei vontade do quê.

Sei que errei com ela e que também sou culpado por muita coisa mas eu não errei sozinho.

Mesmo assim gosto muito da Merida e do fundo do meu coração gostaria que voltássemos a ser amigos, mas cada vez que vou falar com ela ou ela me dá patadas e demonstra que me odeia ou cenas do passado me vem a mente e começo a sentir raiva. Não raiva dela mas raiva de mim, da situação e das minhas escolhas.

— Seu pai esta chamando menino Henry. – Me avisa Madaleine nossa governanta e única pessoa que ainda me chama pelo primeiro nome.

— Estou indo. – Respondo e levanto da cama me preparando para mais uma das suas aulas sobre como ser tão magnífico quanto ele.

— Estou aqui. – Digo quando termino de descer as escadas para chamar a sua atenção já que ele está de costas olhando para a janela.

— Acabei de falar com o diretor pelo telefone e ele me disse que você cumpriu com o castigo mas que as empregadas disseram que você estava sozinho e que por isso o castigo não conta como feito. Agora eu te pergunto que castigo é esse que eu não fiquei sabendo. – Meu pai fala sem se virar para mim. Droga! Eu cheguei da escola e não achei necessário contar para ele sobre o castigo, mas tinha esquecido que para meu pai todos os meus erros são importantes para que ele possa jogar na minha cara o quanto insignificante eu sou.

— É qquue euu bom vvoce sabe que… – Gaguejei palavras incoerentes. Era sempre assim, a presença do meu pai era algo que me deixava sempre nervoso. Suspirei tentando me acalmar e recomecei:

— EEu e a Merida levamos um castigo por termos discutido em sala de aula. – Quando disse achei melhor não dizer a razão de termos discutido, é uma informação desnecessária. Continuei: - O castigo era limpar o pátio e o refeitório juntos para assim nos conhecermos e parar-mos de brigar tanto. Mas na hora voltamos a discutir e a Merida foi embora chateada. Eu nem sabia que o diretor tinha posto as empregadas para nos vigiar.

— E por que cargas de agua você não me contou? – Ele perguntou agora se virando para mim.

— Porque cheguei cansado e fui descansar, alem do mais não é algo tão importante. – Digo já irritado. Ele adora fazer tempestade em um copo de água.

— Meu filho levar castigo não é algo importante? Ou você já está tão acostumado com eles que agora nem liga mais? Desde que você começou a andar com aquela garota que você chama de namorada e o seu grupinho você se tornou Indisciplinado e rebelde. Acho que vou mandar você para a Espanha passar uns tempos com sua mãe. – Ele disse já exaltado.

— Você vai me mandar para a Espanha!!??!!! Você não pode fazer isso. – Grito. Não que eu não goste da minha mãe, muito pelo contrario, eu a amo. Mas Espanha? E meus amigos, e minha escola?

— Eu posso porque sou seu pai. – Ele diz decidido dando seu ponto final na história.

— Tudo bem. Finalmente você conseguiu uma desculpa para se livrar de mim sem que pareça u monstro. Vou arrumar minhas malas. – Digo já subindo as escadas.

— Filho eu nunca… - ele começa porem eu entro em meu quarto e tranco a porta.  Eu não preciso que ele finja que se importa comigo. Desde pequeno ele só tem olhos para o trabalho. Ele é dono de uma grande academia responsável por organizar diversos torneios como hipismo, arco e flecha, atletismo entre diversos outros. Minha mãe depois que se separaram foi viver na Espanha e trabalhar em uma das filiais que meu pai possui lá. Apesar de discutirem muito eles se dão muito bem no trabalho.  Eu desconfio que ainda se gostam já que todas as vezes que ela vem me ver eles tem recaídas. Mas como ela sempre costuma dizer: amor não basta para uma relação dar certo. Minha relação com Astrid que o diga. Meus únicos amigos na infância foram Merida e Banguela meu cavalo. E agora era isso que eu precisava, do banguela.

Abri uma janela do meu quarto e desci por ela. Apesar de a minha casa ser quase uma mansão de tão grande e de ser muito difícil escalar eu já estava acostumado em dar escapadinhas a noite por isso foi fácil descer.

Apanho meu carro e dirijo até o haras do meu pai    

Desço do carro e vou falar com Bocão, melhor amigo de meu pai e responsável pelo haras e pela escola de hipismo para iniciantes.

— Então Bocão como está o Banguela? – Pergunto.

— Mais uma briga com seu pai? Isso já está virando costume. – Ele diz e parece se divertir com a situação.

— Como você sabe? – Pergunto curioso. Bocão sempre sabe quando brigo com meu pai.

— Sempre que vocês brigam você vem para aqui montar no banguela, falar com ele até se sentir melhor e ir para casa.

— Acho que esta é uma despedida, meu pai vai me mandar para a Espanha. – Digo triste vendo a sua cara de surpresa.

— Então vai lá. Ele esta a tua espera. – Ele diz sem olhar para mim. Mas eu não esperava que ele disse-se algo como: o que o seu pai está fazendo é uma injustiça ou algo do género. Ele é tão leal ão meu pai que daria até a vida por ele.

— Essa sua lealdade me irritada. – Grito enquanto me afasto indo em direção a banguela e oiço sua risada extravagante.

Consigo montar no banguela e começo a correr pelo campo sem me preocupar com nada. O vento bate em meu rosto e me sinto vivo e poderoso. Parece até que posso voar. Banguela relincha alto como se falasse comigo e eu logo começo a passar pelos obstáculos colocados no campo de treinamentos. Saltamos cada obstáculo com precisão e de forma perfeita. Parecia que os nossos movimentos eram um só. Estamos em sincronia.

E por um momento perfeito esqueci todos os meus problemas.

POV Hiccup off

POV autora

Sem que Hiccup soubesse Bocão tinha ligado para stoico e avisado onde Hiccup estava.

Em menos de 5 minutos stoico já se encontrava lá pronto para dar uma bronca no filho porem ao observa-lo montado em banguela e com um sorriso enorme estampado no rosto não conseguiu fazer aquilo.

— Você vai mesmo manda-lo para junto da Valka? – Perguntou bocão com ar triste.

— Eu ia, porem ao ligar para ela, ela me disse que estava voltando para cá e que resolveria o problema de nosso filho aqui. – Responde stoico ainda olhando para o filho montando enquanto falava com o cavalo e sorria.

— E você está com medo de ter outra recaída não é – Perguntou bocão.

— Voce me conhece tão bem que as vezes até me assusta. – Respondeu stoico. E era verdade, Bocão conhecia sua família muito bem já que para eles ele também era membro da família. Até morava com eles.

— Ele é muito bom. – Disse stoico mudando de assunto. Odiava falar sobre seus sentimentos.

— Realmente vai ser o vencedor do campeonato esse ano. – disse bocão olhando para Hiccup que já tinha notado a presença do pai e já tinha descido do cavalo.  

POV autora off

POV Hiccup

Virei-me para o lado e percebi que bocão falava com meu pai e ambos estavam olhando para mim. Claro que bocão ligou para ele e disse onde eu estava. Droga!

Meu pai deve estar apontando todos os meus erros montando e dizendo que na minha idade ele era muito melhor. Para ele nunca sou o suficiente.

Desço do cavalo e vou ao encontro deles. Antes de ele falar qualquer coisa já digo:

— Só vim me despedir do banguela. 

— Você não vai mais para Espanha, sua mãe é que virá. – Ele diz em tom neutro. Sem querer acabo por sorrir mas logo me recomponho. Sussurro um pequeno obrigado e volto a montar no banguela.

— Vou voltar para casa. – Diz meu pai virando-se para ir embora.

Volto a correr com banguela treinando para o torneio.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
se quiserem um novo amanha é só comentar
eu estou de ferias por isso tenho muito tempo livre.
o proximo capitulo será na visão da nossa anna.
pergunta do dia:
no inicio eu queria a anna tambem fosse descendente dos guardiões porem agora não sei se é uma boa ideia por isso quero que me digam se querem que a anna tenha poderes tambem ou não.
bjs e até logo



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