Paradigma escrita por Any


Capítulo 5
Eu não vou desistir de você


Notas iniciais do capítulo

Olá o/
Como estão pessoal? ^^
Aproveitem o capítulo e me desculpem os erros de ortografia, irei corrigi-los futuramente.



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O que é ser você mesmo?

É agir do modo no qual você acha certo? Ou agir como você quer? Sem se importar se isso, é, de fato, julgado pela sociedade.

É ter a aparência na qual você se sente confortável? Ou a aparência na qual as pessoas não lhe julguem e façam com que você se sinta mal consigo mesmo?

É quando você conquista as pessoas? Ou quando as pessoas gostam de você pelo o que você é?

Essas comparações, parecem idênticas.

Mas, não são.

Tudo é movido pela ética e a moral de cada um.

E na maioria das vezes, tão podre.

E tão sensível, por que as pessoas não falam sobre isso, por que em cada pessoa está enraizado algum tipo de podridão que a impede de qualquer coisa, alguma palavra, algum momento que fez com que seus sentimentos rachassem e ela fosse incapaz de se mover, incapaz de encontrar a suavidade de um sorriso gentil.

Por que as pessoas se curam sozinhas e não sabem mais lidar com sorrisos gentis.

Rachel Berry estava sorrindo de forma gentil para ela e Quinn não sabia o que fazer.

“Pare de olhar para mim! Você me enoja! ”

“Seu ego é tão grande quanto seu nariz, Berry”

“Sua voz é boa, mas não o suficiente”

Ela estava protegendo os seus sentimentos quebrados, mas quebrando os sentimentos de outra pessoa.

Valia mesmo a pena?

“Pare de sorrir para mim Rachel, eu não mereço sua gentileza, não mereço a sua motivação, eu não mereço a sua preocupação, só.... Só me odeie. ”

— Ei Quinn! –

Os olhos verdes se desprenderam do vazio, retornando à realidade dolorosa, mas não melhor que seus próprios pensamentos.

— Você não deveria se distrair desse jeito, temos muita coisa a fazer. – Puck resmungou, sentado ao seu lado em uma das poltronas do auditório.

Os olhos verdes de Quinn tomaram o rosto de Rachel para si, que, como sempre, tinha seus papéis em mãos e um olhar sonhador.

— Tudo bem Puck, Quinn está preocupada com as provas da próxima semana, não é? – Rachel murmurou, compreensiva.

A loira piscou enquanto se contorcia.

Ela não estava pensando nas provas, estava pensando em Rachel.

— Eu não sei você, Puckerman, mas eu quero entrar em uma faculdade. – A Cheerio zombou do jogador de futebol, que passou a mão em seu moicano e sorriu galanteador.

— Meu negócio de limpador de piscinas está ótimo, obrigado. –

— Realmente? – Quinn levantou uma sobrancelha, a cabeça tombando em incredulidade e deboche enquanto observava Puck piscar para ela.

— Sim, e você poderia me contratar. – Os braços longos de Puck serpentearam até suas costas e a puxaram para mais perto.

Um estalo soou pelo auditório, os olhos verdes irritados observando o judeu acariciar a própria nuca.

— Fabray! Qual é! Isso dói! – Exclamou o atleta, os olhos arregalados e incrédulos pela ação violenta da ex-namorada, que resmungava de braços cruzados.

Uma risada.

Quinn e Puck se viraram para uma certa cantora logo em frente, em cima do palco, os lábios repuxados em um divertimento contido enquanto os observava.

Algo quente pulsou em seu peito e Quinn apertou as mãos no estofado para conter os próprios sentimentos conflituosos que somente uma risada lhe trouxera. Absorveu cada imagem de Rachel feliz, por ela.

Rachel estava rindo por causa dela, genuinamente achando graça. Não estava irritada e magoada, estava feliz.

As bochechas da Cheerio se avermelharam e ela desviou o rosto para o lado enquanto seus lábios lutavam por um sorriso.

— Viu Quinn? Rachel concorda comigo. – Puck também parecia divertido pela reação da judia.

— Ela está rindo de você, seu idiota, como eu, ela acha você patético. – Por mais que as palavras fossem ofensivas, o tom de voz brincalhão da Cheerio era perceptível.

Desde quando a relação dos três se tornou tão leve?

Desde quando eles trocavam sorrisos e zombavam um do outro?

Desde quando Quinn se livrou de seu característico ambiente tóxico?

— Não me coloquem no meio disso, eu estou trabalhando, ao contrário de vocês. – Rachel finalmente entrou na brincadeira, mas então seu sorriso morreu ao ver que Quinn e Puck não disseram nada.

Oh? Ela tinha ido longe demais?

Foi quando ela desviou seus olhos dos papéis e encarou o casal.

Os seus olhos se arregalaram quando ela sentiu mãos agarrarem sua cintura e seus pés deixarem o chão, as partituras que segurava caíram, se espalhando por todo o palco e dando-lhe um futuro e chato trabalho de procurar e pegar cada uma delas.

— Pois então, quem seria eu não se não um cavalheiro para a socorrer desse trabalho tão odioso e maçante, não é mesmo? – Puck disse-lhe, enquanto a carregava nos ombros.

— Puck! Me solte! –

Quinn observou Noah andar de um lado para o outro com Rachel em seus ombros, rindo.

Ah...

Não era Quinn quem tinha deixado ela feliz, e sim Puck, o sorridente e animado judeu que estava interessado em Rachel.

Era claro que.... Claro que ela não seria capaz de ser divertida e descontraída o suficiente, não com a sua personalidade difícil.

Quinn sabia que em algum momento, Rachel se tornaria cada vez mais inalcançável, ela estava ciente, completamente e suficientemente ciente.

Mas, então, por que ainda doía?

Os lábios da Cheerio se abriram, pronta para reclamar e soltar algum comentário ofensivo, obrigar eles a pararem com aquela cena irritante. Dar voz ao seu ciúme.

Não, já chega.

Não hoje, ela não tinha coragem de silenciar aquela risada, por mais que não fosse ela o motivo.

E, por mais que ela quisesse a atenção de Rachel para ela, mesmo que de forma ruim, daquela vez, ela não o faria.

“Eu experimentei a perfeição, e não quero mais parar”

Então era isso que Santana queria dizer?

Quinn tinha experimentado a risada de Rachel e não queria mais parar.

Era esse o ciclo vicioso do amor?

Começou aos poucos, acariciando sua alma e beijando seu coração, você, em puro júbilo, não conseguia mais parar, por que você a amava e queria descontroladamente tudo dela.

Não interrompendo Puck e Rachel, Quinn se levantou silenciosamente, guardou suas próprias partituras dentro da mochila, a colocou no ombro e se pôs a caminhar para fora do auditório, pronta para voltar aonde pertencia.

A toxidade do mundo real, para mergulhar em sua própria dor.

Por que ela não pertencia a aqueles momentos descontraídos.

E a cada passo que dava, ela desistia de sua própria e pequena ambição de conquistar o coração da garota que já tinha o seu.

Ela me odeia, não odeia? Ela não entende e eu não a deixo entender, é impossível tudo isso.

— Quinn? –

A felicidade era engraçada, não era?

Era insistente e provocava a esperança.

Que provocava a animação, que provocava sorrisos, que provocava o amor.

Por que, dentre tantos motivos para ficar triste e gritar sua própria dor....

Era o suficiente somente ouvir a voz de Rachel chamar seu nome para que tudo melhorasse?

Vergonhosamente, Quinn se virou de forma rápida enquanto seu coração bombeava violentamente contra seu peito, esperançoso.

— Você poderia me ajudar a recolher as partituras? Puck está sem tempo. –

— Sinto muito pelo trabalho Fabray, nos vemos amanhã! – O judeu bateu em seu ombro com a mão esquerda amigavelmente enquanto se despedia e sumia por entre a porta do auditório.

A loira ficou parada alguns instantes, observando a figura pequena da judia agachada, procurando alguns papéis de baixo dos estofados.

Quinn desceu as escadas lentamente, pronta para longos minutos com Rachel.

Quando sozinhas, elas nunca falavam e sempre se metiam em momentos silenciosos e constrangedores. Não que ela se importasse, na verdade, a sua covardia a obrigava a ficar satisfeita com somente isso.

Varrendo o lugar com os olhos, Quinn começou a procurar por papéis, se sentindo levemente alegre por estar sendo útil para Rachel.

Esse sentimento é tão infantil, mate ele.

— Ãhn, Quinn? –

Quinn tirou seus olhos do palco e encarou a judia, que já tinha um aglomerado significante de papéis em mãos. Ela franziu o cenho. Ela era tão ruim em achar coisas assim?

— Desculpe, mas, eu na verdade, não precisava de ajuda. –

— Berry, eu estou ocupada. –

Rachel assentiu, piscando várias vezes enquanto encolhia os ombros.

— Eu sei, eu.... Sei que, bom, o que eu vou dizer pode parecer bobagem e você provavelmente vai achar ridículo, mas, eu precisava....

— Eu não tenho tempo para suas divagações agora, diga logo. – Rosnou Quinn, cruzando os braços.

Rachel, com passos pequenos e rápidos subiu no palco e se pôs em sua frente.

— Eu sei que você ajudou o Kurt. –

Uma explosão.

Sua respiração engatou e suas pálpebras tremeram por alguns instantes enquanto ela sentia desespero percorrer cada canto de seus ossos.

Rachel vai chantageá-la, vai usar aquilo contra ela e acusa-la, vai dizer que Quinn simpatizava com gays e sua família...

Oh Deus.... Sua família irá sentir nojo.

Eu não sou mais perfeita, não é?

— E eu queria agradece-la, do fundo do meu coração. –

O.... que?

— Quando Kurt finalmente expôs quem ele realmente era, ele.... – A voz de Rachel embargou. – Ele recebeu tantas mensagens de ódio e olhares de repúdio, tantas agressões e palavras horríveis. – A judia deu um sorriso trêmulo. – Foi difícil ver a forma como ele se obrigava a ir para a escola, a forma como ele se obrigava a sorrir para mim por mais que eu soubesse que ele queria sumir dali. –

— Rachel....

Aquilo não era nada demais, ela tinha dado recursos para Kurt não ir mais para as aulas, somente isso, ela não tinha sacrificado nada.

— E quando ele disse que você deu justificativas para faltas para ele, ajudando ele a ter seu próprio tempo e conseguir manter seu histórico perfeito, eu.... Eu me senti profundamente agradecida. –

— Não foi nada demais. –

— Ou quando você ficou horas na enfermaria, me esperando acordar. –

Oh... aquilo.

Naquele dia, Quinn não tinha visto Rachel sair e supôs que a judia não tinha se importado com seu ato impensado de preocupação.

— E também, como você me incentivou a continuar a cantar. – Rachel sorriu fraco. – Como você brigou comigo por pensar em desistir e ouvir os conselhos da senhorita Pillsbury de seguir outros sonhos, a forma como você foi gentil em escutar meus projetos para o Glee e me repreender por me atrasar aos encontros. – Rachel riu da memória. – A forma como você foi tão atenciosa.

O que era aquilo que começou a crescer dentro dela?

Era…Amor?

Mas ela já não amava Rachel?

Como aquilo poderia crescer ainda mais?

— Desculpe por não perceber isso Quinn e achar que você era somente uma pessoa superficial e odiosa, mas, agora eu entendo que.... – Rachel sorriu para ela.

Somente para ela.

Por causa dela.

— .... Que você pode ser gentil e amável, você somente expressa isso de seu jeito. –

— Eu não quero ouvir elogios vindo de você, Hobbit. –

Mas qual era o grande problema dela?

Rachel tinha dito que a achava amável, então por que ela continuava com esse tipo de comportamento estúpido, por que não parava e simplesmente se permitia sentir?

— Eu admiro você Quinn. – Rachel assentiu. – Então, por isso, eu vou continuar tentando ser sua amiga, não importa o que você faça. –

Eu não vou desistir de você.

Quinn bufou.

— Você deveria prestar mais atenção nas coisas. – Resmungou, cruzando os braços. – Não quero ficar perdendo meu tempo ouvindo você. –

Rachel continuou sorrindo.

— Então, vamos para a aula juntas? –

— Não. –

Rachel engatou seu braço com o de Quinn.

— Então Quinn, qual o seu primeiro horário? –

A Cheerio encarou os braços entrelaçados e logo depois o rosto simpático da judia.

— Álgebra avançada. – Resmungou.

***

— EU TE AMO RACHEL! –

Quinn gritou com toda a força dos seus pulmões.

— EU QUERO ME CASAR COM VOCÊ! –

Ah.... Era bom conseguir gritar aquilo em voz alta.

Mesmo que fosse em uma parte deserta de Lima, em um parque as onze horas da noite.

Ouviu a risada de Santana atrás de si, mas não se importou.

— Você está assim só por que ela disse que quer ser sua amiga? – Santana debochou, sentada na grama enquanto acariciava os cabelos de Brittany.

Quinn não respondeu, ofegante.

Seu peito, seu peito iria explodir, ela até conseguia senti-lo se abrindo e jorrando sentimentos.

Ela nunca, nunca conseguia achar amor, era como se ela escavasse dentro de seu próprio coração, arrancando a carne apodrecida com unhas e dentes e nunca conseguisse encontrar.

Emagrecer, ser inteligente, ser popular, ser bonita.

Ser perfeita.

Era somente isso que ela encontrava.

Quinn olhou para o céu recheado de estrelas, todas elas encarando-a, como um lembrete de seu amor impossível.

— Ei, Santana. –

— O que foi? –

Quinn sorriu, tombando a cabeça para o lado para encarar a latina.

— Eu acho que não consigo mais faze-la me odiar. –

Santana negou com a cabeça, sorrindo, observando a face adormecida da namorada em seu colo.

— Mas, você acha que eu mereço ser amada?  -

A expressão de Quinn se transfigurou e Santana levantou o olhar para o céu.

— Você merece ser amada na mesma intensidade que ama. –

***

Quinn geralmente não ficava ansiosa para ir à aula.

Receber boas notas, ir ao treino das Cheerios. Eram somente obrigações e existia pouco prazer naquilo tudo, graças a pressão e a influência que precisava carregar.

Mas, naquele dia, era diferente.

Ignorou os comentários de sua mãe e seu pai durante o café da manhã, sempre com um sorriso suave no rosto e expressões não muito exageradas, comeu pouco, ganhando um olhar satisfeito da mãe e foi submissa aos pedidos do pai para ir ao próximo jantar que teriam na cidade vizinha.

Em um piscar de olhos, Quinn se viu no estacionamento do McKinley, andando suavemente enquanto observava ao redor.

Hoje era terça-feira, dia de Glee club, e eram em dias como esse que Rachel geralmente chegava cheia de projetos e partituras nos braços, implorando por sua atenção.

Mas, isso não aconteceu.

Por que Rachel não estava ali? Será que ela tinha achado outra pessoa para compartilhar de seus gostos?

Ou talvez se cansado de seus comentários?

Quinn bufou, olhando ao redor.

— Vamos Rachel.... Venha me irritar. – Quinn resmungou.

Aquele pedido era tão idiota, mas que fazia tanto sentido para ela.

Apesar de seus pedidos mentais, Rachel não apareceu.

O que aumentou absurdamente seu mal- humor pela manhã.

— E ai Fabray! Vai estar no auditório hoje à tarde? – Puck se aproximou, sorrindo de orelha a orelha. – Eu treinei meus passos ontem a noite inteira, você vai se impressionar! –

Quinn o ignorou.

Observando a líder de torcida deixa-lo no vácuo, o judeu franziu o cenho.

Nem sequer um comentário maldoso? O que tinha acontecido com ela?

Quinn não encontrou Rachel no corredor e, pateticamente, ficou no seu armário durante vários minutos, esperando a judia aparecer em sua frente como diariamente fazia.

Mas, novamente, sua tentativa de encontro com a morena deu errado.

Depois de uma aula com ensinamentos vazios por estar avoada demais para prestar atenção no professor Schuester gaguejar palavras em espanhol e obriga-los a repetir como se aquele fosse um meio ótimo de memorização, Quinn somente se levantou da carteira de forma lenta quando ouviu o sinal para a próxima aula.

— Quinn? Você teria um minuto? –

A loira observou o professor de cabelos encaracolados sorrir para ela.

— O que foi senhor Schue? – Se aproximou da mesa do professor logo ao lado da saída.

De canto de olho, conseguiu enxergar uma saia colorida demais.

Seria Rachel?

— Eu tenho aqui alguns panfletos de faculdade para você, encontrei-me com sua mãe no mercado esses dias e ela disse que você estava procurando algumas opções, então, aqui estão. –

Cinco panfletos coloridos e cheios de informações que ela com certeza não leria.

Que gentileza.

— Obrigada senhor Schue eu... –

Cabelos castanhos.

Tinha que ser Rachel.

— Eu com certeza vou ler e falarei com a minha mãe sobre isso. – Disse da forma mais rápida que conseguiu, começando a andar para fora da sala.

Quinn seguiu reto, não se dignando a olhar para o lado.

Passos rápidos.

A líder de torcida sorriu.

E lá estava ela.

— Quinn! Bom dia! –

Ah, era tão bom que ela estava na escola.

— Berry. – Resmungou. – O que você quer agora? –

— Bom, queria discutir sobre o Glee, é claro. – Rachel sorriu, como de praxe. – Notei que você tem tendências ao mal humor matinal e resolvi retardar o nosso encontro.

Mas que ideia horrível Rachel, quero você sorrindo para mim no momento em que eu piso no McKinley, entendeu?

— Hm. – Quinn resmungou. – E então? O que você quer falar? –

— Por que a pressa? –

Quinn parou de andar e Rachel tropeçou nos próprios pés.

— Estamos no meio do corredor com várias pessoas nos olhando. –

— E por que isso importa? –

Um soco no estômago.

Por que você se importa com a opinião alheia?

— Por que, quando você está sozinha, você é invisível. – A loira olhou ao redor, observando as pessoas saírem de suas salas. – Mas quando está comigo, você começa a existir. –

Aquilo magoou Rachel, Quinn notou.

A judia não entendeu a analogia e a loira não queria explicar, talvez a magoar fosse mais efetivo.

— Ei ManHands! – Gritou um jogador de futebol, um sorriso malicioso, raspadinha na mão. – Incomodando a nossa líder de torcida? Que inconveniente! – Apressou o passo.

Rachel apertou os olhos e as mãos ao redor das partituras que carregava.

— Azímio, não. – Quinn murmurou, o encarando de forma fria e furiosa.

A judia abriu os olhos, surpresa, os ombros ainda encolhidos e o olhar fixo no chão.

O adolescente parou, confuso pela ordem da líder de torcida.

— E por que não? Você por um acaso virou a protetora dos pobres e indefesos? –

— Rachel fez meu dever de biologia. – Quinn falou calmamente, apontando para os papéis em que a judia carregava. – Se você sujar ela agora, vai estraga-lo, espere até o terceiro tempo para eu conseguir entrega-lo. –

Azímio bufou, certo, até Quinn poderia usar nerds como Rachel para esse tipo de coisa e ele realmente não queria estragar o dever de biologia da líder de torcida que realmente o assustava.

Dando um gole no sulshie em sua mão, Azímio deu de ombros e deu meia volta.

— Eu avisei. –

Ah, agora Rachel tinha entendido, se ela estivesse com Quinn nos corredores da escola, ela seria alvo de olhares estranhos, xingamentos e banhos de sulshies mais frequentes.

— Nos encontramos de manhã, eu lido com meu mal humor matinal. –

 Quinn saiu caminhando, deixando uma Rachel Berry ser esquecida no meio da massa de adolescentes no corredor.

 


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo está mais leve, notei que a história estava pegando um rumo muito sombrio.
Mas, na verdade, queria perguntar se vocês gostariam que eu continuasse a história de forma densa, como eu ando fazendo, ou que as coisas fossem mais descontraídas?
Comentem e deem suas opiniões ^^



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