Paradigma.
Algo padronizado, um exemplo ou um modelo.
Toda a sua vida se resumiu a isso, paradigmas. Presa em seu próprio labirinto de confusões, perdida sobre os inúmeros caminhos que nunca poderia tomar.
Caminhando em círculos, em sua própria tortura psicológica, tentando achar, de alguma maneira, a aceitação que nunca teve.
Ela era o oposto do que dizia ser. Como se estivesse com uma máscara todos os dias e a realidade fosse seu rosto, horrível e deturpado demais para ser encarado por ela.
Mas ela sentia o gosto da liberdade.
E a sua liberdade tinha olhos castanhos e sorriso cativante, a sua liberdade era um sonho ambulante nos quais ela sonhava junto.
E ela não sabia se conseguiria alcançar essa liberdade.

Os sintéticos foram criados no intento de ajudar as pessoas, de melhorar suas vidas no trabalho e socialmente.
Quinn era uma sintética.
Mas, ao contrário de tantas outras máquinas, ela fora criada para sentir e para se importar.
Ela era uma máquina com sentimentos e personalidade.Uma evolução valiosa na ciência.
Uma sintética que amava.
E que daria sua vida para proteger tal sentimento.
Por que Quinn poderia não ser uma pessoa real, mas seus sentimentos por Rachel Berry existiam em cada parte de seus momentos juntas.