In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 51
Capítulo 51




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Depois de passar o dia com as crianças, Rick e eu voltamos para a casa e colocamos eles para tomarem banho. Depois do jantar todos foram para a camas. Eu estava morta de cansaço. Não era o mesmo cansaço de depois de um dia de trabalho, mas cuidar de crianças era trabalhoso e cansativo.

 - Cansada? – Rick perguntou quando deitei minha cabeça no peito dele.

— Um pouco. E você?

— Muito. Minha perna está incomodando.

— Quer alguma coisa para dor?

— Não. Dá para aguentar. – ele beijou minha cabeça eu sorrir o abraçando forte.

Ficamos em silêncio e logo Rick estava dormindo. Apoie minha cabeça no ombro dele e fechei meus olhos. Eu não conseguia tirar essa vozinha chata na minha cabeça falando que alguma coisa ia dá errado. Por mais que eu tente.

No dia seguinte me levantei cedo e fui falar com os novos moradores da comunidade. Me sentei em meu escritório em casa com cada um deles. Escrevendo os detalhes de sua história enquanto a câmera filmava ao fundo.

— Por que precisamos disso? – Meg perguntou cruzando os braços no peito.

— Para confiança e claridade. Qualquer um pouco pedir para ver o vídeo se achar que estamos mentindo. Mantenho o registro no papel para arquivar.

— Você não confia em mim.

— Aprendi com o tempo que tenho que lavar um pouco mais de tempo antes de confiar nas pessoas. Eu tenho filhos pequenos, não posso deixar que nada aconteça com eles.

— Abrir as portas desse lugar para estranho pode colocar isso em rico.

— Eu sei. Por isso que fazemos isso. Não estamos confiando em você, estamos dando um voto de confiança, mas se acharmos que vocês vão fazer mal para qualquer pessoa dentro dessa comunidade, matamos você. Não importa quem seja essa pessoa.

— Você é casada com Rick, certo?

— Sim. Por que?

— Seu jeito de falar me lembra a ele. Mas ao mesmo tempo acho tão diferente. Ele tentou ser simpático, mas podíamos ver que ele estava nos analisando.

— Rick é um homem intenso. Mas é um bom homem.

— Eu acho que você está certa.

— Quantos walkers você já matou? – perguntei voltando minha atenção para o papel.

— Muitos.

— Quantas pessoas?

— Muitas.

— Por que?

— Eles tentaram me matar. Por que fazem essa pergunta.

— Esse é um modo de tentar saber com quem estamos lidando.

— Quantos walkers você já matou? – ela perguntou me fazendo rir.

— Muitos. Cinquentas pessoas. Ou eu matava ou eles me matavam e matariam que eu amo. – respondi olhando para ela novamente. – Você não é a primeira pessoa que me fez essa pergunta.

— Quem inventou isso?

— Um homem chamado Hershel. Ele acreditava que podemos ter um lugar como esse. Que matar não era a única saída. Esse lugar é em parte dedicado á ele. A fé dele. Não são todos que mantem a fé.

— Você ainda tem a sua. – ela apontou para minha corrente o pescoço.

— Acredite no que quiser, mas acredite. – falei dando de ombros. – Isso me manteve vivo. – peguei a medalha que estava ao lado do coração que Rick me deu quando estávamos namorando. – Temos um padre aqui. Ele me deu essa medalha de nossa senhora de Guadalupe depois que eu o ajudei a arrumar a igreja do jeito que ele queria. Ele é cego de um olho e ainda não estava acostumado a fazer tudo com cinquenta por cento da vista.

— Como ele vivi assim? Ele não vai conseguir fugir se for cercado.

— Segundo ele, foi um milagre. E eu realmente acredito nisso. Ele estava muito doente. Pensamos que íamos perde ele, mas ele está vivo. Você vai gosta dele quando o conhecer. Ele é medroso mais corajoso que já conheci.

— Não sei se entendi o que você quer dizer com isso.

— Gabriel é um caso a parte. Ele tem medo de muitas coisas, mas faz o que é preciso para ajudar. Se precisa matar, ele mata. Se precisar lutar, ele luta. Se precisa ouvi os pecados de uma pessoa, ele ouve. Ele é um bom homem, mas ás vezes deixa o medo falar mais alto.

— Um padre que mata?

— Um padre que faz o que é preciso pro seus amigos. Pro seu povo. Por sua família

— Vocês são um grupo estranho.

— Somos os que sobrevivem. – falei mostrando a tatuagem em meu braço.

Faz algum tempo que tínhamos feito. A maioria do grupo tinha escrito essa frase como um marco pela a guerra que passamos. Rick e eu tínhamos escrito no mesmo lugar no braço esquerdo.

— Rick tem uma igual a essa.

— Ele é meu marido. Colocamos no mesmo lugar.

— Eu vi vocês com aquelas crianças. Seus filhos?

— Menos o menino loiro. É nosso neto. A moça loira é como uma filha, mas é namorada do meu filho mais velho.

— Mãe do menino?

— De criação. A mãe morreu no parto.

— Quantos anos ele tem?

— Quem?

— Seu filho.

— Dezoito.

Meg não disse mais nada, apenas me olhava com se tentasse descobri se eu estava dizendo a verdade. Fiz mais algumas perguntas e disse que ela podia sair. Me levantei e desliguei a câmera antes de voltar para minha cadeira.

— Posso entrar? – Rick perguntou abrindo a porta e colocando a cabeça para dentro do escritório.

— Entre. Aconteceu alguma coisa?

— Não. Apenas queria saber como foram as conversas.

— Bem. Nada de novo. – falei olhando para ele. – Eles não mentiram para você. Se mentiram, são muito bons nisso.

— Ninguém é melhor do que você.

— Vou levar isso como um elogio, então, obrigada.

— Foi um. – Rick se sentou a minha frente. – Por que você ficar com o escritório se eu faço a mesma coisa que você?

— Faz mesmo? Quantos conselhos você dá? Com quantas pessoas fala sobre problemas?

— Tudo bem. Você faz mais do que eu. Mas mesmo assim eu poderia ter um escritório, não acha?

— Não.

— Como você quiser, querida. Você quem manda. - ele disse brincando.

— Isso mesmo, querido. Por falar nisso, você não deveria estar vendo os últimos detalhes para a chegada do pessoal amanhã?

— Sim. Quer ir comigo?

— Claro.

Me levantei e foi para o lado dele. Rick estendeu o braço para mim e eu passei o meu em volta antes de seguimos para fora.


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