In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 50
Capítulo 50




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Cap. 50
Eu suspirei enquanto entrava na casa onde Negan estava preso. Geralmente sou eu quem fica de guarda quando ele vai tomar banho, ou alguma coisa assim. Negan estava sentado no canto da cela, sem fazer nada. Ele geralmente estava assim. Carl levava alguns livros para ele ler, mas Negan não era o tipo de pessoa que gostava de ler.
– Olha, quem está aqui. Vou tomar banho tão cedo? – ele perguntou quando me sentei na cadeira que geralmente ficava ali.
– Não. Eu preciso conversar com você. – me estiquei na cadeira e sorrir para ele. – Você sempre foi um maluco sádico, então eu preciso de um conselho.
– O que aconteceu?
– Acho que Maggie está pensando em trair Rick. Ela não aceitou o fato dele ter te deixado vivo.
– Eu não sei quem é essa.
– Não importa. Mas você a chamava de viúva.
– Acho que sei quem é. – ele sorriu. – Para que precisa de mim.
– Eu não preciso de você. Eu preciso de um conselho. Eu sei que Rick tenta ver o mundo de uma forma mais positiva agora. Ele está tentando votar para o que éramos antes de muita merda acontecer com a gente. Sei que não dá para mudar tudo. Sei que mesmo querendo, não podemos voltar a sermos os mesmos. Mas podemos tentar sermos melhores do que éramos. Maggie perdeu muitas pessoas. Viu o pai e o marido serem mortos na frente dela, e foram de formas horríveis.
– Sei. E mesmo assim não confia nela.
– Eu tenho meus motivos. Eu conheço as pessoas, Negan. Sei que ela está armando alguma coisa.
– Você a consolou quando o marido morreu, não foi Está com medo dela matar seu marido e tentar te consolar?
– Ela não vai me consolar se matar o Rick. Acredita em mim. Ela vai se arrepender.
– Vai matá-la?
– Não. Vou trancar ela aí com você.
– Bom, o que você fez até agora?
Eu espirei fundo. Eu tinha que passar o dia com minha família. Aproveitar a folga de hoje, mas eu tinha que tirar isso da minha mente. As crianças estavam com Rick e Carl. Eu tinha falado que precisava arrumar umas coisas e vim falar com ele. Não tinha muito tempo.
– Eu recebi algumas informações. Tenho uma pessoa ao lado dela. Ele está me passando informações.
– Rick sabe disso?
– Não.
– Você sabe o que faz. Por que ele é o líder e não você?
– Se for apenas fazer essas perguntas sem sentidos, eu vou embora. Tenho mais o que fazer.
– Eu não tenho muito o que falar. Você está indo bem. Sabe o que fazer. Eu tentaria usar sua influência para fazer com que as pessoas da comunidade dela vão para seu lado.
– Eu não preciso disso. Sei que posso fazer com que eles me sigam se for preciso.
– Tem certeza?
– Eu sei o que estou fazendo. Sei que vão ficar do meu lado.
– Como?
– Eu tenho meus meios. – me levantei e seguir para a porta.
– Já vai?
– Eu tenho mais o que fazer. – falei sem me virar.
– O que vai acontecer se o que você acha realmente acontecer? Você vai matar ela não vai?
– Não.
– Você é mais forte que Rick. Mas não gosta de matar. Você pode matar. É a melhor nisso nesse grupo, mas não gosta disso.
– Eu posso te dá a certeza de uma coisa, Negan. Eu sei o que preciso fazer para manter minha família segura. E eu vou fazer o que for preciso. Não preciso gosta isso.
Sair dali e fui para onde sabia que Rick estava me esperando. Parei no parque que tínhamos feitos para as crianças e assistir Rick brincando com eles. Carl estava sentado no banco com o braço ao redor dos ombros de Beth e eles conversavam baixinho enquanto olhavam para Rick ajudando os pequenos descerem do escorregador.
Ver aquilo me dava paz. Depois de tudo o que passamos, precisávamos de um tempo de tranquilidade. Não tínhamos muito com tudo o que estávamos fazendo. Entre reformar o que precisava, construir novas coisas, plantar e tudo mais, mal tínhamos tempo para respirar.
– Ei, mãe. – Carl disse quando me viu parada. – Onde foi?
– Precisava fazer uma coisa. Quanto tempo ele está ajudando eles?
– Alguns minutos. Eu já vou trocar com ele. Se continuar desse jeito ele não vai aguentar de dor na perna depois.
– Eu sei. Mas seu pai é tão teimoso.
– Já falou com aquelas pessoas novas?
– Não. Vou falar amanhã. Por que?
– Nada. Eu vi eles ainda a pouco, antes de vim para cá. Eles estavam sentados na escada. Muito parecidos com a gente quando chegamos.
– Será que devo me preocupar com isso?
– Provavelmente. – Beth riu e bateu no peito de Carl.
– Pare de deixar sua mãe preocupada.
– Eu estou bem, Beth. Ainda vou conversar com eles ver se realmente preciso me preocupar.
– Mamãe, vem brincar com a gente. – Judith chamou ao me ver.
– Claro, querida.
Me aproximei deles e ajudei Rick a brincar com eles. Depois fomos comer. Todos estavam reunidos ali, conversando e rindo. Era difícil acreditar que essa era nossa vida agora. Depois de tudo o que tinha acontecido. Depois de tudo o que tínhamos perdido. Ainda estávamos ali, ainda estávamos vivos.
– Atenção, por favor. – Rick disse se levantando. – Eu queria falar algumas palavras antes de terminamos. Eu queria agradecer a todos pelo trabalho. Sei que vamos conseguir fazer o festival aqui esse ano graças a todo o esforço e dedicação de todos aqui. – ele levantou o copo dele. – Um brinde a todo o que conquistamos. Um brinde ao que somos hoje.
Todos levantamos nossos copos rindo. Ele estava certo. Tinhamos trabalhado muito duro para conseguir fazer o festival aqui. Maggie não tinha parado de pressionar para que fosse em Hittop. Ezekiel queria que o reino tivesse sua chance e Rick não abriria mão disso tão fácil.
– Um belo discurso. Tem um melhor para quando tivemos a festa do festival? – Carl o provocou.
– Não. E você, tem um?
– Eu?
– Sim. Será sua despedida não é? Você vai para Hittop logo depois.
– Podemos não falar sobre isso agora? Não estou pronta para deixar meu bebê ir. – falei fazendo Beth e Rick rir enquanto Carl revirava os olhos.
– Eu não sou mais um bebê, mãe. – Carl disse rolando os olhos.
– Para mim sempre será. – falei piscando para ele. – Mas é sério. Eu vou sentir sua fata quando você for. Não é fácil para uma mãe ver seu filho ir embora.
– Eu não vou para sempre. A senhora vai poder me ver sempre que quiser.
Ficamos conversando sobre isso até que terminamos o almoço e fomos andar. Eu abracei Rick pela à cintura e ficamos um pouco mais atrás enquanto as crianças ainda na frente.
– Está tudo bem? Você parece pensativa. – Rick comentou depois de um tempo andando.
– Estou pensativa. Tem muitas coisas acontecendo em pouco tempo, não acha?
– Sim. Acha que algo ruim vai acontecer? Sempre que as coisas estão tão boas para nós algo dá errado.
– Eu espero que não, mas não posso dá certeza de nada. – eu beijei a bochecha dele. – Não pense muito nisso. Vai ficar com mais cabelos brancos.
– Eu não tenho cabelos brancos.
– Não sei, não. Acho que tem alguns. Eu posso ver daqui.
– Eu não estou tão velho assim.
– Minha mãe começou a ter cabelos brancos nova. Não quer dizer velhice. Tem pessoa que simplesmente acontece.
– Por que estamos falando dos meus cabelos?
– Eu não sei, não. – disse fazendo ele rir. – Estamos bem, as crianças estão bem, não vamos procurar problemas, certo?
– Certo. Ele não gosta quando o você o chama de criança. – ele apontou para Carl que estava com Antony nas costas enquanto corria atrás de Judith e Grace.
– Ele vai me entender quando CJ for maior.
– Acha mesmo?
– Tenho quase certeza disso.
Continuamos andando até que paramos na praça e sentamos no chão. Passamos o resto do dia ali. Eu vi as novas pessoas andando enquanto olhavam para a gente. Carl estava certo eles lembravam um pouco a gente quando chegamos. Desconfiados e olhando para todos sem saber ao certo o que pensar. Eu sorrir para eles antes de voltar minha atenção para Grace que estava me explicando como era importante o preparo do mingau para a boneca dela.


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