In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 52
Capítulo 53




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Rick e eu passamos o resto do dia acertando tudo o que faltava. Tínhamos muitos detalhes para arrumar. Quando finalmente acabamos era tarde e tudo o que eu queria era uma banho quente e cama. Rick foi para a casa primeiro, já que eu tinha que ter certeza que todos estavam em seus lugares de guarda. Essa era uma coisa que eu gostava de fazer. Dava uma sensação de segurança.

Quando cheguei em casa vi Carl sentado na mesa lendo. Dei um beijo na testa dele e fui para meu quarto. Rick já estava dormindo, por isso tomei um banho rápido e cair na cama.

Acordei no dia seguinte com Antony me chamando. Depois de soltar um gemido, me levantei da cama e fui para o quarto dele. Ele estava sentado na cama me esperando. Sorrir para ele e o peguei no colo.

— Bom dia, amor. – beijei a bochecha dele. – Com fome?

— Sim, mamãe.

— Vamos, meu pequeno esfomeado.

Descia as escadas com ele e preparei um rápido café da manhã. Alimentei Antony enquanto eu comida. Depois fui acorda Judith e Grace. Alimentei as duas e deixei os três brincando no quarto de jogos enquanto fui me trocar, levando a babá eletrônica comigo.

— Bom dia. –Rick disse saindo do banheiro.

— Bom dia. Pode olhar os meninos para mim? Eu vou apenas me trocar e já desço.

— Tudo bem.

Ele me beijou na bochecha e desceu saiu do quarto. Me troquei rapidamente antes de ir para o quarto de brinquedo. Eu brinquei com eles um pouco, antes de arruma-los para recebemos os outros. Quando desci, Carl e CJ estavam sentados no sofá conversando. CJ ainda não tinha entendido por que teria que ir morar em outra casa, em outra cidade. Carl estava fazendo seu melhor para explicar que ele queria aprender uma profissão para ajudar a defender nossa casa, mas CJ, achava que ele podia aprender aqui mesmo.

— Bom dia, meninos. – Falei passando por eles.

— Bom dia, mãe. – Carl disse quando o filho pulou no chão e agarrou minhas pernas.

— Bom dia, vovó. Vamos pala o potão?

— Vamos, querido. Tudo bem se eu levar ele, Carl?

— Sim. Beth ainda não desceu, vou esperar ela.

— Certo. Vamos pessoal. Todos deem as mãos.

Com os dois meninos de um lado e as duas meninas de outro sair de casa com eles. Enquanto andávamos pela a cidade as pessoas falavam com a gente e os meninos adoravam acenar para todos. Não demorou muito para paramos no portão para esperar o primeiro grupo.

Dez minutos depois Scot deu o sinal e os portões se abriram. Podia ver o pessoal do reino se aproximando, enquanto conversava com o pessoal do lixão. Eles acenaram para a gente e as crianças ao meu lado acenavam enquanto pulavam.

— Ally, bela como sempre. – Ezekiel disse quando parou na minha frente.

— Galanteador como sempre, Ezekiel. – respondi dando um abraço nele. – Como foi a viagem?

— Tranquila. Os caminhos estão limpos graças aos nossos amigos. – ele tirou o cabelo do meu rosto e sorriu antes de ir cumprimentar as crianças. – Cadê Rick?

— Deve estar vindo. Ele quis ver como está a dispensar, apenas para ter certeza. – respondir enquanto abraçava Jadis. – Ele não quer que Maggie fique falando que não estávamos prontos para isso.

— Esses dois ainda estão nisso?

— Maggie estar. Ela não quer voltar para cá. Ela ainda não o perdoou por não ter matado Negan.

— Ela ainda não entendeu que não temos que matar todos. – Jadis disse fazendo sinal para o grupo dela se espalhar.

— Ela apenas que ser vingar. Eu já tentei fazer ela ver o que era certo, mas o ódio e a raiva que ela sente por Negan estão consumindo ela.

— Ela vai acabar se matando desse modo.

— Isso, ou alguém vai acabar a matando. – respondi antes de sorrir para eles. –Vamos entrando. Não vamos ficar aqui no portão. Temos café para o caso de estarem com fome por conta da viagem. Carl achou um maquina de triturar grão e tivemos nosso primeiro plantio de café esse ano.

— Espera, você está falando sério? Aqui tem café? Café, café?

— Sim. Está no refeitório. – apontei o caminho para Jadis e ela correu para lá. – Acho que ela gostou da novidade.

— Eu diria que ela gostou muito. – Ezekiel disse com um sorriso. – Parece que nossos irmãos do lado alto acabaram de chegar.

Olhei para fora e vir o pessoal de Hittop se aproximando.

— Por que também não vai comer? Eu vou recebe-los.

— Certo. Querem vim comigo, crianças.

 - Sim. – Judith disse sorrindo.

— Vamos procurar o papai. – Grace concordou antes de cada uma pegar uma mão de Ezekiel e arrasta-los.

— Ezekiel? – chamei quando ele se afastou.

— Sim?

— Cadê Shiva?

— Ela está a caminho. Achei que ela precisava de um exercício. Daryl ficou feliz em vim pelo caminho mais longo com ela.

— Daryl? Eu pensei que ele estivesse em Hittop.

— Ele está até duas noites atrás. Ele apareceu lá de surpresa.

Eu olhei para eles se afastando antes de me voltar para o grupo que se aproximava. Maggie desceu da carroça e sorriu para mim com Hershel no colo. Eu sorrir para ela antes de pegar o menino no colo.

— Oi, meu lindo. – disse beijando a bochecha dele. – Cada vez que te vejo está mais gordinho.

— Ele não está. Ele pode até mesmo comer bastante mais está no peso. – Maggie defendeu o filho. – Cadê as crianças? E Beth?

— As crianças acabaram de arrastar Ezekiel para o refeitório. Beth estava em casa com Carl. Como foi a viagem?

— Cansativo. Estou feliz por ter finalmente chegado.

— Bom, quer café?

— Café? – Enid perguntou atrás dela. – Aqui tem café?

— Sim. No refeitório.

— Fui.

Ela correu para lá.

— Eu não sei qual é problemas das pessoas com café. – falei arrumando Hershel no colo. – Vai querer café? Pelo o jeito que as coisas estão indo logo não vai ter mais nada.

— Eu quero um pouco. Acho que esqueci o gosto.

— Bom, eu nunca gostei de café.

Entreguei Hershel para ela e ela seguiu Enid. Jesus passou ao meu lado e me entregou um papel quando apertou minha mão antes de seguir Maggie. Eu esperei que todos tivessem se afastado para pegar uma arma ao lado do portão e sair falando que ia ver se encontrava algumas flores.

Me afastei lentamente da comunidade. Quando estava bastante longe abri o papel e li.

Me encontre na árvore de corvo em meia hora.

Olhei para o relógio e vir que estava um pouco longe do lugar. Me aproximei lentamente e vi Jesus já me esperando sentado na árvore.

— O que foi? – perguntei cruzando os braços.

— Daryl foi atrás de apoiantes no Reino. Eles querem pessoas que se juntem para matar Negan mesmo com Rick querendo defende-lo.

— Eles querem uma guerra?

— Até onde sei, eles querem apenas Negan. – Jesus passou a mão no rosto com raiva e olhou para mim. – Eu ouvi Daryl conversando com Maggie sobre o que faria se Rick ficasse na frente. Maggie disse que fariam o que fosse preciso. Eu entrei e perguntei que se precisasse matar Rick para isso, ela mataria. Ela respondeu que faria o que fosse preciso.

— Acha que ela mataria Rick?

— Não acho que ela quer, mas, sim, se ele não entregar Rick para ela no meio de sua brigar, ela pode mata-lo. Ela está cega.

Fiquei em silêncio olhando para baixo.

— Ela conseguiu alguém do seu grupo?

— Algumas pessoas. Umas dez. Por isso ela mandou Daryl para p Reino.

— E você?

— Eu conversei com as pessoas, eles estão felizes com o que aconteceu. Estamos em paz. Aprendemos a trabalhar juntos e finalmente recuperamos um pouco da humanidade que tínhamos perdidos. Eles não querem fazer isso.

Olhei para as árvores quando escutei passos e vi Daryl se aproximando com Shiva. Ele olhou para nós dois desconfiado.

— Olá, Daryl. – falei sem me abalar.

— Oi. O que estão fazendo aqui?

— Eu vim pegar algumas flores, encontrei Jesus e ficamos conversando. Sabia que eu não sei a bastante tempo o que é parar e conversar com um amigo? Entre as crianças, tudo o que está acontecendo na comunidade e os preparativos para o festival, apenas falo sobre o que precisamos, quanto precisamos e para quando precisamos.

— Sobre o que estão falando?

— Sobre quando ele vai pedir para se casar com Maggie. Ele nega que eles têm alguma coisa, mas sei que tem.

— Eu sou gay, Ally. Já te disse.

— Não acredito. Acho que é bi. Bom, eu vou ver se encontro as flores mais adiante, aqui não tem nada. Vejo vocês na comunidade. E tome coragem e peça ela logo em casamento.

Me afastei deles e fui para uma campina ali perto. Colhi algumas flores e voltei para a comunidade. Em minha cabeça a minha conversar com Jesus. Eu não sabia o que, mas tinha a sensação que alguma coisa ia dá muito errado e não demoraria muito tempo para tudo ir a merda.


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