In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 17
Capitulo 17




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Michonne e eu nos olhamos. Eu sabia que isso iria acontecer. Com os walkers do lado de fora, tampando os portões não tinha como eles saírem. Sem os walkers, o caminho estava livro. E eles provavelmente saíram pela a abertura que eles fizeram.

— Vocês devem estar imaginando porque seus vigias não soaram o alarme. – disse a voz de Negan do outro lado do portão. – Sabe, nós somos educados. Quer dizer, eu não sei quando eles vão acorda daqueles tiros, mas eles vão acorda. Então vamos cortar o papo furado agora. Vocês perderam. E isso acabou. Então vocês vão ficar na frente das suas casinhas, pensando em desculpas e a pessoa com a desculpa mais tosca vai morrer.

Eu olhei ao redor e vi as pessoas correndo para perto do portão com armas. Xinguei e olhei em volta procurando por Carl.

— E depois vamos matar o Rick na sua frente. Vocês têm três, três minutos para abrirem esse portão ou então vamos jogar bombas em vocês.

— Eles saíram. – Michonne sussurrou do meu lado.

— Viu a merda que vocês fizeram? – perguntei quando vi Carl se aproximando dos outros. – Vamos. Michonne, vamos logo.

Falei puxando eu pelo o braço quando ela ficou parada no lugar olhando para o portão. Corri para o lado do Carl que estava perto dos carros. Ele começou a organizar as equipes e o que teríamos que fazer. Ele estava enchendo uma bolsa de comida e munição.

— Tem que parecer que fugimos pelos os fundos. Vá para a floresta até perto da pedreira e apaga as luzes. Fiquem a uma boa distância. Atirem neles e fuga a pé. Vocês sabem aonde a gente vai tá. Tenho que pegar as armas. Traze os outros para cá. A gente te encontramos lá.

— Dois minutos, pessoal. Se esforcem. – Negan disse fazendo com que olhássemos para o portão novamente. – Eu quero que essas desculpas sejam memoráveis. Pontos de bônus para a criatividade. Façam um poema, cantem uma música, façam essa merda.

— Podem ir. Tem pessoas na enfermaria que vão precisar de ajuda. – Carl disse para os homens armas.

— Pera aí, a gente tem armas, dá para lutar. – Tara disse se aproximando do Carl.

— A gente vai, mas não agora. – Rosita disse parando ao lado de Carl. – Ele está certo.

— Carl, não podemos deixar que tomem esse lugar. – Michonne disse olhando para ele.

— Podemos sim. Só precisamos sobreviver a essa noite. – falei fazendo com todos olhassem para mim. – Depois podemos nós reagrupar e podemos começar a matar eles e tomamos esse lugar de volta. Ele está no comando. Esse é o show dele.

— Vocês ouviram minha mãe. Estou no comando. Esse é o meu plano e vocês todos vão fazer. Mãos a obra.

Todos correram para fazer o que ele mandou.

— Vem cá. – Abracei ele e o beijei na testa. – Onde você vai?

— Um minuto. – Negan disse. – Um minuto.

— Vou tentar distrai-lo. Pode pegar o resto das pessoas? – ele perguntou olhando para mim.

— Posso. Vou buscar os outros, colocar todos os outros para levar as pessoas para o lugar seguro. – olhei para o lado. – Vou busca o pessoal lá em casa.

— Tudo bem. – falou e beijou minha testa.

Carl correu para um lado e eu corri para o outro. Assim que cheguei em casa, Beth e Amy estavam saindo com CJ e Judith no colo.

— Ally.

— Pegaram comida?

— Sim.

— Ótimo. Vão para o esgoto. As crianças, os feridos e os idosos vão para lá. Vamos para o ponto de encontro. Amy, Beth, vocês são as melhores com arma junto com Edwin que vai estar lá. Protejam todos. Vamos assim que dê.

— Tudo bem. Tomem cuidado.

— Eu vou.

Beijei a testa deles e corri para casa. Fui para meu quarto e peguei minha arma e o lançador de granada que tinha ali. Eu tinha guardado ali para o caso de alguma assim acontecer. Peguei a maleta com as munições e desci as escadas correndo.

— Vamos, que vamos. Você que pediu isso, Rick. – Negan continuou falando. – Olha eu queria trabalhar com você e tudo o que você tinha que fazer era seguir algumas regras simples, mas agora você vai ter que morrer. Eu vou queimar tudo, seu cretino.

— Mãe. – Lizzie gritou correndo até mim.

— Você está bem.

— Sim. O que...

— Vá de casa em casa e vê se todos saíram. Leve todos os que não podem lutar para o esgoto. Os outros devem sair pelo os fundos para despista. Vá.

— Mas...

— Lizzie, faça o que mandei. Quando eles entrarem, mate o máximo que conseguir.

Virei as costas e corri.

— Oh, cassete, não é para ninguém atirar é o Carl. – Parei para recuperar o ar e voltei a correr em direção ao portão. – Olha só para você, atendendo o portão como um adulto. Eu tô orgulhoso. O papai não tá em casa, né? – parei ao lado do portão e comecei a montar os explosivos que Carl tinha deixando ali no escuro. – Bom, quando ele voltar vai ter uma surpresa cheia de fumaça.

— Tem famílias aqui. – Carl disse calmo. – Crianças. A minha irmãzinha, meu filho.

— Essa merda toda parte meu coração. – liguei o primeiro explosivo ao portão e fui para o segundo. – Tem crianças no Santuário. Devia ter visto elas. Tinha até um bebê em um dos portos avançado. O que aconteceu com ela?

Terminei de montar e corri de volta para mais ao fundo da comunidade. Montei mais uns explosivos. Coloquei em todos os lugares que poderia pensar colocar para montar armadilhas. Tomei cuidado para que colocasse apenas onde as pessoas do nosso pessoal não pudesse passar.

Parei o que estava fazendo quando as bombas que eles lançaram. Olhei para as pessoas que corriam e peguei minha arma antes de correr para o portão para encontrar Carl. Carl estava jogando bombas de fumaça para todos os lados. Gritei quando ele caiu no chão. Sabia que não podia ir ajuda ele, tinha que subir.

Corri para perto de uma árvore e peguei minha arma. Comecei a atirar. Não tinha uma boa visão, mas a que tinha, teria que servi. Atirei, sem pensar e nem ver direito. Eu não sabia quem eram os no escuro, mas poderia matar sem nem mesmo quem era.

Eu atirava, mas sabia que minha posição não era boa. Desci a árvore e olhei em volta tentando encontrar Carl. Vi os guardas correndo para tirar as pessoas que ainda estavam ali. Parei quando eles entraram. Sabia que isso não era bom. Vi Carl se escondendo. Pensei e ir até ele, mas nessa hora vi Lizzie e Negan indo para a mesma direção.

Corri o mais rápido que pude. Fui até Lizzie e a segurei.

— Sou eu. – disse fechando a boca dela. – Vá.

— Estou sem munição.

— Leva a minha. – entreguei minha arma para ela. – Vá.

— Eu tenho que me encontrar com Mike. – falou se levantando e pegando a arma e correu para longe.

Corri para casa onde Negan estava. Enquanto caminhava, atirava no máximo que podia. Xinguei em português quando vi Carl entrar. Atirei em um dos homens que estava indo na direção dele e minha arma travou. Estava sem munição.

Guardei a arma e continuei correndo. Entrei em casa em tempo de ver Negan e Carl brigando. Negan jogou meu filho no chão e pegou uma faca para mata-lo. Usando a velocidade ao meu favor, me joguei contra, Negan e ele foi para o chão. Me levantei e chutei o rosto dele.

— Carl. – corri para Carl. – Filho, acorda.

— Filho? Por essa eu não esperava. – Negan disse se levantando. Me virei de frente para ele e me levantei ficando entre Carl e ele. – Bem que Simon me disse que a esposa do Rick era gostosa. Onde ele te encontrou?

— Não te interessa. Você não vai viver para ir atrás de uma assim. – não disse mais nada, apenas o ataquei.

Soquei Negan no rosto fazendo ele dá uns passos para trás. Depois pisei no pé dele, fazendo ele inclinar um pouco. Ele devolveu o soco e me chutou, fazendo com que eu caísse.  Conseguir segurar a mão dele e dei uma cabeça fazendo ele ir para trás. Usando meu peso o joguei no chão e comecei a soca-lo. Negan usou as pernas para me jogar no chão e me chutou nas costelas.

— Sabe, você daria uma ótima esposa. – ele disse sorrindo para mim. – Tem certeza que não quer ir embora comigo?

— Eu prefiro ser devorado pelos walkers, mas obrigada. – me levantei e soquei ele.

Negan conseguiu segurar minha mão e deu uma joelhada em meu estomago. Sentir o ar fugindo dos meus pulmões e levei um segundo para me recuperar. Negan sorriu para mim enquanto se aproximava. Carl se levantou e pegou um pedaço de madeira e acertou no Negan fazendo ele cair no chão perto de mim.

— Mãe, temos que ir. – Carl disse me puxando para me ajudar a levantar. – Tem mais deles vindo para cá. Vem, temos que sair daqui. Vem.

— Vamos. – empurrei Carl na minha frente quando levantei e começamos a correr. – Temos que encontrar os outros. Ver se estão todos bem.

Carl rolou os olhos para mim por tentar ele fazer ele ir na minha frente, e passou o braço em volta da minha cintura para me ajudar a andar. Eu nunca admitiria isso em voz alta, mais estava precisando de ajuda, já que minhas costelas que já estavam machucadas da outra briga estavam mais doloridas.

— Ally, Carl. – olhei para trás e Rick vinha correndo em nossa direção.

— Pai, temos que ir. – Carl falou olhando para os lados procurando por perigo. – Estamos em menor número. Tem Salvadores e walkers para todos os lados.

— Vamos.

Rick pegou meu outro braço e passou em volta de seus ombros antes de seguimos em frente o mais rápido que pudemos. Eles estavam tentando não me arrastar por causa das minhas feridas. Eu estava prestando atenção no chão, já que parecia que os dois estavam mais concentrados nos Salvadores e walkers.

— Tem um bueiro aqui. – falei me abaixando para abrir.

Carl me ajudou e me entregou sua lanterna. Desci primeiro. Carl me seguiu e Rick veio por último. Usei a lanterna para iluminar o caminho. Não demorou muito para encontramos os outros. Podia ver Judith em pé perto do fim do túnel.

— Vamos passar a noite aqui. Depois vamos para Hittop e o reino. Se um dos dois estiverem em pé, mas nos reorganizar e depois atacamos. – Rick disse para ninguém em especial.

Me aproximei de Judith e me sentei no chão a pegando no colo. CJ estava dormindo no colo de Beth que estava ao meu lado. Logo começamos a distribuir comida para todos. Comi um pouco e fiz Judith dormi. A deitei no chão aonde estava limpo e seco e me aproximei de Rick que estava parado olhando para longe.

— Eu não sei como eles conseguiram sair.

— Eu tenho uma ideia.

— Como pode?

— Rosita me disse que alguns do nosso grupo abriu o caminho para os walkers. Depois disse não seria tão complicado.

— Eugene ligou uma música, afastou todos. – Dwigth disse olhando para a gente. – Ele ligou em uma coisa e saiu voando assim espalhou.

— O fato de terem deixado ele entrar contribuiu. Se não fosse por isso eles estariam muito afastado para dá para tirar com música. – falei apoiando minha cabeça no ombro de Rick. – Não podemos mais pensar isso. Temos que ter um novo plano e seguir em frente. Vamos ver no que vai dá.

— Precisa que eu dê uma olhada em você? – Edwin perguntou olhando para mim. – Seu rosto está sangrando.

— Eu cair no tapa com Negan. Estou bem. – olhei para Rick. – Negan disse que tinha um bebê em um posto avançado.

— Sim. Uma menina. Grace, está em Hittop. Aaron a levou.

— Isso é bom. Vamos tentar dormi um pouco. Vamos ter muito o que fazer amanhã.

Rick concordou com a cabeça e começamos a nos arrumar para dormi. Assim que deitei, sabia que teríamos uma noite muito desconfortável.

 


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