In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 16
Capítulo 16




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Acordei cedo no dia seguinte. Judith ainda dormia toda espalhada pela a cama. Sorrir e dei um beijo na testa dela antes de me levantar e colocar alguns travesseiros na cama para que ela não caísse. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, antes de me vesti e voltar para o quarto. Eu estava penteando o cabelo quando Judith acordou. Eu troquei a frauda dela e coloquei uma roupa mais fresca antes de descer as escadas.

— Bom dia. – Beth disse assim que me viu.

 - Bom dia. – falei colocando Judith sentada na cadeira. – Alguém mais já acordou?

— Lizzie. Ela saiu faz uns dois minutos para buscar alguma coisa na dispensa.

— Certo. Eu vou sair daqui a pouco. Você pede para alguém ficar aqui com você?

— Por que?

— Eu não quero você sozinha com duas crianças. No plano é bom, mas alguma coisa pode dá errado e os Salvadores podem vim para cá. Quero que você tenha ajuda para levar Judith e CJ em segurança.

— Tudo bem. Posso pedir para Amy ficar comigo. Sinto falta de conversar com ela.

— Obrigada.

Comemos em silêncio. Beth olhava para mim enquanto eu ajudava Judith comer. Sabia que ela queria falar alguma coisa mais tinha medo.

— Eu não vou atrás deles. – falei tirando a franja do rosto. – Apenas preciso sair. Ficar aqui está me sufocando. Pensar no que pode estar acontecendo lá. Hoje Rick vai voltar para o lixão. Daryl ainda não chegou com as anotações e relatórios. É muita coisa para pensar.

— Eu não sei se eu conseguiria fazer o que você faz sem enlouquecer.

— Quem disse que eu não sou louca? – Sorrir para ela antes de me levantar. – Eu vou tentar não ir muito longe. Devo estar de volta antes das três.

— Tudo bem. – ela disse quando beijei a testa dela e sair.

Acenei para as pessoas que eu ia passando antes de sair. Entrei na floresta e comecei a andar. Não levou muito tempo encontrei algumas árvores frutíferas. Sabia que elas seriam boas quando estivermos estáveis. Tirei minha mochila das costas e comecei a pegar algumas frutas. Continuei andando. Encontrei um lago e me sentei em uma pedra enquanto eu olhava para a água.

Desde que isso começou, passei a apreciar mais as coisas simples da vida.  Nunca pensei que apenas o fato de me sentar olhando para a água era uma coisa que nunca pensei que pudesse dá tanta paz, apenas pelo o fato de todos os acontecimentos recentes.

Peguei algumas frutas e comi, antes de me levantar e voltar a andar. Assim que olhei para alguns metros de onde vim, vi uma horda. Voltei para a floresta por um caminho diferente. Matei dois walkers e estava quase voltando para casa escutei a voz do Carl. Não sei se isso é coisa de mãe, mas não importa onde Carl estava, se eu ouvisse a voz dele, eu reconhecia. Assim como eu sabia quando o choro era da Judith e quando era do CJ.

Peguei minha arma e seguir para perto dele. Vi ele se aproximando de walkers e tinha um garoto sujo perto dele. Perto deles tinham apenas três walkers, vi mais alguns walkers se aproximando deles. Eu sabia que usar minha arma seria precipitado, principalmente na posição deles e principalmente pelo o fato de não saber se tinha mais por perto.

Coloquei a arma nas costas e peguei minha faca e corri para perto deles. O menino matou o primeiro enquanto Carl matou o segundo.

— Vai embora. Não precisa fazer isso. – o menino disse enquanto lutava contra o outro Walker.

Carl correu para ajudar, mas foi jogado em cima de um Walker e foi para o chão quando o garoto acertou ele com as costas do morto sem querer.

Vi os outros se aproximando. Matei três que estão no meu caminho, antes de ver o Carl lutando contra um enquanto outro ia para cima dele. Sem pensar me joguei em cima do morto e nós dois rolamos no chão. Senti quando ele mordeu meu braço, mas peguei minha faca e enfiei na cabeça dele. Escutei tiros e quando olhei para cima, vi que Carl tinha conseguido pegar a arma e matar o Walker com quem estava lutado e outros dois.

— Tem um grupo aqui perto. Por isso não atirei. – falei me levantando do chão. – Você vai me explicar? Porque eu realmente não estou entendendo o que está acontecendo.

— Você foi mordida. – o rapaz disse olhando para a ferida no meu braço.

— Nossa, nem percebi. – falei apertando a ferida. – O que eu te disse? Não faça nada idiota, não deixe que o mundo te ferre e não tente se matar.

— Acho que você deve ser a mãe dele. Sou Sidde. – ele esticou a mão para mim.

— Ally. – falei estendendo a mão mordida para ele.

— Eu vim atrás dele, dei comida, contei um pouco sobre mim, sobre nós, o ajudei. Você sabe que sou responsável por ele agora. – Carl me disse fazendo com que eu soltasse um suspiro.

— Eu deveria fazer o que Lori geralmente fazia, te colocar no cantinho e não deixar com que você fizesse nada. – Carl correu até a mochila dele e pegou o quite de primeiros socorros. – Temos que voltar para casa. Temos que voltar antes que anoiteça.

— Depois que cuidar da sua mordida. – Carl disse enquanto pegava meu braço e começava a limpar.

— Uma pessoa de um grupo que eu fiz parte cortou o braço quando foi mordido, não se transformou.

— Eu sou imune.

— Vamos leva ele? – Carl perguntou quando conseguiu parar meu sangramento.

— Sim. Mas você sabe a regra.

— O pai decide se ele fica.

— Ele vai me mandar embora. Ele atirou para cima quando me viu.

— Eu vou conversar com ele. – disse olhando para Carl. – Você está bem? Foi mordido?

— Mãe...

— Carl, eu vi ele caindo em cima de você e vi sua cara. Foi mordido?

— Não sei. Senti a mordida, mas não sei se ele pegou a pele. Ainda não vi, já que alguém pulou em cima de um walker e foi mordida.

— Me deixe ver.

Carl levantou a blusa e examinei ele. Soltei um suspirou de alivio quando não vi marca de dentes.

— Apenas um susto. Não faça isso comigo, sabe que meu coração é fraco.

— É nada. Seu coração é mais forte do que o de qualquer um que eu conheço. – ele disse pegando as coisas dele do chão. – Vamos?

— Sim.

Seguimos em silêncio. Quando chegamos em Alexandria, esperei que abrisse o portão, antes de olhar para os dois.

— Leve ele para tomar um banho, dê alguma coisa para ele comer. Pegue suas armas e deixa alguém de olho nele.

— Pode deixar, mãe.

Beijei a testa de Carl e seguir para casa. Beth estava sentada no sofá lendo para Judith que estava sentada no chão enquanto brincava com uma boneca.

— Oi. – Beth disse olhando para cima. – O que aconteceu com você?

— Um walker. Nada grave. Vou passar uma água no corpo e já desço. Como estão as crianças?

— Estão bem. Dormindo.

Subi as escadas correndo e fui para meu quarto, depois de deixar tudo em cima da cama, fui passar uma água pelo corpo, voltei para o quarto. Amarrei o cabelo de qualquer jeito e desci. Assim que cheguei na sala Beth estava conversando com Amy e Carl.

— Ele está com James. Ele disse que vai ficar de olho.

— Tudo bem. Eu estou nervosa. Estou preocupada com seu pai. Com o que está acontecendo.

— Vai acabar tendo um ataque de pânico.

— Acho que preciso matar alguém.

— Você sempre precisa.

— Cala a boca. – falei batendo no braço de Carl de leve, antes de me sentar ao lado dele.

Comemos um lanche, antes de cada um seguir em frente com suas tarefas. Eu não tinha muitas coisas para fazer. Como ainda estava um pouco dolorida por causa da surra e tinha adiantado tudo o que eu tinha que fazer. O dia se passou lentamente. Carl tinha ido conversar com o menino e depois voltou para o quarto dele para ficar com CJ.

Conforme a noite ia chegando, todos iam para as casas. Como estávamos em guerra, tinha colocado uma regra, todos deveriam ir para a casa antes das sete horas. Apenas por segurança. Eu tinha passado com todos o plano de segurança, caso os Salvadores chegarem aqui.

Voltei para casa e tomei um banho rápido. Depois de me trocar desci as escadas e fui para a cozinha. Estava terminando de fazer a comida quando bateram na porta. Limpei as mãos e abrir a porta.

— Oi. – Rosita disse parada ao lado da porta. – Eu tenho que te falar uma coisa.

— O que foi?

— Michonne, Tara, Daryl e Morgan foram para o Santuário.

— Pensei que seria hoje á noite. Pelo menos foi o que Rick me disse. Entre. – falei abrindo caminho para ela. – Estou terminando a comida.

— Seria, mas eles estão pensando em outra coisa. Eles querem abri para o lugar para os walkers. Eu não sei se vai dá certo ou não. Apensa sei que eu não podia ajudar a fazer isso. Não acho que eles estão certos.

— Combinamos que não faríamos nada lá por causa dos trabalhadores e das famílias. – peguei minha colher e comecei a mexer a comida.

— Eu não sei o que aconteceu. Eles estão cegos pela a vingança.

— Obrigada por me avisar. Eu vou pensar no que fazer.

— Tudo bem.

— Como está o braço?

— Bem. – ela sorriu para mim. – Quase curada.

— Ótimo. Cuidado hoje.

— Pode deixar.

Rosita saiu e me deixou sozinha com meus pensamentos. Quando terminei a comida e arrumei a mesa chamei todos para comer. Carl estava pensativo e não comeu muito. Beth ajudou Judith enquanto eu alimentava CJ.

— No que tanto pensa? Carl?

— Oi? – ele me olhou assustado.

— Em que tanto pensa?

— Em tudo acho. Eu queria saber como estão as coisas.

— Vamos descobri. Não deve demorar muito depois que seu pai e os outros derem o ultimato.

— E se não dê certo?

— Vamos tentar outra coisa. Não vamos desisti.

— Eu vou dá uma volta.

— Terminei de comer primeiro. – disse me levantando com CJ no colo. – Quando comer pode ir.

Sair da cozinha e fui para o quarto do Carl. Depois de fazer CJ arrotar, o deitei delicadamente em seu berço e liguei a babá eletrônica. Sair do quarto e desci as escadas.

— Vou até a dispensar ver como estão as coisas. – falei antes de sair de casa.

Falei com algumas pessoas antes de chegar a dispensa. Ainda não tinha colocado ninguém certo aqui. Queria deixar para fazer isso quando tudo já estiver encaminhado, sem o medo sobre nossas cabeças. Várias coisas eu deixei para fazer quando finalmente estivéssemos livres. Não queria começar algo para não poder terminar por causa da guerra.

Olhei rapidamente para tudo o que tínhamos e se precisávamos de alguma coisa. Estamos bem em quase tudo. Apesar do café está acabando e está cada vez mais difícil conseguir. Eu acho que algumas pessoas teriam que parar de tomar café ou teríamos que começar uma plantação. Contei as armas que tínhamos e comecei a separar as que eles levariam para o Santuário. Teríamos que começar logo com a produção de balas.

Depois de organizar tudo, peguei um pouco de leite e coloquei em minha bolsa, antes de ir ver como estavam os animais. Eu tinha mudando os animais. Os coloquei mais distantes em uma casa com o quintal maior e com uma porta dos fundos bem maior do que a da casa em que eles estavam o que ajudava na hora deles entrarem e saírem.

Coloquei água e comida para eles antes de sair. Eles estavam bem. Voltei para e Beth estava terminando de limpar a mesa enquanto Carl comia olhando para a janela com o prato na mão. Lizzie estava deitada no chão lendo um livro para Judith.

Coloquei o leite na geladeira e fui para a aula de tiro ao alvo. Eu estava ensinando as crianças a usar arco e flecha. Claro, seus pais tinham me dado a autorização. Eu achava importante deixar as crianças ajudarem um pouco, afinal, não sabemos quanto tempo tínhamos com eles.

Depois da aula passei a andar pela a comunidade. Não gostava de ficar parado.

— Ei. – Michonne disse parado do lado meu lado enquanto eu via os meninos atirando. – A gente veio pegar o resto das coisas e vamos para o Santuário. Queria saber se você vai vim.

— Não dá. Tenho que ajudar Carl a defender esse lugar. –- Ajudar Carl?

— Sim. Ele está responsável pela a segurança.

— Rick que deixou?

— Não. Eu que deixei. Eu não lhe devo explicações do que deixo ou não meu filho fazer. –Fiquei olhando as crianças irem para suas casas antes de me virar para Michonne.

— Eu espero que o plano de vocês tenha dado errado e que vocês não tenham conseguido deixar aqueles walkers entrarem.

— Como você... Não importa. Sim. Conseguimos abri os portões e soltar os walkers para cima deles.

Eu parei um segundo e olhei para ela.

— Que merda vocês fizeram?

Assim que terminei de falar escutei batidas no portão.


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