In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 11
Capítulo 11




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Carl e eu ficamos ali a manhã toda. Pouco depois do meio dia, Tobin veio assumi o nosso lugar. Carl e eu fomos para a casa comer e quando chegamos lá encontramos Rick e Tara conversando. Eles estavam com um mapa e faziam anotações.

— Oi. – falei beijando a bochecha de Rick. – Aconteceu alguma coisa?

— Sim. Eu encontrei um grupo quando estava fora. – Tara disse me olhando. – Elas têm armas e como eu estava explicando para Rick não disse nada sobre isso por que uma delas salvou minha vida duas vezes e me fez prometer que não ai conta para ninguém que eu estive lá. Mas sei que precisamos das armas delas.

— O que aconteceu? – Perguntei me sentando com meu prato na mesa.

 - Eu cair de uma ponte quando ficamos presos por causa dos walkers. O mar me levou até uma praia onde duas irmãs me encontraram. A mais velha, Ciddy, não deixou que a mais nova me matasse. Elas já estiveram na linha de frente dos Salvadores, eles mataram todos os homens quando eles tentaram lutar de volta. Eu cheguei até o acampamento delas depois de andar um pouco por uma floresta. Se não fosse por Ciddy, eu estaria mora. Prometi para ela que não contaria nada sobre lá. Mas, não posso, não do jeito que as coisas estão. Não falei antes com medo de termos que lutar com elas pelas armas. A líder não quer saber de lutar.

— Vamos encontrar um jeito das coisas não saírem de mão.  – falei olhando para ela. – Como é o lugar que elas estão?

— Perto do mar. Tem uma floresta, ela não me parece ter muitos walkers. Elas usaram carros para bloquear a passagem até elas. Não sei se foi para as pessoas ou para os mortos.

— Posso? – perguntei apontando para o mapa. – Você pode desenhar mais ou menos como é as coisas lá? Onde está o acampamento e a floresta?

— No que está pensando? – Rick perguntou me olhando.

— Temos explosivos. Podemos assusta-las e coloca-las todas em um lugar. Talvez podemos tentar convencer a líder a nos ajudar. Quem sabe falando para todas juntas ela não mude de ideia.

— Eu posso tentar conversar com elas antes. Talvez ela me escute.

— Quem sabe.

Enquanto almoçávamos, começamos a planejar as coisas. Rick começou a montar o grupo que iria com a gente e começamos a fazer o planejamento. Beth apareceu pouco tempo depois com Judith. Peguei minha filha no colo e sorrir para ela. Rick olhou para mim e sorriu.

— Vamos fazer isso. – Rick disse olhando para mim. – E vamos ganhar.

— Já ganhamos, amor.

Me levantei com Judith no colo e fui arrumar nossas coisas. Coloquei Judith na minha cama e peguei minha mochila. Coloquei algumas roupas dentro da mochila e depois sentei na cama.

— Mamãe? – Judith me chamou fazendo com que eu olhasse para ela.

— Oi, amor?

— Vai bola de novo?

— Sim, amor. Mas não precisa se preocupar, vou voltar logo. – peguei ela no colo e mordi a barriga dela. – Eu sei que você está com saudades da mamãe, mas logo vamos resolver as coisas e a mamãe vai ficar mais com você.

— Pomete?

— Prometo, amor.

Abracei ela com força. Fiz Judith dormi e coloquei ela na minha cama. Rick entrou no quarto e me olhou.

— Tudo bem?

— Sim. Apenas quero que acabe logo. Ela sente minha falta.

— Logo vamos acabar. – ele sorriu para mim. – Vamos vencer essa guerra.

— Eu sei, mas tente explicar isso para a sua filha.

Me deitei na cama e Rick me abraçou por tras. Rick beijou minha nuca e me rodou para que a gente podessemos ficar cara a cara. Ele me beijou e logo nos perdemos um no outro.

No dia seguinte saímos bem cedo para irmos atras das armas. O caminho foi silencioso. Saimos dos carros e fomos de barco. Quando chegamos do outro lado, repassamos o plano antes de começarmos a montar as armadilhas. Tinhamos pensado nisso com cuidado, não queríamos machucar essas mulheres.

Nos espalhamos pelo local e fomos para nossos postos. Rick e eu fomos para a árvore que ele tinha escolhido para mim ficar. Ele me ajudou a subi.

— Quando estiver lá em ciam, quero que espere o sinal. – ele disse enquanto me arrumava no galho.

— Quando vai começar? – perguntei olhando para ele.

— Quando ela entrar. Você está bem?

— Estou bem para isso. Apenas não quero que isso saia de mão. Elas também sopreram.

— Vamos tentar.

Subi mais um pouco para conseguir uma mira boa. Rick me observou por um tempo antes de se afastar. Suspirei antes de testar a mira que tinha. Era uma boa vista. Depois de alguns minutos vi o Rick fazendo o sinal que Tara tinha entrado na aldeia. Suspirei e esperei. Não demorou muito tempo para que eu visse Rick olhando para o relógio impacientemente.

Tinhamos dado duas horas que Tara. Não sabia se ia dar certo, mas estava torcendo para isso. Rick fez um sinal para mim e eu sabia que o tempo estava acabando. Usando a mira da arma tentei ver alguma coisa. Ver se alguém estava vindo, mas não. Não tinha nenhum sinal.

— Amor, é agora. – Rick falou antes de se afastar e ir dá o sinal para Daryl detonar os explosivos.

Escutei a primeira explosão e mirei para o acernal. Sabia que elas correriam para lá. Não demorou muito e duas mulheres apareceram. Mirei no chão perto do pé da que estava mais perto da porta e atirei.

— Pro chão. – Daryl disse saindo de trás das arvores com seu grupo. – Poe as mãos tras da cabeça.

Uma se ajoelhou e fez o que ele mandou, enquanto a outra olhou para Jesus.

— Por favor. – Jesus disse.

Ela fez o que ele disse. Jesus se aproximou e as arrarou. Daryl fez um sinal para mim. Mudei a mira e comecei a direcionar as mulheres para o lugar certo.

— Todos para o chão. – escutei Francine gritar.

— Se abaixem e fiquem queitas. – Toby disse enquanto as mulheres e crianças começaram a fazer isso.

— Não queremos que isso acabe mal.

— Fiquem calma que não vamos machucar ninguém. – Carl disse enquanto Daryl se aproximava com as guardas.

— Fizemos muito barulho. – Rick disse se aproximando. – Vamos acabar logo com isso, para que podemos colocar pessoas para redirecionar qualquer coisa que veha nessa direção. A Tara disse que essa floresta é relativamente segura, mas não vamos correr riscos. – enquanto ele falava vi
Tara vindo com duas mulheres, uma delas tinha uma arma apontada para a cabeça dela. – Queremos apenas suas armas.

— Nimguém vai levar porcaria nenhuma. – a mulher com a arma disse. – Soltem todo mundo e vão embora. – ela se aproximou mais de Rick. Levantei a arma e mirei na cabeça dela. Mesmo colocando Tara parcialmente na frente do corpo dela, ela estava na minha mira, eu conseguia um tiro limpo. – Saiam daqui agora, ou essa daqui vai morrer.

— Vamos deixar vocês em paz depois de pegarmos as armas. – Rick respondeu calmamente. – Isso não vai mudar. Você é a Natalha, não é? Abaixe a arma e podemos conversa sobre o que vai mudar.

— Não vamos falar sobre nada. Apenas vão embora e nos deixe em paz.

— Ally, não. – Tara disse olhando na minha direção.

— Vamos deixar vocês em paz. Então solte ela agora. – Rick disse calmo. – Ou vamos matar você. Nenhum de nós quer isso.

— Querem que lutemos contra os Salvadores. – a outra mulher disse.

— Já fizemos isso. Perdemos muita coisa. Não vamos perde mais nada. Nem nossas armas, nem nossa segurança.

— Nós vamos vencer, com suas armas. Com ou sem a sua ajuda. – Tara disse olhando para as mulheres no chão.

— Natalha abaixe a arma. – Rick tentou novamente.

— Se me matar, você morrer. – Tara disse olhando para mim. – Ali, tem uma atiradora. Ela pode te acerta mesmo comigo na sua frente. Ela é boa no que faz.

— Podemos tentar. – uma das mulheres ajoelhada disse. – Acho que devemos tentar.

— Vó, por favor, escute elas. Chega. Abaixe a arma e vamos conversar com eles.

— Não. Vocês esqueceram. Vocês esqueceram por tudo o que passamos, eu não. Querem lutar contra eles depois de tudo o que fizeram com a gente? Eu vou fazer isso e vou morrer, mas vocês vão se lembra o que aconteceu.

Afastei um pouco a mira dela quando vi um movimento ao lado pelo o canto do olho. Vi um walker. Afastei mais um pouco e vi outros atrás.

— Merda. – disse arrumando melhor a arma. – Rick, walkeres.

A Cyndie usou a distração da vó dela e a acertou na cabeça. Atirei no walker mais perto.

— Vamos todos vocês. Colequem as crianças para trás. – Rick disse enquanto nosso grupo se colocava em posição. – Formem uma linha. Três metros.

— Terceiro turno com eles. Faca em punho. Só os mortos. Só os mortos. – uma das guarda gritou.

Eles começaram a atirar. De cima da árvore eu acertava os que se aproximavam por trás. Aos poucos eles pegaram um ritmo legal para matar os mortos. Não era um grupo grande, então logo estava acabado.

— Podem levar as armas. Mas não vamos lutar contrar eles. – Natalha disse se afastando mancando um pouco.

— Vá buscar sua mãe. – Rick disse para Carl.

Arrumei minha arma e comecei a descer da árvore enquanto Carl corria em miha direção. Quando estava no galho mais baixo, Carl chegou perto de mim e estendeu a mão. Rolei os olhos e aceitei a mão dele antes de pular no chão. Nos aproximamos do grupo.

— Vai buscar as armas. – falei para Rick e olhei para os mortos. – Vou arrumar esse walkers.

— Tem certeza?

— A gente fez essa bagunça. A gente arruma.

Coloquei a arma nas costas e comecei a puxar os mortos. Toby se aproximou de mim e começou a me ajudar. Logo todos os mortos estavam mais afastados. Peguei um esqueiro e acandi. O fogo demorou um pouco para pegar, mas logo os corpos estavam queimando.

— Você é a atiradora que a Tara disse? – uma das mulheres perguntou se aproximando de mim.

— Sim.

— Você tira um tiro limpo de verdade? Tipo, podia acerta a cabeça da Natalha?

— Eu apenas não atirei por que como falamos não queremos que ninguém se machuque.

— Legal. Sou Kathy. – ela estendeu a mão para mim.

— Ally. – disse apertando a mão dela.

— Você acha que podem ganhar?

— Nós vamos. – falei sorrindo para ela. – Já passamos por isso antes.

 - Estamos prontos. Rick quer ir logo. – Daryl disse se aproximando da gente.

— Ok. Foi bom te conhecer, assim que acabamos, trazemos suas armas de volta.

Acenei para ela antes de seguir para onde os outros estavam. A viagem para casa foi silenciosa. Não tinhamops muito o que falar. Conseguimos a armas, mas não foi do melhor jeito. A viagem para casa foi longa e cansativa. Assim que Rosita abriu o portão, desci do carro e fui para casa. Precisava de um banho.

Falei rapidamente com Beth que estava sentada no sofá lendo e depois de dá um beijo em CJ e Judith fui para meu quarto. Tirei a roupa e tomei um banho demorado, deixando com que a água me relaxasse.

— Preciso de você. – Rick disse entrando no banheiro.

— O que foi agora?

— Um dos Salvadores está aqui. O que matou Denise. Ele disse que quer ajudar. Preciso que você converse com ele.

— Já estou indo.

Terminei meu banho e sair. Coloquei meu pijama, por que depois dessa conversa eu queria cama. Fui até a cela onde Daryl ainda estava cm o cara. Ele olhou para mim com curiosidade.

— Olá. – falei me aproximando da porta. – Me falaram que você quer ajudar com a guerra.

— É. Eu pensei que o líder fosse o Rick.

— Ele é. Eu sou apenas o detector de mentira. – falei puxando uma cadeira e me sentando. – Por que?

— Minha mulher. Quando fugimos do grupo dele, ficamos com medo e voltamos. Eu ganhei essa queimadura e para ele não me matar minha esposa viou uma das suas esposas. Ela ajudou Daryl a fugi e também fugiu. – ele olhou para mim desconfortável. – Eu sei tudo sobre o grupo dele, sei com podemos matar e acabar co tudo isso.

Me encostei na cadeira e mordi os lábios.

— Eu tenho quase certeza que você está falando a verdade. Mas ainda temo que não acredito em você. O que você ganha? Mulher já se foi mesmo.

— Vingança. O modo como ele faz as coisas dá certo, mas não é justo com ninguém. As pessoas temem ele. Não respeitam como acontece com o seu marido.

Fiquei um tempo olhando para ele. Nos encaramos por um tempo antes de me levantar.

— Ele fala a verdade. Agora se me dão licença, eu vou dormi.

Subi as escadas e fui para a casa.


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