In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 12
Capítulo 12




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Os próximos dois dias foram a gente se preparando para a batalha. Separamos nossa comida e armas. Eu achei melhor não deixarmos que que o pessoal do lixão soubesse nosso poder de fogo, nem quanta comida tínhamos. Não contio naquela mulher. Faltando um dia para a batalha, eu arrumei as coisas de Judith e CJ para leva-los para Hittop. Não podíamos permiti que eles ficassem aqui com tudo o que podia acontecer de errado.

No meio da tarde, coloquei eles no carro e fui em direção a Hittop. Beth conversava comigo sobre coisas sem sentindo. Sempre que ela ficava ansiosa, ela falava sobre as coisas que ela fazia antes do fim do mundo. Eu achava isso engraçado, era diferente do que eu geralmente fazia. Quando estava ansiosa, me dava fome.

Eu levei Beth com as crianças, Judith e CJ para Hittop. Maggie nos recebeu no portão.

— Oi. – ela disse abraçando a irmã.

— Oi. Como você está? E o bebê?

— Estamos bem. – ela disse me abraçando. – Como estão as coisas lá?

— Bem. Estamos nos últimos detalhes.

— Vamos entrar. – ela disse sorrindo.

Eu fui para o carro e peguei Judith enquanto Beth pegou CJ.Entramos na comunidade e todos olharam para a gente. Sabia que eles estavam esperado para ir atrás da gente na batalha. Sabia que Rick não queria isso, mas eu não podia fazer nada.

— Maggie, você pode mostra para Beth onde ela vai ficar com as crianças? – perguntei arrumando Jusith no colo.

— Claro.

Entramos na sala. Jesus sorriu para a gente assim que nos viu.

— Ei. Está tudo pronto para o confronto? – ele perguntou sorrindo para mim.

— Quase. Vim apenas deixar eles e depois vou conversar rapidamente com Maggie.

Maggie me olhou e depois me levou escada a cima. Ela abriu uma porta e entramos. Beth colocou CJ no berço que estava no lado enquanto fui me despedia de Judith. Beth pegou Judith dos meus braços e eu sair do quarto.

— O que aconteceu?

— Rick mandou algumas armas para vocês. Apenas para o caso de Negan ter mandado alguém para cá. Temos bastante com a gente.

— Você está confiante?

— Sim. Sei que vamos conseguir passar por isso.

— Ally, eu quero ajudar.

— Maggie, você sabe que se fazer isso você vai assumir uma responsabilidade que Rick tem. – peguei as mãos dela. – Esse lugar precisa de uma líder como você. Todos já notaram isso, mas pense bem no que você vai fazer. Se tudo der errado, os que sobreviverem, vão continuar lutando.

— Tudo bem.

— Vamos pegar as armas.

Descarregamos o porta-malas. Rck não tinha enviado muitas armas, então foi rápido. Dei um abraço na Maggie novamente e entrei dentro do carro. O caminho para Alexadria fui repassando o plano em minha cabeça. Quando cheguei, vi que tinham bastantes walkers presos nos carros. Fiz sinal com o farol e entrei.

— Leva o carro para mim? – pedi para Carl descendo do carro.

— Vai sair novamente? – ele perguntou se aproximando de mim.

— Vou limpar os carros. O pessoal já está com tudo pronto?

— Sim. O pai está conversando com o Daryl sobre o que vamos fazer. Ele também está fazendo a comida.

— Ok. Vou limpar os carros e depois vou para a dispensa.

— Já resolveu quem vai ficar lá definitivamente?

— Sua irmã. Eu vou colocar ela para cuidar disso. Ela está boa com a arma. Mas até essa guerra acabar, James vai cuidar de tudo.

— Tá. Eu vou levar o carro e vou te ajudar.

— Eu espero você.

Sair e peguei minha faca. Matei o walkers um a um. Carl veio pouco tempo depois. Matamos todos os walkers e depois levamos para a floresta. Quando terminamos, fomos para dentro e eu seguir para casa enquanto Carl foi ajudar algumas pessoas com as armas.

Assim que entrei em casa bati em Daryl que estava saindo. Ele sorriu para mim antes de ir para a casa dele. Depois que Carol foi embora ele decidiu que não vai dormi aqui em casa. Eu não podia culpar ele, não era fácil para ele. Rick estava na cozinha, mexendo em uma panela.

— Ei. – falei olhando para ele.

— Oi. Como Maggie está?

— Bem. Ela está cada dia melhor. Acho que se concentrar na guerra diminuiu a dor da perda. – fui até a pia e lavei a mão. – Você está bem?

— Sim. Vamos ganhar.

— Rick, olha para mim. – falei olhando para ele. – Eu te conheço, sei que isso tudo está pesando em seus ombros. Você não pode me enganar como engana os outros. Eu sei o que se passa com você nesses momentos.

— Eu apenas não consigo parar de pensar que as vidas dessas pessoas estão em minhas mãos. Eu posso esta levando eles para a morte.

— Já passamos por isso antes. E vamos passar por isso agora.

— Se alguma coisa acontecer alguma coisa com você, ou Carl ou Lizzei...

 - Sabemos os riscos. Se acontecer, não quero que você mude nada. Mate todos eles. Acho que podemos ganhar isso. Temos apenas que pensar direito nisso. Eu te amo, você me ama e vai nos continuar não importa o que aconteça com o outro.

— Tudo bem. Vamos ficar bem. Nós sobrevivemos.

— Nós sobrevivemos.  Eu vou tomar banho e depois vamos jantar.

— Vou chamar o Carl.

Subi as escadas e fui para meu quarto. Tomei um banho rápido e depois desci. Carl e Rick já estavam na mesa. Nos jantamos enquanto Rick e Carl falavam sobre o ataque. Eu já estava cansada desse assunto, então ignorava os dois e falava apenas se eles pedissem minha opinião. Quanod terminamos, os dois subiram, eu lavei a louça e arrumei a cozinha antes de subir. Rick estava saindo do banheiro quando entrei no quarto.

— Pronta?

— Sim. – falei subindo na cama. – Eu nasci pronta.

— Eu sei. – ele jogou a toalha na cadeira e subiu em cima da cama comigo.

— Vamos lutar, vamos ganhar. – Rick concordou com a cabeça enquanto subia para cima de mim, me beijando. – Mas hoje vamos dormi.

— Tem certeza? Podemos estar mortos amanhã.

— Não vamos morrer, Rick. – eu olhei para ele. – Nós sobrevivemos.

Rick nada disse, apenas escondeu o rosto novamente no meu pescoço. No final, nos amamos naquela noite. Quando finalmente dormimos, não conseguir dormi direito. Meus sonhos foram tensos e Rick também teve uma noite agitada. Ele não acordou, mas estava se mexendo muito. Quando amanheceu me levantei e fiz o café da manhã e sair logo após de comer um pouco. Andei por toda a comunidade dando os últimos ajustes em tudo. Rick apareceu pouco tempo depois Rick se aproximou de mim.

— Bom dia. – ele disse beijando minha bochecha.

— Bom dia.

— Hoje é o dia?

— Sim.

— O pessoal do lixão chegou. – Gabriel disse se aproximando da gente.

— Vamos lá.

Seguimos para o portão. Um caminhão de lixo entrou, depois algumas bicicletas e outro caminhão. As pessoas desceram e foram andando pela a comunidade estudando tudo. A líder deles se aproximou de Rick e de mim.

— Vamos lutar por isso? – ela perguntou olhando pa ra a comunidade.

— Não pelo o lugar. Mas sim pelas as pessoas. Uns pelos os outros. – Rick respondeu colocando as mãos na cintura. – Você é parte disso agora.

— Nós pegamos. Nós não damos trabalhos. Nosso jeito. Talvez haja outro jeito. – ela olhou para mim. – É seu?

Olhei para Rick que ela apontou com a cabeça.

— Sim. Somos casados.

— Se incomoda se eu transar com ele?

Rick me olhou surpreso. Eu sorrir para ela.

— Sim. Me incomodaria. – falei olhando para ela. – Nunca gostei de dividir nada. Meus irmãos que o diga.

— Mais tarde eu transo com ele.

— Mais tarde eu arranco suas mãos se tocar em meu marido.

Rick se aproximou de mim e colocou as mãos em meusombros.

— Ok. Vamos nos possisionar. – ele me afastou dela.

Suspirei e seguir para casa para pegar minha arma. Seguir para o meu posto. Subi em uma das casas mais alta. Eu prefiria ficar na torrer, mas Tobi encontrou uma rachadura por causa da batida quando a comunidade foi atacada. Ele ainda ia conserta por isso Rick acha melhor ninguém subir lá.

— Falaram para mim ficar aqui com você. – uma das mulheres do lixão disse aparecendo atrás de mim.

Suspirei e peguei um rifle do lado.

— Já atirou com uma arma dessas? – perguntei entregando a arma para ela, que concordou com a cabeça. – Ótimo.

— Preocupada?

— Não.

— Ótimo.

— Estarei na próxima casa.

— Por que?

— Para cobri mais ângulos. Desse modo temos mais de um lado coberto.

— Eu vou.

— Tem certeza?

— Sim.

— Ok.

Voltei para meu posto desconfiada.

— Vamos ganhar.

— Sim.

Ela saiu me deixando sozinha. Pisquei, antes de levantar a arma e olhar pela a mira. Notei que o pessoal do lixão se pocisionou atrás do nosso. Isso não estava nada bom para mim.

— O pai me mandou para ver se está com tudo pronto. – Lizzie disse parando ao lado da porta.

 - Estou bem. Todos já estão nos seus lugares? – perguntei abaixando a arma.

— Sim.

— Lizzie, eu preciso que você faça uma coisa para mim. – falei me aproximando dela.

— O que?

— Eu não confio nesse pessoal. Eles estão atrás do nosso pessoal, se eles não forem de confiança é muito tarde para fazer qualquer coisa, mas a torre. Sei que seu pai não me quer lá e eu não vou para lá, mas você é mais leve do que eu e sabe atirar bem. – coloquei minha mão no ombro dela. – Leve Mike com você e não deixe que nenhum deles note para onde você está indo. Se perguntarem, fala que seu pai que você é muito nova para ajuda, que estava aqui apenas para entregar as armas e que está indo para um lugar seguro. Apenas isso.

— Se a senhorar estiver certa, vão vim atrás de você.

— Eu vou ficar bem. Espere para ver o que está acontecendo, se estivemos muito mal, fique quieta e espere uma oportunidade para ganha. Corrar para Hittop e explique as coisas para Maggie.

— Tá. Eu te amo, mãe.

— Eu também te amo. – abraçei ela e beije a testa dela. – Agora vai.

Lizzie desceu e eu voltei para meu posto. Esperamos mais meia hora antes deles finalmente chegarem.

Vi quando o primeiro caminhão deles chegou. Me arrumei no muro, me preparando. De onde eu estava não dava para ver o que estava acontecendo e isso me deixava louca. Eu conseguia ver Rick conversando com Eugene, mas não mais do que isso, dei alguns passos e achei um lugar melhor.  Assim que subir a mira vi que Jaddis estava mirando na cabeça de Rick.

— Não. – falei destravando a arma.

— Nós vencemos. – a mulher que colocaram comigo disse colocando a arma na minha cabeça.

Soltei minha arma lentamente e levantei as mãos. Me virei para ficar de frente para ela. Ela estava sorrindo para mim. Eu simplesmente a olhei antes de pegar o cano da arma dela e empurrar com força contra o peito dela. Ela se assustou e usei isso para ir para cima dela e começar a lutar para desarma-la. Eu escutei alguns tiros, mas não podia olhar para ver quem estava atirando.

Lutamos um pouco pela a arma antes de eu joar a arma dela lá para baixo. Ela me chutou na barrica e me socou no rosto me fazendo ir para o chão. Dei uma rasteira nela fazendo ela se desequilibra. A chutei no peito e me levantei. Ela se levantou rapidamente e veio para cima de mim. Começamos uma luta de socos. Aos fundos o som de tiros foi diminuindo, isso queria dizer duas coisas. Ou todos do meu lado foram mortos, ou subjugados.

Cai quando ela deu uma cotuvelada em meu rosto. Usando isso, ela segurou meu braço para trás e acertou meu rosto no chão duas vezes. Usando minha perna, acertei o tornocelo dela e me virei. Ela subiu em cima de mim e começou a me inforca. Com uma das mãos tentei segurar a mão ela e com a a outra peguei a faca que sempre deixava na minha bota.

Ela me levantou e me jogou contra o muro tentando me enforca novamente. Eu peguei a faca e acertei no peito dela antes de usar o resto da minha força para jogar ela lá de cima. Ela soltou um grito antes de bater contra o chão.

Escorreguei pelo o muro e me encostei no muro.

— Nós vamos vence. Nós vamos viver. Somos os que sobrevivevem. – murmurrei baixinho para mim.

Olhei para minha arma que estava no canto. Me arrastei até ela e a peguei. Com dificuldade, me levantei e apoiei o corpo contrar o muro tentando encontrar uma mira. Se eu matasse Negan, os outros poderiam voltar a lutar. Demorei um pouco mas encontrei onde ele estava. Rick e Carl estavam ajoelhados e ele estava indo para trás do meu filho. Quando ia aberta o gatilho minhas pernas falharam e eu cai novamente no chão.

— Não. – disse antes de escutar os gritos e os tiros.

Eu só podia rezar para isso significar que a ajuda tinha chegado ou que Lizzie tinha começando a atirar dando tempo para voltarmos a reagir. Me arastei para dentro da casa para poder sair um pouco do sol e tentar para com o sagramento em minha cabeça. Eu perdi minhas forças e fechei os olhos enquanto me encostava na parede.

Não sei quanto tempo fiquei lá, mas acho que acabei pegando no sono.

— Ally... – escutei a voz de Rick longe. – Ally...

Virei minha cabeça para ele e abri o olho que não estava inchado.

— Você está viva. – ele disse pegando minha mão.

— Mãe! – Carl disse entrando onde eu estava e se ajoelhando ao meu lado.

— Nós... – falei com um pouco de dificuldade. – Nós... Nós...

— Eu sei. – Rick disse. – Nós somos. Nós iremos.

Rick se aproximou e me abraçou. Carl pegou minha mão e apertou.

— Rick? – esceuti a voz de Edwin.

 - Aqui. Estamos aqui. – Carl disse apertando minha mão novamente. Escutei os passos dele enquanto ele se aproximava.

— Lizzie me disse que viu vocês lutando de cima da torre. – Edwin disse se ajoelhando ao meu lado. – Mike não deixou ela descer para vim te ajudar, enquanto eles se preparavam para matar todos os Salvadores que podiam.

— Ele... Ela...

— Eles estão bem. – ele disse examinando meus olhos. – Ela ajudar alguns dos feridos, enquanto Mike foi ajudar a cuidar dos mortos. Vem, vou levar você para a enfermaria. Venha também, Rick, tenho que ver esse tiro.

Edwin me pegou no colo e me levou para a enfermaria. Estava dormindo novamente antes de chegarmos na metade do caminho.


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