In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 10
Capítulo 10




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Quando terminamos levamos as armas e a comida para o carro, seguimos viagem para casa. Não tiamos falado nada desde que ele tinha caído. Ele sabia que aquilo tinha mexido comigo. Desde que isso começou, quase o perdi várias vezes, mas nunca como hoje, nunca realmente acreditei que ele tinha ido.

Rick pegou minha mão e a apertou.

— Ei, não pense nisso. – ele disse suavemente.

— Como não pensar? Eu tenho que pensar. Você sabe que eu não funciono se não coloco o que estou sentindo para fora.

— Amor, eu estou bem.

— Eu sei, mas, por alguns segundos eu pensei que você tinha ido, que eu tinha te perdido e eu tenho que lidar com isso, Rick.

— Você me perguntou por que eu não estava dormindo. Eu... Você sabe que eu acordo todas a noites, não sabe?

— Sim. Sei. – falei e olhei para ele. – Sei que você acorda no meio da noite e fica horas andando de um lado para o outro no quarto, até que você sair do quarto e volta no começo da manhã para que eu não note que você não dormiu.

— Eu não consigo tirar o Glenn e o Abrahan da minha cabeça. Não paro de pensar que é minha culpa. Eles estão mortos e a culpa é minha. Se tivesse feito as coisas diferentes, talvez eles ainda estariam aqui. Mas temos que seguir em frente. Você tem que seguir em frente, amor. Pelos nossos filhos, por aquelas pessoas que estão tão perdidos que não sabem o que está acontecendo. Você me trouxe aqui e sei que pode ir muito longe sem mim. Eu te amo e sei que você sempre vai fazer o que é certo.

Eu sorrir para ele e ele voltou a dirigi. Chegamos em casa quando estava anoitecendo. Fui para a casa tomar um banho. Assim que entrei vi Lizzie sentada no sofá com Mike. Carl estava sentado na poltrona lendo. Sabia que ele estava apenas de olho na irmã.

— Mãe, o que aconteceu com a senhora? – ele perguntou olhando para mim, antes de colocar o livro de lado e vim em minha direção.

— Seu pai e eu encontramos alguns e quando digo alguns quero dizer muitos, Walkers pelo o caminho. Esse sangue é deles.

— Cadê o pai? – ele perguntou.

— Foi levar o que achamos para a dispensar. Tiramos a sorte grande. Encontramos muita comida e armas.

— Isso é bom. – Lizzie disse olhando para mim. – Não é?

— É. Eu vou tomar banho. Por que vocês não vão ajudar a descarregar? São muitas coisas mesmo.

— Tudo bem.

Assim que eles sairam passei a mão pelo o rosto antes de subi as escadas. Fui para meru quarto e entrei no banheiro tirando a roupa.Assim que senti a água quente em meu corpo senti meus músculos relaxarem. Fechei os olhos com força enquanto pensava no que tinha acontecido. Rick estava certo, não podia ficar remuendo o que aconteceu, isso não ajudaria em nada. Mas mesmo assim a sensação de perda ainda estava em mim. Eu não tinha certeza se conseguiria seguir em frente se eu perdesse ele. Me assustei quando Rick entrou no chuveiro comigo.

— Os meninos me mandaram vim te ver. – ele disse passando a mão em minha cintura. – Tara vai cuidar de tudo. Vai fazer um inventario.

— Ok.

Me virei e o beijei. Rick me pegou pela a cintura e me fez abraçar sua cintura com minhas pernas. Em me prensou na parede. Não fizemos nada, aoenas nos abraçamos enquanto nos beijávamos. Quando finalmentrre saímos do banho, me arrumei e fui ver Judith. Ela estava brincando em seu berço. Eu brinquei um pouco com ela, antes de a alimentar e a colocar para dormi. Fui para a cama.

— Eu não vou amanhã. – falei olhando para cima quando Rick entrou no quarto. – Preciso arrumar a comida, mostra para James o que ele tem que fazer e ensinar para Beth como cuidar da horta.

— Tem certeza? – ele perguntou me abraçando de lado.

— Tenho.

— Ok.

Ricke beijou minha testa e ficamos quietos até dormimos.

No dia seguinte, Rick saiu cedo com os outros enquanto eu preparava o café. CJ acordou pouco tempo depois e eu o peguei. Beth tinha ido pegar leite na vaca ontem, mas disse que ela tinha pouco leite. Provavelmente por causa do tempo que ficou sem água e comida. Eu me sentei no sofá com ele no colo e dei meu peito. Não tinha tanto leite já que Judith quase desmamou, mas ainda dava para alimenta-lo.

Quando ele terminou o coloquei em seu cercadinho e depois voltei para a cozinha. Judith acordou pouco tempo depois e eu a alimentei. Beth desceu as escadas pouco tempo depois.

— Bom dia, mãe.

— Bom dia. – falei limpando a boca de Judith. – Sabe se Carl já acordou?

— Sim. Ele estava indo para o banheiro quando sair do quarto.

— Bom. Por que você não toma café e depois vamos para a horta? Carl pode ficar com CJ.

— Claro.

Beth começou a tomar café enquanto eu arrumava as coisas nos armários. Carl desceu alguns minutos depois e beijou minha bochecha antes de se sentar em seu lugar. Beth e eu saímos pouco depois com Judith. Passei a manhã mostrando para ela o que fazer na horta.

— Eles voltaram. – Beth disse olhando para o portão. – Eu levo a Judith para tomar banho antes do jantar.

— Obriagda.  – falei quando ela pegou minha filha no colo e foi em direção a casa.

Fui para o carro onde Rick estava. Ele me abrçou e me beijou antes de olhar para mim.

— Como foi?

— Eles querem mais armas. – ele disse depois de me beijar. – Mas vão lutar com a gente.

— Isso é bom.

— O que aconteceu com sua roupa?

— Judith decidiu que queria me plantar. – falei rolando os olhos. – Eu tinha que ensinar Beth e não acho justo com as crianças passar pouco tempo com a gente. Quando isso acabar vou passar o máximo de tempo que puder com eles.

— Eu concordo. Mas você é minha estrategista e planejadora, como vai fazer para conciliar tudo?

— Eu posso escrever e desenha com eles. E terei pessoas para a me ajudar.

— Eu concordo com isso. Vou dá uma volta pela a cidade.

— Tudo bem. – beijei a bochecha dele. – E eu vou trocar de roupa.

— A gente se vê mais tarde.

Fui para a casa e troquei de roupa. Passei o resto do dia com Judith e CJ, fazendo o planejamente da batalha. Judith estava com seus copos em minha frente rindo enquanto eu descrevia e desenhava.

— Mãe, o que a senhora quer pro jantar? – Carl perguntou parando na porta.

— Me surpreenda. – falei olhando para ele.

— O que está fazendo?

— O planejamento da batalha. – falei sorrindo para ele.

— Tá.

Rick chegou pouco tempo depois de brincou um pouco com Judith antes de ir ajudar Carl na cozinha.

— Mãe, estou indo para meu turno na torre. – Lizzie disse descendo as escadas. – Francine está comigo.

— Ok. Cuidado lá em cima. Qualquer coisa me chama.

— Posso usar essa sua super arma?

— Não. Você tem a sua. Vá logo.

— Ok. – ela rolou os olhos e saiu depois de bagunçar os cabelos de Judith.

Alimentei as crianças e as fiz dormi antes de me junta a Carl e Rick na cozinha. Beth tinha ido comer com Tara e Mike. Já que Maggie estava em Hittop e Beth cuidando das coisas aqui, Mike estava dormindo na casa de Tara. Rcik disse que ia cuidar da louça, então fui deitar.

Acordei no dia seguinte com algumas batidas na porta. Me sentei na cama e passei a mão no rosto antes de colocar a blusa de Rick e ir para a porta.

— Bom dia. – falei quando vi Lizzie parada.

— Bom dia.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei bocejando.

— Não sei. É que Rosita não apareceu para ficar no meu lugar e da Francine. Ela ainda está lá e eu vim para cá te avisar.

— Tá. Eu vou falar para seu pai ir atrás dela e eu assumo a guarda. Vou apenas trocar de roupa e já vou.

— Tudo bem. Bom, vou dormi um pouco.

— Durma bem.

Fechei a porta e fui me trocar. Depois de ter me arrumar fui acorda o Rick que estava do mesmo jeito que eu o tinha deixado.

— O que? Amor, me deixa dormi mais um pouco. – ele disse quando empurrei o ombro dele antes de se virar para o outro lado.

— Rosita não apareceu para o turno dela, eu vou assumi o posto de vigia no lugar dela para Francine dormi. – falei e beijei as costas dele. – Preciso que você vá atrás dela para ver o que aconteceu. Acho que ela pode ter ido atrás de armas, ou indo atrás de Negan. Não sei, ela não está pensando desde que Abrahan morreu.

— Tudo bem. Já levanto. Boa sorte lá em cima.

— Normalmente não preciso. Não tem nada para fazer, apenas olhar para as árvores e mortos.

Peguei meu rifle do lado da cama e sair do quarto. Desci as escadas e fui para a cozinha. Peguei uma maça e fui para a torre. Francine estava de pé olhando em volta com sua arma na mão.

— Bom dia. Vim ficar no seu lugar.

— Bom dia. Eu não fazia ideia que você assumiria. Você vive correndo de um lado para o outro. Me pergunto como tem tempo para ficar de guarda e ajudar os outros como faz.

— Alguém tem que correr nesse lugar. – falei rindo antes de me sentar no banco que tinha ali. – Eu me acostumei com isso a muito tempo. Quando estava grávida tinha que correr de um lado para o outro com aquela barriga enorme e nem por isso me incomodava. Agora vá dormi um pouco. Eu cuido disso.

— Ok. Boa noite.

— Boa noite.

 Francine saiu da torre e fechou a porta atrás dele. Me arrumei na cadeira e usei a mira da arma para olhar em volta. Teria que limpar a floresta em volta da comunidade. Dava para ver alguns walkers andando de um lado para o outro. Peguei o arco com as flechas que tinha feito a algum tempo e comecei a atirar neles.

— Oi. – Carl disse entrando na torre.

— Oi. – disse disparando mais uma flecha. – Você não deveria está na escola?

— Não. O pai me disse que eu deveria ficar com você. Alguma coisa sobre te assustar e não querer te deixar sozinha.

— Ele quase morreu quando fomos pegar as armas. – falei pegando outra flecha. – Estavam em um paque de diversão e o plano dele não deu certo. Então nos separamos para matar os walkers separadamente e ele teve a brilhante ideia de subi na roda gigante. Ela cedeu e ele caiu. Quando eu cheguei lá os walkers estavam se aproximando dele e as balas da arma acabaram. No segundo seguinte eles estavam comendo alguma coisa. – Soltei a flecha e vi o walker ir para o chão com ela no meio da testa antes de olhar para Carl. – Ele estava tentando matar um cervo. Eu não tinha visto o animal, pensei que era ele.

— Ele adora fazer essas coisas loucas. – Carl se sentou ao meu lado.

— O que foi, querido?

— Eu sinto falta da Sofia. – ele disse encontanto a cabeça no meu ombro. – Sabe, de conversar com ela.

— Você ainda pode fazer isso. Pode tanto falar com ela em sozinho, ou ir na cova dela e conversar. – sorrir para ele. – Ás vezes ainda falo com as pessoas que perdemos. Me ajuda. Principalmente com Hershel. Ele me ajudou muito durante a gravidez.

— Acho que a senhora tem razão. Não faz mal falar com ela ás vezes.

— Não faz, amor. Não faz mal nenhum.

Ficamos em silêncio novamente. Carl pegou o arco da minha mão e começou a atirar. Ele errou algumas flechas, mas como ele não é acostumado a atirar com arco, não estranhei.


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