Estudo Empírico sobre Marlene Mckinnon escrita por Any Louze


Capítulo 3
3."Opiniões" dos Marotos


Notas iniciais do capítulo

Lumus...



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3."Opiniões" dos Marotos


Obviamente James Fleamont Potter observou atentamente o que aconteceu naquela maldita porta e não parou de fazer comentários sarcásticos e desnecessários sobre o assunto. O referido Potter também fez questão de enviar uma coruja com um pergaminho de mais de dez centímetros (bem desnecessário da parte dele) contando os fatos para o senhor Remus Lupin e para o senhor Peter Pettigrew. O referido autor contava os dias para que as malditas maravilhosas férias acabassem e ele pudesse voltar a Hogwarts onde ele poderia azarar o Potter a vontade.

Além de ter que suportar as críticas construtivas de Pontas o autor viu-se muito "fora de seu ambiente" quando a senhora Euphemia Potter ficou sabendo da novidade, fazendo questão de falar aos quatro ventos que sempre quis que o objeto de estudos fizesse parte da família¹. O autor, cansado das críticas do senhor James Potter conseguiu contra-atacar com o seguinte argumento "pelo menos eu beijei! Já você e a Evans..." o que fez com que o referido Potter se cala até reencontrar os outros Marotos na plataforma 9 3/4 onde as críticas construtivas voltaram a acontecer.

A próxima parte deste capítulo será realizada de forma normal sem palavra difíceis pois o autor já concordou em fazer o estudo e está achando deveras difícil descrever tudo de forma culta e formal (Moony se você quiser reescrever, be my guest)

3.1 No trem

— Sirius e Marlene under the tree K-I-S-S-I-N-G - Prongs, Moony e Wormy cantavam pela milésima vez desde que havíamos embarcado no Expresso

— Bem maduro da parte de vocês - digo revirando os olhos

— Descruza os braços e desfaz essa cara Pads. - Moony fala ainda rindo - Só estamos rindo porque até antes do natal a Marlene era... - faz uma pausa enquanto finge uma expressão pensativa - como ele dizia mesmo?

— Acredito que era "diaba loira" - Peter completa rindo alto

— Muito bem lembrado Wormtail - James fala com seu sorriso dissimulado (juro que em algumas semanas essa expressão vai ficar colada no rosto dele. Pensando bem, será que têm um feitiço que consiga fazer isso?)

— Mas agora ela não é mais a diaba loira, não é mesmo Pads - Moony continua seu pensamento sorrindo abertamente - do que você irá chamá-la agora?

— Podemos ajudar, afinal pra isso que servem os amigos - Prongs diz enquanto pensava em algum apelido (que provavelmente seria bem idiota)

— Não sei por que vocês ainda estão falando disso. Como eu já disse MILHÕES DE VEZES ao Prongs foi só um beijo, nós dois pensamos que tia Euph estava dando uma bronca e fomos nos despedir, ao mesmo tempo, de uma forma mais educada

— Agora você também já sabe o que ela está pensando? Depois de "só um beijo" - Remus diz fazendo aspas com os dedos

— Se com um beijo que, de acordo com nossa testemunha visual James Potter, durou menos de dois segundos... - interrompo Peter não acreditando no que eu estava ouvindo

— Você ficou CONTANDO?! - pergunto com incredulidade e o veado maldito Potter apenas dá de ombros

— Caham – ele pigarreia - como eu estava dizendo... se "só com um beijo" você já sabe o que ela está pensando imagina o que vai ser quando eles forem para a próxima fase - Wormy conclui tentando conter o riso

— Eu. Odeio. Vocês - falo me afastando o máximo possível de Moony ficando totalmente encostado na janela

— Nah, odeia nada - Prongs diz antes de comer uma varinha de alcaçuz

Os três continuam a falar sobre o maldito beijo, que não foi nada de mais como eu já disse (fala sério aquilo mal pode ser chamado de selinho) enquanto eu fiquei recostado na janela ignorando seus comentários, que eu tinha certeza que eram inúteis não iriam contribuir em nada para a minha vida. Comecei a imaginar as mais diversas formas de fazer o Prongs pagar por não saber ficar com a boca fechada. Enquanto fazia uma lista mental de azarações percebo que o foco do assunto havia mudado, graças a Merlin, e volto a prestar atenção na conversa

— Já decidiu o que você vai fazer sobre sua paixão interminável pela ruiva? - Wormy pergunta

Não sabia como a conversa atingiu esse ponto, mas não iria perder a oportunidade de implicar com Prongs, então parei de olhar pela janela do trem (já não era sem tempo, estava começando a me sentir enjoado) e olho para James, que já demostrava o nervosismo só com a menção da ruiva por estar com a mão bagunçando os cabelos (como eu reparei nisso?)

— Então, eu falei com a Lene sobre isso e vou seguir os conselhos dela e do Moony

— Oi? Você pode repetir isso, por favor. Se possível, acrescente alguma coisa que demonstre que eu estava certo todo esse tempo - Remus fala em um tom zombeteiro

— Não enche, Moony - Prongs responde tentando fingir seriedade

— Então você vai parar de ficar indo atrás dela? - pergunto sem esconder o tom de surpresa e ele suspira

— Vou... - ele olha para a janela com um ar melancólico - quer dizer, não é que eu tenha desistido dela nem nada assim... eu só vou mudar a abordagem

— E como você vai fazer isso, dessa vez? Porque nós conhecemos suas mudanças de abordagem e elas não costumam ser muito sutis e nunca funcionam - Wormy disse delicado como sempre

— Bem, ela me acha um troll arrogante...

— E fez questão de deixar isso bem claro - eu pontuo

— Enfim, - ele diz me olhando emburrado - eu vou parar de ficar insistindo. Vou ficar na minha, tentar não me meter em confusões, na frente dela, e talvez estudar na sala comunal como todo mundo...

— Ou seja, vai dar uma de estudioso - digo num tom não muito contente

— Pads, você fala como se não tivesse tirado notas altas nas N.O.M.s e não fosse considerado um dos alunos mais inteligentes da Grifinória 

— Péssima ideia mencionar isso Wormy - Moony fala ao ver o sorriso presunçoso se formando em meus lábios

— É... agora vamos ter que aguentar o ego do Sirius até chegar em Hogwarts - Prongs completa

— Então acredito que dizer que já deveríamos estar com nossas vestes pois estamos quase chegando vai ser uma ótima notícia - Peter fala e até eu não consigo segurar o riso

3.2 Banquete “Estranho”

— Ah! Que saudade da comida de Hogwarts - falo me servindo de tudo e mais um pouco

— É mesmo? Acho que minha mãe não ia ficar muito contente em saber disso - Prongs provoca

— Tia Euph sabe que a comida dela é a melhor do mundo. A de Hogwarts é a segunda melhor - digo sem me abalar

— Remus... - uma voz feminina muito conhecida pelo Prongs chama de algum lugar a minha direita - a Professora McGonagall quer falar com os monitores depois do banquete parece que ela quer mudar os horários das rondas

— Okay, Lily. Assim que terminar eu vou

— Eu não me importo de esperar - a ruiva fala e eu vejo uma expressão confusa cruzar seu rosto, ou talvez tenha sido só impressão

— Obrigado - Moony diz educado como sempre

— De qualquer forma queremos esperar pela sobremesa - outra voz fala, voz cuja dona tem sido o motivo de toda a cantoria desnecessária e comentários sarcásticos no trem

— Sempre tão sutil, Marls - James diz rindo

Queria fazer um comentário (sarcástico, é claro) sobre a sutileza dela ter sido devido a convivência com o Prongs, mas por algum motivo que eu não sei explicar não senti vontade, então não disse nada. Na verdade, depois delas terem se sentado ao nosso lado eu me mantive em silêncio (ok, não em completo silencio, mas eu fiquei mais quieto do que o normal).

Provavelmente eu estava exagerando, mas eu podia sentir que todos estavam olhando de mim para a McKinnon² já que não era costumeiro que nenhum de nós permanecesse sem trocar algumas farpas por muito tempo, principalmente depois de uma oportunidade perfeita para um comentário sarcástico muito bem pontuado.

O resto do banquete se passou assim e eu fui o primeiro a terminar de comer (o que não era nada normal). Remus e Lily -que estava estranhando, não o meu silencio e o da McKinnon, mas sim o do Prongs - seguiram para a sala da Minnie e o resto de nós foi para o salão comunal.

Peter e James estavam conversando sobre qualquer coisa (não era Quadribol nem nada que estivesse relacionado com o probleminha peludo de um certo alguém, então eu não dei muita importância) e eu fazia alguns comentários monossilábicos para fingir que estava prestando atenção.

Não sei exatamente o que estava acontecendo, mas algo não estava normal, não é que eu estivesse, de alguma forma, me sentindo desconfortável com a presença da loira. Eu só não estava com muita vontade de começar a falar e de repente ela querer conversar sobre o que aconteceu no Natal e eu não sabia o que dizer e eu não quero saber o que ela tem para dizer e eu estou ficando completamente confuso e não lembro qual era o ponto que eu queria chegar com a minha explicação.

Eu só sei que tem alguma coisa estranha acontecendo, depois de anos de convivência com os Black eu não tinha problemas para encarar as coisas de frente, então se eu estou agindo assim coisa boa é que não deve ser.


Notas:

¹ Isso confirma minha premissa (isso daí é mesmo uma palavra?) de que ela o tio Fleamont saíram da sala, no dia do natal, propositalmente

² Moony disse que eu não estava exagerando e que ninguém entendeu o que aconteceu naquele dia (foi um dia histórico, James sem importunar a ruiva, eu e a diaba loira sem trocar farpas, ironias e sarcasmos e Moony comendo mais do que eu)


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Notas finais do capítulo

...Nox



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